As aventuras de Laura Wilke na Shounen High escrita por Luminária


Capítulo 27
A herança das rapinas- O mangá de Laura Wilke


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
Agora é fim :3 Vamos lá



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Essa é uma história que se assemelha aos contos de fadas, mas não vemos aqui príncipes ou princesas. Vamos começar com o clássico “Era uma vez”... Era uma vez quatro crianças que nasceram com o coração muito fraco que não conseguia bombear sangue o suficiente para elas sobreviverem por muito tempo. Seus pais, desesperados, entregaram-nas a um homem que prometeu fazer tudo o que fosse preciso para que elas tivesse uma vida longa e saudável.  O que os pobres pais não sabiam era que aquele homem era um louco que acreditava que poderia criar uma espécie mais evoluída em laboratório utilizando o DNA de outros animais.Em algumas semanas as quatro crianças foram devolvidas para suas respectivas famílias com uma saúde de ferro, deixando os pais muito agradecidos. Ninguém questionava, apenas festejava. Tudo corria bem até o dia em que foi percebida alteração em seu comportamento. Todos se tornaram mais impacientes e violentos, um deles adquirindo até a estranha mania de caçar ratos e outros pequenos roedores.

XX XX

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— Eu nunca cacei um rato na minha vida. Quem foi que escreveu essa porcaria? – Laura disse, atirando o livro no lago logo em seguida.

— Esse era um dos meus favoritos. – Hubble lamentou com a cabeça baixa

— Eu não me importo, isso só prova que seu gosto literário é horrível. Como é que alguém é capaz de escrever tantas calúnias? E ainda publicam essa coisa, que absurdo! Aposto que esse pessoal das editoras nunca conheceu um herdeiro das rapinas.

— A maioria está, ou em presídios de segurança máxima, ou a sete palmos do chão.

— Se eles não sabem a verdade, é melhor não sair por aí escrevendo mentiras. Eu sei que sou muito mais do que um corpo geneticamente modificado, assim como eu sei que não preciso provar nada para esses idiotas que não nos conhecem.

— Orgulhosa, hein?

— Assim como todas as águias.

— Não, vocês são mais do que um rótulo. “Águia”? Soa meio estranho. Você não é uma águia, você é uma Wilke.

— Pode começar a aplaudir, Hubble.

— Às vezes eu me esqueço que estou diante da última Wilke em liberdade.

 E ela era, de fato, a última Wilke em liberdade, a única esperança para sua linhagem. Laura foi colocada em um barco quando tinha apenas seis anos de idade, seu pai havia a colocado lá para que ela escapasse da caça às rapinas que o governo mundial fazia em Freedom, sua ilha, e acabou atracando na cidade Calisto, onde vive desde então.

 Samuel Wilke era conhecido por seu grande espírito de liderança e seu senso de justiça e proteção, tornando-se uma espécie de comandante e de exemplo para as demais rapinas. Laura herdou o senso de justiça e proteção de seu pai, mas não serviria para líder, já que... Bem, digamos que ela é um tanto explosiva e muito, muito, muito, muito cabeça-dura para governar.

— Não vou lavar a louça! Vai você! – Laura começou

— Mas eu sou seu chefe, sua abusada! Vai lavar agora!

— NÃO QUERO, NÃO FAÇO!

— Pare de dizer que está certa!

— EU ESTOU CERTA! E MINHA LIBERDADE?

— E seu salário?

— NÃO PRECISO DE SALÁRIO, VELHO BOCÓ!

— Meu nome é Mocotó.

Senhor Mocotó é dono do principal restaurante da cidade e avô de Hubble, sendo essa a única razão por ele ainda não ter mandado Laura para o olho da rua. Mas, apesar dos desentendimentos do dia a dia, a garota estava muito feliz com sua vida, até o dia em que...

— Tchau, Laura.

— Hubble, deixa de ser idiota! Você não vai pra esse Five Minuts! Você sempre foi contra!

— Mas eu não tenho opção! Os negócios do vovô vão de mal à pior e o prêmio em dinheiro da competição é muito alto, mesmo que eu nunca tenha lutado, mesmo que eu seja fraco, eu posso tentar. Vou fazer minha inscrição para as lutas ainda amanhã.

— Por que você ficou tão teimoso?

— Porque eu convivo muito com você.

— Tá. É que irmão meu não nasceu pra apanhar.

— Desde quando eu sou seu irmão?

— É irmão do coração! Cala essa bosta de boca!

XX XX

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As inscrições estavam feitas e o grande dia havia chegado.

Laura teve de tomar as providencias: trancou Hubble no banheiro e foi à arena Five Minuts.

— Você não é Apolo Hubble. – o segurança falou secamente

— Ele morreu, foi atropelado por uma carroça de melado e morreu de crise alérgica.

— Não foi por atropelamento?

— Não, a carroça andava era muito lenta, mas o balde de melado caiu nele e o antialérgico tinha bacitracina, então ela morreu.

— Se usou o antialérgico, como foi que ele morreu?

— Não ouviu que o antialérgico tinha bacitracina? Ele era super alérgico a esse treco!

— Ele morreu porque teve uma reação alérgica ao antialérgico?

— Finalmente você entendeu! Por isso eu vou competir no lugar dele, nem diga que não pode, eu conheço a regra da substituição. Anota aí, Laura... – Wilke não, pense... – Laura Pan Queca, são três nomes, não dois.

— Pan Queca? E esse nome existe?

— Já fui muito zoada por causa do meu nome, espero que isso não aconteça durante a competição.

— Tudo bem, pode entrar.

Olhou a ficha.

“Primeiro adversário”, Laura pensou, “Nightmere!”

Continua...

 

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— Então é só ela ir embora que eu acordou? – Edward lamentou – Onde está o próximo capítulo?

— Eu não tinha nem permissão para te mostrar o primeiro capítulo, fique satisfeito com isso. – Nagisa riu – O que achou?

— Teimosa e cabeça-dura como sempre, tão... Tão Laura.

— Também achei, eu tenho pena do Hubble e do Mocotó. – a mulher tirou o capítulo das mãos de Edward – Agora tenho que dar aula, descanse aí.

Nagisa saiu da sala.

— Vou sentir sua falta, Cabeçuda. – sorriu ao se lembrar dela – Eu vou crescer só pra poder te zoar, eu juro.


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Notas finais do capítulo

Pronto, coisas iluminadas o/ Gostaram do presentinho? :3

Beijinhos de luz :*



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