Youth Gone Wild - Reescrevendo escrita por Rebeca R


Capítulo 5
Fairytale


Notas iniciais do capítulo

Oii gente! Desculpem a demora de postar, mas teve mó treta lá com meu pendrive e eu tive que reescrever o capitulo. Anyways, aqui estou eu.
Eu sei que Fairytale não é rock, mas eu adoro essa música e acho que não é bom ficar restrito demais. Vamos abrir os horizontes! (isso soou tão ruim).
Espero que gostem.



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Fairytale

Reyna chegou em casa naquele dia ainda se perguntando o porquê de ter aceitado entrar naquela banda idiota. Provavelmente, Leo Valdez devia ter ficado pensando que o motivo era ele. A morena se sentia uma vaca por iludi-lo mais uma vez. A verdade é que ela precisava de uma distração – e um motivo para ficar longe de casa o maior tempo possível.

Ela morava com a irmã mais velha, Hylla, num apartamento relativamente pequeno, mas as duas se viravam. O único problema é que sempre havia uma terceira pessoa. A cada semana ou até mesmo a cada dia, Hylla trazia uma namorada nova pra casa. Reyna não tinha problemas com a irmã ser lésbica, mas tinha problemas com o fato dela ser uma galinha.

A morena jogou a bolsa no sofá e se espreguiçou, pronta pra entra no banho. Só que quando abriu a porta do banheiro, já havia alguém lá dentro. Tudo o que distinguiu foi uma cabeleira loira e um grito agudo antes de fechar a porta. Murmurou um “desculpe” e revirou os olhos. Hylla apareceu na porta do quarto.

– Rey? – chamou, e a caçula se virou pra ela com uma expressão brava. – Isso foi a Lina gritando?

– Lina? E o que aconteceu com a Sarah? – Reyna provocou.

– Shhiu! A Lina não sabe sobre a Sarah.

– Então você está com as duas?

– Tecnicamente, não estou com nenhuma.

– Esse seu conceito de peguete me enjoa.

– Só cale a boca.

Reyna se arrastou até o quarto resmungando e se jogou na cama. Tinham cinco mensagens do Valdez no seu celular.

Olá flor do dia. Ainda não acredito que você aceitou participar da banda!

Não sabia que você gostava de rock.

Ei, você já chegou em casa?

Ta afim de fazer alguma coisa mais tarde? Meu pai não vai usar a caminhonete.

Você fez voto de silêncio ou algo assim?

A morena respondeu com uma mensagem só.

Já estou me arrependendo de ter aceitado participar. Não, eu não gosto de rock. Sim. Não. Não, mas estou prestes a fazer.

Ela nem checou para ver se ele tinha respondido. Não ligava. Maldita hora em que dera seu número de telefone ao Leo! Maldita hora em que aceitara sair com ele, na verdade. Mas ela tinha seus motivos.

Reyna não tinha tempo nem paciência para garotos. E não, ela também não gostava de garotas. O lance dos garotos é que, para ela, todos eram babacas e todos um dia iam acabar como seu pai, só que sem a parte do morto. Ela só aceitara sair com Leo Valdez, por dois motivos: 1) Drew Tanaka, o diabo em pessoa, tinha espalhado para o colégio todo o boato, completamente mentiroso, de que Reyna era gay, e a morena estava disposta a provar o contrário, já que ela odiava que dissessem mentiras sobre ela; 2) Leo era a opção menos apavorante e com menos probabilidade de crescer e ficar igual ao seu pai. Ele era muito inocente para isso.

Agora, Rey estava presa ao elfo-latino até que ele se desse conta de que ela não estava nem um pouco interessada nele. Ponto final.

Colocou os fones de ouvido e deixou a Sara Bareilles invadir sua mente.

***

Luke acordou cedo no sábado, o que o deixou irritado. Ele tinha passado a noite toda assistindo Misfits. Ele deu um suspiro cansado e desceu para tomar o café da manhã. Sua mãe já estava de pé, arrumando por ordem os bonequinhos na estante da cozinha. Ela colecionava.

– Bom dia querido! – ela exclamou, assim que viu Luke.

– Bom dia mãe. – ele deu um beijo afetuoso na testa dela.

– O Sr. Batata perdeu seu olho de novo! – ela fez uma expressão triste. – Acho que foi o Big Pig que roubou.

May Castellan era assim. Ela falava sobre e com os seus bonecos como se eles fossem reais. Ela também falava com as plantas e com os anões do jardim. Também tinha alguns bichinhos de pelúcia que ela colocava para dormir toda noite, com historinhas. Era por isso que Luke nunca chamava nenhum amigo para ir em sua casa. A única pessoa que conhecia sua mãe era Thalia, e mesmo ela ficara um pouco assustada da primeira vez.

O loiro sorriu para sua mãe e pegou uma torrada no armário. Voltou para o quarto e pegou o celular para ligar para Thalia. Eles ainda tinham assuntos a resolver.

– SEU FILHO DA PUTA. – ela berrou assim que atendeu.

– Bom dia pra você também. – Luke respondeu.

– COMO VOCÊ OUSA ME ACORDAR UMA HORA DESSA DA MANHÃ? VOCÊ TEM IDEIA DA NOITE QUE EU PASSEI?

– Espero que tenha sido uma noite pensando sobre como fazer as pazes com Annabeth, porque esse é o maior dos nossos problemas agora.

