Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 31
Never


Notas iniciais do capítulo

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Eu não vou desistir de você entendeu? Nunca, não importa o que aconteça.

—Rei Benjamin Florian

...

..

.

Carmim tivera sonhos estranhos, sobre um garoto em um pônei... Ou era um unicórnio? Que a salvava de um mar feito de limonada, e a levava para um lugar onde as plantas eram feitas de doce.

Quando acordou, ela associou levemente a confusão com as histórias ainda mais malucas que Chris lhe contara na noite anterior. Ela riu, olhando para o cetro das maravilhas caído na cama ao seu lado.

Ela lembrava o seu nome da história, Principem Cordium. Princesa dos Corações. Será que ele havia criado aquela história no momento, para ela? Parecia impossível... Talvez fosse só o destino lhe pregando uma peça... Mas um pedacinho dela não pode deixar de ter esperança de que, de alguma forma irreal, Chris já esperava por ela sem saber.

Loucura, mas quem se importava?

Era manhã de segunda feira de 1º de fevereiro, feriado de Boas Bondades em Auradon, dia em que todo mundo tinha que fazer bom para a primeira pessoa que visse. Ela esperava não dar de cara com Gart quando saísse do quarto, ou seria obrigada a acabar com a tradição.

Felizmente, a primeira pessoa que viu foi Queenie, que estava saindo do quarto enquanto Hannah a chamava lá dentro, e carregava uma pilha enorme de livros, que tapava todo seu rosto.

—Feliz dia de Boas Bondades – Falou Carmim, pegando metade da pilha – Me deixa adivinhar, ela estava tentando ter uma conversinha sentimental sobre o que aconteceu ontem?

—Isso mesmo – falou Queenie – E você, por que todo esse bom humor?

—É feriado! – Carmim exclamou – Melhor ainda, um feriado onde as lojas ficam abertas. Quer dar uma volta comigo mais tarde?

—Ah, não, você também não – falou Queenie, encarando a ruiva – Achei que ia estar toda apaixonadinha pelos cantos e ia me deixar em paz.

—Primeiro, Hannah vai provavelmente passar a tarde com Will, por isso estou chamando você. Esse tipo de coisa sentimental não é comigo – falou Carmim, mexendo o nariz – E depois, por que eu estaria toda apaixonadinha?

—Eu vi Chris sair do seu quarto de madrugada – falou Queenie - Acordei zonza, Hannah não tinha chegado e fui ver se Gart já estava no quarto, quando vi ele saindo. Ele não me viu. E então, vocês se acertaram?

—Pode-se dizer que sim – falou Carmim, sorrindo – Embora a noite não tenha sido exatamente romântica...

—Bem, não esperava tanto assim de você – falou Queenie, quando chegaram à biblioteca – Não acredito que a única vez no ano onde podem te obrigar a fazer uma boa ação e eu deixei você desperdiçar comigo. Devíamos ter posto o Gart de plantão na sua porta, mas ele está desmaiado...

—Muito engraçado – Carmim fez uma careta enquanto seguiam pelas estantes – Então, que boa ação você e Hannah fizeram uma para a outra?

—Eu penteei o cabelo dela, e ela prometeu arrumar meus sapatos – Queenie riu – Isso é tão ridículo!

—É mesmo – falou Carmim, rindo – Mas nossos queridos amigos Auradonianos tem algumas manias que nós provavelmente nunca vamos entender, então... Mais fácil é aceitar.

—Tem razão – Queenie sorriu, pegando os livros que Carmim segurava e colocando em uma prateleira alta. – Assim está bom, a gente se vê no almoço? Você vai ao piquenique?

—Ah, não – falou Carmim, convicta – Na verdade, eu tenho planos para a hora do almoço. Planos importantes!

—Com o Chris – Queenie brincou, e Carmim empurrou a menina de leve.

—Não, com o Cheshire – falou Carmim, em voz baixa – Combinamos de nos encontrar na cidade, ele tem um recado da minha mãe... Você vai ou não me encontrar na cidade mais tarde, por falar nisso?

—Não vai dar... Bruno vai me ajudar com o dever de casa – ela deu os ombros – Fica pra próxima?

