Killer escrita por Paixão Anormal


Capítulo 8
Kiss


Notas iniciais do capítulo

Voltei Brasil!



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Coloquei uma roupa de ficar em casa, ou seja, um top cinza de algodão com manga normal e shorts de algodão também, curtos e verde muito escuros.

Saí do quarto e fui até a geladeira pegar comida, a única coisa que eu encontrei foi um iogurte de morango com aquelas caixinha que vem embutida no lado com uns cereaizinhos, sei lá.

Sentei no sofá da sala e liguei a TV e o ar-condicionado. Acabei pegando no sono lá mesmo.

–x-

Castiel (ON)

Saí do meu quarto deviam ser uma 6 da tarde. Quando cheguei na sala me deparei uma Dark dormindo no sofá com um top e shorts curtos. Droga!

Catei o copinho de iogurte de morango que estava largando do lado sofá e joguei no lixo da cozinha.

Voltei para a sala e me sentei ao lado da Dark, que estava deitada, afastando um pouco suas pernas. E comecei a assistir os clipes na MTV.

Autora (ON)

–meia hora depois-

Dark (ON)

Acordei e senti alguma coisa nos meus pés. Abri melhor os olhos e vi um Sr.Tomate me encarando.

–Boa tarde. -ele falou sorrindo

–Que horas são? -minha voz saiu quase como um sussurro

–Seis e meia, sua dorminhoca.

Me levantei e me sentei ao lado do ruivo, encostando minha cabeça em seu ombro.

–Que programa é esse? -perguntei ainda com a voz sonolenta

–MTV, tá tocando agora Shut Up, dos Black Eyed Peas

–Eu sei, pô! É uma das minhas músicas favoritas

Autora (ON)

( https://www.youtube.com/watch?v=KRzMtlZjXpU )

Autora (OFF)

Comecei a cantar a música e senti que o idiota me observava. Vocês devem estar se perguntando: Mas Dark, você tem vergonha de cantar? E eu respondo: Não, não mesmo. É só que é ele que está me observando, e o pior é que ele tem um olhar de quem entende do quesito música. Não que eu não entenda, eu entendo até demais e sei que eu canto bem (Autora: Ui, modesta... / Dark: A verdade é cruel, né?), mas sei lá o que está dando em mim.

Falando de música, acho que é uma boa hora para eu relatar que toco piano, guitarra, violão, baixo e bateria.

Terminei de cantar a música e sua boca estava aberta. Pra variar eu fui lá e fechei ela né, cara eu devia me tornar dentista de tanto que eu já fiz esse garoto abrir e fechar a boca... (Autora: esse seu comentário foi meio desnecessário e sem sentido, tem certeza que não quer que eu delete? / Dark: Deleta e esse teclado vai descer pela tua guela! ><)

–Caramba, sua voz é igual a da Fergie (vocalista da banda)!

–Obrigada, Obrigada! -falei fazendo reverências a um público imaginário

–Nem um pouco modesta... -ele revirou os olhos

Uma semana depois...

Minha convivência com o ruivo está boa, claro que tem as provocações dele aqui, cantadas ali e tal. Não posso negar que sinto uma boa atração por ele e tal e o pica-pau não preciso nem falar, sente uma atração tanto por mim quanto por ele, mas acredito, A-CRE-DI-TO que por mim seja maior. De qualquer jeito, não posso esquecer que "membros de máfias inimigas são proibidos de se envolver amorosamente", como diria o chefe. Que chato!

Agora aqui estou eu sentada no sofá da sala novamente, com o Castiel ao meu lado pedindo pra eu cozinhar algumas coisinhas...:

–Nossa, tô com vontade de comer pipoca, mas é a única coisa que eu não sei fazer. Toda vez que eu vou colocar milho pra estourar a tampa da panela acaba voando e as pipocas se espalham pela cozinha inteira... -ele falou fazendo carinha de cachorro abandonado

–E o que você quer dizer com tudo isso? -dei ênfase no "tudo"

–Descobrir se você pode fazer pipoca pra gente! Por favor, por favor, por favor... -ele falou pulando que nem uma criança na minha frente, lembrando que eu ainda estava sentada no sofá de boa

–Hum, deixa eu ver... hum... NÃO! -falei gargalhando

–Você não tinha escolha mesmo! -disse o idiota me pegando no colo e correndo em direção a cozinha

Primeiro fiquei impressionada com a capacidade dele de me segurar em um dos braços, me apoiando em um dos ombros e com a mão livre pegar os ingredientes, óleo, sal, milho...

–Castiel, eu não vou fazer pipoca!

–Você não sabe fazer não?