A morena bufou.

– Ela vai se recuperar do chilique.

– Tirando que ela estava certa...

– De que lado você está, afinal?

– De lado nenhum. Só estou dizendo o que eu acho.

– Ta, eu sei que fiz mancada. Mas não precisava aquela cena toda por causa disso.

– Só acho que a Annie deve estar realmente cansada de aturar suas encrencas.

– Vou perguntar de novo: de que lado você está?

– Eu não vou responder de novo, porque sei que você ouviu muito bem da primeira vez.

– Olha Luke, eu sei que eu devia ter falado com a Annie antes, mas ela só entra nas minhas encrencas porque ela quer.

– Ou porque ela é sua amiga. Talvez ela só queira um pouco de retribuição.

– Você está dizendo que eu não sou uma boa amiga?

– Não. Ah, droga Thalia. Você é uma boa amiga, mas não é uma amizade reciproca a de vocês. É mais ou menos assim: você se mete em encrenca e a Annie te ajuda; você se mete em encrenca e arrasta a Annie junto; você se mete em encrenca e culpa a Annie. Já percebeu que quem sempre paga o pato é ela?

– Você quer que eu vá pedir desculpas pra ela.

– Acho que é a coisa certa a se fazer. Vocês duas são orgulhosas de mais, então uma de vocês vai ter que ceder.

– E o que te faz pensar que vou ser eu a ceder?

– Quem fez mancada não foi ela.

E com isso, Luke desligou. Ele preferia deixar a pergunta no ar. Conhecia Thalia, e sabia que se levasse a conversa adiante ela ia fazer jogo duro e não ia falar com Annabeth. Mas agora, bem, havia uma chance.

O seu celular apitou, anunciando uma mensagem do Percy.

Minha casa, 10 minutos.

Luke ergueu uma sobrancelha. O que podia ser tão urgente? Jogou um casaco nos ombros e desceu as escadas correndo.

– Mãe, tô saindo! Não demoro! – gritou da porta.

– O Kyle Horse disse pra você colocar o cinto de segurança! – ela gritou de volta.

O loiro bateu a porta de casa e foi até seu carro. Em quinze minutos tinha chegado na casa do Jackson. Ele tocou campanhia e a Sra. Jackson atendeu.

– Olá Luke! – ela exclamou, dando um abraço rápido no garoto.

– Sra. Jackson. – Luke cumprimentou.

– O Percy está na garagem. Vocês estão fazendo uma reunião de garotos ou algo do tipo?

– Reunião de garotos? Tem mais gente aqui?

– Ah sim, o Leo está aí também. Vocês se conhecem, certo?

– Sim, sim. Obrigada.

Luke sorriu educadamente e correu até a garagem.

***

Quando Leo recebeu a mensagem de Percy, pensou que o amigo tinha tido um ataque cardíaco ou algo assim. Correu com a caminhonete pra lá, mas tinha passado os 10 minutos anteriores sentado no sofá da garagem do Jackson esperando Luke Castellan chegar pra sabe-se-lá-o-que.

Então, finalmente, o loiro chegou.

– Você está atrasado. – Percy anunciou, com cara resmungona.

– É cara. – Leo incentivou de brincadeira. – O brô aqui podia estar morrendo.

– Qual é. – falou Luke. – Foram só cinco minutos.

– É necessário menos que isso pra que alguém morra de ataque cardíaco. – o anfitrião concluiu.

– Pra começo de conversa, se você estivesse realmente tendo um ataque cardíaco não ia nem conseguir enviar a mensagem. – o Castellan contestou.

– Ele tem um ponto. – Leo defendeu.

– Ok, agora calem a boca e se sentem aí. – Percy mandou, com ar autoritário.

Luke sentou do lado do Valdez, que ofereceu um hi5 totalmente ignorado. O Jackson arrastou um banco e ficou de frente para eles.

– Seguinte. – ele começou. – Somos três garotos numa banda...

– Cara, se você está sugerindo uma suruba, estou fora. Eu não jogo no outro time, foi mal. – Leo interrompeu.

– Leo, cale a boca por favor. Você nem deixou eu terminar. Então, somos três garotos e três garotas.

– Ah sim, dessa suruba eu quero participar. – o elfo-latino falou de novo.

– Cala a boca! – Luke e Percy exclamaram ao mesmo tempo.

– Sabe, vocês até parecem um casal quando falam assim. É tão fofo.

– E todo mundo sabe como acaba quando são três garotos e três garotas. – Percy concluiu, ignorando totalmente Leo.

– Thalia. – falou Luke, no modo automático.

Ah sim, pensou o Valdez, então se trata disso.

– Isso é ridículo. – declarou. – Nós não podemos simplesmente escolher as garotas como se elas fossem as únicas opções disponíveis pra gente no mundo e vice-versa.

– Sim, mas hipoteticamente... – o Jackson tentou se justificar.

– Vou ignorar qualquer coisa que você dizer sobre o assunto.

– Leo, eu acho que é válido o que Percy está tentando fazer aqui. – Luke falou, dando de ombros.

Leo se levantou do sofá.

– Pra mim, continua sendo ridículo. Eu sou o mais novo aqui, mas: CRESÇAM.

E foi embora.

I don’t care for your fairytale.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Reviews!!



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