Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 19
Capítulo 19 : If I Die Young


Notas iniciais do capítulo

Oi queridas!!!!
olha eu aqui novamente :) repostando o capítulo 19 já que haviam dois capítulos iguais kk foi erro do meu computador, agradeçam a ele por isso por que eu só iria postar segunda feira e graças a isso tive que adiantar o capitulo que acabei de escrever, gente eu to meio chorosa agora, não sei o que falar sobre o capítulo, vocês vão se surpreender junto a elena com um segredo do damon.. algo que nenhuma de vocês esperavam, e eu de todo coração espero que gostem do capítulo :)

Música do capítulo : ( Damon contando a elena )


https://www.youtube.com/watch?v=CL4l-KK6JbI


Boa Leitura>



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Bom dia -- a voz de damon soou no quarto quando eu acordei no dia seguinte ao ouvir ele chamar-me, sentei na cama encostando-me na cabeceira e puxei a coberta pra cobrir meus seios. olhei em sua direção e ele estava sentado a mesa, perto da janela com o celular em mãos.

vem cá -- chamei e ele logo veio, abraçando-me -- Por que me acordou as 5;45? -- pergunto ao ver o horário no relógio do quarto

por que precisamos nos arrumar, tomar café e dar uma ultima volta antes de retornamos a Seattle -- explicou cheirando meu cabelo e eu suspirei por não querer ir embora.

já temos que ir ? -- perguntei

sim, infelizmente precisamos ir -- respondeu beijando meu cabelo -- Que tal um banho ?

eu topo -- falei agarrando-me a ele quando damon levantou e ele beijando-me entrou no banheiro, essa era uma ótima maneira de acordar e começar o dia, após nosso '' banho'' coloquei uma roupa rapidamente e passei uma maquiagem leve, arrumamos nossas coisas durante esse meio tempo e as 6;30 estávamos prontos pra ir embora, após colocarmos tudo no carro tomamos café e fechamos a conta, sem tempo pra um ultimo passeio -- Não acredito que nossa viagem já era

bom, quando tivermos férias podemos vir novamente -- ele falou focado na estrada e eu ri altamente -- Nossas férias não estão tão longes

só alguns meses -- fui irônica -- Não podemos ficar pra sempre naquele chalé?

não, eu preciso trabalhar, ser um grande e ótimo cirurgião e ter muito dinheiro, descobrir métodos novos e ajudar pessoas -- ele falou irônico e pisou fundo no acelerador, cerca de uma hora e meia depois estávamos em Seattle, sem tempo pra passarmos em casa, damon dirigiu até o hospital.

de volta a rotina -- falei encarando o hospital junto a ele e damon suspirou, me olhou sorriu e nós começamos a andar rumo a entrada do mesmo, com seu braço em volta do meu pescoço, o fluxo de pessoas no hospital estava normal, o enorme hall de entrada abrigava alguns visitantes que buscavam informações no balcão, esperamos o elevador e quando o mesmo abriu havia dois funcionários do hospital, uma enfermeira toda de rosa e um dos clinicos do hospital.

Bom dia -- ele saudou educadamente ao entrarmos

bom dia -- respondemos juntos e seguimos até o final do elevador, eu me sentia tão feliz, ter esses dias de folga pra ficar com damon foi perfeito,e eu não queria que acabasse mas precisávamos voltar uma hora. Quando o elevador abriu no 3 andar, nós dois saímos pra trocarmo-nos

a gente se ver daqui a pouco -- falei quando damon me deixou na porta da sala do internos e ele afirmou, dando-me um breve selinho e seguiu pra trocar-se, entrei e abri meu armário e peguei um uniforme limpo, entrei no banheiro e coloquei minha calça, ao sair enquanto vestia minha blusa

elena? -- a voz de bonnie me assustou -- Não sabia que havia chegado -- terminei de por a blusa

cheguei a poucos minutos -- expliquei pegando meu jaleco e o vestindo

elena.. você estava mesmo com o damon ? -- ela perguntou e eu amarrei meu cabelo e afirmei, peguei meu estetoscópio e o guardei no bolso do jaleco junto com o bloco de notas e a caneta

sim, estava com damon --- respondi e encostei-me no armário vendo Bonnie trocar de blusa já que a dela estava suja -- isso é..

vômito, peguei um garotinho com sérios problemas gástricos -- bonnie comentou me fazendo rir

eu preciso descobrir quem é meu residente, vai pra lá? -- falo apontando pro lado direito e ela agarra meu braço falando que sim.

