Cadê os Bombeiros? escrita por Juliana Rizzutinho


Capítulo 4
Mistura Agridoce


Notas iniciais do capítulo

E agora você irá descobrir... quem é o misterioso casal no final do capítulo passado...o/ Boa leitura ;)



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Sugestão de trilha: Love is the answer – England Dan & John Ford Coley

E lá está ela. Deitada nua ao meu lado, com os cabelos espalhados pelas costas, ressonando baixinho, abraçada ao travesseiro. Estou deitado do lado com o braço esquerdo apoiando a minha cabeça. E a tentação é grande de esticar o meu braço esquerdo, tocá-la e acaricia-la.

Cara, acho que caiu a ficha de vez... Aliás, quer expressão mais antiga que esta? “Cair a ficha!”. Faço um tsc discreto, mas ainda atento à minha companheira que continua dormindo. Vamos falar a verdade? Agora o meu cérebro e coração caem na real que estou determinantemente apaixonado por esta mulher. Turrona, briguenta, mas tem um lado moleca e com uma fina ironia que é difícil achar.

Depois que me tornei chefe, ganho mais grana, e por isso, me mudei para um apart-hotel. Conveniência, conforto e não preciso esquentar a cabeça com nada. Quando chego, desde a minha cama até a comida está tudo à minha disposição.

Aliás, todos estão à minha disposição: funcionários, motoristas, repórteres, fotógrafos, o pessoal da gráfica... Disse todos? Hum, menos um... Aliás, menos uma. E esta é minha secretária. Esta é a Juliana.

Desde que a conheço, percebi que ela não se verga para ninguém. Não que ela seja uma rebelde, mesmo que cheguei a pensar nisso. Talvez, a minha garota prefere que alguém, que seja seu superior, saiba mais do que ela. É questão de honra. Eu disse: minha?

Pois é, esta maledeta me flechou direitinho. E agora estou aqui, nesta cama que diminuiu a distância entre o chefe e a secretária. Talvez, a distância nunca existiu, mesmo que tentei colocar. Tá, sei que sou chato e mandão. Ou não! Ah, sei lá! Só sei que estou feliz com ela aqui.

A Juliana se espreguiça e abre os olhos. Como fosse um velho amante sorrio. E aí ela me encara em pânico. Olha em volta e puxa o lençol.

— Bom-dia! – digo, tentando amenizar.

Ela não me responde. Puxa e olha por dentro do lençol e volta os olhos para mim.

— Espera aí... Nós...

— Hum, hum! – é o que posso dizer.

— Tá brincando, Murilo?

— Não! Você acha que daria “um boa-noite, Cinderela” para te apagar, levar para cama...

— Você me estuprou? – indaga com tom da voz acima da média.

— Muito pelo contrário, até porque seus gritinhos eram: Mais, Mu! Mais! Quero mais!

— Eu disse isso? – ela me pergunta sentando-se em sobressalto na cama.

Dou uma risada que me faz cair para trás.

— Sim, senhora!

A minha garota começa a direcionar para sair de cama.

— Espera aí, Jú! – a puxo pelo braço.

Ela tenta desvencilhar e pula o mais rápido que pode para fora da cama.

— Caramba, Murilo! Como você... Como eu... Como nós chegamos a isso?

— Ué? – me sento e o lençol escorre pelo meu corpo deixando-me nu. Nesta hora tenho consciência de que os olhos da Juliana não focam nos meus. – Aconteceu! Qual é o problema? – retruco.

— E você pergunta qual é o problema? – me pergunta enrolada no lençol e a vejo procurar algo.

— O que você está procurando?

— A minha roupa? A minha calcinha?

— Opa! Será que eu sei onde elas estão?

— Murilo! – ela me repreende. – Pare de brincadeira e me devolve a minha calcinha!

Pulo rápido da cama e alcanço a peça íntima da minha garota. Levanto e mostro para ela.

— Seria esta?

— Murilo, para de brincadeira!

E a levanto mais alto.

— E agora, está bom?

— Puta que pariu! – ela solta um bom palavrão. – Estou me sentindo dentro daqueles romances hots do Wattpad.

Acho que a minha expressão fica tão evidente que não entendi? E ela me explica, depois de um suspiro impaciente.

— Chefe rico, bonito e misterioso transa loucamente com a secretária!

