Carrossel - Aventura Jovem escrita por Blair Marsh


Capítulo 46
Capítulo 16 : 2º Temp. - Brigando.


Notas iniciais do capítulo

A demora de postar, são os motivos:
De Domingo como todos sabem não posto mais.
Segunda era feriado, e a familia estava aqui.
Ontem eu estava escrevendo, mas me obrigaram a ir na manicure, caso contrario, ficaria de castigo.

Foto de capa, em ordem: Valéria, Alícia e Marce.



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Brigando.

O resto da semana passou calmo e tranqüilo. A Manhã de Sábado logo surgiu. Aos Sábados o jornal e o site da E.P.M. são atualizados, com as notícias importantes e bombásticas da semana. Era importante que os alunos parassem um pouco, para ler os mesmos, mas acontece que muitos deles não faziam isso.

Paulo não era nada diferente, raramente lia os tais jornais, mas alguma coisa despertou o garoto pela manhã, fazendo que sua vontade de ler o jornal/site aumentasse.

Então, assim ele fez. Levantou-se da cama, e se sentou em frente ao notebook. Logo abriu uma nova aba com o tal site do colégio, porém, na primeira página que pôde ver, alguma certa coisa o fez ficar com raiva.

(...)

– PRECISAMOS CONVERSAR! – Ele entra gritando no dormitório 23.

– Paulo, está muito cedo. – Sua irmã reclama.

– Não é com você que quero falar.

– Se não é a Marce, eu que não vou ser. Boa sorte, Alicia. – Valéria, que não esperou mais nenhum minuto, e voltou a dormir.

Alicia seguiu o adolescente enfurecido até o corredor.

– O que você quer ? – Ela pergunta ríspida, enquanto fecha a porta de seu quarto.

– Então você perdeu a virgindade com um garoto, digamos... DESCONHECIDO ?

– Primeiramente: Fale mais baixo, ainda são 6:40 da manhã! – A menina pede fazendo sinal de silêncio. – Respondendo sua pergunta: Não, eu ainda não fiz isso.

– Ah, é ? Não é o que o jornal diz. – Ele debocha.

– Como assim ?

– Olha você mesma. – O garoto entregou seu celular que estava no site da escola, fazendo com que Alicia ficasse nervosa.

– Garota do 1° Ano, perde a virgindade na escola. – A menina que falava baixo, encara Paulo enquanto entrega o celular. – Eu não fiz isso.

– Lógico que sim, todos estão dizendo isso.

– Vai acreditar nos outros, em vez de mim ? – A Gusman pergunta indignada. – Me diz uma coisa: Você ficou semana passada com a Mariana ?

– Não.

– Então, todos estavam comentando isso. Pode ser verdade, pode ser mentira.

– Isso não aconteceu.

– Digamos então, que “não aconteceu”. – A mesma supõe, mesmo não acreditando. – Por que eu não posso acreditar nas pessoas, e você sim ?

– Porque o meu caso é diferente.

– Diferente ?

– É, ele não aconteceu. Agora, já o seu né.

– Pode ser muito bem, BOATOS!

– NÃO! Boatos de beijo é bem diferente, do que intimidade. E outra tem foto.

– Mas eu estava sem roupa na foto ? NÃO!

– Às vezes, não quiseram colocar o que aconteceu depois.

– Ah Paulo, quer saber ? Quer acreditar ? Acredite! Eu estou com a consciência limpa.

O Guerra ficou praticamente falando sozinho, já que a menina entrou para dentro, e fechou a porta bem na sua cara. Começou a caminhar de volta para o seu dormitório, cheio de raiva. "Não acredito que ela fez isso, com alguém que não fosse EU". – Esse era o pensamento que não saía de sua cabeça.

– Paulo ?

– Ah, bom dia Mariana. – O menino sorri.

– Fora do quarto, tão cedo assim ?

– Pois é, estou sem sono.

– Hum, entendi. Bom, você vai tomar café da manhã agora ? Eu acabei de sair de lá, mas se quiser companhia.

– Não, estou pensando em algo melhor. – Ele sorri maliciosamente.

– Posso saber o que é ?

– Isso aqui. – Ele se aproximou da loira rapidinho, e logo roubou um beijo. O beijo era bem selvagem, mas Paulo não fazia isso porque a amava, e sim porque queria dar o troco na Gusman. "Se ela pode, eu também posso".

