Sai da sala imaginando se a Nessie estaria ou não me esperando. Eu queria vê-la, estava sentindo sua falta e a discussão com a Lauren realmente havia me deixando enfurecido e eu sabia que somente ela seria capaz de me tranqüilizar.

Desci a escada correndo e foi então que ouvi a voz do meu anjo.

- Procurando por mim? - ela tocou meu ombro.

- Onde você estava. - eu não havia visto ela quando passei me virei a abraçando fortemente.

- Ali naquele canto. - ela apontou para um canto do lado esquerdo - É que você passou sem olhar para os lados.

Beijei seus lábios e então começamos a descer as escadas.

- Obrigado pela sua mensagem, você não sabe o quanto ela foi importante. Eu praticamente quase enfiei a mão na cara da Lauren.

- Então era por isso... - ela parecia pensativa.

- Era isso o que? - perguntei curioso.

- Eu estava na aula e uma aflição começou a me dominar e eu me sentia angustiada e, parecia que eu estava sentindo uma dor forte de repente a sua imagem não saia da minha cabeça eu estava ficando desesperada e foi ai que eu sai da sala e te mandei aquela mensagem, depois aquela sensação inicial começou a passar.

- A Lauren aprontou somente pra variar e ela literalmente disse que meu pai tem razão quando diz que eu deveria ter morrido no lugar da minha mãe.

- Aquele projeto de Barbie Monstro disse o que? - ri ao ver que ela havia se lembrado do modo como eu me referia a Lauren.

- Ei calma não dar a ela a oportunidade... - ela me interrompeu.

- Neste caso ela foi estúpida, sem educação e uma idiota completa. - adorei a maneira como a Nessie me defendia.

- Vamos falar sobre nós é muito melhor. - falei a puxando para mais perto de mim já que estávamos apenas de mãos dadas.

- Vamos a propósito eu não disse ainda que te amo.

- Realmente uma falta grave eu preciso ouvir isso. - ela sorriu a ver a cara que eu fiz.

- Qual será minha punição. - ela me encarou.

- Humm vou pensar embora, tem algo que eu realmente desejo muito. - ela parou e ficou de frente pra mim.

- O que você deseja? - ela perguntou sorrindo pra mim o que me dava à certeza de que ela sempre faria de tudo por mim.

- Lembra do meu aniversário que eu te falei?

- Sim e vamos fazer exatamente como você quer. - foi minha vez de sorrir.

- Então sabre a parte que eu disse de ficar a noite toda com você?

- Sim. - ela ficou séria, ou melhor, acho que ela estava apreensiva.

- Olha se você não quiser eu vou entender não se preocupe, mas... - respirei fundo. - Você gostaria de fazer amor comigo no dia do meu aniversário? - ela ficou um tempo me olhando. - Olha não precisa se não quiser é só que eu pensei em fazer alguma coisa intima com você. - acho que não deveria ter falado nisso.

- Claro que eu aceito porque teremos dois dias para ficarmos juntos e vamos fazer amor e não sexo certo?

- Sim não precisaremos ter pressa e podemos fazer como você quiser eu só quero que você seja minha por completo e eu sonho e desejo muito isso, porém eu quero que seja pra sempre e não uma vez.

- Engraçado que eu imaginava que você fosse o maior pegador sabe como?

- Estou realmente longe de ser um cara assim.

Compramos nosso almoço e nos sentamos no jardim para comer juntos e isso era algo que eu jamais faria com a Lauren e sinceramente nem tinha vontade. A hora infelizmente passou rapidamente.

- O trabalho me chama. - ela não parecia muito animada.

- Você trabalha por que precisa ou por que gosta já que me parece que seus pais vivem bem.

- Na verdade eu queria minha independência e eu achei que seria legal trabalhar e aqui na universidade os horários são de acordo com o horário do curso, temos contratos especiais por sermos alunos e temos que manter as notas em um nível estipulado pelo setor acadêmico.

