Carrossel - Aventura Jovem escrita por Blair Marsh


Capítulo 43
Capítulo 13 : 2º Temp. - O que aconteceu ?


Notas iniciais do capítulo

Titulo referindo a Alícia.



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O que aconteceu ?

– Valéria On –

Depois que Clementina foi embora, o dia estava tranquilo. Quer dizer, quase tranquilo... Alícia estava com uns probleminhas com o ponteiro do relógio.

– Marcelina, cadê meu pijama ?

– Qual ? O azul com bolinhas pretas ?

– É, esse mesmo. Onde está ? A última vez que vi, você pegou emprestado.

– Está na Lavanderia.

– Af, Sério ?

– Ally, qual o problema ? Você nem é tão fã daquele seu pijama. E outra, você só vai passar uma semana fora. - Dessa vez, sou eu quem digo.

– Verdade... Bom, dá pra me ajudarem ?

– Ajudamos. - Respondemos juntas.

– Vai levar essas regatas ? - Marce pergunta, apontando para um monte de roupa.

– Não.

– E esses shorts ? - Pergunto.

– Não.

– Ué, você quer ajuda, mas, se pegamos certas roupas, você nega. - Falo.

– MEU CELULAR! - Ela se desespera.

– Deve estar no seu bolso.

– Não está.

– Quando usou pela última vez ?

– Mais o menos, a uma hora e meia atrás.

– Nossa, acho que perdeu. – Marce.

– Ah, jura ? Nem tinha reparado nisso. Mas valeu por avisar. - Ela fala em tom de deboche.

– Ai, Marcelina. - Digo colocando a mão na testa.

– Procurem para mim, por favor. Eu ainda tenho que terminar de arrumar minha mala.

– Ok, vamos. - Saio do quarto, puxando Marce pelo braço.

– Valéria Of -

– Mário On -

– Que tal, jogarmos vídeo-game ? - Paulo sugere.

– Ah, fala sério. - Digo.

– Não posso. - Japonês.

– Por que ? - Pergunto.

– Estou ocupado.

– Com o que ? Ah, claro! Está muito ocupado ficando deitado na cama. - Paulo debocha.

– Não, eu estou pensando em como voltar com a Bibi.

– Olha só que top, o trio dos solteirões.

– Opa, aí eu concordo. - Rio.

– Quem é solteirão, é felizão. - Paulo sobe em cima da cama rebolando, e cantando.

– Mas o que é isso ?

– Qual é, Mário. Você também é solteiro, sobe aqui.

– Sei não... Essa sua dança está mais parecendo uma minhoca.

– Minhoca ? - Ele gargalha. - Eu sou sensual.

– Não mesmo.

– Não é isso que a Mariana e a Ally, dizem.

– A Ally dizendo isso ? - Kokimoto dispara à rir. - Desculpa, Paulo. Mas a Alícia não fala isso, não.

– Ela não fala com palavras, mas aquele olhar sexy dela.

– Ah, cara. Para de pensar besteiras.

– O que ? Eu só disse que o olhar dela é perfeito.

– Vou dar uma volta.

Assim que falei, nem esperei resposta. Saí do quarto imediatamente. Caminhava lentamente, até que paro por um barulho vindo do chão. Assim que me virei, me deparo com um celular. O peguei na mão, e vi pela foto, que era da Alícia.

– Mário Of -

– Kokimoto On -

Estava pensando em um modo de voltar a namorar com a Bibi, mas isso estava meio que impossível. Paulo não parava de cantar os versos que inventou na hora, e ficar rebolando em cima da cama que nem um tonto.

– Dá pra parar com isso ?

– Isso o quê ?

– Ficar dançando e cantando em cima da cama.

– Ah, até que você me acha sensual. - Ele dá seu sorriso malicioso.

– O quê ? Tá maluco ? Quem tem que achar você sensual é a Alícia, não eu.

– Calma, Japonês. Estou apenas zoando com sua cara.

– Me ajuda ?

– Com o quê ?

– Sei lá... Alguma coisa para mim voltar com a Ruiva.

– Puts. – Ele desce da cama com cara de pensativo. - Cara... Sei lá. Eu gosto de uma garota totalmente diferente da Bibi, ou seja, não sei muito do que ela gosta.

– Compare ela com sua irmã.

– Mesmo assim... A Marcelina é muito delicada, sensível, adora surpresas... – Eu o interrompo.

