Feelings That Do Not Die With Time escrita por JackScarlet


Capítulo 8
Novos Desafios


Notas iniciais do capítulo

Prometi que ia voltar e voltei, não no tempo certo, mass cá estou.
Por favor, leiam as notas finas.
E arigatou as estrelinhas que comentam o capítulo passado *--*



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— Não precisa mais se fazer de forte Kah, não precisa mais encarar todos esses receios sozinha. Não mais precisa tentar explicar algo inexplicável. Não foi culpa sua, você não fez nada errada. E eu te amo e te amo ainda mais por saber o quão forte você é só por aguentar tudo isso durante todo esse tempo. E mesmo assim, ainda ter aceitado Kuro, ter cuidado e dado amor de pai e mãe. Amo-te Kagome, por cada pedaço de você, e por isso. - me ajoelhei na frente dela e a encarei - Eu te peço que seja minha. Para que seja minha parceira não só hoje ou amanhã, e sim para enquanto estivermos juntos e carregar a minha marca, símbolo que te protegerá e mostrará para todos que quiserem ver, que é você, independente de humana ou Youkai, que escolhi amar, que é mãe de meu herdeiro, e futura Kagome Ookami. - Olhei para o céu - E peço para que a lua, que entende tanto quanto eu a dor que é ficar longe de quem se ama nos abençoe hoje é sempre, e faça com que esse local que antes lhe traziam tristezas, torne-se um lugar melhor. Que ela, símbolo de poder dos lobos, seja seu símbolo de esperança, de amor, e de família, porque isso é tudo que eu quero para o nosso futuro.

 

Pov’s Kagome

Por Kami, eram muitas emoções para apenas um dia, mal tinha aguentado revelar tudo, e Koga jogava essa bomba em cima de mim? O que eu poderia dizer além de um sim? Mas como fazer isso, como contar para Kuro que de um dia para o outro ele ganhou um pai, uma família ou alcateia e que todo o nosso mundo virou de uma hora para outra?

 Koga, como mudar tão de repente? O que eu vou dizer para o Kuro? E toda a vida dele na nossa era? Sei que ele está empolgado para ir,e po isso tenho medo dele não se acostumar. Eu não quero parecer má agradecida, mas sei como tratam o InuYasha por ele ser Hanyou, e se fizerem o mesmo com Kuro? Sabe que eu não vou deixar pra lá ou fingir que não estou vendo, meu filho é meu bem mais precioso, umas das únicas coisas que tenho certeza que valeram a pena... Não quero vê-lo sofrer. E sei que já lhe disse isso antes, mas quero ter certeza das escolhas que estou fazendo. – soltei tudo de uma vez, eu devo estar cansada e com a cara inchada de chorar, mas não tenho mais como viver com medo.

Ele segurou minhas mãos, e eu não aguentava olhar em seus olhos, se fosse pra ser rejeitava, que ele fizesse logo, não seria a primeira vez que eu abriria mão de algo pelo bem de meu pequeno.

Nunca lhe pediria algo que viesse fazer mal ao nosso filho Kagome, e se eu estou lhe dizendo que vai dar tudo certo, é porque todos da aldeia lhe amam, você me ajudou quando eu tinha lhe raptado, foi contra InuYasha quando ele, na verdade, estava certo. E eu não fui o único que se apaixonou por você nesse momento, todos viram a bondade em você, é só você que não percebe isso. Então me diga como eles não vão amar o nosso filhote? – seu sorriso era bobo e seu olhar confiante.

Eu o puxei e o abracei, Koga me dava a confiança que eu sempre quis, o amor que eu sempre mendiguei de InuYasha, eu estava voltando a saber o que é ser amada.

Sussurrei ao seu ouvido – só aceito se eu virar uma Ookami e com direito ao sobrenome. – senti o aperto aumentar ao meu redor.

Você vai ter minha marca até em sua alma se depender de mim. – seu riso era travesso.

Separamo-nos e passamos um tempo apenas absorvendo aquele momento, era uma nova promessa, e eu tentaria cumpri-la a todo o momento, eu faria Koga e Kuro feliz e me deixaria sentir a graça de ser também.

Pov’s Koga

E agora vem a parte difícil... – a olhei sugestivamente – você e Kuro poderiam ir para aldeia comigo agora que resolvemos tudo, né?

Ela se encolheu por um momento, mordeu os lábios e soltou um pequeno ruído que dizia um “por que não né?”. E eu a beijei, beijei varias vezes seguidas enquanto ela ria e me chamava de bobo.