(...)

7:30 da Manhã.

– Bom dia, cuecas! – Cirilo acende a luz, fazendo seus amigos reclamarem.

– Cirilo, é Sábado. Pra quê acordar cedo ? – Jaime coloca seu travesseiro nos olhos.

– Esqueceu que hoje tem aula, já que Terça não tivemos ?

– Me esqueci completamente. – Adriano.

– Então levantem, ainda temos que tomar café da manhã, e 8:30 começa as aulas.

Por mais que a preguiça falasse mais alto, os outros dois companheiros de Cirilo se levantaram. Enquanto um usava o banheiro, os outros se trocavam, e assim vice-versa.

Assim que terminaram de se arrumar, mandaram uma mensagem no grupo do whatsapp: “Levantem, hoje temos aula”. Que logo foi correspondida por vários amigos, porém eles nem visualizaram. Seguiram até o refeitório, e tomaram o café da manhã mesmo sem o resto da turma.

(...)

[Wpp On]

Adriano: Levantem, hoje temos aula.

Marcelina: Ainda bem que avisou.

Laura: Pior, já havia me esquecido.

Mário: E a coragem de levantar ? Cadê ?

Marcelina: Para de ser folgado.

Mário: Mas você ama o folgado, aqui.

Majô: Aaah! Chega de romance, ok ?

Alicia: Verdade, romance só em livros.

Davi: Diz isso por que está solteira.

Alicia: Ainda bem.

Kokimoto: Solteira, mas aprontando muito.

Alicia: O Que quer dizer com isso ? – A garota pergunta, mesmo sabendo do que se tratava.

Jorge: Ah, você sabe né... O site da escola.

Valéria: O que tem nesse site ?

[Wpp Of]

– Droga, ninguém vai mais responder, não ? – Valéria reclama.

– Sobre ? – Marce.

– Olha no grupo.

– Ata. – Marcelina sorri. – Ally, o que quiseram dizer com isso ?

– Vai no site da escola para ver. – Alicia responde com a voz fraca.

Não demorou um segundo, e a irmã de Paulo pegou o notebook. Digitou o endereço do site do colégio, e logo uma notícia bombástica aparece bem na sua cara: “Garota do 1° Ano, perde a virgindade na escola”.

– Alicia, isso não é verdade, né ? – Valéria pergunta.

– Claro que não.

– Como veio parar aqui ? – Marce.

– Nem eu sei.

– Espera aí, esse não é o garoto que te beijou na festa ?

– Ele mesmo, por quê ?

– Amiga, só pode ter sido ele! – Val.

– Não pode ser.

– Pode sim, faz sentido. – A irmã do Guerra responde.

– Ah, mas ele vai ter que se explicar comigo! – A menina fica nervosa.

– Depois, agora temos aula.

O trio saiu do quarto, e foram direto ao refeitório. Depois andavam pelos corredores, até que encontram o resto da turma sentados em alguns bancos.

– Bom dia! – A Guerra se pronuncia, e vai para perto do namorado.

Todos haviam trocado “Bom dia”, “Oi” e “Tudo bem ?”, exceto Alicia. Ela não parava de pensar no que foi parar no jornal: "Não credito que ele fez isso, que canalha!". A menina que estava nervosa, ao mesmo tempo estava super envergonhada: "O que meus amigos pensam de mim, agora ?". A dúvida aumentava mais ainda em sua mente, até que Jorge quebra o silêncio.

– Alicia, sei que é chato perguntar isso, mas... Aquilo é mentira, né ?

– E se não for Jorge, a vida é dela. – Koki.

– Eu sei, mas só perg... – Ally o interrompe.

– É tudo mentira.

– E como essas fotos foram parar lá ? – Margarida pergunta.

– Nós estávamos nos beijando, não vou negar. Ele começou a tirar nossas roupas, mas eu o impedi. Eu não queria fazer aquilo com ele.

– Ela queria com o Paulo. – Davi diz pensando malicia.

– Davi, não é momento para gracinhas. – Valéria adverte, dando um beliscão no namorado.

– Nem reparei que ele estava filmando aquilo. Agora todos do colégio, devem me achar uma puta. E tem mais: Se a diretora ver isso, estou expulsa do colégio.