– É ISSO!

– Isso... O quê ?

– Vou fazer uma surpresa para Bibi. Ela vai amar.

– Kokimoto Of -

– Marcelina On -

Faltavam apenas menos de uma hora para Alícia ir embora. E o que acontece ? Seu celular some do mapa! Valéria e eu, disparamos à correr. Ela foi pelo térreo e campo (Ficou com a pior parte, já que o campo é gigantesco), e eu, com o 1º e 2º andar, ou seja, dormitórios.

Andava apressadamente pelos corredores do 2º andar, tentando achar alguma pista de onde poderia estar o celular. Sem querer, trombo em alguém bem mais alto, fazendo com que meu rosto vá direto para seu peito.

– Cuidado, olha por onde anda! - Nós dois ao mesmo tempo. - Marcelina ? - Ele diz num tom de surpresa.

– Mário ? O que está fazendo aqui ?

– Meu quarto fica nesse corredor, esqueceu ?

– Ah, claro. Desculpa mas não posso conversar.

– Por que ?

– Eu e Valéria estamos procurando o celular da Alícia, mas nenhum sinal dele.

– Hum... Entendi. Posso ajudar ?

– Ajuda aceita. Agora, vamos! - Falo apressadamente, voltando à caminhar.

– Ah, Marce... Quando vamos ensaiar, em ?

– Sei lá, Mário. Ainda temos bastante tempo.

– É, mas...

– Mas, o quê ?

– Não nada, não.

Nisso, um silêncio de uns três minutos, toma conta de nós. Não falávamos nada, nem se quer nos olhávamos. Apenas, caminhávamos rapidamente para encontrar logo o aparelho.

– Preciso lhe dizer uma coisa. - Ela quebra o silêncio.

– Pode falar.

– O celular da Ally está comigo. - Paramos, e nos encaramos.

– E por que, não disse antes ? - Pergunto nervosa.

– Queria ficar mais perto de você. - Ele dá um passo para frente.

– Mas a Ally vai embora, daqui a pouco!

– E daí ? Na hora da despedida, devolvemos. - Mário sorri de lado.

– Mas, mesmo assim.

– Ah, qual é. Sei que no fundo, você quer ficar perto de mim, também.

Mário só me complica. Cada dia mais, ele fica mais irresistível. Isso só me deixa mais maluca!

Ela ia se aproximando de devagar. Não tirava seus lindos olhos, dos meus. A cada passo, eu suava frio, e um enorme arrepio por dentro, surgiu. Estávamos rosto à rosto; Olho no olho; A respiração já estavam bem próximas. Nós iríamos se beijar, se não fosse pelo maldito celular, que tocou bem na hora.

– Atende você. - Ele me entrega.

[Ligação On]

Eu: Quem ?

Pai da Ally: Alícia, cadê você filha ?

Eu: Ah, aqui é a Marcelina, Sr. Gusman.

Pai da Ally: Oi, Marcelina. Pode chamar a Alícia para mim ?

Eu: O celular dela, estava desaparecido. Eu saí para procurá-lo, e acabei de encontrar.

Pai da Ally: Bom, então peça para ela sair para fora do colégio. Já estou aqui.

Eu: Pode deixar.

[Ligação Of]

– Melhor irmos. - Digo.

– Marcelina Of -

– Margarida On -

Como se não bastasse a Clementina indo embora, agora a Alícia. Por sorte, ela só vai ficar uma semana fora.

Chegou a hora de mais uma despedida. Todos nós caminhamos até a entrada do colégio. Quer dizer... Quase todos. Paulo não estava ali, o que achei bem estranho já que ele ama a Ally.

– Tchau, Ally. - Lhe dou um abraço super forte.

– Ai, não precisa apertar. Semana que vem, estou aqui. - Ela zomba.

– Ah, mesmo assim.

– Bom pessoal, até semana que vem. - Ela sorri, e se vira para o carro.

Ela já estava indo embora, quando Paulo chega no local, gritando que nem um louco.

– ALÍCIA, ESPERA! - Ele corre até a mesma.

– Por que deveria ? - Agora, ela se vira para ele.

Após Alícia se virar, Paulo não perdeu tempo, e lhe deu um super abraço. Ally, por sua vez, segurou o garoto pelos ombros e lhe deu um belo chute entre as pernas.

– AI! - Ele geme de dor. - NOSSOS FUTUROS FILHOS!

