Bom no outro dia a primeira aula era de Poções eu não queria me atrasar para aula do Slughorn, ele sempre me enchia o saco porque eu andava meio alienada pelos corredores então me atrasar na aula dele seria um crucio em mim, então acordei bem cedo me arrumei e sai da sala para minha aula chegando lá só havia dois lugares para eu sentar, com o Potter ou com o Malfoy, me deu uma grande vontade de sentar com o Potter, mas não poderia trair a Sonserina né, então fui me sentar com Draco que não falou nada comigo. Slughorn entrou na sala fazendo o básico escândalo para chamar atenção, até parece coisa de professor de aulas de Poções.

– Então turma, melhor vocês tomarem bastante cuidado com a aula de hoje, vou pedir para vocês abrirem seus livros na pagina 235, Poção Morto-Vivo, tivemos apenas 2 alunos na historia de Hogwarts que conseguiram fazer essa poção, um deles é o senhor Potter como muitos devem saber, e bom quero propor o desafio das outras pessoas nessa sala tentarem fazer quem conseguir dou 70 pontos para a sua casa.

Slughorn falou e ficou o silencio, Potter não iria fazer pelo fato de já saber fazer a poção, e então olhei para a capa do livro e tentei me lembrar do que minha mãe me ensinou sobre essa poção, fiz os passos que ela me dizia enquanto a memória da minha amada mãe vinha em minha mente, bom depois de tudo que aconteceu com meu pai ela de meteu em muita confusão, esse um dos motivos de eu vir para Hogwarts. Então o tempo foi passando e o Slughorn pediu para todos pararem e eu consegui colocar o ultimo ingrediente. E então o Slughorn começou a passar para ver as poções que foram feitas.

– Chega, ninguém perto dos caldeirões, estou passando para ver quem conseguiu fazer – ele começou pelo outro lado da sala, eu olhei pro Malfoy e ele tava todo atrapalhado e pela consistência do liquido que tinha no caldeirão dele não tinha dado certo, ele se encostou na mesa de trás e fez uma cara de decepção, eu queria ajuda-lo mais se fizesse isso Slughorn me tiraria 70 pontos isso sim.

Finalmente depois de passar pela sala toda ele chegou em nós, eu não havia ouvido ele dizer que alguém acertou, ele olhou para nós dois e foi primeiro em Malfoy, jogou a folha que saiu flutuando pela sala

– Esta errada Malfoy – ele falou ríspido, e olhou para mim – vamos lá a ultima, de quem eu não espero grandes resultados – e assim que ele disse todos olharam para mim com sorrisos no rosto, Slughorn jogou a folha e ela derreteu, e quando ele ia falar errado, a folha ressurgiu ali em cima, como se não tivesse morrido, ou seja Morta-Viva

Todos ficaram calados e a expressão de susto do professor foi a melhor, ele me olhou deu dois passou para traz e ficou boquiaberto.

– Esta... Esta... Correta... 70 pontos para a Sonserina... Estão liberados – ele não tirou os olhos de mim enquanto os outros alunos saíram mais calados que o normal, Malfoy passou atrás de mim e quando me virei para sair ele me chamou

– Sim professor

– Como você fez isso?

– Minha mãe me ensinou tudo que sei, ela tinha um amigo que também era bom nisso...

– Mas... mas... quem é sua mãe?

– Ninguém que importe professor, não gosto muito de tocar no assunto, já estou liberada?

– Esta sim...

Sai da sala e deixei o Slughorn falando meio que sozinho, porque todo mundo me pergunta da minha mãe, ela era só uma bruxa, nada de mais.

