Carrossel - Aventura Jovem escrita por Blair Marsh


Capítulo 36
Capítulo 6 : 2º Temp. - Só me deixou mais triste.


Notas iniciais do capítulo

Titulo referindo-se a Marg.



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Só me deixou mais triste.

– Carmen On -

Daniel havia me empurrado contra a estante da biblioteca. Nós nos beijávamos loucamente. Só parávamos mesmo por falta de ar, mas logo voltávamos.

– Eu te amo. - Ele sussurra.

– Também te amo. - Sussurro.

Voltamos a se beijar novamente, só que dessa vez, senti sua mão invadir por dentro da minha blusa. Por impulso, peguei um livro da estante (Sem ver que era bem grosso), e bati em sua cabeça. O Mesmo caiu no chão.

– Ai, Carmen! - Ele reclama de dor.

– Me desculpa. - Agacho em seu lado. - Não foi a intenção.

– Aham, sei.

– Não queria te machucar. Foi impulso.

– Impulso ? - Dessa vez ele me encarava.

– Você anda mais safado. Colocou sua mão por dentro da minha blusa... Eu não estou preparada.

– Era só falar. Se você não quisesse, claro que não iria rolar.

– Me desculpa. - Lhe abraço.

– Tá, tudo bem. - Ele retribui o abraço.

– Carmen Of -

– Mário On -

Praticamente toda a nossa turma já estava sabendo do ciumes da Marce e do Paulo. Como todos sabem ? Bom, o dormitório da Majô, Bibi e Carmen, é dois ao lado da Marce, Alícia e Valéria. Disseram que ouviram os gritos, e reconheceram a voz.

Precisava falar com ela, e explicar que não amo outra garota além dela. Depois de chamá-la, caminhamos até uma sala de aula, que estava vazia. Ela sentou-se em cima de uma carteira, enquanto fiquei apoiado em outra à sua frente. Nos encaramos, até que ela quebra o silêncio.

– Então... O Que queria conversar comigo ? - Ela pergunta.

– Fiquei sabendo do seu ciumes. - Sorrio de lado.

– Meu ciumes ?

– Vai querer negar agora, é ?

– Sim, até porque, eu não tenho ciumes de ninguém. - Ela arqueia a sobrancelha.

– Conta outra, Marce. As garotas ouviram seus gritos.

– Sim, eu gritei. Mas não por você, e sim, pelo Paulo. Ele ama a Alícia, e ainda vê seu melhor amigo agarrado com ela.

– E você, não me ama ?

– Mud-mudando de assunto... Não tem nada com a Lícia, então ? - Ela gagueja.

– Não. - Rio. - Ela é minha melhor amiga. Eu amo você.

Me aproximo perto dela, ficando entre suas duas pernas. Coloco uma de minhas mãos em seu rosto, e a outra em sua cintura. Fui aproximando meu rosto, do dela, até que nossos lábios se tocaram.

– Mário. - Ela para o beijo.

– O Quê ?

– Eu ainda não esqueci, do que fez comigo. - Ela se levanta.

– Aquela garota do restaurante ? Eu posso explicar.

– Você não precisa explicar. A Vida é sua. - Diz calma, saindo dali.

– Mário Of -

– Maria Joaquina On -

Eu estava sentada com a Marce e Alícia em um banco dos corredores, quando Mário chega tirando ela de nós. Que se resolvam logo!

– Então, você anda causando ciumes no Guerra ? - Provoco.

– Pelo contrário. Marcelina que ficou com ciumes do Mário.

– Aham, claro. Super acredito! - Rio.

– É a verdade. - Ela sorri.

Aleluia! Um sorrisinho da Alícia! Por que todos comemoram quando ela ri ? Porque dês de que ela se separou do Paulo, ela anda mais arrogante, fria e grossa. Dificilmente solta uma risada.

– Vou tomar banho. - Marce passa correndo dali.

– Acho que também vou. - Olho para o celular. - É, vou mesmo. Já são 18:54.

– Ok, pode ir.

– Até depois, no refeitório, Lícia. - Falo subindo as escadas.

Subo as enormes escadarias, e ando apressadamente pelos corredores. Precisava correr. Às 19:30 o pessoal se encontrava para jantar, ou seja, tenho muito pouco tempo.

– Majô, o que acha dessa roupa ? - Bibi.

– Você que sabe, Bibi. Preciso tomar banho. - Entro correndo no banheiro.

Tomei meu delicioso banho. Secava meu cabelo calmamente no banheiro, quando, Carmen grita.

– MARIA JOAQUINA, FALTAM 5 MINUTOS. PRECISAMOS DESCER!

