Marina: a filha de ian e sofia escrita por Lady Ice


Capítulo 6
Um Convidado Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Peço perdão pela demora, não estava com tempo pára escrever, espero que gostem.



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          Papai me acompanhava de um modo calmo e sereno, do meu quarto eu ouvia as vozes dos convidados, os anúncios de cada convidado que chegava e a música para as danças.

—O Senhor Clarke e a Senhorita Clarke. – Disse o anunciador para o salão. Mamãe estava conversando com tia Elisa e o Senhor Guimarães quando acenou para nós

 O salão estava lindo, parecia que estava coberto de ouro branco, o chão estava tão limpo que eu acho que poderia ver o meu reflexo, meus parabéns Madalena, nunca descansava até tudo estar impecável. O cheiro dos pratos da festa me deixava com uma fome enorme, principalmente o bolo de chocolate.

—Tia Elisa. – Falei abraçando-a. – Que bom que veio.

—Mas claro minha querida, não perderia por nada.

—Por que meu primo não veio? – Perguntei procurando o Senhor Guimarães de 15 anos.

—Ele está fazendo uma viagem. – Disse o Senhor Guimarães. – Decidiu visitar nossos parentes.

—Mas voltará em breve. – Falou Tia Elisa.

—Minha querida irmã. – Disse papai estendendo a mão para tia. – Dance comigo por favor.

—Mas é claro Senhor Clarke. – Respondeu rindo e foi.

— Me concede esta dança Senhorita Clarke? – Perguntou meu tio.

—Sim Senhor Guimarães. – Falei me curvando.

          Eu acredito que meu tio ficaria em segundo lugar de melhor dançarino, apenas perderia para o meu pai. Ele era tão gentil e leve com as damas, principalmente com a sua esposa.

—É realmente uma dança esplêndida. – Disse durante a dança.

—Concordo tio Lucas.

—Dancemos para impressionar todos os presentes neste salão. - Disse tio num tom engraçado.

—Mas é claro. – Falei sobre risadas.

          Palmas para os músicos no final.

—Marina. – Via Débora me chamando.

—Olá. Você está linda.

—A senhorita também.

—Já viu os convidados de honra? – Ela perguntou animada.

—Ainda não. Vi meus pais conversando com um senhor e uma senhora que desconheço, deduzi que fossem os recentes moradores da região.

—Sim. – Ela riu. – Mas já viu os filhos? Os senhores Romanov?

—Não.

—Venha. – Débora pegou a minha mão e me puxou. – Devemos conhecê-los. Finja que está conversando comigo.

—Mas eu estou conversando com você. – Comecei a rir. Um rapaz se aproximou.

—Me daria à honra Senhorita Cortez? – Disse o cavalheiro estendendo a mão.

—Sim, senhor...

—Romanov. – O rapaz sorriu e mostrou seus dentes cristalinos.

          Débora nunca havia ficado tão vermelha quanto naquela hora, percebi que ela tentava conter o riso de felicidade, pois o seu desejo do dia havia se realizado. Os dois não tiravam os olhos um do outro, dançavam lindamente, parecia um casal de contos de fadas, como os meus pais. Mamãe e papai dançavam do lado deles, conversavam e sorriam um para o outro, seus olhos brilhavam como estrelas. Um amor assim realmente era possível para mais de uma pessoa no mundo?

—Está sem ânimo para este baile senhorita Clarke? – Disse uma voz se aproximando.

—Ao contrário, apenas estava... – Foi quando eu vi o rosto que falava comigo. – Senhor Leonardo! Que surpresa.

—Também é um prazer revê-la.

—Como? Você... – Estava sem palavras.

—Sou filho do Senhor e da Senhora Romanov. – Ele mostrou seu belo sorriso. – Irmão do rapaz que dança com aquela moça. – Falou apontando para Débora. – Ele ficou encantado quando a viu e se aproximou antes que outro cavalheiro a chamasse para dançar.

—É. –Olhei para os dois dançando no meio do salão.

—Concede-me esta dança senhorita Clarke? -  Olhei para ele.

—Sim Senhor Leo... Senhor Romanov.

          A dança era silenciosa e séria.

—Quando se mudou?

—Há duas semanas. Meus pais vieram primeiro, eu e meu irmão chegamos depois.

          Dez segundos de silêncio.

—Diga-me, não se importa com o perigo de andar só por aí?

—Não. Sou mais esperta do que aparento.

—Não é comum ver uma dama com tamanha confiança.

—De onde vens não há moças seguras de si? – Perguntei confusa.

—Minha família era a mais rica da região, e como sou o herdeiro dos meus pais, muitas moças se apresentavam a mim, mas eu via que era uma personalidade falsa vindo da maioria. – Ele olhou sério para mim. – Não eram verdadeiras comigo.

—Bem. – Sorri para ele. – Não passará por isto aqui, as damas daqui não são assim. – Seus olhos brilharam como se fossem as únicas estrelas no céu.

—Sinto que esse é o início de uma boa amizade senhorita Clarke. – Sua animação de antes voltou.

—Sim. Eu também sinto isso.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo.



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