Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 49
My Wonderland


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa, eu sei que demorei, mas eu acabei ficando sem internet!
Na próxima semana as outras fanfics provavelmente serão atualizadas, a propósito!
6 capítulos...



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Você só é má, Majestade, se acreditar realmente nisso

Phoenix 

...

..

.

 

Como Carmim pressentia, nenhum ser ousou ameaça-la durante o percurso até o palácio dos corações. É claro que não. Ela era a rainha.

Mas ainda sim dava uma estranha sensação de segurança parar em frente às grandes portas do castelo, que parecia sombrio e abandonado em meio às sombras e ao silêncio da noite no País das Maravilhas. Ela tocou a porta, surpreendendo-se que as rosas nela não tivessem morrido como as do jardim, ou todas as plantas do País das Maravilhas, mas ao tentar colher uma elas se mexeram, se afastando enquanto os galhos com os pinhos as puxava.

Carmim ficou confusa, e então percebeu: As roseiras estavam abrindo a porta para ela. Haviam-na reconhecido.

Como aquela lagarta idiota pode sequer imaginar que alguma coisa poderia dar errado? Ela era a Rainha. Era intocável.

Ela andou na escuridão, dando voltas e voltas por aquele estranho castelo. A mansão de copas não fazia jus a uma única pilastra do palácio dos corações. Era rico e bem adornado, não avia poeira acumulada em nenhum canto, ou teias de aranhas. Era o pilar da perfeição, e ao ser ver refletida milhares de vezes em uma das salas cobertas de espelho, Carmim teve certeza que seu lugar era ali. Ela era a joia final daquele palácio!

...

Christian e o Coelho Branco se encararam longamente por três quartos de hora até que por fim saíam do transe, piscando.

—Oh meus bigodes, Hatter! – Arfou o Coelho – Você não mudou nada desde que... Desde o acidente... Vamos, vamos, está tarde mas Mymi ficará muito feliz em vê-lo!

—Espere! – gritou ele, puxando o coelho de volta – Não sou... Acho que está me confundindo com meu pai, Sr. Coelho. Eu sou Christian, o filho do Chapeleiro!

—Christian... – O Coelho pareceu confuso – Mas você era desse tamanho...

—Isso foi há algum tempo – riu ele.

—Bem, sente-se, sente-se – apresou-se o coelho – Espero que aqueles dois idiotas não lhe tenham confundido demais, garoto Christian. Uma xícara de chá?

—Aceito – ele falou, sorrindo educadamente, embora só de pensar em chá já quisesse sair correndo – Então... O que aconteceu com esse lugar?

—Muitas coisas garoto, muitas coisas... – falou o Coelho – Mas não importa mais agora, a Rainha está e volta para restaurar a glória ao País das Maravilhas. Dias Sombrios os que escolhemos lutar por aquela pequena mentirosa de cabelos loiros, a nossa rainha... Bem, o que importa é que logo estará tudo bem de novo!

Christian não apostava naquilo. Pelo que ele conhecida de Carmim, e ele acreditava conhece-la muito bem – apesar de algumas gafes sem importância no momento – ela deveria estar adorando toda a ruina e destruição. Terrivelmente Maravilhoso, é o que ela diria. E de certa forma, era mesmo... Tinha uma beleza morta, e a sombra da vida por trás de tudo ali.

O Coelho seguiu tagarelando sobre várias coisas das quais ele nunca ouvirá falar, e por fim lhe deu uma xícara de chá. Ele tomou um gole, e piscou surpreendido. Não havia chá como aquele em Auradon, com certeza que não... Era energizante, e calmante, doce, mas azedo, e parecia quente e frio ao mesmo tempo. De repente Chris entendeu a fixação de seu pai por chás: Ele daria tudo para encontrar um substituído para aquela bebida.

—Acho que gostou... Era o favorito do seu pai: Chá de botão de Rosa-Carmesim – falou o coelho, pulando pela casa – Infelizmente, muito rara, afinal todas as plantas secaram depois que o espelho quebrou.

Christian assentiu, sem conseguir parar de beber até que algo estalou na sua cabeça. Rosa-Carmesim. Iracebeth Carmesim d’Copas... Carmesim... Carme-sim... CARMIM!

