Há muito tempo atrás, o homem procurava maneiras de dividir, partir e organizar o tempo em unidades iguais. Estabelecer uma lei inquebrável onde o mesmo ciclo se repetia sempre, assim como a chegada da Lua e o nascer do Sol. Um dos mais antigos objetos no qual o homem construiu e utilizou era a ampulheta, cujo o nome deriva da palavra ampulla do antigo romano, que significa redoma. Algumas culturas acreditavam e a usavam como símbolo de morte tanto quanto a foice. A transitividade da vida dependia daquelas pequenas porções de areia derramada. Com isso, acabou virando também um símbolo de fragilidade e delicadeza da existência.
Na física, o espaço-tempo é o sistema de coordenadas utilizado como base para a relatividade - onde tudo é relativo a partir de um ponto. O tempo e o espaço tridimensional são concebidos, em conjunto, como uma única variedade de quatro dimensões a que se dá o nome de espaço-tempo. Um ponto, no espaço-tempo, pode ser designado como um "acontecimento".
Pontos no espaço-tempo são chamados de eventos e são definidos por quatro números, onde a velocidade da luz e pode ser considerada como a velocidade que um observador se move no tempo. Isto é, eventos separados no tempo de apenas 1 segundo estão a 300.000 km um do outro no espaço-tempo.
Na física, as dimensões são parâmetros utilizados para descrever os fenômenos observados. A física clássica descreve o espaço em três dimensões. A teoria da relatividade geral propõe uma geometria quadridimensional conhecida como espaço-tempo e teorias mais modernas sugerem a existência de dez ou onze dimensões.
Há quem acredite que essas dimensões não apenas podem ser observadas ou sentidas, mas também podem ser quebradas ou até mesmo atravessadas. E se podem ser quebradas, uma pequena rachadura poderia permitir a entrada.
Mas, é claro, tudo isso é apenas teoria.