Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 15
Capítulo 15 : I'll be all you need


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal !!!!!!!!!!

Só hoje tive tempo de postar, meio que terminei o capítulo agora e espero de todo oração que vocês curtam, por favor não me matem por ele estar triste, minha amiga chorou só de pensar no que eu estava escrevendo e espero que não me matem, mas eu falei que não deveriam se apegar ao Will :/ isso foi meio que um spoiler mas também é um pedido de desculpas da pessoa que ta se sentindo mal por isso caso alguém tenha se apegado.. Quero gradecer pelas duas lindas recomendações que me deixaram na história, serio de todo coração eu amei as duas, chegaram na mesma hora kkk fico mais que feliz em saber que curtem a história e espero que continuem a gostar, quero ver mais recomendações e comentários :)

Look Elena :

http://www.polyvore.com/medicine/set?id=180719854

Look Lexi :

http://www.polyvore.com/medicine/set?id=180719655


Música do Capítulo :

https://www.youtube.com/watch?v=FbU2uSujskY


Boa Leitura>



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DAMON :

O pós baile foi ainda mais divertido,o pessoal e eu fomos até o bar do Joey e bebemos enquanto jogávamos conversa fora,dançamos e fizemos da nossa noite uma criança. Mas na manhã seguinte nossas obrigações chamavam, as 6:30 levantei da cama, tomei um banho gelado e algumas aspirinas, é um belo café forte antes de ir trabalhar.

Vamos logo -- gritei já no carro,esperando os despeitados que pediram carona e estavam a demorar

Cheguei .. Vamos nessa .. Cadê o Enzo ?-- lexi perguntou alarmado já no carro -- Dessa vez eu cheguei primeiro? Aleluia

Desculpe .. Eu tava procurando o meu sapato,eu nao sei como ele foi parar na cozinha -- explicou Enzo entrando no carro enquanto balançava os sapatos ainda em mãos -- podemos ir

Vamos -- falo vendo que Stefan iria demorar,ele sempre ia de moto mesmo, não era tão dependente quando os outros dois que morria pra não dirigir. Pegamos um leve congestionamento, foi questão de 10 minutos parados e depois tudo fluiu normalmente .

Alguém aqui tem cirurgia importante hoje?-- Enzo perguntou se arrumando já pra pegar seu turno e eu neguei vestindo minha blusa do informe -- Tenho apenas alguns reparos pra fazer, ninguém com fraturas faciais importantes

Vou passar pra ver o Will -- Lexi comentou ao sair do banheiro totalmente vestida -- tenho meia hora com ele até começar meu turno

Eu passo lá daqui a pouco -- comuniquei e ela concordou pegando o jaleco e saiu o vestindo -- Will disse que pretende ficar no Sg, vai ser como nos velhos tempos

Isso seria demais -- Enzo falou sorrindo e eu concordei, de fato ter Will de volta seria demais,nosso grupo estaria completo e nós ficaríamos juntos novamente. Após passar na lanchonete com Enzo peguei um café e fui ver meu amigo, enquanto Enzo falava ao meu lado -- Bom dia Sr. Thunder

Engraçadinho -- Will falou fazendo careta e depois sorriu abraçando Enzo -- Depois de um século você vem me ver

Eu vim ontem mas você estava dopado -- explicou -- como se sente ?

Novinho em folha -- respondeu nos deixando satisfeitos -- Damon se importa de falarmos de você? Eu quero saber tudo que aconteceu aqui durante esse tempo em que estava fora

Falar o que ?-- perguntei óbvio

Você e uma interna chamada Elena -- ele respondeu e eu olhei seriamente pra lexi

Ele me chantageou -- se defendeu depressa -- disse que morreria se eu não contasse os babados do Sg

Não há nada a falar -- expliquei

Se não há nada a falar você não se importa -- Will falou sorrindo e eu quis bater nele mas não fiz, apenas balanço os ombros fingindo não me importar e lexi e Enzo começaram a descascar minha vida amorosa. Me meti no meio e resumir tudo pra não prolongar meu sofrimento -- e o Enzo?

Se meteu com mulher casada -- comentei e Will se ajeitou na cama devagar pra ouvir -- O marido dela prometeu ele de morte

O papo tá bom mas vamos mudar de assunto ?-- Enzo falou fazendo nos três negarmos e ficamos ali relembrando os velhos tempos, as velhas bagunças e encrencas muitas delas acusadas aqui no Sg

Eu não posso -- lexi falava rindo, a loira estava vermelha de rir e Will colocou a máscara de oxigênio pra conseguir respirar após uma crise de risos nossa -- Vou fazer xixi nas calças

Sai da minha cama -- Will falou bagunçando com ela e lexi sentou ainda mais ao lado dele -- adoro você baixinha, adoro vocês

Nós também,nós adoramos você bobão -- Lexi falou retribuindo ao abraço e Enzo e eu apenas acenamos com a cabeça concordando com o que ela disse

Olha a hora, nós temos que pegar no pesado agora -- Falo após ver que já estava na hora de começar nossos turnos de trabalho -- Nós vemos depois ?

Sim, até mais -- ele respondeu e nos três deixamos a sala,cada um indo pra um lado do hospital, procurar o interno do dia,eu havia ficado com Stefan e dei a ele as altas e o mesmo foi entregar aos pacientes,depois me encontrou na emergência.

Tenho uma cirurgia agora, você entra e faz se quiser,caso contrário apenas olha -- falei com ele no meu encalço

Posso mesmo fazer?-- perguntou

Sim,mas se houve complicação eu tomo à frente -- respondi e meu irmão concordou, nos aprontamos pra cirurgia e começamos-- A veia safena já foi retirada?

Aqui Dr. -- Stefan falou após retirar parte da veia safena da perna do paciente -- e agora?