–Claro que sei, mas eu to com preguiça. E me dê pelo menos um motivo para eu fazer pipoca pra você!

–Correção: pra gente, e você está hospedada na minha casa, sem contar que você não achava que essa vista ia ser de graça né?

–Que vista, lek?

–Do meu abdome sarado e do meu traseiro.

–Do seu traseiro?

–É ué, do meu traseiro!

–Tabom então...

Comecei a sentir o sangue descer para a minha cabeça e falei:

–Será que o ruivo do traseiro e abdome sensacionais poderia me soltar? Eu faço pipoca pra gente, prometo.

–Ok, mas saiba que se você fugir eu correrei atrás de você e te obrigarei a fazer essa maldita pipoca! Ain't No Choice! (tradução: Não tem escolha!)

–Tá, tá, tá. Tem sangue vindo pra minha cabeça, porque o senhor gentelman está me segurando com a cabeça virada para as suas costas e nem percebeu que eu tô praticamente de cabeça para baixo aqui!

Ele me colocou no chão, me fitou por uns 15 segundos e depois desatou a rir.

–Do que tá rindo do que idiota?

–Você (...) Você tá toda vermelha! (...) E (...) E essa carinha de brava é muito engraçada (...) -(Autora: onde eu coloquei "(...)" imaginem um gargalhada)

–Acho que não haverá pipoca hoje, né...

–Ah não... Dark, você não vai embor...

Saí correndo em disparada para o meu quarto, gargalhando, e ele veio atrás de mim.

–Volta aqui, baixinha! E a minha pipoca? -ele gritou correndo atrás de mim

–Já falei que não vai ter hoje! -gargalhei enquanto corria, o que me fez arfar a procura de ar, já que rir e correr não combina

Entrei no meu quarto e bati a porta, me joguei na minha cama e passei as cobertas por cima de mim. Ouvi um barulho da porta sendo aberta e fiquei em silêncio, claro que ele estava me vendo, aliás um corpo humano em posição fetal coberto por um edredom em cima de uma cama não é difícil de ser identificado, mas fazia parte da nossa brincadeira ele finjir que não me via e eu finjir achar que não era vista.

–Nossa... Cadê a Dark...? Aquela boboca, desapareceu e não fez a minha pipoca? É sério isso? -ele disse, atuando -Acho que eu vou subir essa colina para ver melhor... -ele sentou em cima de mim e do edredom -eu já ouvi que essas colinas são chamadas colinas das cócegas, vovô me contou que se elas sentem cócegas começam a se remexer e você corre risco de morte -o ruivo começou a me fazer cocegas e eu comecei a gargalhar

Ele enfiou as mão de baixo do edredom para fazer cócegas melhor em mim e eu decidi que eu queria vingança, então puxei-o para dentro das cobertas também e ele acabou ficando sobre mim, com os braços na lateral do meu corpo para se sustentar. Comecei a passar a mão em seu pescoço e ele se contorcia sobre mim com as cócegas que fazia nele.

–P-Para -ele quase gritou em meio a gargalhadas

–Vingançaaaa! -e aumente o nível das "carícias" (Autora: eu não queria repetir muito a palavra cócegas, então procurei outras palavras pra botar mas ficou esquisito)

Ele riu tanto que perdeu o equilíbrio que as suas duas mão lhe proporcionavam, caindo completamente sobre mim. Ficamos em silêncio derrepente, um olhando pra cara do outro, ele em cima de mim e eu embaixo até que ele... ele... ele me... me beijou.

Eu fiquei sem reação na hora, mas como se eu não pudesse impedir, correspondi. Sua mão direita passeava pela lateral do meu corpo, alisando as minhas pernas e quadril e a outra estava entre a minha cabeça e o travesseiro em que eu estava apoiada, segurando firmemente minha nuca, me puxando mais para perto, se é que isso era possível.

Agarrei firme na sua nuca com uma mão e a minha outra arranhava seu abdome -espero não deixar marcas, porque minha unha já está grande novamente-, deixando o beijo mais quente ainda.

Parecia uma guerra, batalha, sei lá. Ele me contou que seu signo é Leão, bom, eu acho que estou começando a acreditar nessas budegas de astrologia e tal, porque já me falaram que Áries e Leão é uma relação intensa e ba.

Paramos o beijo por causa do maldito oxigênio e agora eu fui parar para pensar: eu beijei de verdade, com língua pegada, um agente de uma máfia inimiga...

–Castie... Nós n-não...

–Shhh... -ele colocou o dedo indicador na minha boca e me beijou novamente


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Notas finais do capítulo

Oi Oi Oi
Finalmente um beijo, uhul! Nem demorei tanto pra juntar as boquinhas deles... ^.^
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