A União faz a Força escrita por Rose Sofia


Capítulo 2
Fulgas


Notas iniciais do capítulo

Ola gente.

Primeiro cap com a turma toda!

Boa Leitura



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John Smith –Numero 4

Três homens estavam atrás de mim. Nunca havia os visto e agora eles estavam atrás de mim.

Correndo pelas ruas e me desviando das pessoas que me olhavam como se eu fosse um louco procurando algum lugar para me esconder.

Queria que aqueles homens parassem , se eram ladroes, não sei, não tinha mais nada para dar para eles, minha carteira e celular tinha deixado no bar quando eles apareceram.

Foi de repente.

Eu estava em um bar com meu melhor amigo Sam Goode, quando eles entraram no bar. Ao que parece ninguém os notava somente eu.

3 homens grandes entraram no bar olhando tudo e todos ate que eles encontraram meu olhar e logo sacaram armas que eu nunca havia visto e começaram a atirar, mesas e vários vidros começaram a explodir mas as pessoas não notavam ou sentiam algo somente eu. Enquanto ao meu ver tudo explodia ao meu redor, nada acontecia com elas.

Me agachei no chão para evitar as balas. Esperava que as pessoas fizessem algo mas nada.

– Garotos não podem brincar aqui – o dono do bar disse enfim se dirigindo para os três homens que continuavam a atirar contra o bar na qual eu estava e eu já estava me rastejando para longe das vista deles.

Garotos? Aqueles homens estavam longe de ser garotos!

Olhei para Sam que me olhava como se não entendesse, seu olhar caiu sobre mim se rastejando entre as cadeiras e então para os homens que tentavam me acertar, ele apenas balançou a cabeça e riu! Não entendi, mas não tinha tempo para entender nada. Eu tinha que fugir.

Levantei-me e comecei a correr pelas ruas.

Corri o máximo que pude, eu sempre fui bom em correr, alcançava recordes nos campeonatos da escola, mas acho que enfim tinha encontrado alguém a minha altura ou melhor três grandes adversários.

Eu esperava que eles cansassem, mas não, eles continuavam a correr atrás de mim atirando, desviando das pessoas que os xingavam.

O que estava acontecendo? Por que elas não podiam ver aqueles três caras de quase 2 metros de altura apunhalando armas que ao meu parecer disparavam lasers fatais?

Quando virei uma esquina fiquei encurralado, era um beco sem saída. Atrás de mim escutei os caras chegando, me joguei atrás de uma caçamba de lixo.

–Onde ele esta? –escutei uma voz falando, a voz era grossa e pausada, como se tivesse dificuldades para falar.

–ele não pode ter fugido- disse outra voz mais distante igualmente grossa e pausada.

–ele e um dos 9, temos que encontra-lo –a primeira voz disse.

–e se ele foi para Lorien?- uma terceira voz disse mais perto.

Antes que continuassem olhei para meu lado e encontrei uma barra de ferro, e uma escolha arriscada mas antes que me matem eu os mataria.

Reunindo coragem segurei a barra de ferro entre minhas mãos e esperei o cara se aproximar, quando vi sua sombra chegando perto, pulei e ataquei.

Usei o ferro na lateral de modo que quando o acertei o corte foi de lado, porem 1 minuto depois o cara explodiu em pó cinza.

O que?

Não tive tempo para pensar havia mais dois. Um deles sacou a arma mas antes que ele pensasse em atirar o golpeei fortemente em seu tronco na direção do coração, ele explodiu.

Joguei-me para o lado antes que o terceiro me acertasse, esse era o mais forte já havia começado a atirar, um tiro atingiu meu calcanhar mas continuei a me esconder, o olhei de relance enquanto pulava e o cara rio, foi como se um choque passasse por meu corpo.

Outro tiro e minha barra de ferro caiu. Estava novamente encurralado.

Virei-me e lá estava o cara rindo e se aproximando.

Eu não havia feito nada para a ninguém e não morreria por nada.