—Carmim... – ele arfou, afastando a xícara. Naquele lugar maluco, qualquer coisa poderia confundi-lo mesmo – Sr. Coelho, que mal eu lhe pergunte, mas como posso encontrar alguém no País das Maravilhas?

—Isso depende de quem quer encontrar, é claro – falou o coelho, tomando um gole do chá da própria xícara – E se a pessoa está, de fato, no País das Maravilhas!

—Está, está sim – falou ele, confiante – O nome dela é Carmim!

—Carmim? Não, não, não há Carmim aqui – falou o Coelho – Eu saberia... Tudo se sabe aqui, entende? Nada é escondido no País das Maravilhas...

—Não, ela veio para cá, tenho certeza – falou Christian.

—Bem, talvez ela tenha se perdido no vazio... Lugar estranho, o vazio – falou o Coelho – Eu poderia sugerir falar com a Rainha, mas creio que ela não esteja recebendo visitantes ainda...

Ele piscou. Como a Rainha de Copas poderia estar ali... Tinha que ser...

—Como eu faço se quiser ver a Rainha? – perguntou ele ao Coelho.

—Bem, teria que ir até o Castelo – falou o Coelho – Oh, não. Não, não, senhor. Conheço esse olhar. Você ao sairá daqui até o sol nascer, o País das Maravilhas é perigoso! Venha, vou lhe dar um quarto para passar a noite!

Christian não deveria ter se surpreendido quando viu a cama de pé na parede, mas nem sequer ousou perguntar para o Coelho qualquer coisa sobre aquilo, e este também, sem mais nada a dizer, desejou boa noite e saiu do quarto.

De repente ele estava tão cansado... Aquele lugar era tão estranho, ele pensou, será que conseguiria baixar a cama para dormir um pouco? Tinha sido mesmo uma viagem muito exaustiva, e... Espera. Como ele havia chegado ali?

Chris forçou a memória até lembrar-se de uma garota. Uma garota de cabelos rosa, lhe guiando por entre a floresta. Por que ele estava na floresta com aquela garota? Ele... Ele queria encontrar alguém... Queria encontrar... Carmim...

—Droga – ele grunhiu, endireitando a postura. Não podia ficar esquecendo-se do que era importante a todo o momento, aquele lugar era... Um inferno! – Tenho que sair daqui...

Ele abriu a janela do quarto, mas em vez de um lugar do lado de fora, viu a cozinha. E na janela da cozinha, a sala. E na porta da sala, o sótão.

Ele sentou no chão empoeirado do sótão de cenouras do coelho, pensando em como poderia escapar dali para encontrar Carmim, quando viu uma pequena janela redonda bem em cima. Ele abriu, esperando ir parar em algum outro cômodo, mas em vez disso viu o céu negro do País das Maravilhas.

—Isso – ele sorriu – E agora, como eu passo por aqui?

—O que seu pai faria? – perguntou uma voz, ele olhou de novo para a janela e viu uma ratinha.

—Hmmm, eu não sei... Beberia chá? – ele brincou, mas a rata não riu. – Meu pai nunca acabaria nessa situação! Ele ficaria bebendo chá e nunca entraria na toca do coelho!

—Errado! – grunhiu a rata – ele pensara como alguém do País das Maravilhas, e se quer passar por algum lugar pequeno, você tem que ser pequeno!

—Mas eu não sou pequeno – ele grunhiu, dando um passo para trás – Veja!

—Só por que não é pequeno agora, não quer dizer que não seja pequeno – falou a rata – assim como quando for pequeno, não signifique que não é grande!

—Hã... Vocês não podem falar coisa com coisa? – ele gemeu – Tudo bem, como eu fico pequeno?

—Com aquilo – ela apontou para uma garrafa no meio das cenouras – Não beba muito... Só dois goles e você poderá passar por aqui...

—Certo – ele pegou a garrafa de deu um gole. Tinha gosto de salmão defumado, e em seguida de suco de romã. – Bem, pelo menos agora eu já jantei!

Ele olhou em volta, só para perceber que estava metade de si mesmo. A ratinha tinha sumido da janela, de forma que ele não pode perguntar como voltar ao normal depois. Ele olhou para todas aquelas cenouras, a procura de mais algo perdido, mas não havia nada. Ele pensou nas histórias que Alice contava. Cenouras também faziam crescer, não? Ele decidiu acreditar naquilo, quando amarrou uma no cinto, e escalou até a janela, olhando para o País das Maravilhas.

