Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 43
An Unexpected Alliance




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Se você não confia em mim, o suficiente para ser capaz de fazer essa pergunta, então acho que não merece uma resposta.

— Hannah Hook

...

..

.

18 de Abril. Segunda. 00:18 am.

Carmim se surpreendeu quando o navio parou ao lado do de Gancho na Ilha. Aquele lugar era ainda mais desagradável do que ela lembrava, mais ainda sim havia certa sensação nostálgica ao sentir o cheiro de ferrugem.

Mas o que realmente a surpreendeu foi ver Victor parado no porto, encarando o navio mais perdido do que Cheshire em um canil.

—Como você descobriu? – perguntou ela, como uma voz tão formal que nem sequer parecia a sua.

—Eu... Eu não... Tinha uma carta no meu criado mudo... – Ele começou a gaguejar.

—SURPESSA!

—Cherry – os dois suspiraram.

—De nada... – Cherry sorriu, aparecendo entre os dois – Podem me agradecer depois, certo? Agora, nós precisamos festejar!

—Eu devia saber que você faria algo do tipo – suspirou Carmim – Desculpa quebrar sua onda, mas eu tenho que falar com a minha mãe. Agora. Podem me ajudar com as malas?

—Claro – Victor correu para pegar duas das malas rapidamente – Cherry!

—Tá legal, tá legal, eu to indo... – a outra gemeu.

Carmim seguiu em frente em direção à mansão/castelo da Rainha de Copas.

—Sério? – perguntou Victor, encarando cherry fixamente.

—Achei que você ficaria feliz – ela deu os ombros, o olhando inocentemente. Como se algum dia ele tivesse acreditado naqueles olhos...

—Feliz? Deveria ter me contando antes de... – ele foi cortado, porem, pela voz afiada de Carmim.

—Vocês dois vem ou não? – perguntou ela, se virando para trás e encarando os dois de forma tão fixa e raivosa quanto era possível. Cherry estremeceu, e os dois apressaram o passo para acompanha-la, parando assim que Carmim entrou em casa.

—Os olhos... – Cherry falou, enquanto entregavam as malas para os homens da rainha.

—Eu vi – concordou Victor, de forma assustada. Eles se encararam por um minuto, em pânico. Ambos sabiam bem de onde conheciam aquele olhar. Ambos sabiam quanto o temiam...

...

—SUA MENINA INGRADA – A Rainha de Copas gritou para Carmim – IDIOTA! TOLA! ESTÚPIDA! SUA PEQUENA...

—Eu também senti saudades mãe – Carmim revirou os olhos, encarando a mulher – Papai. Valette.

—Você está linda, querida – falou o rei, de forma gentil. Ele sempre fora gentil demais para aquela Ilha.

—Alteza – O Valette curvou levemente a cabeça, parecendo surpreso por ter sido notado pela menina.

—Não me faça parecer à vilã aqui - grunhiu a Rainha de Copas, vermelha e furiosa – Você colocou todo o meu plano no lixo! Tudo que eu planejei, jogado fora! OUTRA VEZ!

—Eu fiz tudo que podia certo? – grunhiu ela, confiante – Todos nós fizemos!

—Bem, tudo que você podia não foi o suficiente! – gritou a outra.

—Lúcifer, dá para ouvir vocês do outro lado da Ilha – grunhiu Gaston, entrando no salão com Úrsula e Gancho ao seu lado.

—Ah, então ai está a nossa garota – falou Úrsula, segurando Carmim pelo queixo e olhando bem para ela – Só uma verdadeira vilã pode abalar Auradon da forma como você fez, tenha ciência disso certo?

—Isso é verdade – concordou Gaston – Quem diria que de todos vocês, justamente Carmim seria a única que nos traria orgulho!

—Não seja tão duro, Hugo disse que está indo bem nas poções – Úrsula defendeu o filho. – Mas é claro, nada perto do que essa garota aqui fez!

—Podem parar de adula-la? – A Rainha de Copas fuzilou todos com seus olhos negros e brilhantes – Ela quebrou o meu cetro!

—Na verdade, querida...

—CALADO!

—Esse tipo de coisa acontece – Úrsula desfez.