– Ai, não. E Agora ? Eu não terminei de secar. - Falo enquanto destranco a porta.

– Não ? Porque parece que ele está seco.

– É, anda logo. Você está ótima, como sempre. - Bibi.

Desliguei meu secador, e coloquei um vestido rosê, com uma sapatilha bege. Simples ? Eu sei. Mas agora restava apenas 2 minutos.

– Maria Joaquina Of -

– Paulo On -

Todos se encontravam no refeitório. Quer dizer... Quase todos. Enquanto elas não chegavam, fomos para a fila.

– Chegamos! - Majô se coloca na fila, com Carmen e Bibi.

Alícia já havia sentado em volta da mesa. Uma grande oportunidade para mim, não tinha ninguém ao seu lado. Peguei minha bandeja, e logo caminhei até o lugar determinado. Sem querer, tropecei em alguma coisa, deixando meu suco de morango cair sobre ela.

– Ai, não. - Marce que sentava ao lado de Alícia, coloca sua mão sobre o rosto.

Alícia logo se levantou, e me deu sua olhada fatal. Enfiou sua mão sobre sua comida, e lançou contra mim. Porém, Paulo Guerra é Paulo Guerra. Consegui desviar, deixando assim, a comida pegar no Jorge que caminhava com sua bandeja na mão.

– Não acredito, Alícia.

Ele também enfiou a mão na comida, e lançou contra Alícia, que por sua vez, agachou. Dessa vez, o alvo, foi minha irmã. O Que estava fazendo naquela situação ? Rindo, claro. Minha irmã não deixou barato; Pegou sua sobremesa e lançou longe, caindo no Mário.

O Desfecho dessa história ? Guerra de comida com a nossa turma. É, só nossa turma. O Resto da escola ficou apenas no olhando com cara de "Pessoal estranho".

– ACABOU A PALHAÇADA! TODOS PARA SEUS DEVIDOS DORMITÓRIOS. - A Diretora entra no local.

– Você me paga. - Alícia, que logo se distância.

– Vindo de você, aceito tudo. - Sorrio.

– Paulo Of -

– Bibi On -

Saímos completamente sujos do refeitório. Cada um foi para seu quarto. E a guerra no nosso dormitório, era quem iria tomar banho primeiro.

– Sai daqui, Carmen. - Majô.

– Não, sai você.

– Sai daqui, as duas. - Falo empurrando.

– AH! CONSEGUI! EU CONSEGUI! - Majô grita ao fechar a porta.

– Af, anda logo. - Carmen que senta no chão, para não sujar a cama.

Logo, um barulho começou a tomar conta dali. Não era muito alto, mas dava para se ouvir. Era uma voz, e parecia do... Não, não podia ser.

– Bibi, vem cá. - Ela já estava na janela.

– O Que foi ? - Vou até ela. - Ah, não.

A Cena era o seguinte: Koki, a noite, no meio do gramado. E Ainda por cima... Cantando e tocando violão. Se ele canta e toca bem ? Ha ha ha. Não! Ele é muito desafinado.

– ESSA FOI PRA VOCÊ! - Ele grita.

– QUE PORCARIA É ESSA ? - Grito de volta.

– VOCÊ NÃO GOSTOU ?

– VOCÊ É DESAFINADO. - Rio, enquanto fecho a janela.

– Bibi Of -

– Kokimoto On -

Sério, isso ? Peguei escondido o violão da sala de música, toquei e cantei. E o que recebo ? Risadas porque estava desafinado! Fala sério.

Já que não restava mais nenhuma opção, subi de volta para meu quarto. Uma hora dessas, os garotos já devem ter tomado banho.

– O Que aconteceu, japonês ? - Paulo pergunta.

– Ela odiou.

– Odiou, o quê ?

– Minha serenata.

– Canta um pedaço.

Comecei a tocar e cantar, para ele ouvir o tanto que sou bom. Mas logo ele começou a dar risada. Agora estou confuso mesmo.

– Cara, você canta e toca muito mal. - Ele gargalha.

– Mesmo ?

– Mesmo. - Mário que sai do banheiro. - Eu estava ali dentro, e dava para ouvir tudo.

– Ela deve estar me odiando mais ainda.

– Não, só deve estar rindo. - Paulo.

– Não ajudou nada, sabia ?

– É, eu sei. - Ele ri.

– Kokimoto Of -

– Daniel On -

– Levei uma livrada, hoje. - Falo saindo do banheiro.

– Como assim ? - Jorge pergunta.

– A Carmen, me bateu com um livro.

– O Que ? - Davi começa a rir. - O Que você fez ?

– Coloquei minha mão por dentro de sua blusa.