Agora nós faremos o desvio -- respondi após pegar a mesma da mão dele, mostrei a Stefan como se fazia -- Pega a veia e com calma e bastante cuidado você liga ela a artéria coronária obstruída -- fiz um lado e deixei que ele fizesse o outro -- Com cuidado Stefan

Assim?-- perguntou após posicionar a veia e eu assenti -- Pinça por favor

Agora vamos ver -- falei esperando o coração bater novamente e após alguns segundos os primeiros batimentos surgiram no monitor -- vamos preparar pra fechar

Posso fechar ?-- Stefan perguntou e eu assenti dando a ele a liberdade de fazê-la -- Náilon 3.9

Mantenha ele sob observação -- falei assim que encerramos a cirurgia por volta das 10:40 da manhã -- Está fraco e o coração precisa de cuidados essenciais, mantenha ele sedado por hoje

Pode deixar -- Stefan concordou e se retirou pra acompanhar o paciente, passei na emergência peguei um caso nada cirúrgico e após dispensar o paciente decidir comer alguma coisa.

Você está com um brilho no olhar -- a voz de Klaus surgiu fazendo eu sair dos meus pensamentos,ou melhor lembranças da noite passada -- tem haver com alguém?

Que alguém? Claro que não -- respondi depressa focando na minha salada com molho rosé,Klaus sentou a minha frente -- Mas é você? Tão bem humorado não tem haver com uma certa loirinha ?

A Rebekah? Não aquela ali só dor de cabeça mesmo -- respondeu desviando o assunto

Falo de outra loira, amiga da Elena -- continuei o assunto é Klaus se calou -- Quem cala consente

Acha certo alguma relacionamento entre pessoas do mesmo hospital?-- ele questionou -- de níveis de trabalho diferente ? Um cirurgião é uma aprendiz de cirurgia ?

Vai me perguntar isso mesmo? Tá de bagunça -- falei fingindo estar chateado e ele acreditou falando que era sem querer -- te de zoa contigo, eu especialmente não sou uma boa pessoa pra isso mas acho que pode sim, se não encontrarmos alguém aqui onde encontraremos se vivemos nesse lugar ?

Tá certo -- Klaus concordou e meu pager começou a vibrar e apitar no bolso do jaleco -- o que ? Emergência ?

É o Will -- respondi largando meu almoço e sair dali mais que depressa Klaus veio logo atrás e corri entre as pessoa na escada, o elevador estava demorando e eu precisava ver que ele estava bem, ao chegar no andar lexi estava saindo do elevador, tão assustada quanto eu, chegamos praticamente juntos ao quarto dele.

Vamos declarar-- Jô anunciou com as pás do desfibrilador ainda em mãos e as largou sobre o carrinho de ressuscitação -- hora da morte 11:24 da manhã

Não -- lexi falou em meio aos enfermeiros ali -- liguem isso ..

Tentem de novo -- pedi indo até Jô e ela suspirou -- tente .. Por favor

Eu sinto muito, ele está em parada há 20 minutos e não há sinal mais -- Jô explicou com pesar e lexi começou a chorar, ela saiu com os enfermeiros e ambos empurravam o carrinho,no segundo que se passou o choro de lexi ecoou pelo quarto e eu percebi que estava parado no meio do mesmo,encarando ela deitar ao lado dele na cama e o abraçar.

Will ?-- ela chamou perto do rosto dele -- Hey.. Filho da mãe não faz isso William .. Por .. Favor

Já mandei avisar ao chefe Webber -- Klaus falou atrás de mim e eu o olhei, me sentindo tão anestesiado quanto alguém que acabara de receber morfina, logo atrás de Klaus a imagem de Enzo entrando no quarto chamou minha atenção e ele logo mudou a expressão de ansiedade pra pesar.

Droga Will -- ele resmungou socando o ar a sua frente e virou encostando-se na porta que acabara de ser fechada por Klaus,dava pra ouvir os soluços de lexi e os suspiros altos e pesados de Enzo. Alguns passos vacilantes e eu estava próximo a cama, assim como Klaus que pegará lexi no colo e sentou com ela no sofá, a deixando deitada em suas pernas como um bebê enquanto ela chorava agarrada a ele.

Tudo bem baixinha -- ele falou acariciando os fios de cabelo dela.

Que brincadeira é essa ?-- perguntei pegando a mão dele que ainda estava morna, esfriava aos poucos.

Isso é cruel -- lexi falou entre os soluços -- Quem fez isso é cruel

Levanta dessa cama Will, para de gracinha cara -- falei sacudindo a mão dele mas não havia reação é o barulho do monitor pareceu irritante, estiquei minha mão e desliguei o mesmo sem cerimônia alguma -- Acabou

Isso dói -- lexi voltou a chorar ainda mais alto e Klaus a apertou no abraço. Puxei o lençol o cobrindo por completo e lexi levantou o puxando e descobrindo seu rosto -- Não faz sentido, faz?

Precisamos levar ele, ter certeza da causa da morte -- Klaus falou meio sem jeito

Pode levar -- afirmo e a loira tremendo o cobriu novamente.

ELENA:

Eu estava com Caroline e Stefan prestes e pegar nosso almoço quando Tyler apareceu falando que algo tinha acontecido com o paciente que era amigo de Damon. Nós saímos da fila e subimos até o andar pra sabermos o que tinha acontecido,encontramos Rebekah ,Richard e Bailey no início do corredor,perto do elevador parados olhando na direção do quarto.

O que aconteceu? -- perguntei

Parada cardíaca, tudo indica que coágulos se formaram no coração e diminuiu a frequência cardíaca -- a loira respondeu

Estão saindo -- Caroline comunicou baixinho quando o primeiro a sair foi Klaus puxando lexi abraçado lado a lado com ela que olhava pra frente como se não existisse nada, completamente atônita,logo após Damon e Enzo saíram ambos andando devagar sem falaram nada.