E então, de repente, todos, com exceção de Hook e do Valette, estavam discutindo em altos tons, sem que ninguém entendesse realmente o que o outro dizia.

—CALADOS! – gritou Carmim, e assim como a voz de sua mãe, ela retumbou por toda a sala fazendo-a tremer – Vocês podem calar a boca por um minuto? Estou cansada, com fome e minha cabeça dói. Eu não sou obrigada a ficar no meio desse blábláblá inútil de vocês!

E sem mais falar, a princesa de Copas marchou para fora da sala.

—CARMIM! – gritou a Rainha de Copas – VOLTE AQUI AGORA MES...

—Deixe ela ir – falou o Valette, dando um passo para frente e encarando a Rainha, surpreendendo a todos – Olhe para os olhos dela. É uma vilã perfeita. Você conseguiu torna-la exatamente o que queria, majestade. Com sua licença.

—Sai da minha frente – Suspirou a Rainha de Copas, sentando em seu trono – TODOS VOCÊS. SUMAM TODOS DAQUI!

...

—Carmim espere... – Chamo Gancho, correndo atrás da menina enquanto ela seguia pelos corredores eu de repente lhe pareciam tão estranhos.

—O que foi agora? – ela gemeu, se virando apenar para ver o rosto dessolado dele – Você está bem?

—Eu? É claro, saudável como um cavalo – ele sorriu – Sei que está cansada, e tudo, mas... Bem, eu tinha que perguntar... Como ela está?

—Hannah? – Carmim perguntou, e só de ouvir o nome da filha os olhos de Gancho se iluminaram. Carmim tentou sorrir – Ela está bem. Está feliz.

Ele sorriu tão grandiosamente quanto a menina nunca havia visto, parecia prestes a chorar quando lhe respondeu.

—É isso o que importa, não é mesmo? – ele perguntou, dando-lhe as costas e sumindo pelo corredor.

Carmim suspirou. Sim, era o que importava não?

...

21 de Abril. Quinta-feira.

Alguns dias depois, Hannah e Will andavam pelos corredores de Auradon Prep. Que estavam correndo de suas salas em direção à cantina para o almoço.

—Podemos ir lá para fora um pouco? – perguntou Hannah, claramente incomodada, enquanto duas meninas do primeiro ano lhe encaravam ao passar por eles – Por favor? Só alguns minutos...

—Só um pouco – falou Will, sorrindo.

Os jardins estavam tão estranhamente vazios que eram reconfortantes. Ninguém parecia uto animado em passear fora da escola com tudo que estava acontecendo, então, tirando a conhecida figura sentada embaixo de uma árvore, estavam desertos.

—Como ele está? – perguntou Hannah, movendo a cabeça em direção a Chris sob a árvore.

—Eu também queria saber, Han, estou preocupado com ele – suspirou Will, daquela forma que ele ficava, inconformado, quando encontrava um problema que não conseguia resolver – Mas e você? Parece preocupada...

—Só estou pensando em Carmim – Hannah deu os ombros – Ela deve estar passando poucas e boas com aquela mãe dela.

—Ainda é difícil acreditar que Carmim fez mesmo aquilo – falou ele, enquanto seguiam pelos jardins.

—Espera – Hannah parou – Acha mesmo que ela fez aquilo?

—Eu sei que ela era sua amiga, Hannah – ele acariciou o braço dela - Mas nós vimos o vídeo no teatro. E além do mais, ela confessou. Vai ser melhor para você se deixar tudo isso para trás. A vida de Carmim é na Ilha agora, e a sua, aqui. Em Auradon.

—Escuta aqui, Willian, e presta bem atenção – ela se desvencilhou dele, o encarando determinada – Carmim é minha amiga. Minha melhor amiga. E eu não deixo meus amigos para trás. E se você quer mesmo saber, Carmim só está naquela Ilha por que ela é uma idiota que quis proteger a mim, a Gart, e a todos em Auradon. Até mesmo você!

—O que... Você não está metida nessa história, está?

—Se você não confia em mim, o suficiente para ser capaz de fazer essa pergunta, Will, então acho que não merece uma resposta. – ela suspirou, balançando a cabeça negativamente e olhando para o chão – E nem acho que eu deveria estar aqui com você. Acho que eu não deveria dar nem mais um passo ao seu lado.