- Me parece legal e sem dúvida é bom não ter que ficar dando satisfação da sua vida.

- Eu sempre conto para os meus pais tudo que acontece comigo e a maior parte das minhas despesas são eles que bancam.

- E você falou de mim pra eles? - estava curioso se ela me apresentaria para a família dela.

- Vou falar no fim de semana depois do seu aniversário que será quando eu irei para casa, aliás, você não quer ir comigo?

- Seria legal e poderíamos ir a La Push.

- Sim e você poderá ver o projeto do meu carro. - ela estava feliz.

- Eu não te disse, mas eu estou montando um carro igual ao seu só que em versão miniatura eu vou te mostrar. Na verdade na minha casa eu tenho um lugar na garagem onde eu fico horas fazendo isso. No sábado eu fiquei a manhã toda esperando você me ligar quando eu estava trabalhando nisso.

- Nem me fale desse sábado infeliz da minha vida. - ambos rimos.

Levei a Nessie até a porta da lanchonete.

- Passo aqui no final do dia.

- Jacob não precisa se incomodar, você vai ficar aqui me esperando depois de um dia todo de aula, eu vou embora de ônibus com a Susan eu estou acostumada.

- Por que você não quer a minha companhia? Estou sendo grudento demais? - estava preocupado.

- Completamente impossível eu não querer você ao meu lado... - ela parou de falar e pareceu pensar consigo mesma sobre alguma coisa, na verdade parecia que ela estava tomando coragem para me dizer alguma coisa. - Seu pai não está em casa não é?

- Não ele volta sábado pela manhã.

- E ele costuma ligar pra você?

- Geralmente ele liga ou pra Rachel ou pra Helen só para saber se está tudo certo por aqui.

- Quer ficar na minha casa comigo a semana toda? - ela corou ao me convidar. - Esquece eu também não quero te pressionar a nada. - ela abaixou o rosto envergonhada.

- Depois da aula eu venho te buscar e passamos na minha casa, eu pego algumas coisas que vou precisar e depois vamos para sua casa. - ela não me disse mais nada, selou nossos lábios em um beijo repleto de amor.

Não havia pressa, muito pelo contrário nossas línguas se tocavam de maneira lenta e melhor do que beijar a Nessie era ser beijando por ela e quando ela mordia meus lábios de leve eu realmente arfava não tinha como.

Ao lado da Nessie eu não sentia aquela tristeza que por muito tempo foi minha companheira e que dominou a minha vida nos últimos tempos. Eu me sentia amado ao seu lado. Nessie não me cobrava nada, pelo contrário tudo era gratuito e verdadeiro.

- Jacob - ouvi alguém me chamando me virei, era o Justin.

- Vai pra aula? - perguntei já que ele levava o curso de qualquer jeito e era comum ele xavecar as garotas para conseguir um trabalho ou cola na prova. Mas não podia negar que ele era legal e divertido.

- Estou não posso faltar mais nenhuma vez se não já era e meu pai, está pegando pesado no meu pé, então... - ele deu de ombros.

- Mas você sempre se dá bem no final. - ele riu.

- E você está gostando mesmo daquela garota?

- Muito, ela foi à melhor coisa que aconteceu na minha vida.

- Sem contar que ela é uma gata. - virei os olhos.

- Ela é muito mais que um corpo ou um rosto bonito. Ela tem me ajudando de uma maneira que você nem consegue imaginar.

- Vai enfrentar seu pai por que vamos ser honestos ele vai te encher o saco.

- Vou enfrentar me recuso a perdê-la por falta de coragem.

Entramos na sala de aula e preferi me sentar longe da Lauren, ela já havia torrado minha paciência demais por hoje.

- Vai sentar sozinho Jacob? - Justin perguntou assim que me viu seguindo para o lado oposto.

- Já ouvi o ditado antes só do que mal acompanhado? Então cabe perfeitamente aqui.

- Espera vou sentar do outro lado também. Você vem Kevin?