Eu vou levar Lexi pra casa -- Klaus falou parando diante da gente e Richard assentiu -- E vocês dois também -- acrescentou

Eu vou ficar, vou adiantar os papéis de liberação do corpo e falar com alguma funerária -- Damon explicou e Bailey negou

Vai pra casa, eu faço isso -- assumiu a posição e Damon não foi contra e nem disse nada -- Assim que os papéis saírem eu aviso

Obrigado -- agradeceu e o elevador abriu, eu queria falar algo pra ele mas não sabia o que falar naquele momento. Os quatro entraram e o mesmo fechou,ocultando cada um e deixando todos nós numa situação na qual ninguém falava nada.

Que tristeza -- Richard pronunciou-se primeiro com uma voz de pesar e balançou a cabeça em negação -- Grande William

Eu vou.. Vou agilizar as coisas -- Bailey falou parecendo abalada pelo tom de voz vacilante e saiu mais que depressa. Sem falar mais nada,nos internos voltamos pra cantina e terminamos nosso almoço em silêncio. Não havia clima de conversa, poucas palavras eram trocadas entre nós e logo calávamos a boca novamente.

Posso ajudar Dra. Bailey ?-- perguntei vendo ela toda nervosa na sala atrás do balcão do primeiro andar, bagunçando uns papéis e ela se assustou

Droga, Gilbert quer me matar do coração ?-- perguntou

Desculpa, é que eu a vi aqui nervosa e pensei que precisasse de ajuda -- falei sem jeito

Desculpa também, e que eu estou meio abalada com essa história do Thunder -- explicou entre um suspiro e outro -- Eu ensinei aquele menino, e agora ele tá morto

Eu imagino como a senhora está se sentindo-- falo puxando uma cadeira e sentei ao seu lado, perguntei se ela queria minha ajuda e Bailey não recusou, a ajudei a agilizar os documentos de certidão de óbito,liberação do corpo, e encontramos uma boa funerária pra isso -- Precisa de alguma coisa?

Eu preciso fazer uma cirurgia agora é alguém precisa ir até a casa do Damon ver com ele quais flores vão querer -- explicou -- Você pode fazer isso?

Acho que sim -- respondi e ela agradeceu me entregando o cartão da funerária pra ligar da casa de Damon,passando-me algumas ordens -- eu falo a ele sim

Obrigado -- agradeceu e se retirou, caminhei até a sala dos internos e troquei de roupa, amarrei meu cabelo em um coque meio bagunçado e peguei minha bolsa guardando o cartão dentro -- Gilbert ?

Oi Dra. Bailey -- falei dando meia volta quando ela me chamou, eu já estava na entrada do hospital, tinha acabado de sair do elevador -- eu já estava indo, apenas troquei de roupa primeiro

Não,tudo bem é só que Rebekah estava indo lá e você pode pegar uma carona -- explicou apontando pra loira ao seu lado e eu tentei sorrir mas não sei se funcionou

Vamos ? -- perguntou passando por mim e eu concordo, entrei no carro segundos após ela e a mesma acelerou rumo à casa de Damon-- Achei muito bonito da sua parte ajudar a Bailey,ela está meio abalada com a morte de Will e precisava de ajuda mas eu não pude fazê-lo já que estava atarefada

Gosto de ajudar -- comentei sem a olhar enquanto mirava a janela -- as pessoas precisam de apoio quando perdem alguém

Concordo -- falou virando a direita numa rua -- Será uma barra hoje e amanhã, imagina como e perder alguém que você aprendeu a gostar? Que conviveu e aprendeu com você tudo que você sabe

Eu posso imaginar -- comentei -- Ele era muito querido no hospital?

Sim, Will chegou lá sozinho e no mesmo dia já estava fazendo amigos, Damon por mais sério e anti-social que fosse já o considerava por mais que negue, e depois que ele alugou um quarto na casa dele pra Will ficou difícil não se tornar amigo dele -- explicou.

Chegamos -- falei após longos minutos de silêncio e sai do carro tentando escapar do momento estranho que surgiu há um certo tempo. Toquei a campainha e quando notei ela já estava ao meu lado travando o carro pelo pequeno controle do chaveiro

Oi -- Klaus falou ao abrir a porta e abraçou a irmã a beijando e após isso me cumprimentou com um breve aperto de mão

Como eles estão ?-- perguntou Rebekah vendo ele fechar a porta atrás da gente e Klaus comentou algo do tipo " como você acha?" -- Que estão péssimos

Lexi tá largada no chão do quarto, disse que não tem mais lágrimas pra chorar mas não quer levantar,Enzo já tomou quatro doses de whisky e tá tentando convencer ela a levantar mas parece prestes a chorar já Damon tá normal, na medida do possível ele tá lá em cima com eles -- explicou e pediu pra subimos.

Lexi levanta -- a voz de Damon soou quando chegamos perto do quarto dela e da porta observei ela largada ao chão, com o rosto colado na Madeira e os olhos vermelhos e inchados, a expressão vazia no rosto -- Toma um banho que tal ?

Eu To bem -- respondeu sem mexer um músculo e quando Rebekah deu um passo à frente entrando no quarto Damon que estava sentado na ponta da cama dela olhou na nossa direção.

O que faz aqui?-- ele perguntou baixinho quando saiu do quarto junto a mim e ficamos no corredor mesmo

Eu vim por que Dra. Bailey pediu, ela mandou o número da funerária que achou e pediu que escolhessem o tipo de flor que queria pra mim ligar e avisar -- expliquei baixinho e com calma pra não machucar o sentimentos deles naquele momento, Damon suspirou bagunçando os cabelos -- Como se sente ?