—Hannah, espera – gritou ele, enquanto ela se afastava. Hannah parou, se virando e o encarando com os olhos cheios de lágrimas, mas ela não fugiria. Ela nunca fugia. De nada.

—É uma pena que tenhamos chegado tão longe para acabar assim. Pensei que soubesse no que estava se metendo, Willian – ela o fuzilou com os olhos – Na primeira vez que segurou a mão da filha do Capitão Gancho. Não me siga!

Ele suspirou, enquanto via ela se afastar e sumir entre as plantas do jardim. Ele ficou alguns minutos parado ali, sem saber o que fazer. Não sabia o que pensar. Pela primeira vez na vida, a cabeça de Will Darling estava completamente vazia. Ele acabou se pegando andando até a árvore onde Chris estava, e por fim sentou-se do outro lado desta, se perguntando se, no fim, todos eles estavam destinados a quebrarem uns aos outros desde o início.

...

Hannah respirou fundo, secando as lágrimas e encarando a porta da escola por um minuto, antes de engolir aquela dor em seu peito e marchar porta adentro da escola. Ela agradeceu pelos corredores vazios, já que todos estavam no almoço, assim ninguém notaria seus olhos vermelhos.

Gart e Becky estavam do lado de fora da cantina, rindo e se beijando. Ele lhe lançou um olhar preocupado quando a viu, mas Hannah apenas sorriu. Era bom que pelo menos eles estivessem felizes.

Inesperadamente, ele não sentia nenhuma fome, então em vez de deslizar a bandeja pelas seções da cantina, em vez disso, se concentrou em procurar algum conhecido, quando uma voz detestavelmente conhecida preencheu seus ouvidos.

—É claro que eu estou assustada – falou a voz de Ally, em uma mesa cercada de meninas com Hugo ao seu lado – Mas eu tenho que confessar, que estou muito mais aliviada agora. Eu sempre soube que tinha algo errado com aquela Carmim, mas ninguém me ouvida... Soa péssimo isso, mas eu avisei! Avisei desde o início. Eu sempre vi o quanto aquela vadiazinha era cruel e manipuladora, mas ninguém me ouviu! Espero que ela apodreça naquela Ilha.

Foi demais para Hannah. Ela devia estar com uma cara muito ruim, pois sentiu os olhares em suas costas enquanto andava com passos firmes até a mesa da loira. Ally olhou para cima, quando ela parou atrás de todas as novas seguidoras da loira.

—Oi Hannah, quer sentar com a gente? – perguntou ela, inocentemente.

—A única coisa que quero sentar é minha mão na sua cara, sua maldita – grunhiu Hannah, enquanto as outras meninas se afastavam para ela passar. Ela apontou sentiu sua espada em sua mão e apontou para a cara de Alison.

—Hannah! – Hugo arregalou os olhos.

—Não se mete nisso, traidor – Hannah nem tirou os olhos de Ally – Escuta bem, coisinha nojenta, por que eu não dou dois avisos. Se eu ouvir você falando de Carmim mais uma vez... Qualquer uma de vocês – ela girou a espada em círculo, enquanto as meninas se afastavam. Uma, não muito rápida, recebeu um arranhão na bochecha – Eu não vou pensar duas vezes. Não vou pensar nem sequer uma única vez. Antes de enfiar essa espada no coração de cada uma de vocês, e torce-la até que seus olhos se apaguem, entenderam?

—Como ousa nos ameaçar? – perguntou Alison, se levantando – Não aprendeu a lição? Quer se juntar a sua amiguinha na Ilha, Hannah?

—Eu não me importaria nem um pouco – Hannah falou, seriamente – Se isso significasse nunca mais olhar para a cara de vocês dois. De nenhum de vocês, alias.

—Falando assim, até se pode pensar que você também poderia ajudar Malévola – falou Ally. Hannah respirou fundo. Ela sabia o que Alison estava fazendo, e não jogaria aquele jogo. Então, ela fez o que Carmim faria naquela situação.

