Cadê os Bombeiros? escrita por Juliana Rizzutinho
Notas iniciais do capítulo
E agora você irá descobrir... quem é o misterioso casal no final do capítulo passado...o/ Boa leitura ;)
Sugestão de trilha: Love is the answer – England Dan & John Ford Coley
E lá está ela. Deitada nua ao meu lado, com os cabelos espalhados pelas costas, ressonando baixinho, abraçada ao travesseiro. Estou deitado do lado com o braço esquerdo apoiando a minha cabeça. E a tentação é grande de esticar o meu braço esquerdo, tocá-la e acaricia-la.
Cara, acho que caiu a ficha de vez... Aliás, quer expressão mais antiga que esta? “Cair a ficha!”. Faço um tsc discreto, mas ainda atento à minha companheira que continua dormindo. Vamos falar a verdade? Agora o meu cérebro e coração caem na real que estou determinantemente apaixonado por esta mulher. Turrona, briguenta, mas tem um lado moleca e com uma fina ironia que é difícil achar.
Depois que me tornei chefe, ganho mais grana, e por isso, me mudei para um apart-hotel. Conveniência, conforto e não preciso esquentar a cabeça com nada. Quando chego, desde a minha cama até a comida está tudo à minha disposição.
Aliás, todos estão à minha disposição: funcionários, motoristas, repórteres, fotógrafos, o pessoal da gráfica... Disse todos? Hum, menos um... Aliás, menos uma. E esta é minha secretária. Esta é a Juliana.
Desde que a conheço, percebi que ela não se verga para ninguém. Não que ela seja uma rebelde, mesmo que cheguei a pensar nisso. Talvez, a minha garota prefere que alguém, que seja seu superior, saiba mais do que ela. É questão de honra. Eu disse: minha?
Pois é, esta maledeta me flechou direitinho. E agora estou aqui, nesta cama que diminuiu a distância entre o chefe e a secretária. Talvez, a distância nunca existiu, mesmo que tentei colocar. Tá, sei que sou chato e mandão. Ou não! Ah, sei lá! Só sei que estou feliz com ela aqui.
A Juliana se espreguiça e abre os olhos. Como fosse um velho amante sorrio. E aí ela me encara em pânico. Olha em volta e puxa o lençol.
— Bom-dia! – digo, tentando amenizar.
Ela não me responde. Puxa e olha por dentro do lençol e volta os olhos para mim.
— Espera aí... Nós...
— Hum, hum! – é o que posso dizer.
— Tá brincando, Murilo?
— Não! Você acha que daria “um boa-noite, Cinderela” para te apagar, levar para cama...
— Você me estuprou? – indaga com tom da voz acima da média.
— Muito pelo contrário, até porque seus gritinhos eram: Mais, Mu! Mais! Quero mais!
— Eu disse isso? – ela me pergunta sentando-se em sobressalto na cama.
Dou uma risada que me faz cair para trás.
— Sim, senhora!
A minha garota começa a direcionar para sair de cama.
— Espera aí, Jú! – a puxo pelo braço.
Ela tenta desvencilhar e pula o mais rápido que pode para fora da cama.
— Caramba, Murilo! Como você... Como eu... Como nós chegamos a isso?
— Ué? – me sento e o lençol escorre pelo meu corpo deixando-me nu. Nesta hora tenho consciência de que os olhos da Juliana não focam nos meus. – Aconteceu! Qual é o problema? – retruco.
— E você pergunta qual é o problema? – me pergunta enrolada no lençol e a vejo procurar algo.
— O que você está procurando?
— A minha roupa? A minha calcinha?
— Opa! Será que eu sei onde elas estão?
— Murilo! – ela me repreende. – Pare de brincadeira e me devolve a minha calcinha!
Pulo rápido da cama e alcanço a peça íntima da minha garota. Levanto e mostro para ela.
— Seria esta?
— Murilo, para de brincadeira!
E a levanto mais alto.
— E agora, está bom?
— Puta que pariu! – ela solta um bom palavrão. – Estou me sentindo dentro daqueles romances hots do Wattpad.
Acho que a minha expressão fica tão evidente que não entendi? E ela me explica, depois de um suspiro impaciente.
— Chefe rico, bonito e misterioso transa loucamente com a secretária!
— Mas isso não é 50 Tons de Cinza? – arrebato.