Bem, eu vou ver com a Lexi sobre as flores -- falou entrando novamente no quarto e eu me aproximei pra ouvir -- Hey Baixinha.. Nós precisamos decidir o tipo de flores do velório

Pode ser qualquer uma -- falou lexi ainda daquela maneira -- ele não se importava com isso, se quiser escolher tudo bem

Vamos deixar isso pra resolverem lá então -- ele falou levantando do chão e ela concordou, lexi nem se importava com minha presença de tão desligada que estava -- Você pode escolher lá ou dar livre escolha a eles

Tudo bem -- falei concordando e sair pra fazer a ligação, enquanto esperava na linha Klaus desceu as escadas

Eu To indo ao hospital, Rebekah já vai descer e vai pedir algo pra comerem, volto assim que der -- explicou e após pegar a chave saiu, ouvir o atendente me chamar e dizer a lista das flores disponíveis

É só isso ?-- perguntou na linha

Sim, só isso -- respondi após passar mais de meia hora falando com ele, o assunto me deixava deprimida e eu passei meia hora da minha vida falando de funeral -- Até mais

O que você vai querer ?-- Rebekah perguntou com o celular pendurado no ouvido e eu falei que poderia ser qualquer coisa -- Pedi japonesa

Eu estava tão preocupada com isso. Achei que Damon precisaria de ajuda ou apoio mas ele parecia bem, não pereceu tão mal como eu pensei ou achei que deveria ficar, ele estava levando isso como se fosse um paciente. A noite eu fui pra casa,depois de falar com ele e certificar-me de que ele estava prestando atenção, parecia aéreo demais preocupado demais com os outros e não lembrava dele, havia passado o dia todo sem comer direito na verdade ele nem Enzo ou lexi comeram pareciam fora de órbita. E eu, bom eu fiquei preocupada com ele dormir à noite pensando se ele estava dormindo ou estava acordado se estava triste ou continuava do mesmo modo. Pela manhã tomei um banho gelado e comecei a me arrumar pro velório, iria acompanhar ele e os outros a todo momento.

Anda Caroline -- falei batendo na porta do quarto dela -- Vai se arrumar tanto pra um velório?

Meu vestido ficou feio, estou atrás de outra roupa -- ela falou do outro lado da porta -- só mais alguns minutos

Vou deixar você pra trás -- avisei após dez minutos esperando ela na sala e ela saiu reclamando mas já pronta -- Vamos?

Sim -- respondeu pegando o telefone -- Klaus perguntou se queremos carona ? Ele está aqui perto no Sg

Queremos -- concordo e ela mandou mensagem pra ele -- Você é o Klaus...

Amigos, apenas amigos -- respondi enfatizando e eu nada disse,descemos e esperamos por ele que não demorou a chegar e seguimos pro cemitério.

Pelo menos lexi levantou do chão pra vir ao enterro -- ele comentou meio triste por ela, já havia muitas pessoas ali, nas cadeiras brancas organizadas é mais à frente estava Will, na verdade o caixão de madeira no suporte e em cima uma coroa de flores, enterros me deixavam triste,imensamente triste. Ficamos na terceira fileira, ao lado de Klaus que estava na ponta da fila, já na primeira fila do outro lado estava Damon,lexi, Enzo, Richard,Bailey e Rebekah.

Alguém tem algo a dizer sobre ele ?-- o padre perguntou e Bailey levantou de primeira, caminhando determinada até o lado do caixão e após um longo suspiro.

Eu tinha algumas coisa em mente a dizer mas acho que esqueci tudo, eu como professora desse garoto só posso lembrar o quão desastrado ele era, mas era um bom aluno, um bom menino, com um grande coração e fazia todos sorrirem principalmente quando caia pelos corredores do hospital -- começou a falar e notei Bailey se emocionando -- No primeiro dia dele no Seattle Grace, William Thunder entrou pra história quando ficou conhecido como soneca, ele odiava esse apelido não é ? -- os amigos concordaram -- A vida é assim pessoal, nós nascemos e crescemos, com uma única certeza na vida, " a morte" o que resta é levarmos os momentos, os ensinamentos e as lembranças conosco pra sempre.

Todo aquele clima de enterro me deixava pra baixo, ver a tristeza no olhar das pessoas, ouvir o choro. Não havia sensação pior que perder alguém, eu nunca havia perdido alguém muito próximo, alguns parentes distantes apenas mas ainda assim foi ruim, imagina perder um melhor amigo. observei damon na primeira fila, com oculos escuros olhando pra frente e segurando a mão de lexi, eu estava sentindo pena dela, mesmo ela me odiando vê-la daquela maneira deixava qualquer um emotivo, tentei esconder minha expressão de incrédula ao saber que Damon, e lexi e enzo iriam trabalhar, quando acabou o enterro e aos poucos as pessoas estavam indo embora, Caroline questionou klaus sobre ir trablhar e ele disse que esperaria lexi e os amigos. Ta mais que na cara que eu fiquei meio surpresa com isso, achei que eles guardariam o luto, ou coisa do tipo mas pareciam determinados a seguir em frente.

Eu vou indo, preciso chegar cedo e organizar uma papelada de ontem -- falei me despedindo de Klaus e Caroline disse que iria comigo, me aproximei de enzo e o abracei oferecendo condolências, e fiz o mesmo com lexi mesmo ela não parecendo muito confortável, apenas agradeceu e ao falar com Damon -- Eu to indo pro hospital

a gente se ver la --- comentou sem nem me abraçar, apenas falou isso e acenou com a cabeça, concordei sem falar nada e peguei um taxi num ponto ali perto com caroline, passamos em casa, trocamos de roupa após um rapido banho e seguimos pro hospital as pressas.