Bom não tinha feito minha tarefa de transfiguração, e a Minerva ia me comer viva, Malfoy pelo jeito também não tinha feito o trabalho, fizemos juntos e nesses minutos parecia que tinha nos dado tão bem, não brigamos, não fomos chatos, apenas fomos nós mesmo, expliquei direitinho para ele e depois peguei meu material e fomos juntos para aula, as pessoas ainda estranhavam eu andar com o Malfoy, porque sempre me viam sozinha. Bom o dia passou e íamos fazer nossa ronda para ver o que tinha de pestinhas na escola a noite, eu estava esperando por ele que demorava muito naquele quarto, decide abrir para ver o que tinha acontecido. Malfoy estava bêbado na cama só de cueca e com cara de quem morreu e depois voltou a vida.

– Malfoy do céu porque você faz isso? – eu virei de costas e falei para ele, a cena dele semi nu na cama não era muito agradável.

– Porque eu quis Riddle, porque eu faria isso?

– Temos ronda essa noite você esqueceu?

– Ai Riddle, já vou, já vou... você consegue ser muito chata quando quer, meu Merlin

Eu não discuti com ele porque estava bêbado, mas se ele não estivesse com certeza eu teria dado um soco na cara dele por me chamar de chata. Em fim, a ronda foi tranqüila porque nos separamos, mas quando eu estava voltando para o dormitório vi que alguém estava sentado no chão encostado na parede, me aproximei e vi que ele estava aparentemente dormindo, me deu uma pena e eu resolvi ajudar ele, imagino que estava bêbado de mais para fazer qualquer coisa, levantei ele que acordou mas parecia estar meio em transe então o levei até o quarto dele e o deitei na cama e fui para o meu. Não mereço passar por essas coisa mas a gente supera isso e seguimos em frente, o Malfoy não tinha feito de fato nada de mal para mim, ei só não queria muita aproximação com um Malfoy. Não gosto de loiros.

E na manhã seguinte eu estava indo para o salão tomar café e de repente ele me empurrou na parede e me deu um beijo, um dos melhores beijos que já recebi, foi um beijo com pegada, ele segurou forte em minha cintura, me juntou do seu corpo o mais próximo possível e me deu o beijo que me fez ficar em choque por dentro, ela doce e calmo, com um toque de safadeza e com mordidinhas leves, ele me deu um chupão no pescoço e no momento que o fez eu dei um tapa nele

– Você ta louco garoto, não sou suas negas que gosta de chupão, eu não gosto nem de você

– Diz que gostou logo – ele fez cara de safado e eu cara de raiva

– Claro que não seu idiota, o que você acha que esta fazendo?

– Tudo bem eu faço de novo – e ele se aproximou de novo para me beijar, meu Merlin quem ele acha que é

Eu empurrei ele e voltei para a minha rota para o Salão, cara porque o Malfoy faz essas coisas? Eu só vou odiar mais ele, será que ele achou que eu ia ficar com ele porque eu ajudei na outra noite? Ou será que ele ainda ta bêbado? Meu por isso eu não esperava. Tomei meu café tranquila e como não tinha a primeira aula voltei para o dormitório e como de costume descobri que o Malfoy também não tinha a primeira aula.

– Você tem que se lembrar que não tem só você aqui Malfoy – ele estava saindo do banheiro e indo pro quarto, só de cueca

– Eu sei disso, por isso mesmo ando assim, você gosta que eu sei – ele foi se aproximando e eu me afastando

– Ééééééh... não. Não gosto e seria bom que você parasse de fazer isso, não sou obrigada a ver você semi nu todos os dias.

– Não gosta mais fica observando, não é mesmo Riddle? – ele sorriu para mim, mas meu deus porque esse garoto ta fazendo isso, ele ta mesmo tentando me conquistar? Não ta funcionando muito.

– Claro, sabe o que eu mais gosto de observar? – apontei a varinha para a marca negra e ela apareceu – isso aqui, deve ter doido muito você receber ela, e conviver deve ser o pior de tudo – peguei pesado mas isso iria fazê-lo parar eu creio

– É... – então ele se afastou e procurou a roupa para vestir – você sempre pega no ponto fraco Riddle... você é igual ao seu pai – e depois de colocar a calça e a camisa ele passou por mim e saiu com a cabeça baixa.