— Whatever, é a mesma coisa! Com a diferença que mudam as profissões dos principais.
— Você está lendo pelo jeito... – a provoco.
Ainda enrolada no lençol, a vejo mexer o maxilar com impaciência e dizer:
— Murilo, dá para passar a minha calcinha?
— Só se você tomar café comigo...
— Murilo, a minha calcinha!
— Café ou sem calcinha!
Alguns minutos depois...
— Vem cá, depois de terminarmos, você poderia me levar para casa? – ela me indaga enquanto come uma panqueca com morangos, mel, acompanhada de chá gelado.
— Hum... você não quer pegar um táxi? – indago brincando.
Ela inclina a cabeça do lado com uma feição nada convidativa. Mas, antes que a deixe abrir a boca, digo:
— Claro que sim!
Agora, estamos vestidos. Eu de terno, que era o meu cosplay do Tony Stark, e ela de Kyoko de Madoka Magica.
— Não quer passar o domingo comigo? – pergunto.
A Juliana volta os olhos para a panqueca, mexendo-a com certo nervosismo. Assim que dá mais uma garfada, respira fundo e me responde.
— Acho que não... É que...
— É que... – a encorajo a falar.
— Estou confusa, Murilo. – reclama.
— Entendo.
Estamos no restaurante do apart-hotel, o pessoal nos olha com curiosidade. E francamente, parece que nossas aparências denunciam o que aconteceu.
Nisso, o celular toca, e tento verificar o número. E para minha surpresa é meu tio.
— Pode atender. – diz.
— Não é outra garota, se é que está pensando que...
— Murilo, atenda! – se levanta da mesa e completa: - Te espero no saguão.
Passo o dedo na tela e ouço a voz do meu tio.
— Murilo? Tá ocupado?
— Hum, não, tio.
— Desculpe te incomodar, é porque...
— Nós transamos. – confesso.
— Ué? E não sei? Óbvio que isso iria acontecer a qualquer hora.
— Como assim?
— Murilo, meu filho, está mais que na hora de vocês terem aquela DR para reparar as arestas e apostar em um relacionamento.
Enquanto ele continua a falar, vejo a Jú inclinar o corpo de forma delicada para tentar pegar algo com quem estou conversando. A encaro e sorrio. E ela me retribui, mas sem mostrar os dentes. Mesmo com olhos fundos, um pouco descabelada, com cosplay em frangalhos e sem maquiagem, ela é perfeita.
****
Sugestão de trilha: Fresh – Kool and The Gang
Segunda-feira, mais uma semana de trabalho se inicia, mais um dia de labuta. E, diga-se de passagem, vai ser bem atribulada. Esta semana, vou ter que me redobrar, porque, afinal, estamos sem a Gi e o Júlio. Fora a minha ansiedade de encontrar um determinado homem.
Fico pensando em como devo agir. Sorrir e fazer como nada tivesse acontecido? Tentar convencê-lo que foi a pior coisa que deveríamos ter feito? Se bem que... ai, ai, foi bom, viu? O pouco que lembro foi...
— Sumiu, né, danada? – me indaga o Felipe no mesmo tempo em que abro a porta do elevador.
Viro-me para ele e falo como não fosse comigo:
— Sumir? Como assim?
— Não se faça de desentendida! Pensa que não reparei que você e o Thiago Lacerda da Folha da Manhã sumiram lá pelo final da festa do casório da Gi com Jú.
Nos dirigimos para o fundo do elevador. Me encosto na parede e digo:
— Ele me levou para casa. Afinal, estava cansada e...
— Bom-dia, garota!
Quando olho, é o Murilo com sorriso radiante. E o seu foco sou eu. Como ninguém mais estivesse ali. O problema é que o elevador está relativamente cheio. E as atenções se voltam para nós dois.
— Bom-dia, chefe! – o Felipe quase berra. É demais, viu?
— Bom-dia! – retribui o Murilo.
— Hum, vocês estão bem íntimos, né? – insinua o fotógrafo. – Afinal, até parece que só está a Juliana no elevador, né, chefe?
Quando percebo, o Murilo está grudado em mim. Digo, do lado, mas está. Ele continua com sorriso todo oferecido. Respiro fundo e disfarço o meu olhar para outro lado.
— Estamos bem, Felipe.
— Estamos? – indago.