- Cara fica ai nem estressa. - não queria criar conflito entre ele e a Brenda e foi quando ela me surpreendeu.

- Kevin vamos pra lá tipo a Lauren tinha todo o direito de se sentir traída mais daí a desejar a morte do Jacob e dizer isso na frente de todo mundo? Eu não posso se conivente com isso. Eu sinto muito Lauren mais você pegou pesado. - Kevin sorriu para ela e beijei seus lábios.

- É por isso que eu amo essa mulher. - rimos enquanto eles se acomodavam ao nosso lado e não vou dizer que ficava feliz em ver a Lauren sozinha mais ela merecia, na verdade ela teria que lidar com a conseqüência dos seus atos.

O professor entrou na sala e apenas às vezes conseguíamos conversar alguma coisa já que tínhamos tantas coisas para anotar e prestar atenção.

- E seu aniversário vai rolar uma festa? - Justin perguntou.

- Até pensei nisso mais agora tenho outros planos vou ficar com a Nessie. - eles me zoaram.

- Ela realmente te fisgou. - Kevin comentou

- Ela é maravilhosa inclusive essa semana vou ficar na casa dela.

- Mas já chegou aos finalmente não perdeu tempo e os pais dela não se importam? - Justin e sua mente poluída.

- Ela mora sozinha e não é nada disso que vocês estão pensando, ainda não rolou nada. A Nessie não é qualquer uma.

- Pois é dizem que as mulheres tem certa queda por caras que mexem em carro e tudo mais, aqui a coisa foi ao contrário. - eu não estou dizendo tudo para o Justin e motivo de fantasiar algo relacionado a sexo.

- Você não presta em Justin ainda vou te ver caindo de amores por uma garota ai eu quero ver.

- Concordo com você Jacob. - Kevin falou.

- Ela me pareceu ser uma garota legal. - Brenda falou pela primeira vez.

- Ela acha que você jamais seria amiga dela. A Nessie não é o tipo de garota que vive em função da moda ela preferi assistir corrida a ir ao shopping.

- Cara você deu sorte. - Justin sorriu ao constatar isso afinal quer matar ele é o convidar para o shopping.

- Não vou negar ela adora ficar mexendo em motores de carro e entende de tudo pode acreditar.

- Será que existe outra dessa por ai pedida?

- Ela tem uma amiga mais faz arquitetura sinto lhe informar. - Justin pensou por um momento.

- É gata?

- Sei lá nunca reparei na garota o que eu sei é que ela é maluquinha de tudo então.

- Adoro as malucas. - todos nos rimos da cara que ele fez.

- Mais é sério a Nessie e a Susan não vivem como nós elas ralam na faculdade e trabalham pra caramba e são independentes mais eu adoro ficar ao lado dela.

O bom de ter meus amigos ao meu lado foi que a tarde passou rapidamente. Quando estava saindo da sala de aula meu celular tocou.

- Oi Rachel.

- Jacob onde você se meteu menino. - ela parecia estar preocupada, porém somente agora é que ela havia se lembrado de mim.

- Estou na faculdade hoje eu tenho aula o dia todo.

- Eu sei mais e a noite onde você passou.

- Na casa da Nessie aquela garota que eu te falei. Alias você vai estar em casa daqui uma hora e meia mais ou menos?

- Vou o Paul virá aqui pra casa e vamos ficar vendo um filme. Por quê?

- Rachel eu vou passar essa semana na casa dela, por favor, entenda que isso é importante pra mim a Helen já a conheceu...

- E está morrendo de amores por ela. - eu gargalhei.

- Então vou passar ai para pegar algumas coisas e você poderá conhecê-la. Você faria isso por mim?

- Claro que eu faria. Jake é nítido que essa garota faz bem pra você e é verdade a Helen falou muito bem dela.

- Então nos vemos daqui a pouco.

- Posso pedir para a Helen preparar alguma coisa pra vocês comerem? Por que o Paul vai trazer pizza pra mim e pra ele.