—Sim, eu poderia – ela falou, dando as costas e se afastando alguns passos. Mas faltava algo. Ela, afinal, não era Carmim. Então voltou atrás e deu um tapa estalado na cara da loira – Isso, é por ter chamado minha melhor amiga de vadia!

Hannah saiu da cantina, passando por Gart e Becky, que haviam entrado e viam tudo em um misto de espanto e admiração.

—Dez e meia. Hall. Não se atrase – ela falou, quando passou por ele.

...

Quando Will dormiu, Christian se levantou.

Ele não deveria sair do quarto depois das dez, quando as luzes se apagavam, mas precisava fazer isso. Ele havia evitado isso há dias, mas precisava fazer aquilo. Era simplesmente necessário.

Ele seguiu até o quarto de Carmim, encarando a porta de madeira igual a dos outros. Não podia ser tão difícil, podia? Ele não podia fugir daquilo, se encarasse a lembrança dela de frente, então ela iria embora da sua cabeça.

Mas não havia lembrança a encarar. Só um quarto vazio e perfeitamente normal, com cortinas amarelas balançando a porta aberta da varanda. Será que ninguém pensou em fechar elas?

Ele andou até o lado de fora e se sentou no chão da varanda. Pensou no dia em que viu Carmim cantando daquela varanda, das vezes que ele ia ver as estrelas e ela ficava lá em cima, olhando para ele. Ele nunca perguntou por que ela não olhava para as estrelas. Será que ela tinha percebido que ele havia notado?

—Maldita – ele xingou – Por que você não pode ir, simplesmente, ir embora de verdade?

Algumas lágrimas correram pelo seu rosto.

Ele viu algo brilhar na Ilha por um minuto, e se pegou imaginando se ela estaria beijando o filho do Valette de Copas agora. Se ela e a estranha Cherry estariam rindo dele.

Ele fungou. Por que havia acreditado em cada uma das palavras dela? Por que tinha entregado seu coração a alguém que sempre se provou capaz de quebra-lo? Por que não podia ter segurado a mão de Ally quando teve chance? Ela havia mesmo mentido para ele, ou foi apenas ele, se recusado a ver a verdade?

Ele respirou fundo, se levantando. Ficar ali não estava ajudando em nada. Mas em vez de sair, ele viu a uma falha na madeira do parapeito. Não, não era uma falha. Era proposital. Pareciam palavras.

Ele passou a mão por cima, sentido as letras que não conseguia ler.

“Sum ita paenitet Christian”.

“Semper ego amo te.”

Ele franziu a testa. Por que tinha seu nome ali? Aquilo deveria ser latim, ele mais uma vez se arrependeu por não ter prestado mais atenção nas aulas de latim nos primeiros anos. Ele anotou as palavras, e saiu o mais rápido possível do quarto.

Os corredores estavam silenciosos e escuros, por isso não foi difícil ouvir as vozes quando passou pela escadaria. O que estava acontecendo?

—Hannah, isso é loucura – falou a voz de Gart do lado de baixo.

—Bem, então eu sou louca – falou Hannah – Não podemos simplesmente cruzar os braços, Gart!

—Não é o que estou falando, eu concordo com você – ele respondeu – Mas pense em Queenie. Hugo está com aquela Alison, e Carmim já se foi. Se nos mandarem para a Ilha o que vai ser dela?

—Ela tem os Whites – Hannah contrariou – ela é forte, vai ficar bem!

—E Rebecca? Não podemos colocar ela nisso, se descobrirem vai acabar com o futuro dela – Gart pareceu ainda mais ultrajado.

—Eu não ligo – falou a voz de Becky, surpreendendo Chris – Vamos fazer isso. Acredito que isso possa dar certo, podemos trazer Carmim de volta!

—O que vocês pensam que estão fazendo? – perguntou ele, descendo as escadas.

—O quanto você ouviu? – perguntou Becky.

—Toda a última parte – falou ele – Trazer Carmim de volta? Estão loucos?

—O único louco aqui é você, Hatter – Hannah grunhiu – Você, seu colega de quarto, e aquele monte de seguidores da sua irmãzinha!

—Ela estava ajudando Malévola! – ele arfou – Ela falou isso na frente de todo um tribunal! Ela falou isso na minha cara!