LEXI :
Passei a noite inteira acordada, largada no chão do meu quarto sem lágrimas mais pra chorar, sem forças pra levantar ou vontade de fazê-la. Eu havia perdido uma pessoa tão importante na minha vida, meu primeiro marido havia morrido, não tivemos um casamento tradicional, nós casamos em vegas numa capela e nossos unicos convidados eram damon e Enzo, que assistiram tudo por chat na internet, uma noite de núpcias e no dia seguinte estavamos novamente trabalhando, passamos apenas uns meses casados e depois nos divorciamos, a amizade falou mais alto que o amor, Will decidiu vijar pro oriente médio e atender pessoas na guerra e eu ? bom eu tinha que seguir minha vida, assinamos o divórcio depois de quatro meses de casados, continuávamos amigos apesar de tudo e eu o amaria pra sempre, como amigo é claro, mas o havia perdido, e não tinha como recuperá-lo de volta. Não tinha mais volta, na manhã do enterro levantei do chão e tomei um longo banho, sentindo o peso do meu corpo diminuir e meus musculos relaxarem com a água morna, e após sair do banheiro foi como se um tapa tivesse sido acertado em minha face, ter que escolher uma roupa de luto era ruim.

Vamos ? -- Damon apareceu na porta do meu quarto enquanto eu encarava a figura maquiada, escondendo a noite mal dormida, com roupas escuras, cabelo preso e a expressão de vazio no rosto no espelho, era simplesmente eu. concordei e desci junto a ele, ao chegarmos no local mantive-me firme, não conseguia mais chorar, não havia mais o que chorar em mim. durante toda a cerimônia eu fiquei calada, sem saber o que falar, nunca fui muito boa com isso, com pessoas e pior ainda com pessoas tristes, mas agora eu era uma pessoa triste. Bailey fez um breve discursso e eu achei lindo, lembrar dele no primeiro dia como interno, nervoso, atrapalhado e gentil. Ao fim de toda cerimônia nós fomos os ultimos a sair, passamos em casa, trocamos de roupa e depois seguimos prro trabalho, nada melhor que encher a cabeça com os probelmas dos outros e esquecer suas dores e problemas.

eu sinto muito Dra. Branson -- uma enfermeira falou gentilmente ao me ver no corredor, jé com as fichas em mãos e eu sorri grata

obrigado -- falo seguindo meu caminho e passei pela cantina, comprei um café e ouvir mais alguns '' eu sinto muito'' '' Dr. Thunder era uma ótima pessoa'' '' ele fará falta'' -- é ele fará sim, obrigado por tudo -- peguei meu café, minhas rosquinhas e segui caminho até uma sala vazia, a sala dos residentes naquele momento me pareceu bem aconchegante, peguei meu prontuário, comi a rosquinha e tomei café enquanto o analisava com calma, mantendo minha cabeça ocupada depois pra pensar, ocupada demais pra lembrar

chamou ? -- meu interno falou de prontidão, stefan era um bom interno, cuidadoso, dedicado, rápido e gentil, balancei a cabeça fechando a porta da sala ao sair e ele me seguiu.
leve esse paciente pro Raiox, e quero que me traga todos os resultados pra analisarmos e vermos se precisará mesmo amputar ou eu poderei retirar o tumor sem comprometê-la -- expliquei entregando o prontuário e fiquei apenas com um em mãos, stefan assentiu e voltou a andar na direção contrária, pra pegar o paciente no leito e depois levá-lo aos exames. foi coisa rápida, ao ver um enfermeiro correr pra acompanhá-lo lembrei logo de Wiil, ele vivia correndo pelos corredores do hospital, esbarrando nas pessoas e nas coisas, ficando com cada hematoma no corpo, sorri balançando a cabeça e o elevador abriu, revelando Bailey no mesmo, entrei e apertei o botão do meu andar, o mesmo fechou e nenhuma disse uma palavra, ela encarava a porta e eu fazia o mesmo, um soluço escapou de minha garganta após alguns segundos, foi involuntário e eu nem havia percebido que estava començando a chorar até ouví-lo, um suspiro dela e logo depois a encarei, Bailey estava com os olhos fechados, escorreguei pela parede do elevador, sentando no chão e puxei minha touca da cabeça, bagunçando meus cabelos presos numa trança e usei a touca pra esconder o rosto.

vai pra casa querida -- A voz de Bailey soou calma e baixa -- Tá rescente demais, ele era seu marido e .. sinta o luto

ta -- concordei com seu conselho, e quando o elevador abriu ela me ajudou a levantar, sorriu limpando minhas lágrimas e após um abraço Bailey pegou o prontuário de minha mão e mandou-me pra casa, coloquei minha roupa, e peguei um táxi na frente do hospital e fui pra casa, sentir o luto, e eu achando que tinha chorado pela vida inteira ontem.

ELENA :
Lexi havia voltado pra casa, Bailey me pediu pra ajudar stefan com os exames e depois entregar a ela, que daria um jeito na perna do paciente, ou encontraria alguém que fizesse. e quem se prontificou a cuidar dos pacientes da dra. Branson foi Damon, que afirmava conseguir cuidar dos pacientes dele e dos dela por hoje. Ele me parecia bem, e isso me deixava intrigada demais, damon não havia derramado uma lágrima ainda desde ontem, após terminar a cirurgia com o auxilio de Bonnie, ele pegou o paciente do tumor na perna, pra retirá-la como o mesmo havia pedido, queria retirar a perna por que era a segunda vez que faria a cirurgia e o mesmo voltará.

Vamos lá -- damon falou após esperar uns segundos pra começar a cirurgia e começou cortando o lugar, fazendo toda uma incisão em volta do osso onde iria cortar -- a serra por favor

observei juntamente com stefan ele ligar a serra e cortar o osso, o barulho que fazia a mesma na sala encoava baixinho e todos permaneciam em silêncio, sem saber o que falar com ele ou como falar, perguntar se ele estava bem ou precisava de ajuda.

DAMON :

Acho que a pior parte do dia foi ver que as 17:30 eu já não tinha o que fazer. Já poderia ir pra casa, tomei banho e troquei de roupa sem muita pressa, dirigir até minha casa com calma e ao chegar, subi direto pro meu quarto, as luzes estavam a maioria apagadas, não havia barulho nenhum e quando ia abrir a porta do meu quarto,ouvir o barulho de outra sendo aberta mas não virei pra ver quem era, até ouvir a voz de lexi.