Gritei e corri ate ele, pulei e chutei sua arma para longe, com rapidez o acertei antes que ele pensasse no que estava o acertando, soquei-o e o chutei com toda forca que podia ter, quando ele caiu no chão, ainda não estava morto, rapidamente peguei minha barra de ferro e o acertei na direção de seu coração. Ele explodiu.

Somente po cinza e uma bala em meu calcanhar sobrou do que tinha acontecido. Pela dor em meu calcanhar não podia ter sido uma fantasia, não podia ter sido efeito do álcool, era real.

Tentando fazer o mínimo de forca possível com meu pe esquerdo sai do beco. Porem algo em meu corpo me chamou a atenção, o colar na qual uso desde criança com um símbolo estava brilhando fortemente com uma luz azul.

Procurei não pensar muito no aquilo era, o colar estava comigo desde que me entendo por gente e nunca havia brilhado dessa forma ,avistei um taxi parado na esquino e logo entrei nele com direção ao hospital.

Após ser medicado,liguei para um amigo de meus pais Henri Edmond que me criou desde que meus pais morreram aos 4 anos, contei a ele o que havia acontecido, ele ficou em silencio durante todo o tempo, quando terminei ele ficou uns minutos em silencio absorvendo tudo, por fim ele disse.

–chegou a hora-ele disse baixo mas pude ouvir.

–chegou a hora de que Henri? –perguntei.

–Sam e eu estamos indo para ai-ele disse antes de desligar

O que havia acontecido? O que são aqueles caras que eu vi? O que eles queriam?

De repente a forte luz de meu colar voltou de novo, porem desta vez começou a queimar a pele de meu pescoço, entao tudo ficou preto.

–=-=-=-=-

Marina Marques –Numero 7

–Marina ande logo! – uma forte batida no banheiro me assustou.

Estava novamente perdida em meus pensamentos. Os olhos daquele homem ainda me assustam.

Sai rapidamente do banheiro deixando outra garota entrar.

Estamos em um convento no Espanha, estou aqui desde que fui abandonada por meus pais adotados, não conheci meus pais verdadeiros, não sei o que aconteceu com eles ou porque não me quiseram, só sei que estou aqui e ficarei ate quando completar 18 anos e poder finalmente sair desta prisão.

Em todos os 11 anos que estou aqui nunca havia encontrado alguém que me assustasse tanto como os homens que encontrei ontem.

Eu havia saído da escola e estava cruzando a cidade com meu amigo Hector que mora na cidade, e enquanto ele me contava uma de suas historias, eu encontrei o homem.

A principio ele não me faz nada mas seus olhos me assustaram, eram grandes e parecia que cobria ate parte branca de seus olhos, sem contar que era provavelmente o maior homem que já havia visto na vida, ele estava me observando e sentia que havia horas.

Havia perguntando a Hector quem era ele, mas Hector disse que não havia ninguém onde eu havia apontado, olhei em volta e logo encontrei outros 4 homens iguais a eles me cercando.
Quando sacaram armas eu corri puxando Hector comigo, não estávamos muito longe do convento e eu precisava me esconder, uma forte luz do colar que usei desde criança começou a brilhar.

Olhei para trás esperando vê-los mas não os encontrei, haviam sumido rapidamente mas não podia ser fruto da minha imaginação , olhei novamente para frente e vi que eles estavam tentando andar ao meu redor e a minha frente, um deles vinha em minha direção, pensando rápido, peguei uma pedra do caminho e taquei nele que explodiu em pó cinza.

Não entendi.

Olhei Para Hector mas ele apenas estava sorrindo enquanto tentava me acompanhar correndo.

Qual e a graça?

Então de repente ele parou, já estávamos pertos o bastante do convento e ele não poderia entrar.

O olhei novamente pela ultima vez antes de ver aqueles homens me observando de longe se aproximando, suas armas foram abaixadas mas o brilho em seus olhos quase totalmente negros não.