- Não precisa acho que ela não vai sentir à-vontade.

- Então nos vemos daqui a pouco.

- Obrigado Rachel.

- Me diga o que eu não faria por você.

Desliguei o telefone feliz afinal se eu pudesse convencer a Rachel que estava feliz e que a Nessie era a garota certa pra mim eu certamente a teria ao meu lado quando enfrentar meu pai fosse inevitável.

Entrei no carro e dirigi até perto da lanchonete. Preferi ficar dentro do carro mesmo, não queria ser inconveniente por todo dia estar esperando por ela no serviço e também faltava um pouco mais de 40 minutos para ela sair. Liguei o rádio e me acomodei no banco e as horas passaram sem que eu me desse conta, na verdade quem me trouxe a realidade foi o celular.

- Oi amor. - adorava quando ela me chamava assim.

- Oi. - o som da sua voz me fazia estremecer.

- Humm eu não quero te pressionar mais eu estou saindo agora e como você não apareceu eu vou para o ponto de ônibus.

- Você acha que eu não iria aparecer? - como ela poderia pensar assim quando tudo que eu mais desejava e queria era estar ao seu lado.

- Bom eu não estou vendo você aqui. - pelo retrovisor a vi na porta da lanchonete.

- Mais nem meu carro você não viu? Eu pensei que eu era o cego da relação.

- Jake juro que não vi. - pelo mesmo retrovisor a vi correndo. Abri a porta e fiquei esperando por ela.

Sem pensar ela pulou no meu colo e me beijou. Eu realmente adorava essa espontaneidade dela.

- Isso tudo é saudade de mim? - acariciei seu rosto.

- Sim e muitas saudades. - ela deitou a cabeça no meu ombro.

- Vamos passar lá em casa minha irmã está nos esperando, ela quer conhecer a famosa garota que conquistou o coração da Helen. - ela estremeceu um pouco e, pareceu ficar nervosa em saber que iríamos até a minha casa e conclui que era por que ela iria conhecer a Rachel.

- Eu também conquistei o seu coração? - acho que ela queria ouvir que eu a amava.

- Eu te amo e te asseguro que meu coração está completamente conquistado por você e, todos os meus amigos já perceberam.

- Você falou de mim pra eles?

- Sim e o Justin está encantado com a garota que preferi corrida a compras no shopping.

- Então você teve que aturar a Lauren? - na verdade eu acho que ela sentia-se ameaçada pela presença constante da Lauren na minha vida.

Ela entrou no carro e eu também. Liguei e sai.

- Na verdade eu estava me sentando no lado oposto e quando o Justin viu veio ficar comigo, o Kevin eu disse a ele que entendia ele ficar perto da Lauren já que ela e a Brenda são amigas e foi ai que a Brenda me surpreendeu, na verdade ela surpreendeu a todos.

- O que foi que ela fez?

- Ela disse na cara da Lauren que desejar que eu tivesse morrido no acidente já era um pouco demais e que ela sentia muito mais não poderia ser conivente com isso. Que ela tinha o direito de se sentir traída, mas não dizer o que disse na frente de todo mundo.

- Nossa e a Lauren - Nessie sorria muito.

- Na verdade ela não disse nada, mas eu sei que ela está aprontando ou vai aprontar logo, logo.

Parei na porta da minha casa.

- Sua irmã não é? - Nessie estava apreensiva.

- Você vai gostar dela e acho que vocês até se parecem por que ela vive gritando e fazendo danças da vitoria então. - dei de ombros.

- Rachel? - a chamei da sala.

- Na cozinha. - seguimos para lá.

- Rachel essa é a Renesmee que eu te falei.

- Oi Renesmee tudo bem? - ela beijou o rosto da Nessie.

- Tudo, mas pode me chamar de Nessie. - ela sorriu

- Nossa ela é mesmo linda, a Helen não mentiu sobre isso.