Bennett -- Dra. Bailey chamou e nós paramos de andar -- Gilbert, está de volta -- sorriu e eu balancei a cabeça -- Bennett o seu paciente está esperando.. anda menina -- falou espantando bonnie que saiu rapidamente -- e você Gilbert ?

que tem eu ? -- perguntei

quem é seu residente ? -- questionou

não tenho, eu acabei de chegar e todos parecem ocupados -- expliquei e ela ficou me encarando

me segue -- ordenou e eu o fiz a todo lugar que Bailey ia eu estava ao seu lado -- como está? quero dizer se sente ?

bem, estou bem melhor -- respondi -- Obrigado por não contar a ninguém

não é da conta de ninguém -- ela falou e eu concordei de imediato -- Você teve sorte Gilbert

eu sei -- assumo suspirando

Branson? -- chamou lexi quando a encontrou -- Seu interno é?

o stefan -- respondeu

bom , elena será sua interna também -- falou me deixando ali

então.. o casal voltou ? -- ela perguntou

sim -- respondo e ela sorriu, lexi não fez comentários maldosos, nem me tratou friamente, apenas agiu naturalmente assim como fez com stefan.

lexi ? -- Dra. Bailey apareceu minutos depois -- Davis está sem residente, e .. ele é seu interno hoje

aah.. qualé? -- lexi falou bufando irritada e Liam pareceu não se importar com isso, apenas entrou na sala e começou a ajudar-nos com todos os prontuários pra atualizar.

enchente prateada -- enzo falou na porta parecia ansioso e lexi largou as folhas ao ouvir aquilo, ela parecia muito entediada naquele momento, a unica cirurgia dela seria só a tarde e papéis não parecia muito a praia dela

o que é enchente prateada ? -- perguntei seguindo lexi e enzo que andavam na nossa frente

uma enchente prateada é uma festa de fraturas, precisamos de talas,faixas e estabilizadores, quantos puderem pegar -- lexi falou nos deixando confusos e curiosos

o que teremos ? -- rebekah perguntou

enchente prateada -- enzo respondeu durante o percurso

não é minha área mas posso dar um help -- ela comentou e paramos perto da emergência pra pegar na dispensa,, tentando agilizarmos

vamos precisar de bastante vitamina k, cobertores, fluidos quentes, cobertores, e aquecedores -- damon falou ao passar pela gente na dispensa e enzo concordou

precisamos de intubação com fibra em cada cama da emergência -- klaus passou no corredor rapidamente e uma enfermeira o seguia anotando -- vamos receber uma enchente prateada

o que é uma enchente prateada ? -- caroline perguntou com os braços cheios de seringas em seus devidos plásticos, enquanto que lexi enchia meus braços com pacotes de faixas.

eu não sei -- respondi baixinho

e a correria continuou enquanto eles falavam ignorando nossas perguntas, pareciam animados e ansiosos demais pra receber uma enchente.

quando foi a ultima ? -- lexi perguntou

há um ano e meio? dois anos -- enzo respondeu sem saber ao exato -- vai ser divertido

Não é um dia normal no Ps,os pacientes estarão agitados e possivelmente violentos, falem calmamente mas não demais,tomem cuidado e não administrem fluídos demais, se vir um machucado pensem em sangue, nada de narcóticos -- Klaus começou a falar -- alguma pergunta ?

sim, o que é uma enchente prateada ? -- Tyler perguntou e ao entrarmos na emergência dando de cara com a mesma lotada de idosos e macas pra todo lado com alguns deles.

enchente prateada é isso ? -- liam perguntou depois que todos os materiais foram devidamente distribuídos entre os leitos pelas enfermeiras

o que achou que fosse ? -- lexi perguntou obvia

por que usam um código pra acidentes com velhos ? -- ele perguntou

velhos? nós não somos velhos -- uma das pacientes falou, estava no leito 1 com mais uma senhora, eram tantos idosos que faltava lugar -- olha o respeito garoto, você é tão rude

muito desrespeitoso nos chamar de velho -- a outra começou a falar -- somos cidadãos sênior

é por isso -- rebekah comunicou batendo no ombro dele e saiu pra dar um help caso fosse preciso

eu quero falar com seu supervisor, ou melhor quero falar com seu chefe -- a senhora falou seriamente

agora eu ví --- ele reclamou e levou uma cotovelada de caroline

o que fazem parados, andem escolham um paciente e comecem a ajudá-los -- Bailey falou nos empurrando pro meio de tudo aquilo.

eu gastei muito com esse maldito cruzeiro, e o ônibus bate antes de chegarmos ao porto -- o paciente de Dra. Branson falou enquanto eu chegava todos seus batimentos e monitorava ao soro -- O motorista tava mexendo no telefone

ele mandava mensagem ? --- enzo perguntou, já que cuidava da senhora no leito ao lado e todas as cortinas estavam abertas, não havia como fechá-las já que haviam um grande e desesperado fluxo de residentes e internos a todo momento entre eles.

Do jeito que ele olhava querido, deveria ser pornografia -- a paciente dele respondeu e lexi segurou o riso

Liguem para o So, eu preciso de uma sala cirúrgica pra ontem -- bailey falou junto a um paramédico que empurrava uma maca com um senhor desacordado

quer ajuda ? -- perguntei a enzo e ele assentiu, fomos atender um senhor, moreno, cabelos brancos e fraco, enzo pediu pra ele dar a lista de remédios que tomava

tudo bem aqui ? -- damon perguntou

estamos pegando a lista de medicamentos que ele toma -- respondi anotando tudo que ele dizia

thiazide pra pressão, metformin pra diabetes, outro pra artrite -- falou calmamente enquanto enzo verificava com a pequena lanterna o seus ouvidos, e os arranhões na cabeça