Corri para dentro do convento esperando que tudo explodisse ao meu redor, mas nada havia acontecido, o brilho em meu colar ainda continuava forte, tive que arranca-lo e coloca-lo em minha mochila para as outras não perceberem.

Em meu quarto aqueles olhos ainda me perseguiam e durante o jantar ao olhar para a janela encontrei novamente um par de olhos iguais ao que me atacaram a tarde.

Não tive coragem de contar a ninguém.

Enquanto tentava dormir, a luz de meu colar ainda brilhava forte quando a coloquei.

Após a missa matinal e tomamos café fui para a escola, fui por outro caminho, olhando a tudo e a todos, não os encontrei, ao mesmo tempo que sentia olhos sobre mim eu estava sozinha.

Então a luz em meu colar começou a ficar mais forte e quente, me queimava, entrei numa cabine telefônica esperando que ninguém visse, ou talvez eu devesse ter deixado as pessoas ver algo que nem eu mesma entendia.

De repente tudo ficou preto e eu não vi mais nada.

–=-=-=-=-

Stanley e Ella Worthington –Numero 9 e Numero 10

–Ella para com esse barulho – gritei enquanto estava na sala assistindo um jogo de futebol.

Eu e minha irmã Ella estamos na nossa cobertura em Chicago.

Há pouco minutos ouvi um barulho de algum vidro ser quebrado e algumas coisas caindo, com certeza Ella devia estar jogando algo nas paredes como sempre.

Algo caiu no chão mais perto de mim. Levantei-me.

–Ella o que você esta fazendo? –olhei em volta procurando minha irmã, mas não encontrei nada, tudo estava como estava a alguns minutos exceto por uma estatua que estava quebrada no chão.

–Ella? – a chamei novamente. Nada.

Comecei a andar pela cobertura que um dia foi dos meus pais, agora porem somente meu pai e dono e claro eu e Ella. Minha mãe morreu a 3 anos.

Passei na cozinha, no quarto dela, nos banheiros, varanda, nada. Ella estava em casa eu sabia.

–Ella não e hora de brincar de esconde! – Mesmo ela já tendo 10 anos ,esconde e a brincadeira preferida de minha irmã.

Quando estava preste a entra em meu quarto algo novamente caiu no chão e assim que me virei , dei de cara com um cara de uns 2 metros que apontava uma arma para mim. Atrás dele minha irmã estava presa nos braços de um dos caras, seus rosto estava vermelho e lagrimas molhavam sua bochecha.

Me joguei no chão assim que a arma começou a brilha e eu sabia que ia atira. Me levantei pronto para matar qualquer um que machucasse minha irmã.

Avancei rápido o chutando, agradecendo aos céus por eu sempre ter sido forte e por ter aprendido a lutar.

Como estávamos em um corredor eu os ataquei um por vez, assim que joguei contra a parede o primeiro que atirou ele virou cinzas, não tive tempo de pensar e o segundo já estava vindo em minha direção ,me joguei de lado e peguei a arma do primeiro e tentando não mirar onde minha irmã estava, atirei. Ella gritou.

Com a forca o tiro ultrapassou os três primeiros e logo eles viraram cinzas.

Havia mais dois, um segurava minha irmã. Enquanto lutava com o quinto, Ella começou a se mexer nos braços e de alguma forma ele caiu no chão. Essa e a minha irmã! Com outro tiro o que estava lutando comigo se transformou em cinzas.

Rapidamente peguei Ella e entrei em meu quarto o trancando, o outro viria atrás da gente.

–queem... quem saoo são eles Ley? – Ella me perguntou chorando em minha cama.

–não sei Ella , nunca os vi antes – disse colocando tudo o que podia na minha porta.

Peguei um taco de baiseball e sapatos e fiquei na cama com Ellla. Nunca vi aqueles caras antes, nunca me falaram deles. O que são??

Meu telefone tocou, meu pai.

–pai tem uns caras aqui , chame a policia eu não sei o que eles são – eu disse rápido.

–eles encontram vocês, vocês tem que fugir dai, e eu não sou seu pai Stanley- ele disse, o que?