O que estamos esperando então, vamos pegar Kuro e partir hoje mesmo, sei que ele vai adorar conhecer novas terras. – não podia evitar, estava mais do que empolgado.

Nem pensar, como acha que vamos partir agora, já está anoitecendo e temos várias coisas pra levar e eu não vou sair daqui como se estivesse fugindo! – disse em tom de briga e depois relaxou, segurou meu rosto com as duas mãos e focou em meus olhos – temos todo o tempo a partir de agora, eu já esperei bem mais que isso, e não vai ser uma noite a minimizar esse tempo.

Tem razão, mais eu posso ao menos dar essa noticia ao Kuro, né?

Pode sim, seu bobo.

Tudo que eu queria ouvir. Agarrei sua mão e sai correndo em direção à vila. Nem precisava do meu tão costumeiro tornado, preferia senti-la entre minhas mãos, sentir aquela felicidade subindo, que tudo estava se encaixando, que os meus dias sem um caminho a seguir tinham acabado.

Chegamos a vila e eu já fui direto a casa de Sango, pouco me importando com que iriam pensar. Sai caçando Kuro entre os moradores, o achei em meio às crianças brincando. Parei um pouco longe dele e fiquei observando. Agora faz sentido os medos que a Kagome tem. Será que ele se adaptaria a uma vida nova? Ele manteria esse sorriso no rosto que ele estampa nesse momento? Eu queria que ele fosse sempre assim, mas não tinha como saber se ao meu lado seria a resposta certa para o problema dele. Sai de meus devaneios quando o senti pular em mim, e acabamos por cair, com ele rindo enquanto me abraçava.

Otou-san, está tudo bem? – seu olhar era curioso.

Lógico que está filhote. Eu estava apenas pensando sabe, será que tem algum filhote por aqui que queira morar numa aldeia cheia de lobos e pessoas com rabos? Seria meio estranho né? Sei que a Kagome já deixou e tudo mais – olhei sugestivamente para ele, mas me surpreendi quando ele desabou a chorar e correr para o lado da mãe.

Kaa-san, o Otou falou que vai levar outro filhote para morar com ele, quero voltar pra casa Okaa, vamos embora. – e saiu puxando Kagome para o poço. – e a mãe não parecia nada feliz com o meu mau jeito com o pequeno.

Coçei a cabeça, sem graça, e já ia atrás dos dois quando Sango me puxou – Deixe que ela converse com ele Koga, é por isso que ela tem tanto medo de mostrar novos mundos para o Kuro, ele está acostumado à rejeição, e só têm 10 anos. Você pode não entender de primeira, mas isso é instinto de mãe, a gente prefere sofrer a ver seu fruto nessa situação. – e então eu finalmente compreendi, um tentava proteger o outro, porque eles sempre foram assim, Kagome nunca mais se deixou levar por ninguém, por pensar que todos a tentariam atingir seu pequeno, e foi isso que eu fiz, eu não fazia ideia de como eu seria um bom pai, mas isso eu iria descobrir nem que eu me dividisse em dois para fazê-lo.

Muito obrigada Sango, você sempre foi uma irmã para a Kah. E quero que saiba que resolvi levar ela pra vila dos lobos, quero dar felicidade para os dois, e levar ele para longe “dele”, a fazer esquecer tudo que passou. Por isso, eu também agradeço pelas vezes que você cuidou dela.

Não me olhe como se eu tivesse feito uma obrigação seu lobo metido – fingiu o tom bravo – mesmo se você não viesse me falar nada eu iria apoiar ela a ir com você, essa aldeia já não faz bem há muito tempo. Agora que já te enrolei por um tempo, pode ir lá com ela, e aguente o esporro, porque você mereceu.

Não esperei uma segunda bronca, sai correndo em direção ao poço. Quando os encontrei, Kagome estava com Kuro no colo, e ele ressonava baixinho, os olhinhos ainda um pouco inchados, e ela com uma cara nada amigável.

 

Eu sabia que não ia ser um novo desafio dobra-lá de novo.


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Notas finais do capítulo

Então, esse capítulo foi meio monótono, mas ele é muito importante para a historia, porque não posso simplesmente fazer a Kah ir com malas e trouxas embora com o Koga, ela ainda tem duvidas que nosso proximo capitulo serão esclarecidas, e finalmente algum momento shipp deles *----*

Obrigada aqueles que ainda acompanham e comentam ♥



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