Batman e Demolidor:

Às 23:34 da noite, o vigilante conhecido como Batman patrulha a cidade de Gotham City silenciosamente. De repente, uma figura de pé sobre um prédio, aparentemente um homem adulto, chama sua atenção. Ele vai até o prédio, e se aproxima silenciosamente do homem.
– Não precisa ficar tenso, não tenho intensões hostis – Diz o homem que Batman ainda desconhece.
– As nunchakus que carrega não sugerem isso – Responde Batman
– Há algo diferente. Os sons, os cheiros, está tudo diferente de alguns segundos atrás. Essa não deve ser a minha cidade. Percebo que me encontro em cima de um prédio, mas há pouco me encontrava em um beco. Quem é você? – Pergunta a figura misteriosa. Batman, no entanto, não responde, e devolve a pergunta.
– Certo, não vou brigar com você. Sou conhecido como Demolidor. É estranho que não me reconheça pelo traje, já fui notícia de jornais por todo o mundo.
Bruce se pergunta se esse que se proclama “Demolidor” trata-se apenas de mais um lunático. No entanto, ele já foi treinado para reconhecer mentirosos, e apenas os que são muito bons conseguem enganá-lo, e esse homem de fato não parece mentir. Além disso, Bruce de fato tinha notado alguma coisa de diferente. Talvez uma alteração na atmosfera, ou uma mudança no ritmo do vento. Ele não sabe ao certo, mas considera que talvez isso não seja coincidência.
– Percebo dúvida em seus batimentos cardíacos – Diz Demolidor – Acho que você também percebe que há algo de diferente. Se não vai dizer seu nome, que seja. Que lugar é esse?
– Chama-se Gotham City.

Illuminati:

T’Challa havia ido até a torre Stark, para que os Vingadores ajudassem a lidar com os problemas de Wakanda. No caminho, no entanto, recebe uma mensagem telepática do professor Xavier avisando que Reed Richards havia convocado os outros illuminati (Homem de ferro, Charles Xavier, Doutor estranho, Namor, Raio Negro e o próprio T’Challa) para uma reunião de última hora de extrema importância, dando a T’Challa mais um motivo para se apressar. Chegando ao seu destino, ele encontra os demais Illuminati na sala de reuniões. Ele pensa em explicar o que está acontecendo com Ororo, mas percebe que provavelmente o assunto que Reed Richards tem a tratar é mais urgente. Ele não faz ideia de como vai detestar descobrir como está certo.
– Há anos, eu construí uma máquina com a tecnologia dos Kree, para poder detectar possíveis problemas como brechas no espaço tempo, para podermos nos prevenir de situações como a que tivemos que lidar quando abusamos de viagens no tempo para deter ultron, no passado. Hoje cedo, a máquina enlouqueceu, é como se todo o universo estivesse entrando em colapso. Ao que tudo indica, está havendo algum tipo de choque de realidades. Se nada for feito, o resultado será a destruição total dos universos que agora colidem. Eu já pensei de tudo: O improvável, o impossível... mas conclui que a única maneira de minimizar os danos é a impensável: A destruição do outro mundo. Não precisam falar nada, sei que todos vocês irão se contrapor a essa ideia. Em seus lugares, eu também faria isso a princípio. É por isso que irei mostrar agora meus cálculos para vocês, para tentar explicar por que eu penso assim. Sei também que, mesmo que chegássemos a decidir que a única solução é destruir o outro mundo, uma decisão desse porte não cabe apenas a nós. Então, após demonstrar matematicamente que não temos outros meios de parar esse choque de realidades, proponho irmos consultar a opinião da SHIELD, dos X-men e dos Vingadores. De acordo?
Os heróis não tem escolha. Sem pronunciar uma palavra, ouvem toda a explicação do Sr.Fantástico.
Sem perderem tempo, os illuminati seguem até o quartel general aéreo da SHIELD e explicam a Nick Fury a situação.
– O céu de instantes em instantes está sendo iluminado por esses flashes, e a cada flash, alguma coisa estranha acontece. Desde problemas de funcionamento de máquinas, até coisas que se assemelham a rachaduras surgindo no céu. Se me diz que o mundo está acabando, pergunto se acha que sou cego. Se me diz que o mundo vai acabar em breve... Bem, então, Richards, quero saber, quanto tempo ainda temos? – Pergunta Nick Fury.
– Essa incursão entre nosso universo e o universo... “deles”, seja quem forem, já começou. Quando vai culminar na destruição mútua? Em dias? Horas, talvez. Definitivamente não passará de uma semana. Quanto tempo vai durar? Isso, general, não depende de um pequeno número de variáveis, infelizmente, mas de como seremos bons em eliminá-los. - Afirma Reed Richards, apreensivo.
– Então é isso? – Pergunta Fury – Nós destruímos o mundo deles e o nosso vive?
O capitão América, que também havia sido convocado, se manifesta –Deve haver outra saída! – Exclama ele.
– Sinto muito capitão, mas nosso trabalho é proteger o mundo – Afirma Nick Fury – Nós não conhecemos eles, e não temos tempo para tentar uma solução dimplomática, pois se nem Reed Richards consegue imaginar outra saída, não há nada que possa ser feito, mesmo que façamos as pazes com eles. Devemos atacar com tudo que temos, e torcer para que não haja contra-ataque.
O Capitão América se recusa a aceitar isso, mas seu protesto é abafado antes que possa ser pronunciado, pois de repente Steve Rogers desaparece. Os que há pouco estavam ao lado do Capitão se perguntam o que aconteceu, mas Reed Richards logo explica que a barreira entre os dois mundos está muito instável, e que a qualquer momento coisas de um mundo podem migrar para o outro - No momento, o capitão está fora do nosso alcance. Temo que só nos reste torcer para que ele consiga se virar – Completa o Sr. Fantástico.

