Descendants 2 escrita por Meewy Wu


Capítulo 15
So Real


Notas iniciais do capítulo

OK. Certo. Eu demorei. Eu sei. Mas deixem eu me explicar.
Eu não estudo. Ok, é claro, eu vou na escola, assisto as aulas direitinho, falto muito raramente - E só. Por que eu pego as coisas só de ouvir, então eu não tenho aquilo de ter uma prova na segunda, domingo pegar o caderno de tarde pra estudar. Não. Eu só pego caderno quando tenho trabalhos!
Isso, desde sempre. Por isso, eu acabei desenvolvendo alguns amores: Ler; Pintar; Desenhar; Tirar fotos; Compor; Cozinhar; Assistir séries; E entre elas, uma das coisas mais importantes da minha vida: Escrever. - Fanfics, livros, artigos jornalísticos, resenhas, poesia...
Eu tento equilibrar tudo, mas as vezes não dá: As vezes tenho que atualizar 3 fics no sábado e tiro a tarde pra escrever poesia. Tiro a semana para passar com meu caderno de desenho. Tiro o domingo pra tirar fotos. Então é normal que eu acabe me empolgando as vezes com alguma coisa.

Mais uma vez, obrigada a todos que comentaram!

E sem mais delongas, aqui o capítulo e hoje!



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Apesar de tudo, eu acreditava ter criado uma filha corajosa. Onde está a garota que me enfrentou?

—Malévola

...

..

.

—Agora é demais! – grunhiu Hannah, jogando o travesseiro longe e acertando um vaso de flores em uma mesa, que caiu no chão com um barulho horrível.

—Hein, o que ouve? – Gart apareceu na porta segundos depois, junto com Carmim que olhava sobre o ombro de rapaz – A gente ouviu um barulho, tá tudo... Bem?

—Você por acaso sabe que horas são? – Acrescentou Carmim.

—Não, não tá tudo bem! Definitivamente, não está tudo bem – grunhiu ela, virando o computador repousado sobre a cama em direção aos dois – Olha só o que essa pirralha fez agora? Não é possível, ela está realmente disposta a me infernizar!

—Vamos combinar que foi realmente icônico – falou Gart, lendo a matéria – De onde você tirou de aprender arco e flecha?

—Pareceu uma boa ideia – ela grunhiu – Pra mim já chega, eu vou falar com a diretora e contar o que está acontecendo.

A morena se levantou a cama, marchando em direção a porta e sendo segurada pela melhor amiga.

—Não, você não vai – Carmim falou, a empurrando para trás até que ela se sentasse na cama de novo – Não vai mesmo!

—Por que não? – grunhiu a morena – Não é como se Cherry já tivesse feito algo por nós, não devemos nada a ela!

—Nem a essas pessoas, Hannah, acorde – Carmim a encarou – Cherry pode não ser nossa pessoa preferida no mundo, mas é bem melhor do que qualquer um deles. Essas pessoas, que sorriem para nós e almoçam com a gente, nos julgariam sem saber nem metade das nossas vidas...

—Eles não são assim... – Falou Hannah, puxando as pernas para cima da cama – São nossos amigos, eles gostam de nós. Bem, menos a Alison...

—Não acredito em você... – suspirou Carmim – Eu vou falar com Cheshire de novo, pedir para ele dar um jeito em Cherry, mas nós não vamos dedurar ela. Ela só está se divertindo um pouco. Como você quando desafiou o Will para um duelo. Como eu quando transformei o cabelo da Alison em cobras.

—Ela está certa – falou Gart por fim – Isso tudo é divertido, mas... Não sei até que ponto eu confio neles. Nós praticamente vimos Cherry crescer, e eu não acredito que eles seriam muito legais com ela em saber o que pode fazer.

—Ou com Cheshire – acrescentou Carmim – Hannah, nós temos que decidir com que é a nossa lealdade. Com Auradon; Com nossos pais; Com nós mesmos; Com nossos amigos; E em que ordem cada um fica. Você, acima de qualquer um de nós... Se você for mesmo fazer aquilo...

—Carmim – grunhiu a outra, encarando a ruiva.

—Aquilo o que? – perguntou Gart, vendo que algo estava acontecendo.

—Conta pra ele – falou Carmim.

—Não – a outra gritou, pulando para trás e batendo as costas na cabeceira da cama.

—Se você não contar, eu conto – falou Carmim, mas a outra não falou nada – OK. Nossos pais querem que a gente solte o navio do gancho para fugirmos pra terra do nunca!

—O QUE? – Gart arregalou os olhos – Por que vocês não me contaram antes?

—Você não é exatamente famoso por guardar segredos... – Murmurou Hannah.

—Vocês vão fazer isso? – ele ergueu uma sobrancelha.

—Eu não – Carmim falou – Ela, por outro lado...

—Eu já disse Carmim. Eu vou fazer isso com ou sem você!

—É Arriscado! – grunhiu Gart – Você vai ser pega, e vão mandar você para a Ilha... Ou pior!

—Pior – concordou Carmim.

Gart suspirou.

—Mas se você for fazer isso, eu to dentro! – falou ele por fim.

—Exatamente o que eu... Espera! Você o que? – Carmim arregalou os olhos. - Em que mundo eu estou?

—Você estava a dois minutos falando de lealdade Copas – ele riu de lado – E não vai mesmo ajudar? Vai dizer que está com medo?

—Você... Isso... Arg – ela respirou fundo, e encarou Hannah – Por você. Mas vocês dois tem que prometer que não vão contar nada disso a Hugo, muito menos a Queenie.

—Tudo bem – falou Gart, dando os ombros – Eu mal estou falando com Hugo ultimamente mesmo, ele passa o tempo inteiro com aqueles vidrinhos estranhos.