— Mas isso não é 50 Tons de Cinza? – arrebato.

Whatever, é a mesma coisa! Com a diferença que mudam as profissões dos principais.

— Você está lendo pelo jeito... – a provoco.

Ainda enrolada no lençol, a vejo mexer o maxilar com impaciência e dizer:

— Murilo, dá para passar a minha calcinha?

— Só se você tomar café comigo...

— Murilo, a minha calcinha!

— Café ou sem calcinha!

Alguns minutos depois...

— Vem cá, depois de terminarmos, você poderia me levar para casa? – ela me indaga enquanto come uma panqueca com morangos, mel, acompanhada de chá gelado.

— Hum... você não quer pegar um táxi? – indago brincando.

Ela inclina a cabeça do lado com uma feição nada convidativa. Mas, antes que a deixe abrir a boca, digo:

— Claro que sim!

Agora, estamos vestidos. Eu de terno, que era o meu cosplay do Tony Stark, e ela de Kyoko de Madoka Magica.

— Não quer passar o domingo comigo? – pergunto.

A Juliana volta os olhos para a panqueca, mexendo-a com certo nervosismo. Assim que dá mais uma garfada, respira fundo e me responde.

— Acho que não... É que...

— É que... – a encorajo a falar.

— Estou confusa, Murilo. – reclama.

— Entendo.

Estamos no restaurante do apart-hotel, o pessoal nos olha com curiosidade. E francamente, parece que nossas aparências denunciam o que aconteceu.

Nisso, o celular toca, e tento verificar o número. E para minha surpresa é meu tio.

— Pode atender. – diz.

— Não é outra garota, se é que está pensando que...

— Murilo, atenda! – se levanta da mesa e completa: - Te espero no saguão.

Passo o dedo na tela e ouço a voz do meu tio.

— Murilo? Tá ocupado?

— Hum, não, tio.

— Desculpe te incomodar, é porque...

— Nós transamos. – confesso.

— Ué? E não sei? Óbvio que isso iria acontecer a qualquer hora.

— Como assim?

— Murilo, meu filho, está mais que na hora de vocês terem aquela DR para reparar as arestas e apostar em um relacionamento.

Enquanto ele continua a falar, vejo a Jú inclinar o corpo de forma delicada para tentar pegar algo com quem estou conversando. A encaro e sorrio. E ela me retribui, mas sem mostrar os dentes. Mesmo com olhos fundos, um pouco descabelada, com cosplay em frangalhos e sem maquiagem, ela é perfeita.

****

Sugestão de trilha: Fresh – Kool and The Gang

Segunda-feira, mais uma semana de trabalho se inicia, mais um dia de labuta. E, diga-se de passagem, vai ser bem atribulada. Esta semana, vou ter que me redobrar, porque, afinal, estamos sem a Gi e o Júlio. Fora a minha ansiedade de encontrar um determinado homem.

Fico pensando em como devo agir. Sorrir e fazer como nada tivesse acontecido? Tentar convencê-lo que foi a pior coisa que deveríamos ter feito? Se bem que... ai, ai, foi bom, viu? O pouco que lembro foi...

— Sumiu, né, danada? – me indaga o Felipe no mesmo tempo em que abro a porta do elevador.

Viro-me para ele e falo como não fosse comigo:

— Sumir? Como assim?

— Não se faça de desentendida! Pensa que não reparei que você e o Thiago Lacerda da Folha da Manhã sumiram lá pelo final da festa do casório da Gi com Jú.

Nos dirigimos para o fundo do elevador. Me encosto na parede e digo:

— Ele me levou para casa. Afinal, estava cansada e...

— Bom-dia, garota!

Quando olho, é o Murilo com sorriso radiante. E o seu foco sou eu. Como ninguém mais estivesse ali. O problema é que o elevador está relativamente cheio. E as atenções se voltam para nós dois.

— Bom-dia, chefe! – o Felipe quase berra. É demais, viu?

— Bom-dia! – retribui o Murilo.

— Hum, vocês estão bem íntimos, né? – insinua o fotógrafo. – Afinal, até parece que só está a Juliana no elevador, né, chefe?

Quando percebo, o Murilo está grudado em mim. Digo, do lado, mas está. Ele continua com sorriso todo oferecido. Respiro fundo e disfarço o meu olhar para outro lado.

— Estamos bem, Felipe.

— Estamos? – indago.

