O Confronto dos Deuses escrita por TM


Capítulo 7
Capítulo 7




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Paul de LaVitta e Suzane Dudek correram para encontrar o carro vermelho de Paul. Quando o encontraram no estacionamento do F.B.I., viram que estava sem chave, então, Suzane tirou a blusa que estava vestindo, enrolou em sua mão e sem hesitar, juntou todas as forças que tinha e deu um soco no vidro do carro. 

— Você só pode estar louca! Você sabe quanto custa um carro desses? — Paul colocou suas duas mãos em sua cabeça, como forma de desespero. Enquanto isso, Suzane destravava as portas e mostrou um sorriso quando conseguiu o fazer.

— O que vale mais? Sua vida ou esse pedaço de lata? — Suzane arqueou uma sobrancelha e sentou no banco do motorista. Paul sentou no banco do passageiro e comia as unhas para disfarças seu nervosismo. — Merda! 

A jovem loura viu que não tiraram o canivete que Paul levava em seu carro, então o pegou e torceu para que cortasse o fio certo. Ela cortou dois, e rapidamente, o carro já deu resposta, pronto para partir.

— Você fez algum curso de mecânica ou coisa assim? 

— Curso de sobrevivência, talvez. — Suzane colocou o sinto e pisou no acelerador.

Marcava 150 KM/h, a motorista evitava as ruas principais e achou um pequeno comércio. Em sua placa, falava que fazia "documentos, impressões e outras coisas". Suzane parou o carro com agressividade e tirou o cinto. 

— Você tem dinheiro? Onde está? Eu sei que tem, Paul. Mauricinhos como você não saem sem um bom bolo de dinheiro. — Paul abriu o porta-trecos de seu carro e lá estava, 1.500 dólares em dinheiro vivo. — Como quer se chamar? Se quisermos ficar vivos não podemos mais usar nossos nomes. Vamos, desça.

Os dois desceram do carro e entraram na pequena loja, um senhor estava no balcão todo sorridente. Suzane diria que era mexicano e que estava nos EUA ilegalmente. Poderia usar tudo isso ao seu favor.

— Quero novos RGs, passaportes, certidão de nascimento, tudo. Agora. — Ela sorriu cinicamente. — Eu sei que você não é daqui e que entrou ilegalmente, meu amigo, então, por favor, faça isso que eu pedi.

— C-C-Como gostariam que fossem seus nomes? — O senhor pegou um bloco de notas e esperou que dissessem os nomes.

— Marjorie Dominic Whitenake.

— E o meu Nicholas Whitenake. Sou marido dela. — Paul demonstrava confiança.

Dentro de 15 minutos, já estavam com novos nomes registrados no sistema. Maggie (como Suzane queria que fosse chamada), era uma jovem de Los Angeles, filha de dois militares aposentados, casou-se com Nick, que viera de New Jersey. 5 anos de casados, nenhum filho. Estavam no carro, quando Paul perguntou:

— Então vai ser tipo Bonnie e Clyde? 

— Sim. Vamos parar em Manhattan numa boutique, temos uma festa para ir. 

— Festa? De quem?

— Do homem bom, senhor Goodman.


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