Ele olhou para baixo, e fechou as olhos ao pular. Era ora de encontrar Carmim.

...

Carmim acordou com a manhã. Não por vontade própria, mas por que a luz negra refletia em cada um dos cacos de vidro diretamente nos seus olhos. Cacos de vidro... Ela olhou em volta, vendo que estava no chão, cercada deles. E de sangue. Seu sangue, cm certeza.

Ela tentou lembrar-se da noite anterior, mas as lembranças nem sequer pareciam dela. Ela lembrou e uma sala de espelhos, refletindo uma rainha esplendida e terrível as sombras do palácio. Lembrou-se de ter perdido a cabeça, e de como gritará copas com tanta força que todos os vidros voaram em direção a ela.

 E tudo apagou então.

Mas cá estava ela, inteira e perfeita de novo. Com o vestido livre de qualquer rasgo ou sujeira, e a pele sem nenhum arranhão. Até mesmo seu cabelo estava no lugar.

—Copas... – ela suspirou, e os espelhos se arrumaram.

Ela piscou surpresa, não tinha imaginado aquilo, e então saiu da sala, andando em passos apresados pelos corredores vazios e banhados de sombras. Era como estar em uma mansão assombrada durante ao por o sol. Uma bela mansão assombrada.

Pelo menos, foi isso que pareceu até que ela entrou na sala do trono. Haviam tantas luzes lá, que era como se fosse constantemente banhada pela luz do sol da manhã. Luzes que vinham de lugar nenhum. Ela viu os dois tronos, o de sua mãe e de seu pai, em uma versão ainda mais predominantemente diferente e brilhante do que os da Ilha.

Ela se sentou, sentindo em suas veias como se todo o País das Maravilhas tivesse se ligado a ela naquele minuto.

Algo estalou. Carmim se virou a tempo de ver uma carta se esconder atrás de uma cortina. O baralho. Seus guardas.

—VOCÊ! – gritou Carmim, com aquela voz estrondosa e assustadora – Venha até aqui...

A carta do naipe de espadas parou, em frente a ela, e se ajoelhou.

—O que faz aqui? – ela exigiu saber – responda!

—esculpe, majestade, desculpe – falou a Carta- Todos disseram para mim não vir, mas eu estava muito curioso para ver a nova rainha. Mil perdões minha senhora, por favor, não corte minha cabeça.

—É meu primeiro dia de reinado... – ela suspirou – Ninguém perderá aa cabeça hoje!

—Obrigada, minha senhora, muito obrigada – falou ele, fazendo todas às reverencias que ela poderia imaginar.

—Pode ir agora – falou ela, dispensando-o também com a mão, e andando até a janela. Aquele lugar estava mesmo acabado.

Ela suspirou, fechando os olhos. Sentia como se pudesse ouvir tudo e não ouvir nada ao mesmo tempo.

“Comida... Por favor...”.

Ela abriu os olhos. O que era aquilo?

Fechou de novo!

“Alguém! Por favor... Estou morrendo”.

Ela franziu a testa. Aquilo era realmente estranho, principalmente a sensação de que vinha de dentro do castelo. Haveria prisioneiros ali?

—Guardas!  - gritou ela, e meia dúzia de cartas de Copas apareceram. – Quero ir até os calabouços!

—Majestade, isso... – Começou o Ás.

—EU MANDEI ME LEVAREM AOS CALABOUÇOS! – gritou ela, e eles assentiram.

—Por aqui – falou o Três, abrindo uma passagem na parede.

Eram incríveis os segredos que o País das Maravilhas guardava. Carmim não conseguiu contar quantos lances de escadas desceu até que elas acabassem, nem quantos corredores dobrou até chegar às celas vazias.

—Não há nenhum prisioneiro aqui? – perguntou ela, confusa. Não é como se sua mãe tivesse sido uma pessoa piedosa.

—Apenas um, senhora... A sua mãe não gostava de prender as pessoas, ela preferia decapita-las – suspirou o Quatro.

