Effect Past escrita por meehdotta


Capítulo 2
Capítulo 2 – Edward Masen e meu passado.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada mesmo pessoal que comentou. Isso me anima tanto w;
Bem. Aqui mais um capítulo, que está mais dramático, eu diria.
Os Flashbacks fazem parte da história, pois sem eles vocês não entenderiam nada. A Bella ainda vai relembrar do passado. Até chegar em seu presente, seu traumático presente. uia.



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Bella POV.

 

Quer saber se eu fugi não?

Pois bem, eu fugi, como sempre.

Não quero mais olhar na cara dele. Não quero mais servir de algo para ele jogar fora. Tenho pena da próxima vítima.

Que provavelmente não será tão idiota como eu, ou tão iludida como eu fui, ou tão inútil, tão boba, tão...Apaixonada.

 

Caindo como sempre. Acho que esse será meu ritmo. Tão desengonçada.

Deveria ter aulas para coordenação na escola, deveria, mas não tem.

O que me deixa sendo uma típica aluna inútil e desengonçada.

Pior impossível.

-         Posso ajuda-la? – uma voz máscula e forte soou por meus ouvidos pela primeira vez.

-         Er...Claro. – eu disse agachada pegando meus livros que acabaram de cair.

Uma mão tocou na minha e me levantou rapidamente e depois em um mero instante ele se agachou e pegou os livros.

-         Aqui. – e sorriu como nunca alguém sorrira para mim antes.

-         Obri-bri-brigada. – corei e ele riu.

-         Tão doce. Sou Edward, Edward Masen. – e estendeu sua mão para mim.

Com cuidado de não pagar outro mico deixando tudo cair de novo, apertei sua mão.

-         Isabella. Isabella Handy. – Não acho que deveria ter me apresentado com o Handy. Mas ele não deve saber.

-         Filha do Mr. Handy? Nossa, que prazer! – ele sabia. Como todos daquela escola.

Não posso ser normal?

Sorri em resposta, mas nada mais que isso. Virei-me rapidamente para não querer ser mais vista, sempre fui uma pessoa tímida demais.

-         Oh desculpe. Você querendo ser normal e eu aqui, admirado. – Eu congelei em resposta.

-         Admirado? – perguntei incrédula.

-         Talvez... – ele deu um sorriso torto. Um sorriso lindo torto. – Não consigo ver garotas tão lindas como você numa escola dessas.

-         Oh! Disse isso para quantas hoje, Mister Paquera?- olhei ainda mais incrédula e ele soltou uma gargalhada.

-         Acho que para umas dez hoje. – bufei, nenhum homem muda – Mas para você foi verdadeiro.

Talvez seja mentira que eles não mudam.

-         Sei. – bufei novamente.

-         Tudo bem. Não se faça de difícil.

-         Assim será menos interessante.

-         Como assim?

-         Se para mim é verdadeiro. Conquiste.

E corri para algum lugar que costurasse bocas, ouvindo sua risada harmoniosa atrás.

 

Se eu soubesse, estaria correndo para um lugar que costurasse minha alma para não voltar lá.

Mas eu voltei.

 

-         Você sempre foi tão idiota assim? – eu dizia rindo enquanto ele fazia palhaçadas.

-         Talvez eu fosse o seu idiota. – e era essas horas que eu não conseguia responder.

-         Desculpa. Estou pegando pesado não?

-         Talvez. – eu não conseguia olha-lo

-         Olhe para mim, por favor.

E eu olhava, olhava porque não precisava de esforço, eu sempre olharia para aquele rosto que faz as borboletas do meu estômago voarem incansavelmente, se é que elas ainda estão lá, ou também ficaram olhando ele, eu sempre iria fazer o que ele pedisse. Porque nosso destino foi traçado, para ficarmos juntos.

-         Você é linda corando. – ele dizia tocando a quentura do meu rosto.

-         Para. – eu sorria enquanto ele dava um leve sorriso de admiração.

-         Você é tão linda.

-         Acho melhor eu ir. – eu falava depois de um tempo de constrangimento.

-         Okay. Me desculpe.

-         Pelo o que?

-         Por te deixar tão na defensiva.

-         Eu não estou na defensiva.

-         Ah é? Quero ver.

Então ele me segurava e começava com as cosquinhas. Nunca pensaria que eu estivesse com um menino desse, brincando, sorrindo, sentindo-me a menina mais sortuda do mundo.

Achando que nada pode ser melhor que isso.

Achando que não iria sofrer.

Que não iria chorar.

Que não iria brigar.

Que não iria gritar seu nome.

 

Deitada na minha cama, ainda olhando para o teto branco e pálido, via seu rosto refletido em tudo, como se ele estivesse comigo. Torturada pelo passado, meu passado torturante, tentava dormir. Mas sem sucesso. Aquele garoto não saia da minha mente, não saia da minha vida.

E ainda mais que as perguntas criaram raízes:

Porque ele voltou?

Porque a mesma escola que eu?

Porque eu não posso esquece-lo?

 

Eu poderia saber a resposta, mas apenas de uma dela. Pois as outras eu teria de rever meu passado, e criar traços para o futuro. Um futuro próximo.

 

Mas como eu disse. Tão apaixonada.

 

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!
Comentem mais. Me deixem feliz! E podem criticar, quero saber o que acham mesmo .
 
Beijos. (L)