ótimo -- falei fazendo menção de me retirar mas damon me segurou

ainda não acabei -- ele disse e eu continuei onde estava, damon começou a administrar o soro nele -- algo pra colesterol e aspirinas, é isso querida

ta -- falei e quando dei um passo damon mandou eu ficar

é isso ? não toma nada mais ? -- enzo perguntou -- tem certeza que não esqueceu algum medicamento ? como para PFFT ou pra disfunção erétil ? -- questionou

eu pareço que preciso usar alguma azulzinha ? -- ele perguntou

é preciso perguntar -- damon defendeu o amigo -- por que se estiver tomando, e não nos falar pode haver uma má reação aos remédios que vamos lhe dar, o senhor pode ter um derrame , a pressão pode cair, pode ter até um ataque cardíaco

quer que eu prove ? -- ele perguntou irritado -- veja isso menino -- falou fazendo força

não.. senhor.. não.. -- enzo falou negando

por favor não faça isso-- damon falou balançando a cabeça também e eu comecei a negar enquanto ele ainda fazia força tentando fazer a coisa subir e eu fechei os olhos sem querer ver nada.

fui chamado pra uma consulta -- damon falou ao me ver no balcão -- o dia ta corrido mas..

a noite é toda nossa ? --- terminei sua frase em meio que uma pergunta e ele assentiu e saiu correndo

ele ainda ta tentando fazer subir -- enzo falou suspirando e eu comecei e rir

DAMON:

Enchente prateada,o código usado pra acidente com muitos idosos. por que usamos códigos? velhos não gostam de serem chamados de velhos, acredite você não vai querer ouvir um deles reclamar todo momento que lhe ver na emergência. O dia seria bastante corrido, já tinha dois óbitos confirmados no local, e um no hospital, tínhamos que ser ágeis, delicados e calmos tudo ao mesmo tempo, todos os residentes haviam sido chamados, os internos trabalhavam dobrado assim como nós e os idosos, cada vez mais agitados. Tudo na vida é como um jogo, você joga pra conquistar aquela garota, joga pra ganhar uma simples aposta,e quando trabalha num hospital você joga caso contrário não se destaca, mas chega um momento como esse em que é mais que um jogo,e ai ou você da um passo a frente, ou dá as costas e vai embora se não aguentar, mas é ai que está: eu adoro o campo onde eu jogo .

Sra. Margraff vamos levá-la para a Tc -- falo ao encontrá-la no corredor em uma das macas -- e faremos um exame, certo?

não sou senhora -- ela falou segurando minha mão enquanto eu via seu histórico no tablet -- Eu e aquele senhor estávamos apenas curtindo

ooh -- falei entendo o que ela queria dizer

minha garota está bem ? -- o senhor na maca do outro lado do corredor e de costas pra ela perguntou

estou bem, se acalme Abe -- ela respondeu

verifiquem o quadril dele, em fevereiro ele caiu e não é mais o mesmo, mas não perdeu o ritmo, sabe?-- ela falou e caroline riu baixinho

claro -- respondi achando aquilo estranho porém engraçado, sorri

ooh querida, não se preocupem comigo -- Abe disse -- Só quero que Gabby fique bem

oras Abe, eles sabem o que fazem -- gabby falou

e eu estou só machucado, você é a preferencia -- ele teimou com ela

Forbes ? -- chamei e ela deixou os cobertores na maca vazia ao me ouvir -- diga para as enfermeiras monitorarem o Abe -- falei e ela assentiu -- e para mantê-lo hidratado -- Caroline concordou e continuou distribuindo cobertores aos idosos no corredor -- Abe, vamos levar a Gabby pra fazer exames, certo?

ta, eu ficarei bem aqui Gabby , ta ? -- ele falou e um enfermeiro destravou as rodas da maca dela -- Vão trazer ela de volta né?

mas é claro -- assenti sorrindo

vai dormir um pouco seu bobão -- ela falou já sendo empurrada pelo enfermeiro e ele me olhou fazendo uma careta enquanto dava risada, ri e segui atrás de gabby.

REBEKAH :

o hospital estava tão lotado, a enchente prateada nos deixou sem leitos e bastante atarefados, as cirurgias que não fossem de emergência haviam sido desmarcadas, pacientes estavam tendo alta um dia antes do normal pra liberarmos alguns quartos, os corredores estavam cheio de macas e técnicos, enfermeiros, internos, residentes e staff andavam a todo momento, de um lado pro outro, após uma breve ajuda na emergência,voltei pra cuidar dos meus bebes no andar mais calmo do hospital, todos tão quietinhos nos bercinhos.

licença querida ? -- um senhor me chamou ao me ver passar por ele no corredor

é Dra. Querida -- sorri agarrada o tablet em minhas mãos -- como eu posso ajudá-lo ?

minha amiga, Gabby margraff eles falaram que iriam levar ela ao pp ou pt, eu não sei -- falou perdido e calmo

TC -- falo

é isso mesmo -- respondeu -- eu ainda não a ví novamente, não quero incomodar ninguém mas gostaria de saber se ela esta bem

só um minuto -- falo -- deixa eu ver -- puxei a ficha de Gabby no tablet -- Segundo o sistema, sua amiga ainda esta na TC

ta bem, ta bem, que bom -- ele ficou mais aliviado e eu sorri em ter ajudado

posso fazer mais alguma coisa pelo senhor ? -- pergunto

tem gelatinas ? -- perguntou e eu ri

sim, temos sim -- afirmo e ele pediu uma gelatina -- eu já trago pro senhor -- Após pegar as gelatinas fiquei fazendo companhia ao Abe, ele era um senhor tão simpático.