– NOSSOS O QUÊ ? - Sua expressão, não era mais de uma garota calma. Agora, era de fúria.

– Por que, não é assim que vai ser ?

– Não. - Ela responde, cruzando os braços.

– Paulo não deveria ter gritado isso. - Sussurro para Marce e Carmen.

– Concordo, do jeito que a Ally é. - Carmen.

– Ah, é assim, é ? - Paulo.

– É, é assim!

– Beleza! - Ele dá de costas.

– Ótimo! - A mesma rebate.

– Margarida Of -

– Jaime On -

Cara, tenho dó do Paulo. Sério, mesmo ele pegando pesado às vezes, que dor que ele deve ter sentido. Se só de mim, ver aquela cena senti...

– Quer saber. - Ele se vira de volta para Alícia. - Vai embora, Alícia! Vai, mas faça bom aproveito dessa semana. Quem sabe assim, eu não posso ficar em paz com a MARIANA! - Ele grita na última parte. Alícia, só o encarava. - Ah, e tem mais. Você têm ficado muito ignorante e fria nesses últimos meses. Não percebeu isso, ainda ? Porque todos estão fartos desse seu jeito! FARTOS!

Paulo saiu dali batendo os pés, deixando todos de boca aberta. Agora, eu estava é com dó da Alícia. Seu rosto ficou vermelho na hora, pois ela queria chorar, mas o orgulho falou mais alto. Ela simplesmente se virou, e entrou no carro. Acenou, e foi embora.

– Caramba! Paulo pegou super pesado dessa vez. - Minha namorada.

– Concordo plenamente. - Falo. - Paulo sempre diz umas verdades, mas desse jeito...

– Os olhos dela encheram de lágrimas. - Laura.

– Mas ela não chorou. - Cirilo.

– Ela é orgulhosa, por isso. - Mário.

– Vou ter uma boa conversa com o Paulo. Ele não pode falar com minha melhor amiga, desse jeito. - Jorge que não parava de chorar pela sua namorada, agora estava com raiva pelo que Paulo fez com Alícia.

– Eu vou com você. - Digo.

– Também vamos. - Mário e Koki.

Logo, nós quatros disparamos a correr. Mas por onde Paulo tivera ido ? Não sabíamos, então procurávamos por todos os lados, e nada. Até que vemos o mesmo, saindo da biblioteca.

– Por que fez aquilo ? - Pergunto.

– O Que ?

– Não se faça de desentendido, Paulo. - Jorge.

– Ah, cara. Eu cansei. - Ele olha para baixo. - Viram o que ela fez comigo, na frente de todos ?

– Você conhece o jeito dela. Ela se faz de difícil. - Koki.

– Ela não se faz, ela É difícil. - Ele dá ênfase em "é".

– Você tem que se perdoar. - Mário exige.

– Ah, claro. Vou sair correndo na estrada.

– Manda mensagem. - Falo. - Ela ficou vermelha por causa da vontade de chorar.

– E chorou ?

– Não. - Respondo.

– Está vendo. Ela não me ama!

– POR ORGULHO! - Mário acrescenta. - Ela te ama sim, e muito.

– Acredito só vendo.

– Jaime Of -

6 Dias se passam.

– Alícia On -

Praticamente quase uma semana se passou. Ainda bem que minha mãe, se recuperou. Meus pais fizeram questão de me levar logo para o colégio, não gostavam que perdia aulas, mesmo sendo Sábado.

No caminho, estava com fones no ouvido. Mas uma coisa não saía da minha cabeça: As palavras de Paulo Guerra.

Talvez ele tivesse razão. Eu fiquei fria, grossa e ignorante. Mal dou umas risadas com meus amigos. Só ignoro, ignoro e ignoro. Mas tudo aquilo, era para não dar na cara, que sofria com a separação. Acho que está na hora disso mudar.

O caminho passou até rápido. Quando cheguei na escola, ninguém sabia que iria estar ali hoje. Meus pais me deram um beijo de despedida, e foram embora.

Peguei minha única mala, e segui para dentro do colégio, que por sinal, estava bem calmo (Acho que como está calor, deveriam estar na piscina, ou no campo). Quando fui para abrir a porta do meu dormitório, ouvi as vozes de Valéria e Marce. As duas falavam de Paulo, então resolvi escutar.

Marce: Ficou sabendo ?

Val: O quê ?

