A Filha do Meu Melhor Amigo escrita por ICherry


Capítulo 6
Na Praia




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— Aqui definitivamente, não é a minha casa. – Alice olhou a sua volta, estava na praia, o vento forte soprava contra o seu rosto balançando o seu cabelo em todas as direções, e a sua frente estava a imensidão do mar. Fechou a porta do carro e deu uns passos na direção da areia, depois parou e virou-se pra ele, o causador de toda aquela confusão que estava acontecendo dentro dela agora.

— Eu sei o quanto você gosta daqui. – Brian começa a se aproximar devagar. – Sei também que está com medo, mas não acha que vou te machucar, não é?

— Eu não confio em você, mas não acho que me faria mal algum. – Responde, com sinceridade.

— Às vezes quando sinto raiva, eu desejo bater em você.

— Isso soou como uma fantasia sexual.

— Talvez. – Ele solta uma risada tímida. – É estranho...

— O que? – Pergunta Alice, sentindo o vento trazer pra suas narinas, todo o perfume dele.

— Não é como se eu estivesse conversando com uma menor de idade... – Gates a encara, vendo a expressão típica de irritação se formar no rosto dela. – É como se eu fosse o mais novo aqui, isso é ridículo... Quer dizer, eu te vi dar os primeiros passos, eu nunca pensei que...

— Eu não acho possível que você goste de mim. – Diz decidida, cruzando os braços, sentindo frio.

— Mentirosa.

— Não é possível que o senhor fodão, que pode ter a rabuda que quiser, esteja afim da adolescente aqui. – Ela suspira. – E aliás, não fazem nem duas semanas que eu voltei, nos vimos pouquíssimas vezes...

— Eu não te trouxe aqui pra discutirmos sobre o tempo, ou as possibilidades. – Corta ele. – E eu realmente não me importo com o que você pensa, mas saiba que eu sinto uma atração muito forte por você. E eu também não vejo sentido nenhum nisso.

— Afinal, pra que você me trouxe pra cá?

— Olhe a sua volta, vê mais alguém por aqui? – Pergunta, vendo a garota negar. – Eu só queria que ficássemos a sós, pelo menos por alguns minutos.

— Ok. – Alice voltou-se novamente para o mar. Gates havia acertado em cheio, ver o mar de noite era impagável, a escuridão fazia o mesmo parecer infinito, como se do outro lado não existisse mais nada, gostaria de acreditar nisso, mas as aulas de geografia não saiam da sua cabeça.

Sentiu uma vibração surreal estremecer o seu corpo, quando o braço dele pousou sobre o seu ombro. Fechou os olhos, porque queria acordar, queria que fosse um sonho, queria sair dali. Não podia gostar daquilo, não podia gostar do calor dele, nem do sorriso, nem do olhar misterioso, nem do hálito quente. Não podia. Mas queria, e queria tanto que o abraçou, devagar, com carinho, recostou a cabeça no peito dele, e finalmente abriu os olhos voltando a encarar o mar. De fato não iria acordar em sua cama, porque aquilo era real, tão real que Alice pôde ouvir os batimentos cardíacos dele, acelerados. Tantas outras dariam tudo pra estar ali, e ela queria fugir, pra não se apaixonar, pra não se acostumar. Tinha medo de perder as pessoas, achava que o caminho mais fácil era a frieza, o sarcasmo, e a distância. Estava tudo bem, até ele dar as caras. Estava tudo bem até ele vir com todo aquele papo de bom rapaz, que só queria um pouco de atenção. E como negar? E como continuar negando? Se ele não ia embora, se ele não desistia, se ele continuava chegando cada vez mais pra perto, mais pra dentro da vida dela.

— Isso tudo, é porque você tem algo diferente. – As palavras do guitarrista saíram calmas, cuidadosas. – Algo que me cativou, desde o começo.

— Cala a boca.

Brian soltou uma risada. Ela era mesmo incrível.