DAMON :

encontrei lexi no corredor, bebendo água despreocupadamente, encostada na parede e a chamei pra fazer-me companhia durante os exames de Gabby. ela disse que não havia lesões graves até agora, que os internos estavam dando conta e que apenas a bipavam quando tinham alguma dúvida .

o contorno diafragmático está anormal a esquerda -- falei ao ver as imagens na tela do computador e lexi estava sentada ao meu lado --pode ser uma ruptura, qualquer esforço abdominal pode fazer ..

as entranhas irem para o pulmão esquerdo -- lexi completou meu pensamento

pode ser ma ruptura esplênica, mas só saberei ao abri-la -- falo calmamente

alguma chance de não haver cicatriz ? -- ela perguntou da máquina e nos assustamos ao notar que o comunicador estava ligado

faremos o melhor que pudermos Gabby -- lexi assegurou -- só fique parada -- pedi e lexi desligou o comunicador e fez um barulho com a boca

o que foi? -- o pergunto e eu balançou a cabeça negando -- ta tudo bem?

só lembranças, lembranças sexuais -- falou baixinho e sugeriu a presença de caroline na sala

aah.. Forbes poderia nos dar licencinha ? -- pedi e caroline assentiu, e saiu fechando a porta -- que lembranças ?

não vai falar a ninguém ? -- perguntou e eu quis bater nela por ainda duvidar -- Ontem a noite, eu bebi demais e meio que..

meio que ?-- perguntei -- fala lexi

me peguei com enzo -- ela falou

você e o enzo transaram ? -- perguntei

não, quase.. mas não -- respondeu ela perdida -- rolou umas mãos, muitos beijos de língua, foi meio selvagem sabe, no escurinho do bar onde jogamos sinuca -- ela explicou e eu fiquei chocado com isso -- e agora eu to meio dolorida, minhas costas doem por que fui batida contra a parede, minha cabeça dói da ressaca, meu quadril dói, sinto como se tivesse 80 anos

sei como é -- comentei

uuh.. então teve sexo na viagem ? -- ela mudou de assunto

sim, muito sexo -- respondi e ela sorriu -- Também me sinto cansado, me sinto um velho por isso, deus a elena é uma interna e eu transo com ela nas horas vagas

sabe que não são os primeiros a fazerem sexo inapropriado pela hospital -- ela falou -- todos nós fizemos, por todo o hospital se duvidar, até nessa sala já fizemos

verdade -- concordei

droga --- ela murmurou e a olhei perdido -- Não tinha pensado em sexo,não penso desde que me separei, achei que Will voltaria e agora eu fiquei viúva, e não sinto vontade de fazer, digo fiquei com o Enzo mas foi a bebida, nem bêbada eu conseguir fazer, acho que sou daquelas viúvas como nos filmes ou livros, sabe? -- balancei a cabeça perdido -- você acha que não vai acontecer, mas acontece, eu estou fechada pra negócios, sem passeios, a vagina é uma cidade fantasma e o trem do orgasmo não entra mais na estação, essa parte da minha vida acabou ..

talvez um dia quando estiver pronta e.. -- comecei a falar

talvez -- ela falou -- mas eu to bem, acho que posso viver assim pro resto da vida, eu tenho meu trabalho, meus amigos e posso viver assim,então me conte sobre o fim de sema ade muito sexo com sua interna

querida, não.. essa é a história mais triste que já ouvir -- Gabby falou e lexi desesperada tentava desligar o microfone da nossa sala

gabby .. -- falei

está partindo meu coração, ouvir isso -- gabby falou -- Não pode parar o trem do orgasmo, ele nunca deve parar, eu tenho orgasmos todos os dias desde a minha primeira vez aos 15 anos -- prendi a risada assim como lexi

quando eu tinha 15 anos, observava meu pai costurar frangos me ensinando técnicas de pontos pra cirurgia -- falei

e eu ? eu assistia a ajudava minha mãe com os albuns que ela vendia, tinha vários tipos de purpurina -- lexi falou

orgasmos são maravilhosos, eu tive um essa manhã -- ela falou -- na verdade foram dois, antes de pegar o ônibus

minha nossa.. -- lexi falou tampando a boca pra não rir altamente

o paciente do Dr. Garcia ele faleceu -- caroline comunicou -- ele disse que sim, ele usava azulzinha, e acabou tendo um ataque, Liam ficou encarregado de dar a notícia ao familiar e levou um soco do filho dele

ai deus -- falei rindo -- Gabby vamos levá-la pra cirurgia, precisamos fazer a cirurgia agora, ok ? -- falei

sim, mas alguém pode avisar ao Abe?, ele vai ficar preocupado-- concordou

sim, não se preocupe -- garanti e levamos ela pra cirurgia, lexi precisou voltar a emergência e caroline me auxiliou após avisar ao Abe que estávamos levando a garota dele pra cirurgia.