— Não estamos?
— Não sei, eu que te pergunto.
— Opa, vou descer aqui – fala o Vinícius do marketing . – Mas, por favor, me deixem a par do bapho.
— Pode deixar, querido! – dispara o Felipe. – Contarei tim-tim por tim-tim!
— Felipe, você não se manca? – reclamo.
— Do que, flor? Porque, olha, parece que nós estamos incomodando vocês. Isso está ficando constrangedor!
— Oi? – agora foi a vez do Murilo. – Não estamos incomodando ninguém, não é, Jú?
Respiro mais uma vez fundo e o sinal sonoro do elevador me salva.
Passamos o dia assim, num clima de gata e rato. Ou melhor, rata e gato. Tento evitar o máximo que ficamos assim, próximos. Mas há um momento da agenda que não há como fugir, trazer a correspondência, e começar a planejar os compromissos de amanhã.
Assim que entro na sala do Murilo, fecho a porta, sinto as minhas mãos geladas e suadas. Evidente que estou nervosa.
— Até que enfim, posso ficar um pouco com você. – ele me diz com um sorriso estampado no rosto, se sentindo bem confortável na sua cadeira de chefão.
Por um instante, penso que ele vai bater a mão na perna sinalizando que sente em seu colo. E bem, de onde eu tirei essa ideia?
— Pois é! – exclamo tentando não aparentar a minha tensão, enquanto coço com a ponta dos dedos o meu pescoço.
— É o lenço que atrapalha a respiração dessa área.
O encaro confusa.
— Vai dar um de dermatologista?
— Saquei porque você está com um lenço no pescoço.
— Ah, é? E por quê?
— Porque deixei uma bela marca aí. E se você quiser posso deixar outras...
— Como que é?
— Você que sabe...
— Murilo, vou ser clara uma vez por todas...
— Diga!
Ele se levanta da cadeira e vem à minha direção.
— Acho por bem, pararmos por aqui...
— Aqui? – ele se aproxima mais.
E a cada passo que ele dá, recuo um a mais.
— Não! Você não está entendendo.
— Eu entendo.
— Não entende! Nós não podemos.
— Não podemos? Como assim?
Quando dou por mim, estou encostada na porta, com ele me encurralando. Ótimo! E por que as minhas pernas estão bambas? Minha boca está seca, minha respiração não está no seu normal.
Procuro ser o mais firme na minha fala que começa assim:
— Murilo, somos secretária e chefe. A gente sabe que tipo de relação rola entre essas posições.
— Posições? Hum, essa não conheço.
Aí percebo que as mãos dele estão apoiadas na porta na altura do meu ombro.
— Vou ser bem sincera com você.
— Diga!
— Não sou uma mulher que se envolve só por sexo e...
— Sou completamente apaixonado por você, garota.
— Murilo, tem que ver se é sentimento mesmo. Tem esse lance de amor de pica quando bate fica e...
Sugestão de trilha: Sussudio – Phil Collins (lyrics)
Ele não me deixa terminar a frase, me beija com fervor. E na altura do campeonato, perco totalmente a censura o agarrando. Ele me prensa contra a porta e sinto uma comichão por todo corpo. O Murilo me levanta no ar e me seguro pelos braços e pelas pernas. Ótimo, Juliana, você está parecendo aquelas secretárias devassas dos romances hots do Wattpad. E logo eu que desaprovo este tipo de coisa.
O meu chefe me leva até a mesa, e com uma das mãos empurra os objetos que atrapalham para que ele me deixe sentada. E continuamos nos beijando freneticamente. Me apoio na mesa, inclinando para trás e ele vem por cima de mim.
Escutou ao longe três batidas na porta. Mas os toques parecem distantes. Mordo o lóbulo de sua orelha e ele me puxa com mais força que quase encaixa os nossos corpos ainda com roupa.
As batidas ficam mais fortes.
— Você ouviu alguma coisa? – ele me pergunta.
— Hum...
— MURILO!!
O afasto e digo:
— É o Felipe, Mu!
Ele suspira desanimado e me olha.
— Mais tarde, a gente volta a conversar, tá?
Só faço sim com a cabeça e um sorriso bobo.
— Já vai! – ele fala em um tom alto.
Saio da mesa e abaixo a saia do meu vestido. Apanho as coisas que foram ao chão e tento me endireitar.