—Uma surpresa para você, Christian – Becky lhe encarou seriamente – Carmim é uma ótima mentirosa!

—Não acredito que você esteja no meio disso – ele lhe encarou.

—Não acredito que esteja tão cego, Christian – ela revirou os olhos – Estamos falando da garota que assumiu ter jogado Ally da escadaria, lembra?

—Isso é diferente. Por que ela chegaria tão longe?

—Por que é a Carmim, seu idiota – Gart falou – É o que ela faz. Não aceita que desconfiem dela. Não perde uma chance de acabar com a cabeça e coração de todos.

—Ah, sim, e ela queria nos proteger, mas deixe isso de lado Gart – falou Hannah, revirando os olhos.

—É, isso também - concordou o moreno.

—Não pode acreditar nisso – ele falou para Becky – É loucura.

—Não é, Chris – ela sorriu – Sei que é muita coisa para pensar, mas você conhece Carmim. Melhor que todos nós. Ela seria capaz disso...

“Ninguém acredita no acusado”

Sim, Carmim faria aquilo. Seria muito mais sua cara do que ajudar Malévola. Mas...

—Preciso pensar – ele falou, subindo as escadas de costas – Preciso dormir. Deveriam fazer o mesmo.

Ele subiu correndo as escadas, deixando os outros três para trás.

—Droga – suspirou Becky – Nem ele acredita em nós, quem dirá toda Auradon.

—Vão, acreditar. Quando tivermos provas – falou Hannah.

—E como vamos conseguir isso? – perguntou Gart.

—Acho que eu posso ajudar – falou uma voz conhecida, e Mal saiu das sombras – Desculpem assusta-los. Mas até que foi divertido.

—Estava ouvindo escondido? – perguntou Hannah.

—Estou esperando um caro vir me buscar, acabei demorando demais com Evie – ela deu os ombros – E então vocês chegaram, e eu não queria atrapalhar... Mas ouvi a conversa. Acho que posso ajudar.

—Acha? – Hannah ergueu uma sobrancelha.

—Pode? – perguntou Becky, enquanto Gart encarava Hannah.

—Acho que sim. Tenho que falar com meus amigos, mas, se quiserem minha ajuda, vão ao castelo amanhã, ao fim da tarde – falou Mal, sorrindo – Não me olhem com essas caras, as chances de vocês serem presos se estiverem fazendo uma “investigação em nome do rei” é bem menor!

—Então, acredita em nós? - perguntou Becky.

—Acredito... - Mal assentiu - Tenho meus motivos para acreditar que não era Carmim naquela fita.

—Que seriam? - Hannah mais uma vez a encarou desconfiada.

—Quando estávamos na sexta série, sua amiga quase me furou o polegar do pé direito com a ponta do salto do sapato. - Mal falou - Carmim sempre usa salto, é como ela anuncia sua chegada. A garota do video usava tênis!

—Mas vocês se odeiam... Por que está nos ajudando? – perguntou Hannah, recebendo outra olhada feia de Gart.

—Por que se uma falsa Carmim estava naquela fita, é por que minha mãe queria que estivesse – falou Mal – Carmim estar na Ilha é como uma pequena vitória para ela. É se vingar da Rainha de Copas, e mostrar para mim o que Auradon não consegue ver... Quando Malévola quer algo, ela consegue!

—É um bom motivo – falou Hannah, assentindo.

—Você pode calar a boca? – perguntou Gart, mas Mal ria.

—Acho melhor vocês irem dormir, antes que se metam em encrencas – aconselhou Mal – Olham só, minha carona chegou!


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Notas finais do capítulo

Resumão: Cherry causando. Carmim revolts. Peninha do Hook. Wannah, NÃO! Toma Ally. Sério Chris? Mal Diwa!

Eu sei que vocês devem estar mesmo querendo me matar agora... Sorry!
Então vamos piorar a situação... Será que Cactor (Carmim e Victor) voltará?

É isso, comentem e até o próximo cap (não sei quando sai, segunda talvez...)
Bjs, Meewy!

P.S. Eu estava montando a árvore genealógica do pessoal de Wonderland quando me veio uma ideia louca... Alguém consegue pensar o que?



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