— Não estamos?

— Não sei, eu que te pergunto.

— Opa, vou descer aqui – fala o Vinícius do marketing . – Mas, por favor, me deixem a par do bapho.

— Pode deixar, querido! – dispara o Felipe. – Contarei tim-tim por tim-tim!

— Felipe, você não se manca? – reclamo.

— Do que, flor? Porque, olha, parece que nós estamos incomodando vocês. Isso está ficando constrangedor!

— Oi? – agora foi a vez do Murilo. – Não estamos incomodando ninguém, não é, Jú?

Respiro mais uma vez fundo e o sinal sonoro do elevador me salva.

Passamos o dia assim, num clima de gata e rato. Ou melhor, rata e gato. Tento evitar o máximo que ficamos assim, próximos. Mas há um momento da agenda que não há como fugir, trazer a correspondência, e começar a planejar os compromissos de amanhã.

Assim que entro na sala do Murilo, fecho a porta, sinto as minhas mãos geladas e suadas. Evidente que estou nervosa.

— Até que enfim, posso ficar um pouco com você. – ele me diz com um sorriso estampado no rosto, se sentindo bem confortável na sua cadeira de chefão.

Por um instante, penso que ele vai bater a mão na perna sinalizando que sente em seu colo. E bem, de onde eu tirei essa ideia?

— Pois é! – exclamo tentando não aparentar a minha tensão, enquanto coço com a ponta dos dedos o meu pescoço.

— É o lenço que atrapalha a respiração dessa área.

O encaro confusa.

— Vai dar um de dermatologista?

— Saquei porque você está com um lenço no pescoço.

— Ah, é? E por quê?

— Porque deixei uma bela marca aí. E se você quiser posso deixar outras...

— Como que é?

— Você que sabe...

— Murilo, vou ser clara uma vez por todas...

— Diga!

Ele se levanta da cadeira e vem à minha direção.

— Acho por bem, pararmos por aqui...

— Aqui? – ele se aproxima mais.

E a cada passo que ele dá, recuo um a mais.

— Não! Você não está entendendo.

— Eu entendo.

— Não entende! Nós não podemos.

— Não podemos? Como assim?

Quando dou por mim, estou encostada na porta, com ele me encurralando. Ótimo! E por que as minhas pernas estão bambas? Minha boca está seca, minha respiração não está no seu normal.

Procuro ser o mais firme na minha fala que começa assim:

— Murilo, somos secretária e chefe. A gente sabe que tipo de relação rola entre essas posições.

— Posições? Hum, essa não conheço.

Aí percebo que as mãos dele estão apoiadas na porta na altura do meu ombro.

— Vou ser bem sincera com você.

— Diga!

— Não sou uma mulher que se envolve só por sexo e...

— Sou completamente apaixonado por você, garota.

— Murilo, tem que ver se é sentimento mesmo. Tem esse lance de amor de pica quando bate fica e...

Sugestão de trilha: Sussudio – Phil Collins (lyrics)

Ele não me deixa terminar a frase, me beija com fervor. E na altura do campeonato, perco totalmente a censura o agarrando. Ele me prensa contra a porta e sinto uma comichão por todo corpo. O Murilo me levanta no ar e me seguro pelos braços e pelas pernas. Ótimo, Juliana, você está parecendo aquelas secretárias devassas dos romances hots do Wattpad. E logo eu que desaprovo este tipo de coisa.

O meu chefe me leva até a mesa, e com uma das mãos empurra os objetos que atrapalham para que ele me deixe sentada. E continuamos nos beijando freneticamente. Me apoio na mesa, inclinando para trás e ele vem por cima de mim.

Escutou ao longe três batidas na porta. Mas os toques parecem distantes. Mordo o lóbulo de sua orelha e ele me puxa com mais força que quase encaixa os nossos corpos ainda com roupa.

As batidas ficam mais fortes.

— Você ouviu alguma coisa? – ele me pergunta.

— Hum...

— MURILO!!

O afasto e digo:

— É o Felipe, Mu!

Ele suspira desanimado e me olha.

— Mais tarde, a gente volta a conversar, tá?

Só faço sim com a cabeça e um sorriso bobo.

— Já vai! – ele fala em um tom alto.

Saio da mesa e abaixo a saia do meu vestido. Apanho as coisas que foram ao chão e tento me endireitar.