Ele morreu -- o choro mais que evidente fez com que fechasse meus olhos e suspirasse devagar -- Meu ex marido morreu, ele veio pra Seattle foi atropelado e .. Ele ..ele morreu

Eu sei -- minha voz saiu tão baixa e um soluço escapou dela, só aí tive coragem de virar e ver a figura da loira com os olhos vermelhos inchados e os cabelos presos e assanhados, com um lencinho na mão, abrir os braços devagar e ela se jogou me abraçando e chorando ainda mais -- Por que você não toma um calmante? Dorme um pouco, você não dorme desde ontem

Não quero dormir -- respondeu

Por isso recomendo o calmante -- expliquei alisando seu cabelo devagar -- Você precisa realmente dormir

Tudo.. bem -- concordou soluçando e passou a mão no nariz fazendo o mesmo ficar vermelho,peguei um bom calmante

e após certificar-me que lexi havia tomado a fiz deitar em sua cama, fiquei por alguns minutos com ela mas logo senti a necessidade de sair dali -- Onde você vai ?

Seattle Grace -- respondi na porta e ela me questionou por ter acabado de chegar -- Esqueci algumas coisas e não quero deixar pra amanhã

Tudo bem, boa noite -- sua voz estava carregada e logo percebi que ela já estava quase dormindo. Supondo que lexi não faz ideia do que falei sai fechando a porta do quarto, sem vontade alguma de ficar em casa desci novamente peguei as chaves do meu carro e dirigi de volta ao hospital.

Dr. Salvatore ? Achei que seu turno tivesse acabado ?-- Elly o enfermeiro chefe do pós cirúrgico falou ao me ver ali

Acabou, eu .. Só .. Preciso de outro turno -- falei passando por ele e dei um tapinha em suas costas. Acontece e não queria trabalhar, eu não tinha o que Fazer ali, não como trabalho, minha única alternativa ali era Will, na verdade o que restou dele, as coisas no armário que eu deveria e poderia retirar, encaixotar e guardar ou algo parecido.

Elly? Tem alguma caixa vazia ?-- pergunto parando no balcão onde ele comia pipoca com refrigerante e assistia a vídeos no celular

No depósito deve ter -- respondeu sem nem me olhar e eu agradeci, pegando o elevador e após entrar no depósito encontrei uma caixa facilmente, voltei calmamente meio que evitando a tarefa e ao entrar na sala dos residente sentei no banco de madeira enorme em frente os armários, com a caixa do meu lado a alguns centímetros de distância fiquei parado, olhando o armário a minha frente, não havia portas, eram apenas partições em madeiras com as coisas de cada residente, os jalecos dobrados ou pendurados, o estetoscópio,as toucas personalizadas, sapatos e alguns itens pessoais .

Hey .. O que faz aqui ?-- Elena perguntou entrando na sala

vim esvaziar o armário dele -- respondi ainda olhando pra frente, apesar disso ainda sentia a presença dela bem próxima, em pé ao meu lado.

Não precisa fazer isso hoje -- comunicou

Eu fui um péssimo amigo pro Will -- falei meio pensativo e ela sentou ao meu lado -- Will morreu

Não, você não foi -- sua voz soou baixa e calma -- Não precisa fazer isso hoje Damon, deixa o luto passar

Não, eu quero guardar as coisas dele e enviar pra mãe dele no interior, ela iria gostar de ter as coisas do Will -- comentei sem coragem alguma de tirar as coisas dali

Você quer ajuda?-- perguntou

Não, eu quero ficar sozinho -- respondi interrompendo

Damon -- tentou novamente

Me deixa sozinho -- falei sério e ouvir Elena suspirar algumas vezes antes de levantar .

ELENA :

Eu estava prestes a sair da sala dos residentes quando abrir a porta e ouvir um barulho,seguido de um som baixo, o primeiro se tratava da caixa sendo jogada ao chão por Damon e só segundo era.. Era um soluço dele, senti meu coração partir ao ver ele chorando de cabeça baixa ainda sentado no mesmo lugar. Bati a porta e ele levantou o rosto achando que eu havia saído, ele finalmente havia liberado o luto e foi doloroso pra mim vê-lo tão triste, sentei novamente do seu lado e o abracei sem me importar se ele me empurraria, coisa que não fez apenas me puxou mais pra abraço e me apertou fortemente.

Amor -- falei alisando seus cabelos e ouvir um novo soluço seu, fechei os olhos controlando minhas lágrimas e abaixei um pouco o rosto pra conseguir beijar sua bochecha já que o rosto dele estava meio que entre meu pescoço.

Após alguns minutos ele foi se acalmando, e levantou o rosto e limpou as lágrimas mas foi em vão novamente elas caíram.

Desculpa .. Eu -- tentou explicar

Hey, não tem o que explicar -- falei o interrompendo e segurando suas mãos -- Ele era seu amigo, e você acabou de perdê-lo, é normal sentir vontade de chorar, isso é apenas o luto

Não faz sentido -- falou perdido

Damon, luto é normal num momento como esse -- falei calma e ele balançou a cabeça

Não é isso, é a morte dele -- falou baixinho -- eu sei que coágulos podem surgir e fazem um estrago, mas Will estava bem, ele não reclamou de dores ou .. Ele estava bem e agora ele morreu

Não há controle, você sabe disso -- falei limpando suas lágrimas e ele concordou -- Vamos pra casa, se quiser eu fico com você lá ?