O meu chefe abre a porta e o Felipe está com as mãos na cintura. Assim que ele cai os olhos em mim, os arregala e mira automaticamente para o Murilo.
— Ops! Desculpe atrapalhar os pombinhos...
— Sim, Felipe! O que você gostaria?
— Olha, chefe! Acho que não é de bom tom vocês usarem a sala como motel, sabe? Até porque...
— Felipe! O que você gostaria? – ele corta o fotógrafo de modo tão cirúrgico que até eu fico com medo.
— Well! Posso sair mais cedo? Pintou um frila...
E o Murilo fecha a porta na cara do fotógrafo. Não sei o que me dá, caio na risada. O meu chefe se vira para mim e me pergunta:
— Onde paramos?
— Por aqui.
Ele inclina a cabeça, desolado. E aí, ele me indaga:
— Por hoje, você quis dizer?
— Exatamente!
— Estou ouvindo tudo! – berra o Felipe do outro lado da porta.
O Murilo perde a paciência e num supetão abre de novo a porta, encara o Felipe e retruca:
— Isso é invasão de privacidade! E a propósito! Chispa! Vá para seu frila!
O Felipe une as mãos com um sorriso bobo e piscando os olhos rapidamente.
— O que não se faz o amor, né, chefinho?
Final de expediente. Termino de arrumar as minhas coisas e o vejo no corredor me esperando.
— Posso te levar para casa? – indaga o Murilo.
— Mu, pode, mas com uma condição...
— Jantar?
— É segunda-feira, Murilo Laerte! – o repreendo.
— E daí? – ele mexe os ombros com deboche. – Pessoas têm fome na segunda-feira.
E solto uma gargalhada.
*****
Entramos em um restaurante de um chef renomado aqui em São Paulo. O ambiente clean, música no tom certo, e a hostess nos leva para uma mesa.
Enquanto somos direcionados para a mesa, a minha garota estica o pescoço para ver se o encontra lá.
— Será que ele está hoje? – ela me indaga.
— Mas, Juliana, é um chef.
— Eu sei. Porém, não é qualquer chef! É o Henrique Fogaça!
— Só você mesmo! – digo e apanho o cardápio.
— Hum, estou com fome! – ela diz.
— Eu também.
Escolhemos uma entrada para dividir, mais os pratos principais. Vou de cerveja e ela de um suco.
— Não quero beber hoje. – me informa convicta.
Enquanto esperamos nossos pratos, ela mais uma vez se estica para ver se o chef está lá. E aí do nada, ela dá um tapa na minha mão.
— Você viu?
— Oi?
— Ele entrou, deu bronca num rapaz e saiu. Que bacana!
Apoio a minha cabeça no direito, a encaro e revelo:
— Tenho ciúmes.
— De quem? – ela indaga.
— De você!
— Uau! Assim?
Chega a nossa entrada e ainda a fito, com olhar inquisidor.
— Você não vai reagir?
Ela me olha de volta e diz:
— Murilo, posso ser sincera com você?
— Por favor...
— Gosto de você. Aliás, gosto muito.
— Só gosta?
Ela revira os olhos e volta a falar:
— Posso terminar, cricri?
— Pois não.
— Então, não sou uma mulher que dorme com um cara na primeira noite.
— Mas, você já me conhecia.
— E é meu chefe.
— Não só sou seu chefe...
— Murilo, - e pega em minha mão. E cara, quer sensação mais gostosa do que essa, quando a a mulher pela qual você está apaixonado, sobrepõe sua mão sobre a sua? – estou confusa. Mas, vou ser clara com você. Para mim, relacionamento não é só sexo.
— Eu sei disso. Para mim também, não. Mas, aconteceu? Aconteceu! E foi uma das melhores coisas que vivi.
Ela me olha incrédula, retira a mão sobre a minha e se encosta no sofá. A apanho de novo e a encaro.
— Por que a gente não pode avançar em um relacionamento mais sério?
Agora, a minha garota arregala os olhos. E quando vai abrir a boca, completo.
— Se você quiser...
— Podemos ir devagar? – ela pergunta.
— Claro!
— Apesar de que queimamos uma das etapas mais rápido do que se espera, não é mesmo?
— Você acha isso ruim?
— Não sei, Murilo...