LEXI :

Nunca se sabe que tipo de pessoa vem durante uma enchente prateada, mas essa superou completamente as figuras engraçadas, Gabby e seus orgasmos, o paciente do enzo com suas tentativas falhas de fazer o amiguinho subir, pena que ele falecera. ajudei os internos com a parte das fraturas leves, auxiliei Klaus com alguns pacientes, Jô precisou de ajuda pra manter uma senhora parada durante o exame e eu fui chamada e depois Bailey pediu que eu pegasse mais faixas na dispensa e eu fui.

rebekah? o que houve ? -- perguntei ao encontrar ela chorando na dispensa

nada -- respondeu limpando as lágrimas

mesmo ? -- perguntei

não, ele nem era meu paciente -- ela falou chorando novamente -- Eu conheci um senhor, e fiz companhia a ele por algumas horas, ele estava me contando a história de amor dele, aos 80 anos conheceu um amor novamente, estava com ela a cinco anos e ia pedir ela em casamento essa noite, no cruzeiro onde eles se conheceram e agora ele faleceu

não podemos controlar, ele já não era tão jovem --- falei sentando ao lado dela -- Ele reencontrou o amor aos 80 ?

sim, é uma história fofa demais -- falou soluçando

então eu tenho solução -- falei e ela me olhou confusa -- eu não sei se quero mas pode haver um novo amor por ai,não pode? eu vou estar pronta pra isso novamente não é?

do que você ta falando ? -- perguntou perdida

do que a gabby falou, ela disse que eu não deveria parar -- expliquei -- e ela pode ter razão não é ?

gabby? esse é o nome da namorada dele -- rebekah falou

não me diga que .. ai meu deus Abe? -- perguntei e rebekah assentiu -- seu amigo é o abe? droga a gabby ta em cirurgia e nem se despediu dele

ELENA:

Ao fim daquela manhã parte da emergência já havia sido atendida. as fraturas foram levadas pros quartos e alguns leitos foram liberados, deixando assim espaço para os pacientes que estavam nos corredores, os familiares buscavam informações e pareciam cada vez mais irritados, tentávamos mantê-los informados, e ficarmos calmos ao fazê-lo.

como se sente ? -- perguntei

bem querida, poderia me dar uma gelatina ? -- uma das pacientes perguntou e eu afirmei, após passar na cantina peguei um bandeja e coloquei alguns potinhos de gelatina -- você é um amor

obrigado -- agradeci e distribuir aos pacientes que estavam permitido comer

gilbert? está fazendo um bom trabalho -- Klaus falou ao me ver ali entre eles, os mantendo calmos e sob os leitos enquanto comiam gelatina

obrigado --- agradeci e ofereci uma gelatina a klaus mas ele negou, por volta das 17:00 as cirurgias já haviam sido feitas, familiares informados, todos os idosos atendidos e uns até foram liberados por não haver nada grave, apenas arranhões ou coisas do tipo, fraturas leves após uma breve reunião entre Bailey, klaus, lexi e webber no trauma 1 foram liberadas e ficaram apenas aqueles que necessitavam de mais atenção e mais gelatina, já que eu servi de garçonete a eles, que não pareciam nem um pouco enjoados de comer aquilo, e antes do turno encerrar os internos e residentes foram chamados no auditório pra uma breve reunião.

Bom, todos fizemos um belo trabalho hoje -- Webber começou a falar do palco,enquanto que internos, residentes, lotavam as muitas fileiras do auditório -- Tivemos um dia e tanto, mas conseguimos sobreviver a ele, houve poucos óbitos graças a vocês, eu como chefe do seattle grace parabenizo todos vocês

klaus vai falar ? -- Caroline perguntou perdida ao ver ele levantar da cadeira dele e seguir até o palco, Damon estava sentado na terceira fila, ao lado de Lexi, e Enzo, enquanto eu, Caroline, Stefan, Tyler e os outros estávamos mais pra oitava fileira.

apesar do que aconteceu hoje, todos se saíram bem, estavam adeptos as técnicas -- klaus começou a falar -- Mas na hora de notificar os óbitos, eu sentir que ficaram muito fraco e perdidos, sei que ainda não estão acostumados com isso mas precisam praticar mais

com quem? o espelho ? - stefan perguntou baixinho e nós tentamos nos manter sérios

vou ensinar algo -- ele disse -- há quatro passos pra isso, os quatro L, é local, linguagem, linguagem corporal e largar

primeiro o local : levem eles a um local calmo e confortável onde não serão perturbados

segundo é a linguagem : Não amenizem, não deixe nada aberto a interrogações e interpretações, vocês precisam usar a palavra '' morreu''

terceiro é linguagem corporal : oferecer conforto tocando se precisar -- explicou tocando o ombro de Richard Webber -- mão sobre o braço, ou sobre o ombro pode ajudar, caso seja apropriado

e finalmente o largar : saia assim que possível, você fez o que tinha que fazer, então saia

entenderam ? -- perguntou e todos assentiram

Não -- damon falou levantando e chamou atenção -- Não é só isso Klaus, os quatro L, é assim que vai ser? não não é assim que vai ser Dr. Mikaelson

a chapa vai esquentar ? -- bonnie perguntou e eu fiquei mais que apreensiva, damon subiu ao palco e ficou encarando klaus, ele parecia irritado e klaus parecia perdido