—Sabe de uma coisa, a B. tá certa... Agora você e o Bruno andam pra cima e pra baixo o tempo inteiro – riu Carmim – Parece até que você é a gêmea dele.

Carmim gargalhou e saiu correndo antes que Queenie pudesse notar as implicações por trás daquelas frases.

...

Hannah deveria se sentir desolada. Sem chão. Derrotada.

Mas ela não podia estar mais feliz que o plano tivesse dado errado. Não enquanto passeava pelos jardins com Will, esperando a hora marcada para irem ajudar com o piquenique.

—Que barra ontem, hein? – riu ele – Você sumiu, onde estava?

—Eu tinha ido procurar Carmim... – ela mentiu – Mas uma menina disse que ela tinha ido ao banheiro, e eu fui procurar e me perdi bonito. E então eu encontrei o Gart, o que não ajudou muito... Se Cherry não nos achasse, eu acho que estaríamos sendo interrogados até agora, ouvi uns guardas falando de alguma invasão, o que ouve afinal?

—Malévola fez alguns guardas de uma sala de segurança desmaiarem antes de possuir Queenie, nada demais – ele explicou e depois – Não acredito que eu disse isso, eu sou um idiota.

—Por quê?

—Malévola invadiu o castelo, despistou trinta guardas e fez outros quinze desmaiarem, Hannah – falou Will – Tudo isso dentro do lugar que deveria ser o mais bem protegido de toda Auradon... E eu aqui dizendo que não é nada demais!

—Você tem razão – Hannah concordou pensativa – Você é mesmo um idiota!

—Como você sabe colocar uma pessoa para cima – ele riu, tocando o rosto dela.

—Papai sempre diz que a melhor opção é deixar o inimigo achar que tem razão – falou Hannah, sorrindo travesamente.

—Então agora eu sou o inimigo? – perguntou ele.

—Bem... Você ainda me deve um desempate do duelo de espadas – ela deu os ombros.

—Por favor... Se não fossem os Pestinhas White eu teria desarmado você em mais um minuto e meio – ele riu.

—Não teria não – Hannah grunhiu – Por que você não admite que eu sou melhor que você?

—Por que não é.

—Sou sim!

—Não é não!

—Arg... – Hannah saiu marchando para longe.

—Garotas – Will suspirou, rindo, e depois correndo atrás dela – Tudo bem, tudo bem, você é mil vezes melhor do que eu. Satisfeita?

—Sabia que você ia chegar a essa conclusão – Hannah sorriu, beijando a bochecha dele.

...

—O que deu naqueles dois? – perguntou Becky, estendendo a toalha de piquenique.

—Sei lá, você sabe como eles são – Gart deu os ombros – Cão e gato... Gato e rato... Esse tipo de coisa.

—Você não pretende ajudar, não é mesmo? – ela ergueu uma sobrancelha, lhe encarando sobre o ombro.

—Hummm... Não – ele deu uma mordida em uma maçã e engasgou.

—Bem feito – riu Becky – Isso é que dá ser preguiçoso.

—Eu não sou preguiçoso - grunhiu Gart, largando a maçã de lado - Estou fazendo o trabalho mais importante de todos!

—E qual seria? - ela ergueu uma sobrancelha.

—Tomando conta de você! 

...

Carmim se sentou em uma mesa pequena, perto da janela do restaurante onde havia combinado de se encontrar com Cheshire. Era bem as margens do vilarejo, o que o fazia ser mais vazio que o restante, mas, ao mesmo tempo, tinha pessoas o suficiente para quem ao fossem ouvidos.

—Majestade – ele curvou a cabeça para ao lado se sentando em frente a ela – Fico feliz que tenha aceitado meu convite.

—E eu ficaria feliz se parasse de usar os títulos errados no meu nome, Cheshire – ela suspirou – Então, presumo que minha mãe tenha algum recado para mim, estou certa?

—Corretíssima – ele se demorou no ‘s’ – Sua digníssima mãe mandou para que eu o entregasse em alto e bom som.

—Por que eu claramente sou incapaz de ler uma carta – ela soprou uma mecha do cabelo.