– Nós vamos ter que conversar com esse garoto. – Jaime.

– Depois da aula. – Marce.

– Gente, eu agradeço, mas acho melhor eu ir sozinha.

– Não, Alicia. Nem adianta negar! – Maria Joaquina cruza os braços.

– Somos seus amigos a mais de anos, vamos te ajudar nessa. – Cirilo.

– Bom, obrigada. – Ela sorri meio que sem jeito com a situação.

– Gente, cadê o Paulo ? – Mário pergunta.

– Verdade, ele não está aqui. – Adriano.

– Temos que encontrar ele. – Bibi.

– Mas temos somente 20 minutos! – Carmen.

– Temos que correr. – Laura.

– Vamos por grupo. – Daniel se pronuncia na conversa pela primeira vez.

– Ok, mas vamos decidir logo. - Seu melhor amigo, Davi.

– Posso ficar de fora ? – Alicia pergunta.

– Não! – Todos.

– Af. – Ela resmunga.

Por fim, os grupos foram:

2° Andar (Dormitórios masculinos): Margarida, Marcelina, Mário e Alicia.

1° Andar (Dormitórios femininos): Maria Joaquina, Laura, Adriano e Jorge.

Térreo (Salas de aulas, diretoria, biblioteca, etc): Davi, Valéria, Carmen, Daniel e Kokimoto.

Campo: Clementina, Cirilo, Jaime e Bibi.

= No Térreo =

– Podemos conversar ? – Daniel pergunta, enquanto caminha ao lado de Carmen.

– Não. – Ela responde curta e grossa.

– Ah, você sabe que não fiz isso.

– Claro que fez.

– Só contei para o Davi e o Jorge.

– Mesmo assim. Não era para contar para ninguém!

– Eles que devem ter espalhado.

– Daniel, não sei se reparou, mas temos menos de 15 minutos para encontrar o Paulo.

– Tudo bem... Mas não vai escapar tão fácil de mim! – Ele diz se distanciando da menina.

(...)

Por outro lado, Davi procurava pelas salas de aulas; Kokimoto pela diretoria, banheiros e salas dos professores; Valéria pela biblioteca, laboratório e sala de música e dança.

Davi aproveitando que o amigo Japonês estava do outro lado do térreo, resolveu encontrar sua namorada. A mesma estava na biblioteca. O menino chegou por trás da garota, fazendo ela se arrepiar inteira. Logo, os dois começaram a se beijar, mesmo sabendo que tinham que encontrar Paulo. O beijo estava se aprofundando, quando uma voz de fundo, chega:

– Bonito! – Koki diz com sarcasmo, batendo palmas. – Precisando encontrar o Paulo, e vocês aí, e agarrando.

– Foi mal. – Davi.

– É, foi mal. – Valéria também pede, mordendo seus lábios.

(...)

= 2° Andar =

Estavam todos completamente divididos. Cada um estava em um corredor diferente. Alicia foi a que ficou com a parte dos dormitórios do 30 ao 45.

A mesma procurava por todos os quartos, e claro, pedindo desculpas para os que tinham garotos dentro.

Alicia já estava ao ponto de desistir à procura pelo “amigo”, quando abre a porta do dormitório onde o mesmo dormia. Viu uma cena que preferia mil vezes não ter visto. Suspirou, e deu meia volta, quando Paulo a puxa pelo braço.

– Não fale para ninguém. – Ele pede.

– O que ? Ah, da sua intimidade ? – Ela diz zombando. - Pode deixar, eu não me interesso. – Agora, ela foi ríspida.

– Até parece. – Ele diz baixo.

– Oi ?

– Se você não se interessasse por mim, não estaria me procurando.

– Eu só estou aqui, por que todos imploraram. Estão todos atrás de você.

– Por quê ?

– Hoje tem aula, esqueceu ? Ah, claro que você esqueceu, alias, prefere estar com uma puta, quase sem roupa, na cama.

– Eu ouvi isso ? Você me chamou de puta ? – Mariana que só estava com trajes íntimos, vai até a porta.

– Sim, é a verdade.

– Puta, só tem uma: Você.