Secretamente, Mister Mxyzptlk, um duende da quinta dimensão, gargalha. Quando os dois universos se chocaram, ele logo começou a investigar o novo universo. Com seu controle sobre o tempo e espaço, ele tinha todo o tempo que quisesse para investigar. Depois de procurar as versões alternativas de alguns dos planetas favoritos dele, descobrindo que várias delas nem existiam, ele decidiu observar a Terra, pois na Terra que ele conhece, sempre era muito divertido fazer travessuras, especialmente com o Superman. Após observar tudo, ele viu quanta confusão ele poderia fazer. Ele sabia bem que não havia maneira de parar a destruição dos dois universos, mas usou seus poderes para manipular a mente do ser que ele descobriu que se chamava Reed Richards, para instigar uma guerra entre esses terráqueos e os heróis da Terra que ele já conhece. Ele não fez isso só com a Terra, pois em vários outros planetas ele armou um terreno semelhante. Os universos eram grandes demais para ele se concentrar só em dois planetas. No entanto, ele tinha a impressão de que o conflito entre as duas Terras seria um dos mais interessantes.

Aquaman vs Namor:

O Mestre dos Oceanos já havia avisado a todos da ameaça iminente. Ao comando de Orin, rei atual de atlântida, conhecido no mundo da superfície como Aquaman, a cidade de Atlântis já estava preparada para a guerra. Namor, governador de uma Atlântis alternativa, tinha voltado para seu reino para avisar o povo do que Reed Richards havia descoberto, mas ao chegar lá, havia outra cidade submersa, além da sua. Essa era a Atlântis da realidade de Aquaman, que tinha sido transferida para a Terra de Namor. O Mestre dos Oceanos, sem consultar seu meio-irmão Orin, atacou um Atlântis da realidade de Namor, por pensar que se tratava de um inimigo. A resposta do povo de Namor foi reagir, mesmo que seu líder não tivesse ordenado. Orin tentou resolver com diplomacia, mas já era tarde. Namor logo é informado da situação, e se apronta para a batalha. O seu povo é orgulhoso demais para desculpar os oponentes sem dar o troco. O Mestre dos Oceanos anseia pela batalha, pois vê nela uma oportunidade de mostrar para seu povo que é superior a seu meio irmão. Ao lado de Aqualad, Aquagirl e Mestre dos Oceanos, Orin lidera seu exército. Namor e os Atlantes também estavam organizados. Os exércitos saem de suas cidades e se encaram. Aquaman pensa em tentar fazer as pazes de novo, mas sabe que, se ele estivesse no lugar de seus inimigos, não iria abrir mão de seu orgulho assim. Orin começa a enviar comandos telepáticos para convocar as criaturas marinhas, mas percebe que estas já haviam chegado, mas por uma ordem telepática de seu oponente, Namor. Os poderes telepáticos dos dois reis se confrontam, enquanto eles tentam controlar as criaturas marinhas. As criaturas ficam confusas, sem saber a quem obedecer. Aquaman e Namor percebem que seus poderes telepáticos estão equiparados, e que esse embate não vai levar a nada. Optam então por abandonar essa disputa pelo controle das criaturas marinhas, e o embate entre os exércitos começam.