—Sem falar na queda visível dele pela Alison – falou Carmim – E Queenie... Não acho que seja uma boa ideia ela saber disso.

—Com certeza... Ela é muito sensível – Gart fez uma careta.

—Ah, você adora ela – Riu Carmim, empurrando ele.

—E você não? – ele ergueu uma sobrancelha, e os três começaram a rir.

—Obrigada por isso – Hannah sorriu – eu estava com medo de fazer isso sozinha.

—Pfff... E por que você acha que estamos aqui? – Perguntou Gart, envolvendo as duas com seus braços.

Alguns segundos depois, a porta abriu, revelando uma Queenie atrapalhada tentando segurar um monte de livros, uma bolsa e mais algumas tralhas. Ela encarou os três.

—O que é tudo isso? – ela ergueu uma sobrancelha, tendo apenas tempo o suficiente para largar as coisas sobre a cama antes que Gart a puxasse também.

Hannah riu. De alguma forma, Gart sempre era um irmão mais velho para elas.

...

Mal se revirou na cama mais uma vez naquela noite. Seus olhos pesavam, ela estava com tanto sono que podia muito bem seguir o exemplo da mãe de Audrey, mas se antevê acordada. Era difícil ficar desperta na escuridão do quarto, Evie havia pintado – Ou, melhor dizendo, pedido para Jay pintar – Pequenos pontos brilhantes no teto do quarto, eles brilhavam no escuro como estrelas pequenas e brancas. Mas agora, elas pareciam apenas girar e lhe dar mais sono.

Mas ela estremecia só de fechar os olhos para piscar, vendo o olhar de sua mãe lhe encarando verde e furioso cada vez. Ela estremecia com medo de dormir e ouvir sua voz. Mal já tinha provado do medo antes, mas nunca se sentiu tão assustada assim em toda a sua vida. Era tão ridículo, e ainda sim tão real...

—Mal – Evie grunhiu, se sentando na cama – São cinco da manhã, por que você não dorme?

—E você? – a outra rebateu.

—Por que cada vez que eu to pegando no sono você se vira e faz barulho – Evie grunhiu, sonolenta – O que ouve?

— Nada – falou a garota de cabelos roxos rapidamente – Estou um pouco sem sono, eu acho... Talvez seja melhor eu ir na cozinha pegar um copo de leite, ou algo do tipo.

—Tá, vai lá – Evie bocejou, se deitando de novo – Até de... Manhã...

Mal suspirou, se levantando e enfiando os pés desajeitadamente dentro das pantufas. Ela não usava camisola como Evie, ou coisas do tipo... Estava naquela noite com uma regata branca e um short preto justo e confortável. Não deveria ter ninguém acordado a essa hora, ela pensou, sem se importar em colocar um casaco ou um roupão por cima.

Era incrível como ela havia decorado cada parte daquele lugar, todos os corredores, mesmo enxergando tudo turvo e nublado, ela sabia que estava indo no caminho certo... Até que tudo mudou.

Os corredores viraram uma floresta escura, um lugar desconhecido. Haviam luzes, e brulhos que ela não conseguia entender. Ela deu um passo para frente, tirando a pantufa para tocar o solo, o chão de solo terrível era liso, frio e seco ao toque de seu pé. Como o chão onde estava parada a miutos atrás.

—Não é real – ela falou, balançando a cabeça. Ao tinha como ser. Uma luz roxa atravessou as árvores, ficando maior, e maior e ganhando forma. Antes mesmo que Mal pudesse perceber, sua mãe estava parada na sua frente.

E parecia tão real.

—Olhe para você. Está deplorável – arfou Malévola – Por favor... Apesar de tudo, eu acreditava ter criado uma filha corajosa. Onde está a garota que me enfrentou? Ah, certo... Ela agora está presa a um príncipe e um casamento... Ridículo!

—Para com isso – grunhiu Mal – Sai da minha cabeça.

—Olhe só pra você – riu Malévola – Tão pequena e assustada. Você está perdendo a si mesma Mal, como não vê isso? Esse amor que você tanto defende, está de destruindo... Onde foram parar os feitiços realmente divertidos? Onde está a coragem? As regras quebradas? Agora, no lugar disso, ah um anel no seu dedo!

—Para! – gritou Mal, ela se sentiu caindo por metros e metros, sua cabeça girando, saindo de órbita, os cantos de seus olhos estavam ficando pretos e sua mãe parecia apenas um ponto brilhante novamente e então Malévola desapareceu, e antes de atingir o chão, a única coisa que ouviu foi uma última frase de sua mãe.

—E quem sabe, quanto tempo ele vai permanecer ai?


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Notas finais do capítulo

Nosso amigos felizes. Nossa Mal nem tão feliz... É a vida!
O que vocês acharam? E lembrando, por Ben ou por Mal - desculpem, eu não resisti ao trocadilho - já estamos no terceiro mês de aulas (o aniversário de Auradon foi na metade do 2º mês). Agora eu tava vendo, eu nem demorei tanto assim pra postar - ou seja, vocês leram tudo aquilo lá em cima a toa! - eu postei dia 19, só a 4 dias atrás!
Uma pergunta: Quem concorda com a Carmim? Com quem é que vale a maior lealdade?
Outra pergunta; Quais dias vocês consideram melhores para postar? E piores?
Última pergunta: Gostaram?
Se sim, comentem! Se não... Ah, comentem também!


P.S: Eu estou trabalhando em um projeto, provavelmente já vai estar disponível pra vocês verem no próximo capítulo, e eu espero que vocês amem, ok?

Long Live Evil e até mais!