–pai fugir do que? Eu não conseguirei sair ,estou com Ella no quarto- eu respondi, olhando para Ella , assim que ela me viu seus olhos se arregalaram ao me ver, no mesmo momento pensei que havia outro atrás de mim , olhei em volta, nada.

–fujam ,não há tempo de explicar.

Uma batida chacoalhou a porta, agarrei ainda mais Ella comigo enquanto sentia algo me queimar, olhei para baixo e entendi o que ela tinha visto, o calor que uso desde criança estava soltando uma forte luz azul que estava começando a me queimar. A porta chacoalhou de novo mesmo com todos os moveis que eu havia colocado em frente a ela.

–pai –eu disse não sabendo o que ia dizer, a queimação ficou mais forte.

–eu amo vocês- ele disse e então a linha caiu, coloquei Ella em meu colo, levantando o bastão, nada a machucaria.

Rachaduras apareceram na porta e entre elas eu pude ver o cara que Ella tinha derrubado. Quando a queimação ficou ao um nível insuportável e a luz chegava a cegar, tudo ficou preto e eu não vi mais nada.

–=-=-=-=-

Eleanor Kunz –Numero 1

Estava tomando sol na praia da Riccione na Itália quando aquele animal apareceu, não era um animal, era um monstro.

Tinha uns 4 metros de altura e sua cabeça era formada por inúmeros chifres que escondiam seus olhos, minha primeira reação foi gritar.

Quando a coisa enfiou a cabeça na areia eu virei de lado e arranquei o meu guarda-sol, e comecei a ataca-lo, pensei em pedir ajuda mas eu estava num ponto afastado da grande praia, mesmo se alguém me ouvisse gritar eles nunca me alcançariam eu teria que matar aquela coisa.

Após ficar de pé, olhei em volta e voltei a me desviar daquela coisa. Quando ela me atacou de volta não consegui desviar a tempo e um de seus chifres me espetou fazendo um buraco em meu braço, a dor foi imensa, quase perdi o controle. Me joguei na areia ao ver de relance que a coisa iria me atacar de novo.

Preparei o ataque, quando o vi novamente corri e pulei, anos como bailarina com certeza me ajudaram muito.

“ Se você quer matar um animal o esfaqueei-o para assim ter uma hemorragia, se quer matar rapidamente enfiei a faca no coração ou decepe-o”

Me alembrei das minhas aulas de ciências e então com forca enfiei o guarda –sol na cara da coisa acertando o olho, enfiei outras duas vezes, quando sua pata levantou para me tirar de sua cara, pulei novamente para o chão, assim que cai , um tremor passou por baixo de meus pés tremendo a coisa e a derrubando, não perdi tempo e corri ate lá enfiando o guarda-sol em seu pescoço , ou onde eu acho que esta o pescoço.

Então a coisa explodiu em uma nuvem cinza de pó.

Cai sentada pelo cansaço na areia.

O que era aquela coisa eu não sabia. Porque ela estava me caçando eu não sabia.

De repente uma forte luz veio da minha bolsa, corri ate ela, e encontrei o colar que meus pais sempre me disseram para mim usar, o calor estava emitindo uma grande luz azul, o tirei apenas para tomar sol, assim que o peguei ele estava quente, tentei joga-la de volta na bolsa mas não consegui, rapidamente a luz começou a me queimar e de repente uma grande escuridão me tomou.

–=-=-=-=-

Cody Horn – Numero 5

–paiiiiiiiiiii- gritei ao ver um homem enfiando uma espada no corpo de meu pai.

Tudo havia acontecido muito rápido, eu e meu pai e minha madrasta estávamos almoçando em casa e quando um colar começou a brilha e meu pai começou a arrumar minhas coisas não explicando nada, ouvimos um grito e quando nos viramos havia 5 homens enormes em nossa casa, atrás deles minha madrasta estava morta.