é um curso de notícias ruins -- klaus explicou

não, não é assim -- damon novamente falou

isso é um hospital escola damon, eles aprendem por experiência -- klaus falou -- expliquei os quatro L

não é só assim não é só isso que eles precisam -- damon falou irritado -- eles precisam de muito mais

claro que precisam, por isso precisam fazer isso -- Dr. Mikaelson se explicou -- precisam de experiência nisso, precisam viver, e pra aprender é preciso ver de perto como funciona

damon? quer complementar o que Klaus disse ? -- Webber perguntou e damon suspirou

Quando vocês entram em uma sala pra dizer alguém que o ente querido morreu, é muito mais que uma simples lista, mais que alguns passos a seguir, de pontos chaves que vocês memorizaram -- começou a falar -- Eles lembrarão do rosto de vocês pro resto da vida deles, passarão a ser alguém na vida deles, por que eles estavam bem até conhecerem vocês, acordavam, e encontravam os amigos quando saía do trabalho, faziam o jantar e de repente recebem uma ligação, a polícia pode aparecer na porta e os trazem até aqui, para que vocês possam dar a eles a pior notícia de todas -- todos estavam calados ouvindo o que damon dizia -- Vocês estão mudando pra sempre a vida dessa pessoa, são os responsáveis por esse momento, do momento em que a pessoa passa de mulher a viúva, em que um garoto passa de filho á orfão, o momento em que você diz á ele ou ela que não há mais um irmão, esse momento cabe apenas a vocês e a mais ninguém

isso é.. -- caroline tentou falar mais a voz de damon continuou

então não, essa pessoa não é inconveniência e nem um nome a ser riscado de uma lista -- explicou e a voz de damon parecia magoada -- vocês farão parte da vida delas agora, o rosto, as palavras de vocês ficarão marcados pra sempre, então levem isso muito a sério e reconheçam o papel de importante de vocês e respeitem o fato de que a dor daquela pessoa é a coisa mais importante .. entenderam ?

sim -- todos responderam e klaus balançou a cabeça, Webber tentou falar com damon mas ele saiu do auditório praticamente correndo, a passos largos e rápido ele seguiu ignorando o chamado dele.

por que ele.. por que damon ficou assim ? -- perguntei ao ver stefan paralisado

eu acho que sei o por que -- ele respondeu

por que ? -- perguntei

Anna -- ele respondeu

quem é Anna ? -- perguntei curiosa e preocupada

Era -- ele corrigiu e eu senti um nó na garganta -- Anna era nossa irmã mais nova, ela tinha 16 anos estava prestes a fazer 17 quando faleceu

ah.. meu deus eu sinto stefan -- falei passando a mão em suas costas enquanto que os outros apenas ouviam, ele não soube dizer bem como ou os detalhes já que não estava quando aconteceu -- eu preciso ir atrás dele

viu o damon ? -- perguntei a lexi assim que a encontrei

não -- respondeu -- eu estava procurando ele também -- falou suspirando -- Stefan? ele ta bem? parecia abalado

ele me disse sobre a Anna -- falei -- irmã deles né?

é -- afirmou -- Damon estava no 2° ano como residente, Anna estudava aqui em Seattle, era um doce de menina, passava parte do tempo aqui no hospital, na sala dos internos ou do Richard fazendo trabalhos da escola e ajudando com o sistema de computação do hospital, se vestia de bailarina e dançava pras crianças, era a família que damon tinha já que o pai estava na itália, e stefan em londres estudando -- comentou -- Mas ai você sabe.. é a vida

onde ele pode estar ? -- perguntei e continuamos procurando damon mas não o achamos, Webber disse que um dos seguranças viu ele saindo do hospital de carro, passei no bar do Joey mas ele não estava, então lexi me deu carona até a casa dele.

ele ta aqui --- ela falou ao ver as chaves do carro sob a mesinha -- Há uma garrafa faltando ali -- apontou pra estante especial de whisky dele e eu subi -- Elena ?

sim ? -- falei parando no meio da escada pra olhá-la

se ele não quiser falar, não insista isso não o faz bem --- aconselhou e eu concordei sorrindo grata, e terminei de subir as escadas ao entrar no quarto de damon ele estava sentado a cama, encostado na cabeceira com uma foto em mãos.

Hey.. eu procurei por você por todo hospital -- falei entrando e fechei a porta, damon me olhou sorriu forçado e voltou a olhar a foto -- Stefan me contou, Anna o nome dela né ?