– Do jeito que a Carmen é certinha, você já deveria saber. - Jorge.

– É, eu sei. Mas vocês me entendem. É uma coisa que na hora, não dá pra segurar.

– Aham, te entendendo perfeitamente. - Davi.

– Tá vendo, não é só você que se dá mal, Davi. - Jorge.

– Pior. - Ele ri.

– Daniel Of -

– Adriano On -

O Dia, virou noite. Pelo menos, em nosso quarto, todos dormiam. Já estava muito cansado, depois daquela guerra de comida, então... Parecíamos até crianças.

= O Dia amanhece =

– Bom dia. - Cirilo acendendo a luz.

– Meus olhos! - Reclamo.

– Aaah! Acho que fiquei cego.

– Não exagera. - Cirilo.

A Mesma rotina de sempre: Levantar, escovar os dentes, pentear o cabelo, vestir o uniforme, e partiu refeitório.

[Wpp On]

Clementina: Adriano!

Clementina: Ei!

Clementina: Responde.

Eu: Que foi ?

Clementina: Sua namorada está caída, aqui.

Eu: Onde ?

Clementina: No meio do corredor. Precisamos de você para subir ela. Somos garotas, somos fracas.

[Wpp Of]

Desci correndo procurando as garotas por todos os lados. Avisto Laura caída com cara de choro. Clementina e Margarida estavam em volta dela.

– O Que aconteceu ?

– Torci o joelho.

– Já tentamos ajudar, mas ela sente muita dor. - Marg.

Peguei Laura no colo, e levei para a enfermaria. Era melhor do que quarto, e se for algo grave ?

A enfermeira examinou ela, e disse que precisaria ficar por três dias assim. É mole ? Justo no segundo dia de aula, ela já perde matéria.

– Adriano Of -

– Laura On -

Estava andando no corredor com minhas amigas, rumo ao refeitório, quando torci o joelho, e caí. Sentia muita dor. Sorte, que meu namorado apareceu, e me levou à enfermaria. O Pior é que vou perder aula. Sim, é ruim. As matérias são mais rígidas, agora.

– Hoje as aulas acabam no almoço, venho ficar com você. - Adriano que me colocava em minha cama.

– Oi ? Não precisa. Não vou deixar perder a tarde de folga, por minha causa.

– Você é minha namorada. Namorados servem para essas coisas.

– Te amo. - Digo, e se beijamos. - Agora melhor ir. Falta 10 minutos pra começar a aula.

– Verdade. De tarde passo as matérias, ok ?

– Ok! Beijo.

Agora me restava isso. Só podia levantar mesmo para ir ao banheiro. Legal, né ? Não! Fiquei vendo videos no youtube, já que não havia nada melhor para se fazer.

– Laura Of -

– Marcelina On -

– Alunos, preciso dar um recado. - Profº de Inglês.

– Pode falar. - Daniel.

– Então, muitos não devem saber, mas, quando se inicia as aulas, costumamos fazer uma festa de boas-vindas para os novos alunos. Porém, esse ano, a diretora mudou uma regras.

– Não vai ter mais festa ? - Pergunto.

– Sim, vai. Só que ela quer, que os primeiros colegiais, dancem.

– Oi ? Como assim ? - Todos.

– Dança de pares. Vai ter sorteio para as duplas, e sorteio para o estilo de música.

– Posso falar com você, um minutinho ? - Daniel, que saí da sala com a professora.

O Que será que o Daniel vai falar para a professora Jéssica, em ? Não vou mentir, mas estou bem curiosa. Até que vai ser bem divertido essa festa.

– Já escolhemos os pares. - Professora.

– Ãn ? - Todos, menos Daniel.

– Em vez de sorteio, eu escolho os pares.

– Af, o Daniel me paga. - Alícia que vira para trás. - Já sei até com quem vou cair. - Ela dá um soco na mesa.

– Calma. - Digo espantada. - Se bem que... É, acho que está certa.

Por fim, as duplas foram: Eu e Mário, Majô e Cirilo, Daniel e Carmen, Bibi e Kokimoto, Margarida e Jaime, Clementina e Jorge, Valéria e Davi, Alícia e Paulo, Laura e Adriano.

– Gostei de saber que minha dupla, é você. - Mário agacha em meu lado, e sorri de lado.

– A-ah... Legal. - Falo.

– Marcelina Of -

– Alícia On -

– Voltem para seus lugares! - Professora pede. - Agora vou falar quais duplas ficarão com quais tipos de música.

Os tipos de música, foram:

– Sertanejo: Jaime e Margarida.

– Rock: Eu e Paulo.

– Valsa: Marcelina e Mário.