Meu pai começou a lutar com eles e eu não tive coragem de fazer o mesmo. O colar na qual nunca fui autorizado a deixar de usar começou a brilha e a esquenta fortemente. Não conseguia tira-lo.

Então um homem enfiou uma espada em meu pai o matando, fiquei paralisado, comecei a jogar tudo no chão para atrasa-los, mas eu nem via onde ia, o colar me queimava, quando olhei para baixo novamente a luz começou a me cegar e enquanto tentava me afastar daqueles caras comecei a tropeçar.

Um tiro passou de raspão em meu pescoço, a queimação ficou muito forte e quando cai não vi mais nada.

–=-=-=-=-

Hannu Niesen –Numero 3

Estava nas ruas de Ancara na Turquia quando senti olhares sobre mim, não me importei. Algo em meu pescoço começou a esquentar e quando olhei vi que era aquele colar com símbolo estranho que eu nunca tive coragem de jogar fora, talvez devesse ter vendido para levar algum trocado com ele mas nunca tive coragem, as vezes tinha alguns sonhos com símbolos parecidos com esse, sentia uma ligação com ele também porque este colar e a única coisa que me liga ao meu passado que pouco me lembro e agora este colar esta brilhando fortemente e esta me queimando.

Ainda andando pelas ruas comecei a me sentir incomodado com a sensação de olhos sobre mim, olhei para trás inúmeras vezes e nada, quando entrei numa rua mais movimentada comecei a passar a mão pelo meu colar que estava me queimando, quis tira-lo mas não consegui, parecia que estava grudado a minha pele. Olhei para trás novamente e desta vez encontrei 3 homens vindo em minha direção, homens de quase 3 metros de altura com 2 deles segurando 2 monstros que pareciam dois cachorros e me olhavam como se estivessem mortos de fome e eu seria a refeição deles, começaram a andar rápido e eu não sabia porque mas comecei a correr enquanto tentava não perder a consciência, parecia que estava saindo fumaça de onde o colar estava tocando, corri o máximo que pude, não sabia porque e nem queria entender só sabia que tinha que correr e fugir, aqueles caras com certeza não queriam conversa.

Olhei para trás mais algumas vezes e vi os caras correndo atrás de mim sorrindo, as pessoas a nossa volta pareciam não ser capaz de nota-los somente eu.

A queimação em meu pescoço ficou mais forte e se eu fosse morrer assim então eu estava ferrado! Já não bastasse a vida que tive e agora morrer deste jeito e para acabar mesmo!

De repente não vi mais nada além da escuridão que me pegou.

–=-=-=-=-

Maggie Hoyle – Numero 2

Eu sabia que eles viriam, eu sentia que não demoraria. Meu cepan Conrad também sabia, me preparei durante 2 anos ,mas chegou a hora e eu não consegui salva o homem que um dia eu chamei de pai. Os Mogadorianos nos pegaram quando dormíamos em uma pequena cidade da Inglaterra, Chester, e por causa do feitiço Lorico não conseguiram me ferir, mas mataram meu cepan, 4 meses antes do feitiço de proteção ser quebrado.

Eu estudei durante anos e sempre soube que os lapsos de memoria ou sonhos que tinha sobre um planeta não era algo normal, tive que botar meu Cepan na parede para ele me explicar tudo e com relutância ele me explicou.

Hoje após quase 1 ano e meio eles me encontraram de novo, claro estou mais forte , sei usar um pouco dos meus legados, e apesar de ainda não entender muita coisa, sei quem sou e o que devo fazer.

Quando me encontraram eu estava pronta, desde o ataque que consegui fugir usando o legado que eu acabei descobrindo a Transmutação , comecei a me preparar.

Não que eu aceite tudo isso, não, não queria nada disso, apenas queria ter a minha vida normal, e apesar de não querer isso não posso negar quem sou.

Os Mogadorianos vieram em somente 2 tentando me pegar, eu estava pronta, ambos viraram cinzas com apenas 2 tiros de uma fuzil que roubei de uma loja em Manchester pouco depois o colar que meu cepan me disse para nunca tira-lo mesmo sem explicar o porque, começou a arder e a emitir uma luz azul, aquilo eu não sabia o que era!