—Nada piedosa – murmurou Carmim para si mesma, parando em frente à última cela no fim do corredor. Havia um homem, de roupas pretas rasgadas, encolhido em um canto, murmurado coisas inaudíveis.

Deveria estar com fome, pelo jeito que segurava a barriga.

—E este, quem é? – perguntou ela, e o homem levantou o rosto, lhe encarando.

—Ma-majestade... – ele falou com dificuldade – Por favor, majestade... Piedade... Estou... Morrendo...

—Você sempre está morrendo, Phoe. – grunhiu o Ás – Não atormente a rainha com sua insignificância!

—As coisas mudaram... – ele gemeu – As coisas mudaram... Algo mudou... Não tenho muito tempo... Por favor... Comida...

—Quem é você? – perguntou Carmim, se abaixando em frente à cela para ver o homem de perto. Parecia tão familiar.

—Você... Não é ela... – ele pareceu perceber – Não é a Rainha...

—Sou a rainha agora, e quero saber quem é você – falou ela, desdenhosamente – Ou prefere morrer de fome?

—Sou um criminoso, e um pecador – ele falou – Fui preso aqui... Ah muito tempo...

—Qual seu crime? – perguntou ela, mas ele engasgou e começou a tossir. – Qual o crime deste homem?

—Ele fugiu, a muito tempo do País das Maravilhas, e se envolveu com uma mulher do mundo mortal, Majestade – falou o Ás – Uma criatura asquerosa que achava saber algo de magia.

—Quieto – falou o homem – Não ouve falar de Ma... Ma...

E então ele voltou a tossir, desta vez com sangue. Ele olhou suplicante para Carmim, e ela voltou a Ilha dos Perdidos, ao lado de Evie na varanda da mansão, olhando a garotinha loira cheia de baba de troll, pequena e assustada.

Sim, ela conhecia aquele olhar.

—Deem comida a ele – falou ela, por fim – RÁPIDO!

—Majestade... – falou ele – Obrigada... Eu sabia... Saia que não seria... Como ela...

As cartas voltaram em segundos com um prato com alguma comida que Carmim mal viu, por que o homem a devorou rapidamente.

—Melhor? – perguntou ela, se pondo em pé e o olhando de cima. Ele assentiu – Levante-se, então! Sabe quem eu sou?

—Você é o bebê, não é? – ele perguntou – Nossa princesa... A pequena Carmim d’Copas, filha da Rainha e do...

Ela o fuzilou com os olhos.

—Rei – ele falou, rapidamente.

—Deixem-nos a sós- ordenou ela as cartas.

—Mas...

—A GO RA! – ela gritou e eles saíram correndo – Desculpe por isso. Eles são tão irritantes.

—Isso por que acabou de chegar aqui – riu o homem – Nem acredito que tenham se passado tantos anos...

—Quem mais sabe sobre meus pais? – perguntou ela.

—Poucos... Seu pai não sabe, nem as cartas... Eu, a lagarta, claramente, e Cheshire – ele deu os ombros.

—Ótimo – ela assentiu – Então, você já sabe quem eu sou, mas ainda não sei quem você é!

—Sou a fênix do País das Maravilhas, mas pode me chamar de Phoe – ele falou – O que renasce todo o dia... Ao seu despor, oh, majestade.

—Certo, Phoe... – ela assentiu – O que quis dizer quando falou que as coisas mudaram?

—Bem, eu não sabia, mas é claro, agora que você está aqui... Tudo faz sentido... Antes, eu morria e nascia nesta cela todo o dia... Hoje, eu soube que estava de fato morrendo – ele falou – Mas agora eu vejo, seu retorno está fazendo a queda se tornar real... Se não restaurar o País das Maravilhas todos morreremos de fato para sempre!

—A lagarta não falou nada sobre isso – ela falou, alarmada – Quanto tempo?

—A fênix morre todo o dia ao por do sol, e renasce pela manhã – falou ele – acredito que seja o tempo que o Pais das Maravilhas tenha, mas alegre-se, o sol acabou de nascer...

—Não posso restaurar o País das Maravilhas – Carmim falou – estou envenenada, nada que minha magia faça será bom assim!

—Você só é má, Majestade, se acreditar realmente nisso – falou ele – Já vi essa história antes, a mulher que amei... Vi ela enlouquecer e ceder à verdadeira crueldade... Não seja assim. Lute.