O meu chefe abre a porta e o Felipe está com as mãos na cintura. Assim que ele cai os olhos em mim, os arregala e mira automaticamente para o Murilo.

Ops! Desculpe atrapalhar os pombinhos...

— Sim, Felipe! O que você gostaria?

— Olha, chefe! Acho que não é de bom tom vocês usarem a sala como motel, sabe? Até porque...

— Felipe! O que você gostaria? – ele corta o fotógrafo de modo tão cirúrgico que até eu fico com medo.

Well! Posso sair mais cedo? Pintou um frila...

E o Murilo fecha a porta na cara do fotógrafo. Não sei o que me dá, caio na risada. O meu chefe se vira para mim e me pergunta:

— Onde paramos?

— Por aqui.

Ele inclina a cabeça, desolado. E aí, ele me indaga:

— Por hoje, você quis dizer?

— Exatamente!

— Estou ouvindo tudo! – berra o Felipe do outro lado da porta.

O Murilo perde a paciência e num supetão abre de novo a porta, encara o Felipe e retruca:

— Isso é invasão de privacidade! E a propósito! Chispa! Vá para seu frila!

O Felipe une as mãos com um sorriso bobo e piscando os olhos rapidamente.

— O que não se faz o amor, né, chefinho?

Final de expediente. Termino de arrumar as minhas coisas e o vejo no corredor me esperando.

— Posso te levar para casa? – indaga o Murilo.

— Mu, pode, mas com uma condição...

— Jantar?

— É segunda-feira, Murilo Laerte! – o repreendo.

— E daí? – ele mexe os ombros com deboche. – Pessoas têm fome na segunda-feira.

E solto uma gargalhada.

*****

Entramos em um restaurante de um chef renomado aqui em São Paulo. O ambiente clean, música no tom certo, e a hostess nos leva para uma mesa.

Enquanto somos direcionados para a mesa, a minha garota estica o pescoço para ver se o encontra lá.

— Será que ele está hoje? – ela me indaga.

— Mas, Juliana, é um chef.

— Eu sei. Porém, não é qualquer chef! É o Henrique Fogaça!

— Só você mesmo! – digo e apanho o cardápio.

— Hum, estou com fome! – ela diz.

— Eu também.

Escolhemos uma entrada para dividir, mais os pratos principais. Vou de cerveja e ela de um suco.

— Não quero beber hoje. – me informa convicta.

Enquanto esperamos nossos pratos, ela mais uma vez se estica para ver se o chef está lá. E aí do nada, ela dá um tapa na minha mão.

— Você viu?

— Oi?

— Ele entrou, deu bronca num rapaz e saiu. Que bacana!

Apoio a minha cabeça no direito, a encaro e revelo:

— Tenho ciúmes.

— De quem? – ela indaga.

— De você!

— Uau! Assim?

Chega a nossa entrada e ainda a fito, com olhar inquisidor.

— Você não vai reagir?

Ela me olha de volta e diz:

— Murilo, posso ser sincera com você?

— Por favor...

— Gosto de você. Aliás, gosto muito.

— Só gosta?

Ela revira os olhos e volta a falar:

— Posso terminar, cricri?

— Pois não.

— Então, não sou uma mulher que dorme com um cara na primeira noite.

— Mas, você já me conhecia.

— E é meu chefe.

— Não só sou seu chefe...

— Murilo, - e pega em minha mão. E cara, quer sensação mais gostosa do que essa, quando a a mulher pela qual você está apaixonado, sobrepõe sua mão sobre a sua? – estou confusa. Mas, vou ser clara com você. Para mim, relacionamento não é só sexo.

— Eu sei disso. Para mim também, não. Mas, aconteceu? Aconteceu! E foi uma das melhores coisas que vivi.

Ela me olha incrédula, retira a mão sobre a minha e se encosta no sofá. A apanho de novo e a encaro.

— Por que a gente não pode avançar em um relacionamento mais sério?

Agora, a minha garota arregala os olhos. E quando vai abrir a boca, completo.

— Se você quiser...

— Podemos ir devagar? – ela pergunta.

— Claro!

— Apesar de que queimamos uma das etapas mais rápido do que se espera, não é mesmo?

— Você acha isso ruim?

— Não sei, Murilo...

— Juliana, - apanho sua mão novamente. Miro no fundo dos seus olhos. – o que estamos esperando para se acertar de vez?