Marce: Paulo ficou com aquela Mariana, ontem.

Val: Novidade.

Marce: Como assim ?

Val: Eles ficaram na Terça, também.

Aquelas palavras bastavam para ter certeza: Paulo era um galinha! Aquele meu plano todo de mudar, e pedir desculpas para ele ? Foi embora. Ele não quer ficar com a Mariana ? Então, pode ficar.

– Alícia ? - As duas perguntam espantadas, quando abro a porta.

– Oi. - Respondo seca.

– Está ai atrás da porta, à muito tempo ? - Val pergunta.

– Não. - Minto. - Por que ? Deveria ?

– A-ah, não. - Marce.

Como assim ? Pensei que elas iriam me contar a verdade. Sabiam que poderia ficar magoada, mas mesmo assim, amizade é amizade.

– Vamos dar uma volta, quer ir Ally ?

– Ah, não Valéria. Quero descansar um pouco.

As duas saíram do quarto, me deixando sozinha. Joguei minha mala para o chão, e pulei na cama. Eu nunca choro na frente de ninguém, então, aproveitando a situação, resolvi chorar. Aquilo era demais para mim. Mesmo eu o ignorando, eu o amava pra caramba!

– Alícia Of -

– Paulo On -

– Paulo, pede pra Marce vir ensaiar comigo ?

– Agora, Mário ?

– Por favor! Daqui dois dias é a apresentação.

– Eu nem ensaiei. E acho que nem vou. Ally nem chegou ainda.

– Vai logo.

– Manda pelo celular.

– Se eu achasse. - Ele diz revirando as roupas. - Manda pelo seu.

– Koki está ouvindo música. - Aponto para o mesmo, que estava com o fone conectado.

– Então...

– Tá, tá. Já vou.

Sério isso ? Virei pombo correio agora, é ? "Vai lá" e eu vou, "Vai ali" e lá vou eu de novo. Já vi que não escaparia tão cedo disso, então resolvi ir logo.

Caminhei até o dormitório 23, onde minha irmã fica hospedada. Ouvi choros, e determinei que seria da minha irmã. Valéria, com certeza estaria com seu namorado.

– Marcelina, o que acont...

Sou interrompido por uma cena, que me deixou chocado. Alícia Gusman chorando! Primeiramente, nem sabia que ela havia voltado. E cara, ela chorando ? A mesma sempre se fez de forte,e tal.

– O que foi ? - Pergunto.

– Nada. - Ela responde soluçando, com seu rosto encaixado entre os joelhos.

– Nada ? Para Alícia Gusman chorar, diria que algo muito grave aconteceu. - Me sento em seu lado, na cama. - Me conta, vai.

– NÃO É NADA! - Agora ela me encarava. Realmente, ela estava super vermelha, de tanto chorar.

– Claro que é.

– Não, não é. - Ela se levanta.

– Ally, me conta. - Insisto, ficando ao seu lado.

– Saí daqui! - Ela começa a me bater, o que nem doeu.

– O que ? Eu não vou sair daqui. Não até você me dizer o que aconteceu.

– Eu não quero conversar com você. SEU TRAIDOR!

– Traidor ?

– Me deixa sozinha! - Ela me põe para fora do quarto.

Mas o que deu nela ? Juro, estou bem preocupado. Nunca vi Alícia chorar tanto desse jeito. Certamente, era algo relacionada à mim, já que ela me chamou de "traidor". Mas o que eu teria feito ?

– O que aconteceu ? - Mário pergunta, quando me vê abatido.

– A Alícia...

– Ela chutou seus futuros filhos novamente ? - Ele gargalha.

– Pior. - Me jogo na cama, ainda pensando no que aconteceu minutos mais cedo.

– Me conta.

– Ela estava chorando.

– A Ally ? Chorando ?

– Exato.

– Quer que eu converse com ela ?

– Vai lá. Quem sabe para você, ela não conta o que aconteceu.

– Paulo Of -

O dia era muito caloroso. Todos estavam na piscina se divertindo, exceto Alícia, Paulo e Mário. Ah, e claro. Clementina, que estava na Flórida.

A mesma passou muito tristinha esses dias, não aguentava mais ficar sem seus amigos, e seu namorado. Insistiu tanto, mas tanto, que seus pais tiveram que ceder, e deixar finalmente, ela voltar para São Paulo.