é -- respondeu

eu sinto muito amor -- falei sentando a sua frente -- Eu não sabia disso, sinto muito

stefan não sabe dos detalhes, eu não contei -- falou me olhando -- Eu passei um tempo sem conseguir entrar no hospital depois disso

quer me contar ? -- perguntei

Eu tava no fim do primeiro ano como residente, meu pai estava na Itália, Stefan estudava na faculdade de Londres, e ela estava no ensino médio, terminando o ensino médio faltava poucos meses pra isso -- começou a falar enquanto eu apenas ouvia, ousei em tomar a foto de sua mão pra ver e Anna tinha os olhos parecidos com os de Damon, azuis porém puxando um pouco pro verde, a pele branca e o cabelo channel pintado de loiro, apenas a raiz escura -- Ela era uma boa menina, a unica rebeldia dela foi pintar o cabelo de loiro, meu pai surtou quando viu as fotos dela, passou meia hora ao telefone falando que mandaria raspar e deixá-la careca -- riu e eu limpei as lágrimas que começavam a surgir


Ela era muito apegada a você ? -- perguntei


era, quando não podia ficar no hospital comigo ela mandava mensagem de texto, falando que estava bem, sabia se cuidar sozinha -- contou e ouvir um breve suspiro seu -- Sempre soube, eu não tinha muito tempo de cuidar dela, de mimar ela muito,Anna tinha personalidade divertida, dançava na escola, vivia competindo nos concursos de talentos todos os anos, eu nem sempre podia ir ver mas ela ligava animada quando apresentava-se e ganhava, o sonho dela era ser bailarina

ela era linda -- comentei e ele concordou -- O que houve com ela?

um acidente, a mãe de uma amiga estava trazendo elas de uma viagem de Washigton, ela estava lá há uma semana mais ou menos, com duas amigas e a mãe de uma delas, na estrada um caminhão desgovernado bateu no carro, Anna tava no lado mais atingido -- ouvir um soluço dele e tentei controlar minhas lágrimas mas estava impossível, os olhos de damon marejados mostrando que fazia mal lembrar, enquanto ele me olhava -- Levaram elas pro hospital mais próximo, no subúrbio de Seattle, era mais rápido

ela teria mais chances -- falo e ele nega -- Não ?

não, Anna teve sérias lesões, mas não pareciam tão sérias, atenderam primeiro a garota com parte da perna esmagada e minha irmã precisava de um Tc, ela foi levada a cirurgia depois de uma hora mas não havia mais o que fazer.. eu estava aqui em casa, tava fazendo lasanha, era o prato preferido dela, lexi e enzo estavam no hospital ainda e Will estava a caminho, a campainha tocou e havia um policial na porta

narração *

Damon salvatore? -- perguntou ele e eu o olhei perdido sem saber o motivo dele estar ali , talvez enzo tivesse novamente corrido mais que o necessário e sido apreendido

sim -- respondi

precisamos que nos acompanhe -- ele falou e a forma que ele falou me deixou preocupado -- É sobre sua irmã Anna, ela sofreu um acidente

Anna ? acidente? -- perguntei e ele afirmou -- claro, só vou pegar meu casaco -- falo e ele esperou até que peguei meu casaco, desliguei o forno e os segui, no meu carro até o hospital onde Anna estaria, o elevador nunca pareceu tão lento como naquele momento, ao sair do mesmo observei a sala da emergência, o sangue no chão, poucos leitos ocupados

posso ajudar ? -- um dos atendentes perguntou

Sou parente de Anna Salvatore -- falo tentando manter o foco nela e não no sangue no chão do leito um com cortinas abertas e sem ninguém na cama

ah... uma das garotas do acidente -- ele falou e pegou o telefone pra chamar algum médico

Sr. Salvatore? -- um medico falou e eu levantei da cadeira na sala espera

Dr. Salvatore -- falo o corrigindo e ele balança a cabeça -- Como está a minha irmã ?

Elas e as outras meninas chegaram aqui em estados bastante sérios, nós a levamos pra cirurgia, não havia tempo pra exames ..

antes da cirurgia é certo fazer uma Tc-- falo seriamente e ele afirma

não havia tempo, sua irmã apresentou uma hemorragia durante a cirurgia, havia uma contusão na cabeça mas nada que necessitasse de cirurgia mas.. -- ele tentou falar

mas ? -- questiono

estavamos enganados, ela necessitava de cirurgia se quisesse sobreviver -- explicou

se quisesse? ela com certeza queria -- falo irritado -- onde ela esta ?

bom.. nós precisamos explicar.. -- tentou falar

eu quero ver a minha irmã -- falo e ele assenti e me leva até o quarto onde ela estava.

sabe como foi difícil ver ela ali ? -- perguntou e eu já não conseguia controlar minhas lágrimas -- Naquela cama entubada e sem vida ?

não -- assumo, eu realmente não fazia noção de como era essa sensação.