- Como se eu mentisse. - Helen virou os olhos.

- Você também é muito bonita.

- Obrigada. Eu já sei por que eu ouvi falar do seu sobrenome. Seu pai e sua tia ganharam uma licitação que a empresa do papai abriu para uma reforma da escola e da creche da reserva.

- Meu pai comentou que faria tal serviço mais eu não sabia que era para o seu pai Jake.

- Mundo pequeno. Vou buscar minhas coisas quer subir comigo?

- Vai com ele estamos terminando de arrumar uma lasanha pra vocês levarem eu sei que você trabalha e deve estar com fome e cansada e fiz torta de chocolate que o Jacob adora. - Helen falou carinhosamente.

- Não precisava. - Nessie corou violentamente. - Mas acho que vou passar aqui qualquer dia para descobrir o que o Jacob gosta. - pronto já eram amigas intimas, se bem que a Helen tinha esse poder de conquistar a todos que estavam a sua volta.

- Você cuida do nosso menino então precisa que alguém cuide de você. - Helen havia conquistado a Nessie também.

- Jacob é minha prioridade número um eu realmente o amo e cuidar dele é um prazer.

- Que bonitinha. - minha irmã falou. - Totalmente diferente daquele projeto de Barbie monstro.

- O apelido dela pegou mesmo. - Nessie falou rindo e nós a acompanhamos.

- Quer saber da última da cidadã monstro?

- O que ela fez agora.

- Disse na frente da sala toda que o Billy tem razão quando diz que eu é quem deveria ter morrido naquele acidente.

- Eu juro que mato essa infeliz, alias quando o papai chegar vou falar com ele sobre ela. O pai dela foi torrar a paciência do Paul dizendo que você a traiu na frente de todo mundo e que ela é pura e virgem e que você a está difamando.

- Manda ela fazer um exame ginecológica e de preferência, colhe junto secreções pra ver quem foi o cara da noite, embora vai dar trabalho já que teríamos que fazer o mesmo exame com todos os caras da faculdade.

- Vai aproveitar seus dias com sua namorada e nem se preocupa com isso, agora quem irá resolver isso com o papai serei eu.

- Obrigado Rachel eu te mo muito. - a abracei

- Eu também te amo.

Subimos até meu quarto.

- Sua irmã te ama muito e ela é mesmo muito legal e me parece meio maluquinha.

- Você, ela e a Helen são as pessoas que eu mais amo na minha vida hoje. Eu sou feliz por ter cada uma me amando de uma maneira diferente embora o amor da Helen e da Rachel se assemelhem um pouco.

- Ela me identificou como sua namorada.

- E você gostou?

- Muito não vou negar que me deixou feliz que as pessoas me vêem como sua namorada e gostam de me ver ao seu lado.

- Eu também fico feliz por ser reconhecido como seu namorado, principalmente para entregadores e amigos de plantão.

- Pois é e hoje não teremos entregadores lá em casa então estou começando a achar que você combinou isso com a Helen. - gargalhei.

- Não pensei nisso, mas agora que você me deu a idéia. - ela me olhou torto.

- Quer me ajudar a arrumar minhas coisas. - peguei na sua mão.

- Vou conhecer seus segredos. Na verdade posso ver seu banheiro?

- Meu banheiro? Pode fica a vontade.

- Minha nossa tem banheira e é enorme. Deve ser bom ficar por horas aqui deitado.

- Se quiser usar fique a vontade eu nunca uso, mas se for com você ai é diferente.

- Vou cobrar um banho ao seu lado aqui com muita espuma.

- Vou adorar.

- Eu adoro seu perfume. - ela falou quando eu o peguei.

- E do que mais você gosta?

- Das suas jaquetas de couro, dos seus jeans escuro e surrados e camiseta preta e branca que marcam seus músculos. - não era de surpreender que ela me conhecesse tanto.

- Preciso levar toalha? - ela negou com a cabeça.