—Você está deplorável – Carmim olhou para ele – Vou mandar as cartas lhe trazerem roupas, e lhe darem um quarto, mas não pode sair do castelo, Phoenix! É uma ordem!

—Obrigada, minha senhora – falou ele, se curvando.

Carmim deu as costas ao homem, comandando as primeiras cartas que viu para seguirem as ordens antes de voltar para o salão, e para a varanda. Ela suspirou, olhando ao longe. Era tudo tão confuso.

Copas.

Então esse é o fim.

Copas.

O mal está de mim.

Copas.

Nada pode parar.

Minha história então vai acabar.

Copas.

Não é o que eu quis?

Copas.

Não há final feliz!

Copas.

E se a verdade dói?

E se a morte ainda não for o pior?

Copas...

Ela alisou o vestido, sentindo algo em sua cintura. A rosa de Cheshire ainda esta ali. E estava morrendo. Uma rosa das maravilhas nunca morre, mas...

Tudo parecia estar morrendo. Ela pegou a rosa entre as mãos, comparando-a com as rosas vermelhas morrendo nos espinhas em torno das grades da varanda. As duas uniões das duas roseiras tinha um formato estranho, formando um círculo de madeira bem no centro do parapeito.

Quando chegar a hora você deve planta-la, e dar vida a um novo jardim, Cheshire havia dito. E se plantar não fosse em terra? E se fosse apensar devolve-la a seu lugar?

Carmim colocou a rosa no espaço e viu, maravilhada, enquanto as roseiras em torno do castelo ganhavam vida, os jardins de rosas brancas e vermelhas cresciam em torno dele, e os arbustos voltavam a ganhar folhas verdes. Parecia que o castelo se mexia. Não, ele com certeza estava respirando. Ela havia devolvido o coração do palácio.

Talvez pudesse concertar o seu. Ela não precisava de sua mãe, ou da ilusão de um amor. Ela podia concertar aquela história. Concertar duas ao mesmo tempo. Podia fazer isso.

E faria isso por si mesma.

—COOOOOPAS! – ela gritou, e todo o exercito de cartas apareceu correndo nos jardins, em perfeita formação – Está na hora de reerguer o País das Maravilhas, Homens! Eu ordeno que vocês se espalhem, e proclamem a todos no País das Maravilhas. A rainha voltou!

Eles saíram correndo. Carmim deu de costas a porta e desceu as escadas do palácio!

My Wonderland(It's my place)— Composição original

Já estive em outros lugares, e vejo,

Eu vaguei cega até aqui, por muito tempo,

Eu sinto no sangue, e ninguém pode negar,

Finalmente cheguei em casa.

 I've been to other places, and see,

I wandered blind here,for a long time,

I feel the blood, and no one can deny,

Finally I got home.

Ela desceu as escadas, mas elas se transformaram em um grande escorrega em espiral sobre o chão dela, e ela acabou no salão principal. Abrindo as portas para o jardim.

A terra chama, o vento canta.

Sinto essa magia em mim.

Sinto essa chama, o sangue queima.

Nos encontramos em fim!

The earth calls, the wind sings.

I feel this magic on me.

I feel this flame, burning blood.

Find ourselves order!

Ela riu, enquanto centenas de rosas brancas e vermelhas voavam em volta dela.

Este é meu lugar,

Meu próprio país das maravilhas,

Onde posso criar,

Assas e voar milhas e milhas. (voar milhas e...)

This is my place,

My own wonderland,

Where can I create,

Wings and fly miles and miles. (Flying miles and ...)

Ela girou, em meio às rosas do jardim, vendo o vestido que usava sumir e outra roupa aparecer no lugar. Sim, aquela era Carmim d’Copas.

Eu sonhei tantas vezes, com um lugar assim,

Onde ela não possa nunca mais mandar em mim,

Onde meu sangue não seja sentença de morte,

Um lugar onde posso... Fazer a minha sorte!

I dreamed so often, with a place,

Where she can never boss me around,

Where my blood is not a death sentence,

A place where I can ... Make my fate!

Ela parou no portão dos jardins, olhando para o mundo dessolado fora daqueles portões. Ela podia concertar aquilo. Copas. E a grama era verde de novo. Copas. Um céu cor de rosa sobre sua cabeça. Copas...