Ela era uma das pessoas mais importante da minha vida, talvez a mais importante até aquele momento -- falou -- ela era a minha pessoa

após algumas horas naquele hospital, sentado no banco do corredor do quarto onde Anna estava a enfermeira apareceu.

eu preciso explicar .. -- ela falou e eu a interrompi

me poupe disso, eu sou médico e sem como funciona isso -- falo serio tomando os documentos de sua mão pra ver se estavam corretos -- Sei que quando assinar isso, não haverá nada que vocês possam fazer por ela , até por que não há mais repostas dela, houve morte cerebral e minha irmã não esta mais ali, eu sei exatamente que estou assinando a morte dela -- falei irritado com tudo aquilo -- Vocês erraram, não fazendo a droga do Tc nela, talvez Anna ainda tivesse uma chance mas vocês acabaram com essa chance, então me dá a droga da caneta pra assinar isso, eu preciso ir pra casa, tenho muito o que fazer

sim senhor -- ela falou e me entregou os documentos -- Eu sinto muito Senhor

sente? quem sente sou eu -- falei, me sentia muito magoado e perdido, sentia-me dolorido por dentro -- Imagina o que eu falo ao meu pai? que a garotinha dele morreu, o que eu faço com o jantar que preparei pra ela? o que vou dizer a todo mundo? han?

ela abaixou a cabeça envergonhada e sem jeito e saiu com os papéis assinados, entrei no quarto pra ver ela e fiquei sentado na cadeira ao lado da sua cama, com a mão sobre seu braço gelado e pálido, e a enfermeira entrou pra desligar tudo.

começou retirando o soro, os eletrodos, e desconectando a bomba infusora enquanto eu apenas observava, quando ela ia desligar o monitor e retirar o tubo.

só um minuto -- pedi me aproximando mais ainda da cama

senhor .. -- a interrompi

eu pedi pra esperar, -- gritei, respirei devagar tentando me controlar -- Vocês vão desligar a unica coisa que a faz respirar, então espere por favor..

tudo bem -- concordou

Hey.. Anna -- falei tocando seus cabelos, tentando controlar as lágrimas, procurando as palavras perdidas-- Eu sei que você sentiu medo, que doeu demais mas vai ficar tudo bem, não vai mais doer, não precisa ter mais medo pequena -- falei sentindo a maciez de seus fios pela ultima vez -- Eu sinto muito que tenha passado por isso sozinha, Você Anna sempre será a minha irmãzinha, a minha pessoa,Eu vou sentir muito a sua falta mas vou ficar bem.. Quer dizer é um pouco assustador, mas precisa saber que ficarei bem, papai e stefan também ficarão bem, nós vamos ficar bem.. você pode ir agora, sem medo, por ir baixinha..

já ? -- perguntou e eu assenti e ela retirou o esparadrapo que mantinha o tubo seguro na boca dela, o retirando com cuidado, minha mão estava repousada sobre seu peito, e eu senti o mesmo diminuir e não subir novamente, não havia respiração mais e o monitor mostrava a maldita linha reta, com um zero bem no final e o barulho irritando e doloroso que soava anunciando que não havia mais batimentos, a mesma apertou o botão desligando o aparelho e se retirou após falar -- eu sinto muito .

mas eu não queria ouvir aquilo,eu sentia raiva deles por ter negligenciado algo tão necessário nesses casos, sentia vontade de sair quebrando o hospital, e sentia dor, uma dor horrível no meu corpo, como se eu tivesse sido pisoteado por elefantes, eu havia acabado de perder a minha pessoa e sentia o buraco crescer cada vez mais a cada segundo. Após sair um pouco do hospital pra respirar, senti uma enorme vontade de colocar tudo pra fora e fiz, era horrível a sensação, que até então ainda parecia adormecida, não havia caído a ficha de que Anna havia partido.

Ah meu amor -- falei limpando minhas lágrimas, essa lembrança dele havia me destruído e vê-lo triste partiu ainda mais meu coração, coloquei a foto sobre a cama e o abracei fortemente, beijando seu pescoço várias vezes em um carinho solidário -- Eu sinto muito por isso -- Damon estava no inicio do segundo ano de residencia dele, e perdeu a irmã por negligência médica, poderia ser cômico se não fosse trágico, fazia apenas um Ano que tudo tinha acontecido e ele ainda sentia dor.

eu quero ficar sozinho - ele disse deitando na cama e fechou os olhos mas eu não sai, deitei logo ao seu lado e o abracei -- elena..

não vou deixá-lo -- falo beijando sua bochecha -- Pode gritar se quiser, terminar mas eu vou continuar aqui, do seu lado -- explico e ele tentou sorrir mas foi em vão, apertou-me durante o abraço e beijou o topo da minha cabeça.

Obrigado -- falou baixinho e a partir daí ficamos calados, damon olhava a foto e nada dizia, até que dormiu e eu fiquei ali, acordada com a história que ele contou na minha cabeça. Damon estava danificado, talvez demorasse a se curar, ele apenas estava sobrevivendo a dor, e agora que eu sabia, sentia-me mais intima dele e saberia como ajudar a superar por que eu o amava, e minha felicidade vinha da felicidade dele.


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Notas finais do capítulo

foi um capítulo cheio de surpresas e histórias emocionantes , não foi? espero que tenhm curtido, gostado, e até chorado :( por que eu estou chorosa, não tenho muito tempo pra falar então espero ver os comentários no capítulo, quero que me falem qual a parte preferida de vocês e o que acharam do segredo do damon ? triste né? bom queridinhas, amo vocês .. beijinhos doce

Até o próximo>



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