Não, eu quero tirar as coisas dele -- respondeu rapidamente

Deixa isso pra depois -- falei mexendo em seus cabelos e ele negou -- Por que precisa fazer isso agora? Só vai deixá-lo pior

Por que eu não quero chegar amanhã é ver que o armário continua com as coisas dele mas ele não vai voltar pra trabalhar, e não quero adiar por que só vai ser pior, se você tem um corte, você sutura, isso é ser um cirurgião -- explicou óbvio porém bastante sentido -- Se eu não tirar amanhã quando a Lexi chegar amanhã ou depois vai ver e será pior se ela fizer, vou remediar isso

Mas e você ?-- questiono porém não veio resposta alguma apenas suspira com os olhos cheio de lágrimas -- Tudo bem, eu te ajudo com as coisas dele e não adianta negar

Tá -- concordou e eu peguei a caixa do chão esperei até Damon sentir-se bem pra comecar e não demorou muito, ele apenas pensou por alguns segundos, longos segundos pra ele e levantou, coloquei a caixa no banco onde estava e comecei a ajudá-lo, guardando as coisas do amigo, o jaleco com o nome dele,os sapatos e as toucas com desenhos de relógio e hambúrguer , eram fofas até, havia um relógio prateado, o estetoscópio e os blocos de nota dele, um livro de biologia embaixo de tudo.

Acabamos -- falei após entregar o segundo jaleco dobrado e ele o guardou na caixa, media que estava cheia naquele momento. Ele balançou a cabeça e percebi que estava limpando uma lágrima solitária -- Agora pode ir pra casa, toma banho e dorme um pouco

Não quero ir pra casa -- respondeu

Então vamos pra minha casa,Caroline não vai se importar com isso -- expliquei e ele negou -- eu só quero ajudar

Eu sei, mas combinamos de irmos com calma -- ele falou óbvio -- Não sou uma boa companhia

Eu não ligo, se quer dizer que você vai descansar já basta pra mim, não quero uma companhia pra assistir filmes ou coisa parecida só quero você -- falei

Não -- respondeu depois e alguns segundos e pegou a caixa segundo as com as duas mãos na frente do corpo -- agradeço pela ajuda mas não quero companhia e não preciso

Tudo bem -- concordei e sair da sala junto com ele, já estava ponta pra ir embora mesmo, estava de saída quando soube que ele tinha voltado pro hospital. Damon caminhou na mesma direção que eu mas ficou pelo caminho conversando com Richard e Bailey e eu segui o meu destino, minha casa é claro que estava vazia e não havia um sinal de Caroline, me joguei no sofá suspirando cansada pelo dia que tive e cheguei q cochilar ali mesmo, já decidida a dormir levantei e tomei um banho coloquei meu pijama e me joguei na cama praticamente dormindo já.

Alô ?-- atendi o telefone horas depois sem nem olhar o identificador de chamada, estava quase dormindo quando ouvir a voz masculina do outro lado da linha.

Elena ? -- perguntou

sim -- respondi confusa sem saber de quem se tratava a pessoa do outro lado da linha -- quem fala ?

é o Joey, aqui do bar -- respondeu e eu fiquei ainda mais confusa, sem saber como ele sabia meu numero e por que me ligava, ele viu que fiquei calada e usou isso pra explicar -- Damon esta aqui no bar, digamos que fora de si ..

ele ta ai ? -- perguntei sentando na cama e ajeitei o celular no ouvido pra escutar melhor.

sim, esta bêbado e ja mandei ele embora mas ele me mandou ir pra um lugar nada agradável -- riu baixinho -- Chamei o padrinho dele que estava no hospital e Richard está quebrando a cabeça aqui com ele há quase meia hora, pediu pra mim ligar e eu peguei o celular dele

eu to indo ai -- falei após alguns segundos calada, levantei da cama ao desligar o telefone e troquei de roupa meio que voando, colocando a primeira coisa que vi, nesse caso uma calça jeans e um casaco de mangas longas, peguei as chaves do apartamento e sair meio que voando até o bar do Joey há alguns quarteirões do meu apartamento, eu praticamente corri, já que as ruas não estavam tão movimentadas e me encontrava apressada pra vê-lo . Quando entrei no bar o sino em cima da porta soou chamando atenção do Joey que estava atrás do balcão, damon estava sentado a frente do mesmo com a cara colada no balcão deitado, enquanto que Webber estava sentado ao lado dele com uma expressão de preocupação e raiva .

oi -- falei passando a mãos nas costas de damon mas ele nem levantou o rosto, parecia bem como estava.

elena, que bom que veio -- Webber falou me cumprimentando rapidamente -- Ele não quer ir pra casa

ele ta ouvindo -- damon comunicou sem mover-se um centímetro -- Estou muito bem aqui, pareço bêbado mas eu realmente estou bêbado, e dai ?

vamos pra casa -- Webber falou

não -- respondeu -- Me obrigue

damon, eu juro que se não levantar e me deixar te levar pra casa, vou trazer um enfermeiro, dopar você e quando acordar estara amarrado numa cama do hospital -- a ameaça de Webber fez damon rir

legal -- comentou demonstrando estar mesmo mal -- Eu to sentindo meu luto, meu amigo morreu e eu não posso beber com ele? quer dizer por ele ? eu sinto meu luto assim, trabalhando e bebendo -- explicou obvio -- Posso pedir mais uma rodada ?

já esgotou sua cota -- Falei negando

agora tem isso ? olha só joey agora tem cota pra beber -- falou rindo do que eu disse e Joey concordou com o que eu disse -- azar o seu, vou achar outro bar sem cota

não, você vai pra casa -- falei seria

iih.. olha ela achando que manda em mim, não sou seu namorado, sou livre e bebo ate entrar num coma se eu quiser -- falou apontando o dedo pra mim -- as duas estão me ouvindo?

por favor, vamos pra casa -- pedi e Richard reprimiu um grito quando ele negou

droga damon, vou chamar a policia --- webber ameaçou

ionionion -- é o barulho que a sirene faz falou rindo bobamente -- ou é dos bombeiros ? a policia faz uiiuiuiui ou ionionnion ?