—Sabe o que ela acha de cartas – Cheshire riu – Muito fáceis de interceptar...

—Você por outro lado – Carmim fez uma careta, e sorriu para uma garçonete que entregou seu almoço – Obrigada.

—Vai querer alguma coisa? – perguntou a garota para Cheshire, sorrindo amigavelmente.

— O mesmo de sempre.

Ela sorriu, e saiu dali quase pulando.

—Não acho que Cherry esteja pronta para ganhar uma madrasta – Carmim comentou, tomando um gole de sopa apimentada – Só estou comentando.

—Muito engraçada você – Cheshire franziu o cenho – Siga comendo, certo? Ah, obrigada.

A garçonete colocou a tigela de sopa em frente de Cheshire.

—Isso cheira a peixe – Carmim torceu o nariz. – Então, o que minha mãe mandou dizer?

—Sua digníssima mãe...

—Para de chamar ela assim, me dá enjoos – Carmim reclamou.

—Diz que está extremamente decepcionada com sua falha na noite anterior, e que, esperava mais de você, sangue do sangue dela. Ela também diz que perante o atual estado de Victor Valete, você deveria estar mais ansiosa para reencontra-lo em vez de se envolver em romances sem fundamentos – ele falou – Ela diz que seu plano foi infantil e tolo, e que, era de se esperar que você tivesse ciência de que Malévola tentaria algo naquela noite. Por fim, sua mãe mandou dizer que espera mais de você da próxima vez e não vai aceitar outra falha.

—Maravilhas – Carmim suspirou – Mais alguma coisa?

—Bem, se minha opinião servir de alguma coisa – Cheshire sorriu – Vocês três foram muito bem para amadores.

—Obrigada – Carmim sorriu de lado - Mas... O que quer dizer com o estado atual de Victor?

—Desculpe? Cherry disse que havia lhe falado – falou ele, com uma expressão preocupada – Victor Valete esta doente, a princípio se achava que era uma gripe, mas... Bem, não sabemos o que pode ser. Começou depois de uma grande chuva e algumas refeições puladas...

—Victor... Doente? – Carmim engoliu em seco, Victor nunca ficava doente – Por que Cherry mentiu sobre ter me contando? O que mais ela está escondendo, Cheshire?

—Mais baixo, por favor. E nem me pergunte os motivos de minha filha, já falei mil vezes para ela não se intrometer no seu caminho – falou Cheshire – Mas, se quer saber, algo grande está acontecendo na ilha dos perdidos, algo que meus ouvidos inda não conseguiram captar.

—Entendo – Carmim seguiu tomando a sua sopa.

—A carta em suas mãos – Cheshire continuou – É para o jovem Valette?

—Não, não – Carmim rasgou a carta ao meio e colocou na bolsa – Não é nada de interessante. Comamos.

—Seus amigos acabaram de entrar – falou Cheshire, fazendo a ruiva olhar para a porta e se virar rapidamente me seguida.

Ally? Hugo? O que eles... – Carmim olhou sobre o ombro de novo, enquanto os dois caminhavam abraçados até uma mesa na entrada do salão e riam, sentando-se em frente um ao outro. Hugo estava bem vestido e tinha postura perfeita, como se quisesse agrada-la. Alison, por outro lado, estava muito mais simples que normalmente, nem usava maquiagem, como se não quisesse ser reconhecida – Eles estão saindo?

—Ah, se estão – Cheshire riu – Cherry falou que Hugo ficou uma fera no feriado quando ela os viu em uma praça, se quer minha opinião, ainda tenho contas a acertar com esse moleque... Ele de um tapa na cara da minha filha.

—Cheshire...

—Não precisa se desculpar pelo seu amigo, criança – Cheshire riu – O relógio está girando cada vez mais rápido agora, a hora dele vai chegar.

—Prefiro não saber o que isso quer dizer – Carmim suspirou – Quando vamos nos ver de novo?

—Não muito em breve, asseguro – ele sorriu grandemente – Tenho uns... Assuntos, para resolver em terras longe daqui. Mas, de todo o modo, feliz aniversário.