– Samba: Valéria e Davi.

– Funk: Clementina e Jorge.

– Mambo: Laura e Adriano.

– Baladão: Bibi e Kokimoto

– Tango: Daniel e Carmen.

– Como eu vou dançar Valsa ? - Marce.

– Dançando. - Respondo.

– Ah, você entendeu. É muito lento. Você ficou com um fácil.

– Fácil ? Até que é. Difícil vai ser aturar seu irmão.

A Manhã passou rápida. De Quarta-Feira, só temos aula até o almoço, pelo menos agora, temos uma folguinha.

Já havia almoçado, estava indo para meu quarto, para poder trocar de roupa. De repente, Paulo entra em minha frente, fazendo eu cair.

– Nossa, não sabia que cairia por causa da minha beleza. - Ela zomba.

– Não, foi de susto mesmo. - Falo grossa, me levantando.

– Fiquei feliz por ter caído com você.

– Caído comigo ? Isso tudo é por causa do Daniel, que abriu a boca para a professora.

– Agradeço ao Daniel. - Ele sorri. - Amanhã começamos a ensaiar ?

– É, pode ser.

– Beleza. No auditório, às 15:40.

– Tá.

Já estava saindo do local, quando ele me puxa de volta pelo braço. Nossos rostos ficaram frente à frente, novamente. Quase se beijamos... Sim, quase, consegui sair correndo antes.

– Alícia Of -

– Margarida On -

Como de Quarta-Feira, as aulas acabam mais cedo, resolvi ir para a aula de dança, que ocorre de Quartas e Sábados. Eu não estava sozinha nessa, não. Carmen e Clementina vieram comigo. E um garoto também... Jaime!

Todos alunos dançavam como a professora pedia. Exceto uma menina, que tinha algumas dificuldades. Posso confessar ? O Jaime dança muito bem!

– Jaime, poderia ajudar a Kimberly ? - A Professora pergunta.

– Ah, claro professora. - Ele sorri.

E lá foi ele, em direção a tal Kimberly. Ele segurava em sua cintura, para poder ajudá-la. E Ainda por cima, os dois trocavam risadas!

Mas Margarida, você não devia estar concentrada à sua dança ? Devia... Mas meus olhos seguiram Jaime. Percebi que havia parado de dançar. Com todos aqueles papinhos que eles estavam trocando, apenas senti uma lágrimas descer do meu rosto. Logo, ele reparou. Me encarou, então, tratei de sair daquele lugar.

Já estava caminhando pelos enormes corredores, chorando, quando uma voz chega.

– Margarida!

– Que é ? - Me viro para ele.

– Você está chorando ? - Ele pergunta se aproximando.

– Quem está chorando, aqui ? Eu que não sou. - Falo limpando minhas lágrimas.

– Está chorando, sim. Mas por quê ? - Ele coloca sua mão em meu rosto.

– Margarida Of -

– Clementina On -

Estava na aula de dança com a Carmen e a Margarida. Ocorria tudo muito bem, até a professora pedir para Jaime ajudar uma garota. Tadinha da Marg... Ficou tão magoada, que saiu dali, chorando.

– O Que será que aconteceu ? - Carmen sussurra, enquanto dança.

– Não sei. Só sei que deve estar bem triste...

– Coitada... Já estava sofrendo com ele.

– Pois é.

– Garotas, por favor, sem conversa. - A Professora pede.

Estava dançando, até que estava divertido... Mas queria mesmo era estar com o Jorge. Só fui ali por causa das meninas, que não paravam de insistir.

– Ah, não. - Carmen.

– Que foi ?

– Olha ali.

Quando olho para porta, vejo a garota, Kimberly, indo atrás de Jaime. Agora que minha amiga sofre mesmo.

– Clementina Of -

– Valéria On -

– DAVI! - Grito quando vejo ele na beira da piscina.

– Que foi, agora ? - Ele pergunta, e logo sento ao seu lado.

– Me desculpa por ontem. Eu não sei onde estava com a cabeça.

– Você só piorou nossa situação. - Ele encara a piscina.

– Para de olhar essas garotas. - Viro seu rosto para mim. - Eu fui pega só de sutiã pela diretora.

– Levou bronca ? - Agora ele me olhava.

– Por pouco, não. - Respondo, e ele volta o olhar pra piscina. – Não quer mesmo conversar comigo, né. Melhor sair.

Sério ? Fui toda calma conversar com ele, e o que recebo ? Nada de atenção. Ele só ficava olhando para aquelas garotas que estavam de biquíni. Que raiva!

– Valéria Of -

– Jaime On -

– Fala logo. - Falo ainda com a mão em sua bochecha.