Por que estava queimando? Por que estava brilhando? Pouco depois uma escuridão me tomou.

–=-=-=-=-

Naveen Schuh – Numero 8

–Raynolds! –gritei assim que senti que alguém estava na casa onde eu e meu pai adotivo moramos na India.

Algo me dizia que enfim aquelas visões e sonhos que ando tendo com um grupo de pessoas e homens de 2 e 3 metros ocorreriam.

Muita coisa eu não entendia sobre esses sonhos e às vezes nem queria entender, mas sentia que eles logo aconteceriam.

Algo bufou ao meu lado.

–puts, seja quem for esta precisando de pasta de dente hein!- disse antes de rola para o lado e quase sentir uma espada furando o meu colchão. Quando abri os olhos lá estava um dos gigantes que há tempos rondavam meus sonhos.

2 metros de altura, careca com tatuagens e possuindo armas e lanças em seus bolsos.

Armas e Lancas? Opa

–calma ae rapaz você não quer me ferir com isso dai quer? –disse me levantando e apontando para a espada de quase 70 cm que o cara de ogro possuía em sua mão.

Ele rio voltando a me atacar.

–Raynoldss! –gritei novamente enquanto me desviada das tentativas desse cara de me matar.

Eu não sabia o que ele queria comigo mas acho que para ele minha vida já seria o bastante.

Quando fiquei encurralado numa parede botei minhas mãos para a frente esperando o golpe fatal mas para minha surpresa nada aconteceu. Olhei para frente e encontrei o ogro gigante jogado em uma parede enquanto minhas mãos estavam estendidas para frente.

O que?

–mas que diabos...- Raynolds finalmente apareceu na porta do meu quarto quando viu o ogro desacordado no chão seu sorriso sumiu.

–eles te encontraram- ele disse e eu não entendi mas sentia que algo tem haver com os sonhos que ando tendo.

Rapidamente outros 2 ogros gigantes apareceram na porta, me olhavam como se estivessem diante de uma mina de ouro e olha que eu valo mais que ouro!

Olhei para Raynolds que começava a levantar uma faca de sua calca, percebi o que ele faria, me joguei de lado e peguei um cabo de vassoura que Raynolds havia deixado no meu quarto pela manha para mim limpa-lo.

Cruzei um olhar com Raynolds e tive um mal- pressentimento mas sorri.

–ora de brincar papai – eu disse e Raynolds gargalhou antes de partir para cima de um dos ogros que eu não fazia ideia porque estava tentando nos matar mas não podia deixar que eles fizessem isso.

Pulei em minha cama e logo em um dos ogros que com o susto deixou sua arma cair, a peguei e logo atirei, esperava que ele caísse mas apenas virou cinzas...

Olhei para o lado e vi que o outro Ogro que Raynolds estava lutando havia deixado a espada cair e meu papai estava caído no chão encurralado e não haveria tempo de eu chegar a tempo, provavelmente acabaria tropeçando e caindo, torcendo para dar certo estiquei a mão para frente e então joguei minha mão para o lado e a espada foi junto, ao mesmo tempo em que caia no chão com uma ardência em meu pescoço e Raynolds se levantava e enfiava a faca no ogro e ele virava cinzas.

Meu pai adotivo veio ate mim me olhando preocupado e eu mal respirava, o colar que nunca tirei estava emitindo uma luz azulada e estava me queimando.

Olhei nos olhos azuis de meu pai e sorri.

–essa provavelmente e a hora que você começa a chora e a me pedir perdão-eu disse mas Raynolds não rio.

–estão te chamando, esta na hora-ele disse serio, mas não entendi, a queimação ficou mais forte e então uma cortina preta caiu em meus olhos.


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Notas finais do capítulo

E entao gente o que acharam?
Posso continuar?

Se gostarem comentem, se nao gostarem comente tambem!
Ate a proxima!

XOXO
R.S



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