Ele entregou a garota uma longa e fina caixa, onde havia uma flor. Mas não qualquer flor.

—Uma Rosa das Maravilhas – Carmim tocou a flor – Minha mãe tem... Tem um quadro com uma pintura delas no quarto dela. Diz que nunca morriam, é verdade?

—Coloque-a em um vaso com água e veja por si mesma – Cheshire sorriu – Quando chegar a hora, você deve planta-la e dar vida ao novo jardim.

—Você está me deixando confusa – Carmim grunhiu.

—Vai entender em breve – ele deu outro sorriso enorme e aterrorizante, e assim que Carmim piscou em seu lugar, logo atrás ao prato vazio, estava um magnífico felino negro, que saiu desfilando pelo salão.

Carmim suspirou, deixando um maço de notas sobre a mesa e aproveitando um pequeno amontoado de pessoas que saiam para não ser vista por Hugo e Ally.

...

—Carmim não vem? – perguntou Becky para Hannah, enquanto começavam a comer.

—Não sei, não a vi a manhã inteira – Hannah, que estava aconchegada contra Will, deu os ombros e olhou para Gart – Você viu Carmim?

—Carmim? Na verdade não... Será que ela está fugindo do dia de Boas Bondades? – Gart riu, dando um pedaço de torta na boca de Rebecca. Hannah nunca vira Gart ser realmente romântico, mas, quando ele era, era nojento.

—Carmim não vem – anunciou Queenie, subindo a pequena colina e se juntando ao grupo – Falei com ela mais cedo, ela tinha um encontro com... Uma pessoa... Na cidade.

Ela corou, enquanto todos lhe encaravam confusos e desconfiados, e se sentou ao lado de Bia White.

—Quem seria essa pessoa? – perguntou Gart, desconfiado.

—Er... Ela não falou – Queenie pegou um pedaço de torta.

—Queenie... - Hannah a encarou.

—Ela foi almoçar com o embaixador, satisfeitos os dois? – Perguntou Queenie, entre os dentes. Embaixador, eles haviam combinado que esse era o código para Cheshire.

—Que embaixador? – perguntou Chris, que até então estava calado e pensativo.

—Ah, eu não sei o nome – Ela começou a se fazer de burra – Mas daqui a pouco ela está aqui, a filha do embaixador está um pouco... Arg, vocês sabem, então Carmim teve de lidar direto com ele!

Agora, não só Chris como todos, exceto Hannah e Gart pareciam extremamente confusos.

—Está nevando – falou Bia, apontando para fora da árvore, onde pequenos flocos de neve tocavam o chão.

—Quem é que teve a ideia de fazer um piquenique ao ar livre com esse tempo? – pergunto Will, se levantando.

—Eu, Darling – Becky colocou as mãos na cintura, e o encarou.

—E foi uma ótima ideia – falou Gart, beijando o rosto da loira – Agora, que tal sentarmos todos e acabarmos com essa comida, antes que Hannah faça isso por nós!

—HEIN! – gritou à morena, mas todos apenas gargalharam.

...

Carmim voltou andando para a escola. O que, por sinal, foi uma péssima ideia, já que parecia que não entrava na cabeça dela o conceito de sapatos confortáveis. Por mais que ela tentasse, o cetro só lhe dava um sapato mais alto que o outro...

Ela ouviu os risos do jardim assim que entrou na escola, que, assim como toda a rua, tinha uma camada de neve de um palmo de altura cobrindo tudo, ela se aproximou devagar, vendo o grupo rindo e brincando, correndo e se empurrando, apreciam um monte de crianças. E lá estava ele. Chris estava sentado embaixo de uma árvore, assim como alguns outros, com a cartola sobre a cabeça.

Ela sentiu o coração acelerar. Era tão errado, agora que sabia que Victor estava doente – provavelmente, por conta dela – mas não podia evitar. Ela sorriu, pegando um punhado de neve e mirando bem, acertando o rosto dele e se escondendo atrás de uma árvore. Era impossível não se deliciar com a confusão de Chris, enquanto Queenie, Bruno, Bianca, e Charlotte riam dele. Ele seguiu para longe dos outros, confusos e de repente ela o perdeu de vista.