Como todos sabem, Alicia não gosta que a xinguem. Então, não esperou a loira falar mais nada, e pulou para cima da mesma. A ficante de Paulo, não deixou barato, também era boa de briga. Chutes, arranhões, tapas e socos, tomavam conta dali. Ah, e o Paulo ? Ficou parado feito um trouxa.

– O que está acontecendo aqui ? – Margarida que chega correndo junto do casal.

– Alicia, chega! – Mário diz a puxando pela cintura.

– Não! Deixa eu acabar com essa puta! – Ela se debatia para poder sair dos braços do melhor amigo.

– Paulo. – Marcelina fala com voz de choro. – Por que está de trajes íntimos, com essa aí ?

– Essa aí ? Quer apanhar, também ? – Mariana a provoca.

– CHEGA MARIANA! – Mário grita. – Você é minha prima, mas não posso permitir que faça isso com minhas amigas.

– Você é tão besta de ficar do lado delas. – A mesma revira os olhos. – Bom, depois conversamos Paulinho. – A menina sela seu lábios nos de Paulo, e saí rebolando do lugar.

– “Depois conversamos Paulinho”. – Marcelina imita a voz de garota, com cara de nojo.

– Ally, melhor cuidar desses machucados. – Margarida.

– Não precisa, estou bem. – A Gusman diz grossa, sem tirar seus olhos dos de Guerra.

– Paulo, melhor colocar o uniforme. – Marcelina.

– Não vou para essa aula.

– Ah, vai sim! – Sua irmã, que raramente fica nervosa, exige erguendo o dedo.

(...)

[Wpp On]

Mário: Podemos ir para a sala de aula.

Valéria: Encontraram ?

Margarida: Oh, se encontramos.

Laura: Ok, já estamos indo.

[Wpp Of]

– Senta aqui. – Mário coloca Alicia em sua carteira, já que a mesma estava com dor na perna. Logo todos os outros alunos chegaram na sala, exceto Paulo que ainda se trocava.

– O que aconteceu ? – Majô pergunta.

– Ela brigou. – Margarida responde.

– Com quem ? – Jorge.

– Com a Mariana.

– Por qual motivo ? – Dessa vez, Jaime quem pergunta.

– O que você acha, amor ? Paulo, né! – Marg responde como se fosse óbvio. Nesse mesmo momento, Paulo entra na sala de aula recebendo olhares raivosos de Alicia. Todos seus colegas seguiram seu olhar, e só assim puderam perceber que Paulo havia chegado.

– Bom dia, alunos. Sentem-se por favor. – A professora de Matemática entra no local.

(...)

15:00, no final da aula.

– Alicia, quer ajuda ? – Mário pergunta se aproximando da carteira da amiga.

– Não precisa. – Ela sorri como forma de agradecimento.

– Certeza ? Sua perna não está doendo ?

– Não.

– Pode deixar, nós ajudamos ela. – Valéria.

– É, isso mesmo. – Marce. – Bom, depois nos vemos. Vou ajudar com os machucados, ta amor ?

– Ta bom, linda. – O Ayala a puxou pela cintura, e a beijou na frente de todos os amigos.

Assim que as três garotas subiram, Mário e Jorge, resolveram conversar com Paulo. Com toda certeza ele estaria no quarto, jogando vídeo-game ou trocando de roupa.

– O que você fez ? – Jorge já parte para a grosseria.

– Ih, bebeu ? – Paulo zomba.

– Paulo, sem gracinhas. – Mário. – Isso tem haver com os trajes íntimos ?

– Íntimos ? – Jorge indaga.

– É, quando a Alicia o encontrou, estava praticamente sem roupa.

– Qual o problema ? Ela não deve estar nem aí para isso. Ah, alias, ela foi parar no jornal por esse mesmo assunto, esqueceram ?

– Ah, não. Não acredito que você queria fazer isso, para dar o troco!

– Quanta infantilidade. – O Cavalieri diz.

– Eu me revoltei quando vi aquilo no jornal, pô!

– Mas não precisava fazer isso.

– Agora ela está toda machucada. – Mário.

– Se ela pode ter momentos íntimos, por que eu não posso ?

– ELA NÃO FEZ ISSO! O CARA ARMOU PARA ELA! – Jorge perde a paciência, e começa a gritar.

(...)

– Aí! – Alicia reclama de dor.