Muitos pensão se na morte, encontrarão o céu,

Olhem bem estou criando um paraíso só meu,

E agora que estou aqui, não podem me parar,

Acho que já disse isso, mas agora estou em casa!

Many pension on the death, find the sky,

Look well'm creating my paradise,

And now I'm here, can not stop me,

I think I've said that, but now I'm home!

Ela pegou um cogumelo e comeu, caindo pequenininha sobre uma butter-fly, e voando.

E este é meu lugar,

Meu próprio país das maravilhas,

Onde posso criar,

Assas e voar milhas e milhas.

This is my place,

My own wonderland,

Where can I create,

Wings and fly miles and miles.

Ela pulou das assas da borboleta, comendo o resto do cogumelo e caindo nas águas negras do rio das três ninfas, onde a água em volta dela começou a cristalizar em azul perfeito em volta dela. Ela submergiu, vendo os pequenos e adoráveis animais em volta dela.

Este é meu lugar,

O lugar que vou chamar de lar,

Onde posso criar,

Um mundo novo pra morar!

This is my place,

The place that I call home,

Where can I create,

A new world to live!

.

E este é meu lugar,

Meu próprio país das maravilhas,

Onde posso criar,

Assas e voar... Onde posso, onde posso, onde posso voa-aaar!

And this is my place,

My own wonderland,

Where can I create,

Wings and fly ... Where I can, where I can, where I can fly-yyyyy!

Ela correu entre a grama alta, caindo para trás e suspirando longamente enquanto vários animais estranhos voavam e volta dela.

E este é meu lugar,

Meu próprio país das maravilhas,

Onde posso criar,

Assas e voar milhas e milhas.

This is my place,

My own wonderland,

Where can I create,

Wings and fly miles and miles.

.

Este é... Este é... Este é!

This is ... this is ... this is!

Christian estava surpreso. A noite havia sido realmente terrível, ele tinha se perdido em um labirinto, e em seguida sigo perseguido por pássaros esqueléticos gigantes por horas até encontrar uma caverna onde se escondeu. Mas assim que acordou, ele havia visto um lugar completamente diferente.

Um lugar mágico, maluco e maravilhoso!

E agora, sobre a alta grama, ele via a causa disso, mais feliz e maravilhosa do que ele nunca virá. Carmim havia encontrado seu lugar enfim.

Ele se aproximou.

Chris: Sim este é seu lugar,

Enfim no pais das maravilhas.

E eu te vejo voar,

Para longe por milhas e milhas.

Chris: Yes this is your place,

Finally in Wonderland.

And I see you fly,

Away for miles and miles.

Carmim arfou, arregalando os olhos e se levantando. Era ele. Christian.

Havia tanta dor e maravilha nos olhos dele quanto havia no seu coração, pensou ela. Ele achava que tinha perdido ela. Assim como ela pensou a dias atrás, mesmo que parecessem anos.

Talvez eles só tivessem de perdoar um ao outro.

Talvez ela tivesse de dar o primeiro passo.

Não, é o nosso lar,

É nosso pais das maravilhas,

Pegue a minha mão,

E voamos por milhas e milhas.

No, it's our home,

It is our wonderland,

Take my hand,

And we flew for miles and miles.

 

Ela caminhou em direção a ele. Estranhamente, nunca se sentira tão assustada.

Será que não sente,

O sangue queimando sem parar?

Será que entende,

Que é aqui temos de estar?

It does not feel,

Blood burning without stopping?

You do understand,

This is where we need to be?

Dueto: É o nosso lugar!

Juntos no país das maravilhas...

Chris: É o meu lugar...

Carmim: É o meu lugar, o-oohou!

Duet: This is our place!

Together in Wonderland ...

Chris: It's my place ...

Carmine: This is my place, o-oohou!

 

—Majestade – ele fez uma reverência, tirando a cartola.

—Olá, Christian – ela sorriu de lado.

E era como se se vissem pela primeira vez de novo.


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Notas finais do capítulo

OMW! Que bonithinhos!
Quem gostou? E o País das Maravilhas revive! Carmim é humana outra vez... Espera, essa é outra música!
No próximo capítulo tem casamento... Ou não?

Comente e até o próximo, bjs, Meewy!