Aquaman e Namor instintivamente se atacam, como se uma força invisível os atraísse. Incialmente, eles começam um combate usando seus tridentes. Aquaman percebe que as habilidades de luta com tridente dele e de seu oponente estão equiparadas, mas ele também nota que os golpes de seu inimigo são mais fortes que os seus. Ele logo perceberá que isso trata da considerável diferença de força física entre eles. Durante a troca de golpes, Aquaman começa a sentir uma maior dificuldade para se mexer, pois Namor está usando suas habilidades hidrocinéticas para fazer a água exercer maior pressão sobre seu adversário. Aquaman, quando em posse de seu tridente, também pode manipular a água. Graças a isso, ele consegue diminuir a pressão. No entanto, ao fazer isso, sua concentração diminui levemente, deixando brecha para que Namor lhe dê um poderoso chute no peito. Se fosse uma pessoa normal, Aquaman teria todos os órgãos internos estourados, por conta da força do chute. No entanto, sua super resistência física o previne disso. Namor se prepara para atacar novamente, mas é atingido pelas descargas elétricas disparadas pelo tridente de seu inimigo. Ficando paralisado por meio segundo, Namor fica vulnerável, e seu inimigo perfura seu peito com o tridente. No momento em que é perfurado, Namor usa a força dos músculos de seu peitoral para segurar o tridente e impedir que a penetração seja mais profunda. Aquaman tenta puxar o tridente, mas a força dos músculos no peitoral de Namor é tão grande que ele não consegue. Ele sabe que, se continuasse a tentar, seria uma questão de segundos para remover o tridente, mas ele não pode se dar ao luxo de gastar tanto tempo. Então, opta por largar o tridente e começar a desferir socos na face de Namor, com toda a sua força. Para a surpresa de Orin, o seu oponente também consegue desferir descargas elétricas. Após ser eletrocutado, Aquaman fica sem atacar por uns instantes, tentando de recuperar. Namor então remove o tridente do peito. Aquaman pensa que Namor sangrará até desmaiar, mas o príncipe submarino contrai os músculos do peito para “tampar” os buracos. Empunhando um tridente em cada mão, Namor perfura ao mesmo tempo as duas coxas de Aquaman, embora com relativa dificuldade. Aquaman não grita de dor, pois está ocupado revidando o ataque, com um poderoso soco no pescoço do oponente. Com isso, Namor deixa uma brecha para que Aquaman recupere o tridente de suas mãos. Em posse novamente das habilidades de manipular a água, Orin cria uma turbilhão que lança Namor em direção a uma grande rocha. Assim que Namor se choca com a rocha, Aquaman, já está na sua frente novamente, tentando perfura-lo na barriga com o tridente, mas Namor é rápido o bastante para se esquivar, o que faz com que Orin perfure a rocha, em vez de seu oponente. As veias do braço de Namor se dilatam ao máximo quando ele se prepara para dar o seu mais poderoso soco em Aquaman. Antes que Orin tenha tempo de pensar, Namor o acerta nas costas com um soco que seria capaz de destruir uma grande montanha, acompanhado de uma poderosa descarga elétrica. Aquaman é lançado contra o chão, se chocando com a superfície rochosa com tanta força que esta cede, abrindo um grande abismo por onde Orin mergulha inconsciente. Namor reconhece a habilidade de seu oponente, pois sabe que agora está muito ferido para conseguir lutar com toda a sua força. Ele se lamenta por não ter decapitado o inimigo, mas não tenta alcança-lo enquanto cai no abismo, pois seu exército precisa de sua ajuda na batalha. Após essa vitória sobre Aquaman, ele retorna para a ajudar seu exército, com dificuldade.