— Tira a roupa. – Sugere ele, Alice se afasta e o encara assustada.

— Está brincando...

— Não está tão frio assim! – Brian sorri e tira a camisa a jogando na areia, depois segura no braço na garota e a leva na direção do mar.

— Está tentando me matar afogada ou congelada? – Pergunta ela, sorrindo e não acreditando naquela loucura.

— Vem logo!

Um pouco contrariada, mas sem pensar duas vezes, Alice tira a blusa e o short e corre na direção dele. Loucura completa. Quando entraram na água, ela sentiu como se fosse morrer, mas logo o seu corpo se adaptou a temperatura. Agora, estava de calcinha e sutiã, brincando na água com o idiota do Brian, sem camisa, sorridente, e sensual. Só notou que estava sorrindo pra ele, quando ele retribuiu o sorriso, então um pouco constrangida tentou não encará-lo. As ondas batiam com força contra o seu corpo, e Alice desequilibrou algumas vezes, mas ele estava segurando sua mão. Depois de uma troca de olhares cheia de malícia, ele a puxou colando o corpo dos dois, e a beijou. Obviamente, a garota não tinha mais nada pra perder, já havia perdido as roupas e a dignidade, só restava se entregar de vez, já que sua calcinha estava molhada e não era apenas pela água. Ainda estava no transe do beijo, quando ele a levou de volta pra areia. Foi inesperado quando ele a segurou e delicadamente a deitou sobre a areia. Outra vez Alice quis fugir, mas agora não tinha mais saída. Fechou os olhos ao sentir ele deslizar a língua pela sua barriga.

— Não podemos fazer isso aqui. – Murmurou, um pouco perdida no tempo.

— Hoje nós podemos tudo. – Disse voltando a beijá-la. Sentiu-se vitorioso quando ela deslizou as mãos pelas suas costas. Estava finalmente, se entregando. Parecia cheia de desejo, muito interessada agora. Brian pressionou o seu corpo contra o dela, e com agilidade deslizou a mão até encontrar o tecido fino da calcinha, e pressionou os dedos ali, ouvindo ela soltar um pequeno gemido. Sorriu interrompendo o beijo, ela abriu os olhos um pouco apreensiva, e ele a encarou antes de descer a boca até a calcinha e a rasgar com os dentes. Jogou o tecido rasgado de lado, e aproveitando que estava ali deslizou a língua quente pelo clitóris da garota. Alice soltou um suspiro abafado, moveu as mãos procurando algo pra segurar, mas não havia nada além de areia e vento. Ele começou a fazer uns movimentos mais fortes, mais intensos e pra ela já não era mais possível segurar o gemido. A visão de baixo pra cima era perfeita, constatou Brian. Ela própria havia tirado o sutiã, garota esperta. Estava com a boca entreaberta e os olhos fechado, os gemidos que ela deixava escapar, o estimulava ainda mais, a continuar movimentando a língua ali. Pouco tempo ela atingira o seu ápice, gritou baixo, apenas pra que os dois pudessem ouvir, e depois relaxou. Quando voltou a abrir os olhos, não havia mais receio nenhum, aguardou que ele ficasse de pé tirasse o resto de roupa que ainda lhe restava, se ajoelhou na areia, diante dele e fez o que de melhor sabia fazer. Chupou o membro rígido do guitarrista, usando as mãos, em movimentos rápidos. Sentiu quando ele a puxou pelo cabelo e a deitou novamente, pra em seguida e finalmente, penetrá-la. Ambos soltaram um gemido, que foi se repetindo, enquanto ele fazia movimentos rápidos e usava uma das mãos pra pressionar os mamilos excitados da garota. Brian levantou uma das pernas de Alice, mais do que pretendia, sorriu, sentindo um prazer inexplicável e não conseguindo desviar o olhar dela que era totalmente maliciosa, ele disse:

— Você é tão flexível.

— Você ainda não viu nada.


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Notas finais do capítulo

Não sejam fantasmas :(



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