Suas amigas de quarto, estavam limpando os machucados que Mariana deixou. Era nariz sangrando, boca cortada, braços roxos e arranhões nas bochechas.

– Desculpa. – Marce pede.

– Nossa, mas ela judiou muito de você. – Valéria que estava horrorizada com o estado da amiga.

– Se ela pensa que acabou, está muito enganada.

– Alicia, você não vai querer procurar outra briga, né ?

– Verdade, você é boa de briga, mas essa garota também. – A namorada de Mário fala.

– Mesmo assim, ela vai se ver comigo. – A menina diz fechando a mão em forma de soco. – E também tem o Caio. Ele vai ter que apagar aquilo!

– Nós vamos te ajudar, com esse tal Caio.

– Obrigada, Val.

– Só a Valéria ? – Marce toda enciumada.

– Ah, ciumenta! Eu estou muito agradecida a todos vocês.

(...)

– Vamos para seu quarto ?

– Larga de ser tarado, Jaime! – Margarida adverte.

– Não é com segundas intenções. É que não gosto de ficar aqui no corredor, enquanto namoramos.

– Por que ?

– A diretora pode ver, e aí: Advertência.

– Af. – Margarida bufou. – Ok, vamos.

Os dois caminharam até o dormitório 24, e trocavam selinhos. Quando abriram a porta, começaram a se beijar intensamente, assim ficaram sem ver por onde pisava. Óbvio que não acabaria bem, os dois trombaram na cama.

– Vish, já vi que a coisa ta quente! É melhor sair. – Clementina já estava levantando, mas os dois interrompe.

– Não, pode ficar. – Jaime.

– É, não estamos pensando nisso aí, não. Só queríamos namorar um pouco.

– Mas você pode ficar aí.

– Espera aí, você estava chorando ? – Margarida pergunta.

– É, estava.

– Por quê ? – Jaime.

– Nada não.

– Ah, pode falar! Somos amigas.

– Margarida, não é nada.

– Lógico que é! Conta.

– Prometem guardar segredo ?

– Prometemos. – Os dois.

– Eu e o Jorge...

– Você brigaram ? – Jaime pergunta.

– Não, é outra coisa.

– Então diz.

– Nós vamos ter um filho.

– OI ? – O casal perguntam assustados. – Como fizeram isso ? – Margarida.

– Oh, amor. – Jaime começa a rir maliciosamente. – Vai me dizer que não sabe como uma garota fica grávida ?

– Ah, tonto. Nem pensei nisso, ok! – Ela diz dando leves tapas.

– Eu não sei o que vou fazer, gente. – Cleme começa a chorar. – Jorge pode me abandonar, e eu ? Vou ser expulsa da escola!

– Não vai, não!

– Nós vamos te ajudar, Clementina. – Jaime. – Vou falar com o Jorge.

– Não, Jaime! – Cleme pede.

– Ele não sabe ? – Marg.

– Sabe, mas nem deve ter gostado, então...

– Eu vou falar com ele! – Jaime estava decidido, conversaria com o amigo. Saiu do quarto, deixando as duas meninas sozinhas.

(...)

– E aí, Jorge ? – Jaime diz entrando no quarto do colega.

– Beleza ?

– Comigo sim, com a Clementina não.

– O que aconteceu com ela ? – Jorge se desespera.

– Agora nada.

– Ufa! Que susto, Jaime!

– Foi mal. – O garoto sorri. – É que eu vim pedir para ficar de olho nela.

– Por quê ?

– É que ela nos contou que estava grávida.

– Você e quem mais ?

– Margarida.

– Ata.

– Então, ela não me pareceu muito convencida com a idéia de ser mãe.

– Você também percebeu ? – Jorge pergunta, e o amigo afirma com a cabeça. – Cara, sei que não é normal na nossa idade, mas ela não errou sozinha, eu vou assumir. E o pior, é que ela não acredita. Ela acha que vou abandoná-la.

– É, ela bem que comentou mesmo.

– Eu não faria isso. Mas não vou negar, estou super preocupado em ser pai.

– Acho que primeiro devia se preocupar com ela. – Jaime suspira. – Desculpa dizer isso, mas parece que ela não queria ter esse filho.


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Notas finais do capítulo

Se houver erros vou arrumar.
Desculpa, foquei muito nos conflitos de Paulicia.



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