- Você vai ficar bem no meu humilde apartamento? - ela falou enquanto olhava minhas fotos.

- Não tem lugar que eu deseje mais ficar que no seu apartamento ao seu lado.

Passamos na cozinha e pegamos tudo que a Helen havia preparado para nós dois e  seguimos para casa dela. Hoje parei o carro na garagem. Entramos de mãos dadas embora ela estivesse levando a lasanha e a torta e eu a mochila e a minha pequena mala.

- Seja bem vindo ao lar. - ela falou de maneira doce e sorridente pra mim.

- É bom estar em casa. - beijei seus lábios enquanto entrava. - Onde eu...

- Coloca lá no quarto e você quer tomar banho agora?

- Prefiro mais pode ir primeiro.

- Prometo que não demoro. - Sentei no sofá enquanto ela tomava banho. Fiquei procurando alguma coisa na televisão embora, não estivesse realmente com vontade de ver nada.

Na verdade eu estava pensando em tudo que eu estava vivendo ao lado da Nessie e sorri ao me lembrar de como minha irmã gostou dela assim como a Helen e torcia para que meu pai pudesse me entender.

- Um beijo por um pensamento. - ela queria me provocar usando uma camisola que ainda que fosse de malha era curta e colada ao corpo.

- Um beijo pela intenção de usar algo tão tentador. - apontei pra ela.

- Humm achei que você nem fosse reparar.

- Você deve estar brincando, ainda bem que trouxe moletom para dormir se não com certeza iria passar vergonha. - ela me olhou maliciosamente.

- Sabe é bom saber que você se sente assim por mim. - ela sentou no meu colo mais ao contrario de ontem em que ela estava toda tímida hoje ela literalmente ficava me provocando, afinal ela passou uma perna de cada lado.

- Você quer uma confirmação do que é capaz de fazer comigo?

- Não acho que eu entendo já que você faz a mesma coisa comigo. - pela primeira vez ela me deu um beijo mais ousado.

Sua língua traçou um linha por sobre o meus lábios para logo em seguida ela beijar o canto da minha boca de maneira tentadoramente deliciosa e quando sua língua pediu passagem claro que eu dei. Quando nossas línguas se encontraram foi uma explosão de sensações e prazer que me dominaram por completo. Apertei sua cintura enquanto minha mão deslizava por sua coxa firme e torneada.

- Jake você é delicioso. - ela falou com os lábios contra meu pescoço.

- Você também e acho que deveríamos parar. - ela gemeu.

- Tudo bem mais você me deixa louca pode acreditar. - ela pensou por um momento e me olhou novamente. - Tudo bem vai tomar seu banho. - ela se levantou e eu precisei respirar fundo antes de me levantar.

Segui em direção ao banheiro sentindo um formigamento pelo corpo. Tirei a roupa no quarto segui apenas de boxer. Peguei a toalha que ela havia me dado. Encostei a porta e entrei no chuveiro. A sensação de tomar banho aqui onde ela mesma ficava era prazerosa, aproveitei cada minuto que pude e fiquei me perguntando se agüentaríamos esperar até o meu aniversário.

Sai do banheiro apenas com a toalha enrolada na cintura.

- Tem um cesto de roupa suja aqui na área de serviço amanhã eu vou à lavanderia quando chegar do serviço.

- Eu posso fazer isso quando voltarmos.

 - Então vamos juntos, será um programa interessante.

- Prontinho. - sai do quarto usando apenas uma calça de moletom.

- Agüenta Nessie!!! - ela falou pra si mesma.

- Vamos comer? - preferi desviar do assunto.

- Claro, já está quente eu vou buscar senta ai.  

Começamos a comer e havia um desejo que gritava dentro de nós e podia ser sentindo. Nessie me olhava e sorria de maneira tentadora e a mesma coisa acontecia comigo, o pior foi quando ela me olhou e mordeu o lábio inferior.

- Gostaria de compartilhar seu pensamento? - perguntei curioso.