– Aquela garota... - Ela encarava o chão.

– Jaime, é seu nome, certo ? - Kimberly aparece por trás.

– Ah, é. - Me viro para ela. - Kim, estamos resolvendo uma coisa, podemos conversar outra hora ?

– Sério ? Porque ela acabou de subir as escadas. - Ela aponta para as escadarias.

– Ai, não. - Coloco a mão na cabeça.

– Atrapalhei vocês ?

– Não... - Respondo.

– Ai, que bom. Odeio atrapalhar a conversa de alguém.

– É... - Reviro os olhos.

– Então, vim te chamar para...

Kimberly continuava a falar, mas eu apenas a encarava. Não conseguia prestar atenção na conversa. Só conseguia mesmo, é pensar na Margarida. Tantas coisas aconteceram... A minha nova vizinha, eu ajudei a Kim a dançar, e depois ela vem atrás de mim... Será que tenho chance ainda ?

– Jaime ? Jaime ?

– A-ah, oi.

– Você ouviu ?

– Ah, claro. - Minto.

– Jaime Of -

– Jorge On -

– Bora andar de skate ? - Mário abre a porta do quarto.

– Skate ? Prefiro piscina, está calor.

– Mas no skate, o vento bate no seu rosto.

– É Também... Mas eu não tenho skate!

– Paulo empresta. Ele não vai ficar conosco mesmo.

– Não ? Onde ele vai ? - Pergunto.

– Vai atrás da Alícia. - Ele responde rindo.

– Vai apanhar.

– Vai mesmo.

Descemos para a pista de skate. Realmente para todos os lados que se olhava, havia várias pessoas. Era um dia muito caloroso, então claro que todos iriam ficar na piscina, ou em algum lugar aberto. Ar condicionado ? Ligavam só a noite.

– Ih, olha lá. - Koki aponta para piscina.

– Sabia que iria apanhar. - Mário.

O Que estava acontecendo na piscina ? Nada de mais. Só vimos a Alícia dar um tapa no Paulo, e empurrá-lo para dentro da piscina mesmo.

– Jorge Of -

– Cirilo On -

– Majô ? Onde estava ? - Pergunto.

– Estava na sala de música

– Ata... Tá calor, né ?

– Está mesmo.

– Vamos aproveitar que hoje, a piscina é livre ?

– Vamos. Espera ai, deixa só eu colocar meu biquíni.

– Ok. - Falo sentando em sua cama.

– Cirilo. - Ela me encara.

– Que foi ?

– Vai ficar ai mesmo ?

– Não posso ? - Pergunto e ela balança a cabeça negativamente. - Ok, ok. - Falo saindo do quarto.

Não demorou muito (Milagre), e ela saiu de seu quarto. Descemos até o campo. Deixamos nossas coisas perto de Valéria, já que não entraria na água agora.

– Me pega! - Ela abre os braços.

– Sério ?

– Aham.

E Assim fiz. Peguei minha namorada no colo, e corri com ela até a piscina. Após cairmos nela, demos um mergulho.

– Cirilo Of -

– Davi On -

Valéria havia vindo conversar comigo, porém não dei muita bola. Errado ? Sim. Mas o que ela fez comigo, não tem desculpas. Fiquei muito magoado dês de então.

Aproveitava para ver as garotas de outras turmas, de biquíni. Agora não tenho ninguém que possa impedir.

– DAVI! - Alícia senta ao meu lado.

– Que foi ? - Encaro ela.

– O Que está fazendo olhando essas garotas ?

– Por que ? Prefira que eu olhe você ? Então tá.

– Não, né. Olha só para a Valéria. - Ela aponta para a mesma. - Olha a cara dela. Ela está magoada.

– Mais do que eu ? Aposto que não.

– Davi, você precisa perdoar ela. As vezes, não era seu tempo ainda.

– Mas Alícia... Ela riu da minha cara!

– Eu faria o mesmo.

– Nossa, sou tão estranho assim ?

– Não, bobo. - Ela ri. - Eu faria o mesmo na minha primeira vez, mas não seria com você né. Além disso, não trairia minha amiga pra ficar contigo.

– Eu amo ela... Mas dói, Alícia. Ela riu da minha cara.

– Faça o que você quiser, só não fique olhando para essas garotas. - Ela aponta o dedo para mim.

– Lícia, vem cá. A água está uma delicia. - Paulo se aproxima de nós dois.

– Se toca, Paulo. - Ela levanta dali.


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Notas finais do capítulo

Obrigaada pelas três recomendações. Comentem por favor
Amanhã posto na minha fic de C1R, pois atrasei pq tinha trabalho pra fzr



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