Clementina não perdeu tempo. Arrumou suas malas, e um dia depois já estava no Brasil. Não contou para ninguém sobre sua chegada, queria fazer uma surpresa para todos, especialmente Jorge.

Pegou um táxi, e em menos de uma hora, já estava na Escola Preparatória Mundial. Antes que pudesse ver suas amigas, ela deixou suas malas em seu quarto, e correu até o dormitório 37, do corredor masculino. A mesma bateu na porta, mas nada de sinal. Será que Jorge, estaria se divertindo na piscina junto dos outros ? Pelo contrário, o mesmo abriu a porta, mas logo virou as costas, pois pensou que seria alguém não muito importante. Clementina não perdeu a chance, e tapou seus olhos.

– Esse cheiro... Não, não pode ser.

– Sim, pode ser. - Ela fala, assim que seu namorado vira para mesma.

– Não acredito! - Ele fica surpreso.

Não perderam nenhum minuto, e se agarraram ali mesmo. Se beijavam com intensidade, mas desejo ao mesmo tempo. Logo se separaram por falta de ar. Trocaram "Eu te amo", e voltaram aos beijos na mesma da hora.

(...)

Por outro lado, Paulo ainda estava super preocupado com sua amada. O que tivera feito para ela ?

Seu melhor amigo, fez seu pedido, e foi atrás da garota de cabelos negros. Quando chegou no quarto, Alícia estava deitada, com a cabeça em baixo do travesseiro. Certamente, a garota ainda estaria desabando em lágrimas.

– Alícia. - Ele se senta na ponta da cama.

– O que quer ? - Ela pergunta sem olhar para ele.

– Por que está chorando ?

– Paulo que lhe contou, né ? Deve estar rindo da minha cara, agora.

– O que ? Pelo contrário. Ele está super preocupado, por isso pediu para mim vir até aqui.

– Ah, Mário... Sei lá. Está tudo tão confuso. - Agora, ela se sentou ao lado do melhor amigo.

– Me conta.

– Quando cheguei no colégio, ouvi Marcelina e Valéria dizendo que o Paulo, ficou com aquela Mariana, sua prima. Por mais que eu seja forte, eu não aguentei.

– Você ainda ama ele ? - Mário pergunta, e ela concorda com a cabeça.

– No caminho para cá, pensei nas palavras que ele me disse no Sábado passado. Pensei que estava pegando pesado, e pediria desculpas. - Ela passa a mão nos olhos, para limpar as lágrimas. - Mas depois que ouvi aquela conversa, só tenho a certeza, que ele não passa de um galinha.

– Não fala assim, ele te ama.

– Se amasse, não teria ficado com aquela garota. AQUELA PUTA!

– Calma. Vem cá. - O mesmo puxa Alícia, fazendo com que a garota ficasse com a cabeça em seu ombro.

(...)

– Nada melhor que um belo dia para um piquenique. - Carmen.

– Ainda mais de casais. - Daniel, que logo lhe dá um beijo.

– Podemos participar ? - Jorge pergunta, chegando junto de sua namorada.

– Claro! - Todos.

Todos os casais se sentaram em volta da cesta com comidas. Só restavam mesmo Paulo e Alícia, Marce e Mário, Bibi e Koki.

Começaram a comer, e conversar. Abraços e beijos, tomavam conta dali. Acho que quem passava por perto deveria pensar "Que clichê". Poderia até ser, mas não para eles. Para os mesmo, aquilo não passava de um programa de um grupo de namorados.

– Piquenique ? - Marce que passava por ali, pergunta estranhando.

– Sim. - Margarida responde sorrindo.

– Se você tivesse namorando com o Mário, poderia participar. - Majô, que por sua vez, nem pensou no que disse.

– E quem disse que queria participar ? - Ela logo se retira.


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Notas finais do capítulo

Eu voltei, agora pra ficar !
— E a Ally, como será que vai ficar, em ?
— Será que finalmente Koki e Bibi vão voltar ?
— A Clementina está de volta, minha gente!
— Muita confusão vem por aí!
(PROMETI MARILINA PARA ESSE CAPITULO, MAS NÃO FIZ. É QUE JÁ SEI O QUE VOU FAZER COM OS DOIS NO PROXIMO CAPITULO. APOSTO QUE VÃO AMAR!)
Pode ter certeza, não vou mais abandoná-los.
A partir de segunda que vem posto na minha outra fic.
BEIJOS