—Você se acha muito engraçada, não é mesmo?

Ela deu um pulo, ele ria parado atrás dela.

—Acho sim – ela assentiu – Por quê?

—O que é isso? – ele apontou para a caixa na mão de Carmim

—Um... Presente de um amigo meu – ela deu os ombros – Não me olha com essa cara.

—Tudo bem – ele fez uma careta – Com essa cara pode?

—Claro – ela se jogou para frente e beijou ele, ele sorriu quando ela se afastou – Mas eu prefiro essa cara.

...

—Você tem que entender a situação – Adam falou, sentado em frente à mesa de Ben com Bela parada atrás dele – Malévola atacou nosso castelo perante seu noivado, disse a todos que atormentaria Auradon até que Mal fosse devolvida a ela!

—Pai, eu não vou...

—Não estamos pedindo para que você entregue-a, ou termine com ela, mas talvez fosse melhor cancelar esse noivado. Dar tempo ao tempo, ao povo – Adam continuou – O povo, seu povo, está apavorado, Ben!

—O povo... Você faz ideia do que ela sacrificou pelo nosso povo, pai? Será que tem olhado para Mal nos últimos meses? – Ben se enfureceu – Ela mudou a si mesma para que nosso povo não ficasse com medo, pessoas que a odiaram no minuto que ela chegou a Auradon.

—Filho, eu entendo que a moça esteja dando o seu melhor – Bela falou compreensivamente – Mas tem coisas que não tem como mudar.

—Não tem como mudar? Mãe, como é que justo você pode falar isso? – Pergunto Ben, arregalando os olhos – Você, que fez a fera tornar-se novamente humano por fora, e, pela primeira vez na vida, por dentro?

Os dois se calaram.

—Vocês dois me ensinaram desde pequeno a não ter medo do que é diferente, me ensinaram que um rei deve confiar no que está fazendo, e fazer o que acha que é certo – ele continuou – Eu comecei o projeto Descendentes, e até agora ele foi um sucesso. Mesmo quando todos duvidaram disso. E eu não vou cancelar meu noivado com a Mal por causa de uma ameaça de Malévola!

—Ben...

—Estou pronto para enfrentar as acusações do nosso povo. Estou pronto para desafia-los a não ter medo. Mas não estou pronto para deixar Mal, mesmo que o povo seja contra isso – Bem encarou os pais, que, pela primeira vez, virão um rei no lugar do filho – E acho que os dois entendem bem isso.

Bela e Adam assentiram, dando os braços e saindo da sala.

No mesmo momento, Mal entrou.

—Ouvindo atrás da porta? – perguntou Ben, sorrindo para ela. De certa forma, eram aqueles pequenos momentos que faziam lembrar que ela ainda era a Mal por que mesmo apaixonou mesmo se sacrificando tanto.

—É algo do tipo – ela sorriu – Ben, talvez seus pais estejam certos, talvez seja melhor...

—Não – ele falou, segurando a mão dela – Eu não vou desistir de você entendeu? Nunca, não importa o que aconteça.

—Nunca? – ela perguntou, com os olhos cheios de lágrimas.

—Nunca, Mal. Nunca – ele a abraçou beijando a testa dela.


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Notas finais do capítulo

Hanzel e Gus tem seu Ok. Katniss e Peeta seu Togheter. Bella e Edward o Forever. E a saga Harry Potter seu eterno Always. Bem, agora o Ben e a Mal tem o Never e ninguém pode se opor a isso!

Carmim e Chris também, uns amore. Quem gostou do Chris com ciúmes? E da Carmim lidando com isso? Tudo louco, é o que eu digo!

Curiosidade: A atriz julie lauren que dá rosto a Rainha de Copas deu vida também a Kendra Block no filme Garotas S.A. (The Clique), mãe de Massie Block, feita pela maravilhosa Elizabeth McLaughlin, a nossa Carmim! Fofo, não?

Por hoje é isso gente, bjs e ate o próximo. Meewy.

P.S. O próximo cap é do Dia dos Namorados. Iupí!



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