- Humm é digamos que um tanto constrangedor. - ela corou mais continuava me fitando.

- Tem haver com fazer amor? Por que se for os meus são exatamente esses.

- Sim tem haver com o quanto você é perfeito e tentador pra mim.

Voltamos a ficar em silêncio novamente. Quando terminamos ajudei a Nessie a levar tudo para cozinha e não resisti, enquanto ela lavava a louça eu a abracei por trás e comecei a beijar sua nuca e desci para suas costas, fui até seu ouvido.

- Eu te amo. - ela arfou e imaginei que fosse devido ao som da minha voz, acompanhado da minha respiração tão perto da sua pele.

- Eu também te amo. - ela se virou pra mim. Peguei o pano e sequei sua mão.

- Jake... - ela respirou fundo.

- Tudo bem eu paro. Vem vamos assistir a um filme.

- Mas eu estava gostado dos carinhos. - ela me lançou um olhar malicioso.

- Posso continuar se você quiser. - a puxei para o meu colo quando nos sentamos.

- Será que a gente vai conseguir esperar até o seu aniversário? - ela perguntou com os lábios grudados aos meus.

- Sinceramente não sei, mas podemos tentar, tipo podemos namorar e quando acharmos que está muito além do suportável à gente para. - embora eu realmente duvidasse que fosse conseguir parar.

- Vou escovar o dente e espero você na cama. - ela se levantou de maneira sexy e foi em direção ao banheiro.

Levantei desliguei a televisão apaguei a luz e quando estava entrando ela estava se deitando.

- Não demora Jake. - sinceramente eu não agüentaria.

- Não vou demorar. - fui até o banheiro e fechei a porta. Respirei fundo enquanto escovava o dente.

Sai do banheiro e como a luz já estava apagada me deitei ao seu lado.

- Jake me beija. - sua voz estava rouca e sensual. Passei uma mão por sua cintura enquanto que com a outra eu apoiei na cama.

O beijo era tão urgente quanto o que havíamos trocado na sala antes do jantar. Ousei mais quando deixei minha mão deslizar pela lateral do seu corpo. Fui até a sua coxa e a apertei para logo em seguida subir pela lateral do seus seios. Ela tava gostando por que não reclamou de nada então por cima da sua camisola mesmo eu toquei nos seus seios pela primeira vez. Ela gemeu contra minha boca.

- Jake eu quero você. - sua voz estava ofegante.

- Eu também. - respondi de olhos fechados e sugando seu lábio inferior.

- Mas vamos esperar até o seu aniversário. - ela tentava se controlar e eu também.

- Você quer esperar? - Nessie me tombou de costas na cama e ficou por cima de mim e ao invés de responder preferi perguntar.

- Você quer esperar? - paramos de nós beijar e ficamos olhando um pra cara do outro.

Nossa respiração estava ofegante e a bochecha da Nessie estava rosada. Acariciei seu rosto.

- Vamos esperar. - falei por mais difícil que fosse parar agora.

- Vamos vai ser mais gostoso tenho certeza. Mas você tem que para de me provocar.

- Por que eu não posso te tocar. - na verdade como ela estava deitada sobre mim com uma mão eu estava acariciando suas costas e descendo em direção ao bumbum e voltava.

- Claro que pode e na verdade isso é bom. - e muito provavelmente ela conseguia sentir minha ereção contra ela e sinceramente não me surpreendeu que ela falasse sobre ela. - E seu “amigo” também está digamos que acordado.

- E eu deveria pedir desculpa por isso, sabe esses são os efeitos que você causa em mim. - ela me fitou.

- Então eu teria que pedir desculpa por estar exatamente me sentido do mesmo jeito. - eu vou confessar que gostei dessa coisa de saber como ela estava.

Ela percebeu que eu havia ficado calado por um momento, na verdade nem era nada demais apenas eu estava sentindo seu corpo em cima do meu e os beijos que ela dava em meus pescoço mais ela pareceu ficar preocupada já que quando saiu de cima de mim ela foi logo perguntando.