Sugestão de trilha: Lowdown – Mario Biondi & Chaca Khan

— Mas espera aí. Não é porque você dormiu comigo que tem o dever de me namorar.

— Dever? Quero o prazer de ter sua companhia todos os dias.

Ela me abre um sorriso.

— Mas, você tem a minha companhia todos os dias.

— Quase todos...

— Segunda a sexta.

— E olha lá... quando não, nos fechamentos.

— A sorte minha é que você não curte lanches de mortadela.

— Pior que gosto!

— Tal tio, tal sobrinho.

— Negativo! Tenho uma grande admiração por ele, mas somos de personalidades diferentes. Até porque...

— Você conseguiu se apaixonar por uma louca e desvairada como eu.

— Posso retirar os pratos? – pergunta a garçonete, nos cortando.

— Sim, por favor. – respondo.

— Já trago os pratos principais. – informa a garota.

Quando a garçonete sai de perto de nós, a Juliana abaixa os olhos, com um sorriso no canto da boca. A princípio parece que ela está sendo irônica, mas depois há certa timidez.

E aí volta a me encarar com olhar brilhante.

— Parece que somos dois adolescentes, não?

— Com a diferença que entramos na casa dos trinta. – brinco.

— É verdade!

— E aí, você topa?

— Hum... o que exatamente?

E a indago na lata:

— Ser a minha namorada?

Primeiro, ela arregala os olhos e depois eles vão ficando puxadinhos, isso porque a minha garota se abre em um sorriso.

— Topo!

Só posso dizer:

Yes!

Mais tarde...

Paro o carro na frente do prédio da minha garota, viro-me para ela e digo:

— Pronto! Entregue sã e salva.

Ela se aproxima e me beija. Se afasta, passa a mão no meu rosto e me pergunta:

— Não quer subir para tomar um café?

— Já bebemos café no restaurante, mas... Só o café? – brinco com ela.

— Sim...

— Pode ser café da manhã também?

Ela gargalha e me responde com uma piscada:

— Pode ser!

Fim!


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Notas finais do capítulo

E aí curtiram o novo casal?^~^~ Acho muito bacana a interação entre os dois. Parece sempre que estão jogando xadrez e, certo momento, irão gritar um para o outro: xeque-mate! Mas agora eles acertaram os ponteiros! Aeeeeeeeee
Não sei se você percebeu o clima da trilha sonora. Pois bem, ela tem uma pegada totalmente anos 80, mesmo que a última é uma regravação. Isso porque este clima mais flashback combina perfeitamente com esse casal.
Bora para o glossário que ele tá bem interessante?
Glossário – Cadê os Bombeiros?
Boa-noite, Cinderela – Segundo o Wikipédia, o nome tem origem no uso de drogas para dopar vítimas em potencial de assalto ou abuso. Algumas provocam lacunas de memórias do eventos no período de intoxicação. O efeito pode durar até cinco horas e inclusive, provocar a morte da vítima por paradaa cardiorrespiratória.
DR - é a sigla: “Discutir a Relação”. Algo bastante temido por alguns casais, especialmente os homens.
Henrique Fogaça – respeitadíssimo chef e cozinheiro aqui de São Paulo. Esse piracicabano foi bancário e morando sozinho, recorria constantemente a comidas congeladas. Cansado do sabor insípido, ligava para avó para pedir receitas e começou a cozinhar. Aos 22 anos, junto com o cunhado, foi vender hambúrguer na rua. Em 2005, abriu o Sal Gastronomia em São Paulo. Fogaça já foi eleito chef revelação pelas revistas Veja São Paulo e Prazeres da Mesa. Mas, ele não parou por aí: é dono do pub Cão Véio e o bar Admiral’s Place. Hoje, é conhecido por ser um dos jurados do MasterChef Brasil. Cara de bad boy, bravo e esquentado, quem convive com ele diz que é um amor. Um cara generoso e gente boa. Portanto, ele só tem cara de bravo ;)
E na próxima semana... O último e derradeiro capítulo do spin. Mas esse... esse tem um gostinho especial de ração e atum. Será que você pegou de quem estou falando? E ah, capítulo EXCLUSIVO para os leitores do Nyah! Porque vocês merecem!
Então, até sexta-feira que vem com... CADÊ OS BOMBEIROS?



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