— Juliana, - apanho sua mão novamente. Miro no fundo dos seus olhos. – o que estamos esperando para se acertar de vez?
Sugestão de trilha: Lowdown – Mario Biondi & Chaca Khan
— Mas espera aí. Não é porque você dormiu comigo que tem o dever de me namorar.
— Dever? Quero o prazer de ter sua companhia todos os dias.
Ela me abre um sorriso.
— Mas, você tem a minha companhia todos os dias.
— Quase todos...
— Segunda a sexta.
— E olha lá... quando não, nos fechamentos.
— A sorte minha é que você não curte lanches de mortadela.
— Pior que gosto!
— Tal tio, tal sobrinho.
— Negativo! Tenho uma grande admiração por ele, mas somos de personalidades diferentes. Até porque...
— Você conseguiu se apaixonar por uma louca e desvairada como eu.
— Posso retirar os pratos? – pergunta a garçonete, nos cortando.
— Sim, por favor. – respondo.
— Já trago os pratos principais. – informa a garota.
Quando a garçonete sai de perto de nós, a Juliana abaixa os olhos, com um sorriso no canto da boca. A princípio parece que ela está sendo irônica, mas depois há certa timidez.
E aí volta a me encarar com olhar brilhante.
— Parece que somos dois adolescentes, não?
— Com a diferença que entramos na casa dos trinta. – brinco.
— É verdade!
— E aí, você topa?
— Hum... o que exatamente?
E a indago na lata:
— Ser a minha namorada?
Primeiro, ela arregala os olhos e depois eles vão ficando puxadinhos, isso porque a minha garota se abre em um sorriso.
— Topo!
Só posso dizer:
— Yes!
Mais tarde...
Paro o carro na frente do prédio da minha garota, viro-me para ela e digo:
— Pronto! Entregue sã e salva.
Ela se aproxima e me beija. Se afasta, passa a mão no meu rosto e me pergunta:
— Não quer subir para tomar um café?
— Já bebemos café no restaurante, mas... Só o café? – brinco com ela.
— Sim...
— Pode ser café da manhã também?
Ela gargalha e me responde com uma piscada:
— Pode ser!
Fim!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí curtiram o novo casal?^~^~ Acho muito bacana a interação entre os dois. Parece sempre que estão jogando xadrez e, certo momento, irão gritar um para o outro: xeque-mate! Mas agora eles acertaram os ponteiros! Aeeeeeeeee
Não sei se você percebeu o clima da trilha sonora. Pois bem, ela tem uma pegada totalmente anos 80, mesmo que a última é uma regravação. Isso porque este clima mais flashback combina perfeitamente com esse casal.
Bora para o glossário que ele tá bem interessante?
Glossário – Cadê os Bombeiros?
Boa-noite, Cinderela – Segundo o Wikipédia, o nome tem origem no uso de drogas para dopar vítimas em potencial de assalto ou abuso. Algumas provocam lacunas de memórias do eventos no período de intoxicação. O efeito pode durar até cinco horas e inclusive, provocar a morte da vítima por paradaa cardiorrespiratória.
DR - é a sigla: “Discutir a Relação”. Algo bastante temido por alguns casais, especialmente os homens.
Henrique Fogaça – respeitadíssimo chef e cozinheiro aqui de São Paulo. Esse piracicabano foi bancário e morando sozinho, recorria constantemente a comidas congeladas. Cansado do sabor insípido, ligava para avó para pedir receitas e começou a cozinhar. Aos 22 anos, junto com o cunhado, foi vender hambúrguer na rua. Em 2005, abriu o Sal Gastronomia em São Paulo. Fogaça já foi eleito chef revelação pelas revistas Veja São Paulo e Prazeres da Mesa. Mas, ele não parou por aí: é dono do pub Cão Véio e o bar Admiral’s Place. Hoje, é conhecido por ser um dos jurados do MasterChef Brasil. Cara de bad boy, bravo e esquentado, quem convive com ele diz que é um amor. Um cara generoso e gente boa. Portanto, ele só tem cara de bravo ;)
E na próxima semana... O último e derradeiro capítulo do spin. Mas esse... esse tem um gostinho especial de ração e atum. Será que você pegou de quem estou falando? E ah, capítulo EXCLUSIVO para os leitores do Nyah! Porque vocês merecem!
Então, até sexta-feira que vem com... CADÊ OS BOMBEIROS?