- Pensando em que? - ela entrou em baixo do edredom e eu fiz o mesmo.

- Você não está sendo justa comigo.

- Por que não?

- Você me disse que dorme de calcinha e não é isso que eu vi acontecer.

- Ah o problema é esse? - ela levantou novamente ficando de costas pra mim, tirou a camisola e eu me segurei para não ir até lá e a agarrar. Ela colocou uma camiseta de alcinha bem fininha que era da mesma cor da calcinha e voltou.

- Então é assim que você dorme sempre?

- Sim eu acho mais confortável. E você também não disse que dorme de Boxer? - ela apontou para minha calça de moletom, gargalhei e a tirei. - Bem melhor. - ela sorriu de modo que parecia uma menina que havia acabado de ganhar um presente que queria muito.

- A partir de hoje quero você assim pra mim todas as noites. - trocamos mais um beijo antes dela se acomodar para dormir como havia feito ontem. Já havia percebido que ela gostava de dormir de lado abraçada a um travesseiro e comigo por trás dela e sinceramente essa pra mim era a melhor maneira de dormir também.

Agora eu estava enfrentando um dilema pessoal por que seu eu pedisse para que a semana passasse logo o dia de voltar pra casa do meu pai chegaria também e eu não sei se queria sair daqui, mas por outro lado se a semana passasse logo eu poderia a ter pra mim como eu desejava tanto.

Beijei o seu rosto como eu havia feito ontem e dessa vez beijei seu ombro também.

- Eu te amo Ness. - disse antes de dormir.

- Eu te amo Jake. Você é meu não é? - sua voz estava baixa e podia sentir o sono que ela estava sentindo.

- Sou meu amor somente seu até quando você me quiser.

- Então vai ser pra sempre, se prepare para ser unicamente e exclusivamente meu por toda a vida. - sorri ao saber disso, geralmente os relacionamentos a minha volta eram tão superficiais e parecia que era preciso esperar estar mais velho para se conseguir algo estável, mas vivendo esse amor ao lado da Nessie eu percebi que não era assim.

Na verdade quando o amor verdadeiro acontece não há nada que o possa impedir de acontecer e ela tem razão ao dizer que se tivesse talvez aparecido na minha vinda antes nada teria sentido e poderíamos perder a oportunidade de viver o mais puro e verdadeiro amor!

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( Sexta feira à noite )

- Nossa a semana passou rápida demais - Nessie falou enquanto me ajudava a guardar tudo que era meu e que estava espalhado pela seu apartamento.

- Eu também achei. Amanhã é sábado e meu pai vai chegar e só de pensar nisso. - bufei por imaginar que depois de uma semana agradável ele simplesmente faria qualquer coisa para tornar meu dia um inferno.

- Hei não sofra por antecipação e agora você não está mais sozinho e você ouviu a Rachel hoje quando estávamos no restaurante, ela e o Paul estão do seu lado e eu também. - tínhamos saído para jantar com a Rachel e o Paul ela realmente havia gostado da Nessie e queria apresentá-la ao Paul.

- Você tem razão, eu acho que pode dar tudo certo não é mesmo? - acariciei seu rosto.

- Pode e vai e depois amanhã é seu aniversário e vou fazer de tudo para que seja um dia especial pra você e vamos ficar juntos não vamos?

- Vamos ficar com você amanhã é tudo que eu mais quero. - beijei seus lábios.

Já era mais de meia noite quando fomos dormir abraçados e felizes por estarmos juntos.

Eu sinceramente não sabia como seria o amanhã e tinha medo que meu pai não me ouvisse, mas se ele pudesse pelo menos ouvir a Rachel e o Paul quem sabe ele demonstraria pelo menos a mínima vontade de conhecer a Nessie e quando ele se permitisse conhecê-la, ele veria o quanto ela é especial pra mim.