vamos pra minha casa, eu cuido de você e lá nós vamos pesquisar pra saber qual sirene faz o que, o que você acha ? -- perguntei

Não quero você -- falou serio e eu senti um tapa ao ouvir isso -- Chama a elena

é elena -- richard disse pra lá de irritado

não .. olha né que é a elena -- falou sorrindo -- chefe webber pediu pra chamar você, por que ele acha que eu preciso de você e talvez tenha razão -- não escondi o sorriso ao ouvir aquilo

então vamos pra minha casa, pra mim cuidar de você -- sugeri e ele ficou calado me encarando -- Por favor amor ..

ta bom -- concordou balançando a cabeça exageradamente e fez um sinal de beleza com o dedo pro joey -- Posso pedi.. pedir uma saideira ?

não, já chega -- richard respondeu e pagou a conta de damon, o ajudei a levantar e ele quase caiu ao ficar em pé, peguei o casaco dele perto da porta e Richard me ajudou a apoiá-lo

é o luto -- damon falou no carro dele quando dirigi pro meu apartamento, após deixar chefe webber tranquilizado de que cuidaria dele e ele voltou pro hospital, mandando eu ligar caso tivesse problemas -- é a droga do luto

chegamos -- falei após abrir a porta apoiando ele com meu corpo, damon era pesado e estava prestes a cair no chão e levar-me junto a ele, fechei a porta com um dificuldade maior do que usei pra abrir

você mudou a cor do apartamento e colocou sofá ? -- perguntou exalando whisky na minha cara

não, é a mesma cor e o sofá sempre esteve ai -- respondi obvia e querendo rir com isso ao ver ele fazer uma cara confusa e rir

eu juro que ta diferente a cor das paredes -- explicou perdido enquanto eu o levava pro meu quarto devagar e dificultosamente

isso é por que esta bêbado -- expliquei obvia

eu to né ? -- perguntei rindo e eu assenti rindo também, o coloquei em minha cama -- tem estrelinhas no teto

não estrelas no teto, você esta muito bêbado -- falei retirando os sapatos dele e logo depois o ajudei com a blusa -- Parece uma criança nesse momento, precisando de ajuda pra tirar a roupa

você adora tirar minha roupa -- ele disse se defendendo e um pouco embolado

disso tem razão -- concordei e ele apertou minha bunda quando estava retirando o cinto dele -- Damon..

desculpa.. é espasmos -- se defendeu com uma carinha sapeca e eu quis beijá-lo -- Vamos fazer alguma coisa ?

quer dizer transar ? --- perguntei e ele assentiu -- Acho que não, combinamos que iriamos com calma e está bêbado, é só por isso que você quer

é mesmo -- concordou e após o deixar de calças e abrir os botões o arrumei por completo na cama, troquei de roupa e coloquei meu pijama novamente -- Pode ser chocolate quente ?

chocolate quente ? -- perguntei quando ofereci algo pra ele beber e ele pediu isso -- Não quer mesmo o chá ou o café pra bebedeira ?

café amargo ? -- perguntou

como quiser -- respondi e ele mudou pra café amargo -- eu já volto, não vai dormir

ta bem -- concordou e eu sair do quarto, ouvir uns barulhos no quarto de caroline, ela rindo e ao ver que ela estava acordada, entrei no quarto

ai meu deus -- falei virando de costas ao ver ela a klaus no maior amasso -- desculpa

elena .. eu não .. somos amigos -- ela explicou nervosa enquanto eu dava risada

eu sei, bons amigos,melhores amigos -- usei um pouco de sarcasmo -- Amizade colorida é tudo de bom, vai fundo amiga -- falei e sair do quarto meio que correndo, ao chegar no corredor comecei a gargalhar com a cena que ví, eu iria zoar caroline pelo flagra no dia seguinte, fiz um rápido café voltei pro meu quarto -- Aqui seu café amor

por que me chama assim ? -- ele perguntei tomando o café quente mesmo

por que eu gosto -- respondi sem me importar e ele revirou os olhos, após tomar o café permaneceu calado olhando a parede a frente, respirando lentamente -- Não fica assim

ele era meu amigo -- sua voz soou meio embargada -- eu perdi meu amigo ontem

sei que não vou nunca ocupar o lugar dele e nem pretendo por que sei que Will foi importante na sua vida, na vida de muitas pessoas e ele merece sempre ter o lugar especial guardado nas memórias de todos, e eu sinto muito por sua perda acredite dói em mim vê-lo assim, por que eu amo você e mesmo sabendo que não estamos juntos, eu estou aqui e sempre estarei -- falei calma e ele sorriu suspirando e me olhou depois disso

eu precisava de alguém -- falou triste -- Eu cheguei no bar do Joey e comecei a lembrar de tantas coisas, eu precisei de alguém mas não quis ligar pra ninguém

deveria ter me ligado, damon eu serei tudo que você precisar -- comuniquei me aproximando e o abracei ao deitarmos -- Sempre e tudo que precisar é só me chamar

obrigado -- sua voz soou após alguns segundos e nós ficamos calados, minutos depois ouvir a respiração dele calma e lenta, e percebi que damon havia pegado no sono, sorri ao ver ele assim e toquei seus lábios com o meu calmamente e carinhosamente, apenas pra dormir bem, um beijo dele por mais rápido que fosse sempre me fazia bem.


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Notas finais do capítulo

É isso pessoal, espero de todo coração que tenham gostado do capítulo e como eu disse não me matem pelo que fiz ao Will, ele meio que foi um efeito colateral, já estava mais que programado esse aparecimento repentino e o fim dele na história.. não me matem por favor eu amor vocês!!!!!!!
quero ver os comentários heiiin.. e quem sabe recomendações :) beijos beijos amo vocês

Até o Próximo>



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