Além da vida escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 9
Adelina e Magnus part. III




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Florença, 1353 d.c

Era doloroso olhar para os meus filhos e saber que estava faltando um, tentava ser forte, mas não conseguia. A verdade era que nenhuma mãe deveria ser separada de seu filho.

–Majestade? - um soldado chamou e desviei meus olhos dos meus filhos que brincavam no jardim.

–Sim, soldado.

–O rei solicita vossa presença com urgência na sala do trono, minha senhora.- ele informou e concordei antes de pedir para Casey cuidar de meus filhos.

Assim que entrei na sala do trono vi a causadora de todo o meu sofrimento, e não pensei duas vezes antes de partir para cima dela.

–Guardas, segurem a rainha.- Magnus mandou já prevendo o que eu faria.

–Me soltem agora.- disse com ódio enquanto me debatia nos braços dos guardas.

–Tragam-na até mim e não a soltem.- meu marido pediu sério.

–Adelina, meu anjo, você precisa ficar calma.- Magnus implorou assim que os guardas me levaram até ele.

–Ela tirou nosso filho de nós Lukas, então não venha me pedir calma.- sussurrei com raiva e ele enxugou algumas lágrimas que estavam em minha bochecha.

–Não se ganha uma guerra com atitudes imprudentes. Se ganha uma guerra com estratégias e foco. Então, tente se controlar antes que diga algo que ponha tudo a perder.- ele me lembrou e concordei antes de respirar fundo.

–Ótimo. Apenas espere pelo momento certo. Ele pode durar anos, mas sempre chega. Posso contar com sua calma?

–Sim.- sussurrei e ele sorriu suave antes de beijar minha mão.

–Já que minha mulher está presente, acho que pode começar a falar o que lhe trouxe aqui.- Magnus disse assim que me sente na cadeira que havia ao lado da sua.

–Quem diria que um general rebelde iria comandar um dos 4 reinos mais poderosos da Itália.- tia Lira disse sorrindo.

–Se veio para recordar meus feitos perdeu sua viagem, por que ainda me lembro de todos eles.

–Sei disso general, mas tenho algo a lhe propor.

–Que seria? - questionei seria e minha tia sorriu.

–Quero a princesa Isabelly. Se não, darei a todos dessa casa o mesmo destino que seu filho Romeo teve.- ela ameaçou furiosa.

–Você tem muita coragem de vir diante de mim confessar que matou meu herdeiro e ainda por cima exigi que lhe entregue minha filha. Acho que não sabe do que sou capaz.- Magnus sussurrou com odo enquanto olhava para minha tia.

–Não tenho medo de você.

–Pois devia. Por que ainda sou capaz de fazer coisas terríveis com mus inimigos. E com você, seria bem lento e prazeroso. Lhe deixaria sofrer da mesma forma que meu filho sofreu e no final arrancaria seu coração ainda pulsando do peito.

–Agora entendo por que minha sobrinha praticamente se ofereceu para você. Deve ser interessante está na companhia de um homem que sabe como se divertir em uma tortura assim como na cama.- Tia Lira disse sorrindo enquanto praticamente se oferecia para o meu marido.

–Uma experiência da qual jamais terá o prazer de provar.- Magnus disse sério e minha tia sorriu.

–Veremos general. Agora, quanto a menina...- ela começou a dizer e lhe interrompi.

–Minha filha não será entregue a você, para que a prive de sua liberdade como fez comigo. Prefiro vê-la morta do que sendo sua escrava.- disse e ela sorriu.

–Quem diria que a tímida Adelina sabia gritar.- ela debochou seria enquanto me levantava de meu trono e caminhava em direção a ela.- Pelo que vejo, o general não lhe ensinou apenas a arte da cama.

–Não tia.- disse furiosa antes de pegar a espada de um dos guardas e apontar para o coração dela.

–Magnus me ensinou muito mais do que ser mulher. Ele me ensinou a lutar e torturar como ninguém.

–Se eu fosse você esqueceria nossa filha e sumiria do país. Por que Adelina pode ser pior do que eu quando está “empenhada” em uma missão.- meu marido alertou sério.

–Você não teria coragem de me matar. De matar a mulher que a criou como filha.

–Você jamais me amou como filha. Só queria me controlar para poder tomar o poder de Florença. E não irei deixa-la impor o mesmo destino a minha filha, e para mostrar como sou “grata” por ter cuidado de mim, a deixarei ir embora sem nenhum aranhão. Mas se voltar...- sussurrei ameaçadora enquanto entregava a espada ao seu dono.

–Vocês irão me pagar. Vou acabar com essa casa.- minha tia amaçou furiosa.

–Não se preocupe, por que se isso acontecer eu a encontro e lhe dou o fim que merece. Agora, saia daqui.

–Vou mata-los por essa humilhação.- minha tia gritou antes de Magnus ordenar aos guardas que a levassem para fora da sala.

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–O que houve? - Magnus questionou preocupado enquanto ensaboava minhas costas durante nosso banho na banheira.

–Nada.- sussurrei olhando para a agua ligeiramente branca.

–Conheço você. E quando está distante é por que algo lhe preocupa. Apenas, me conte o que a está levando para longe de mim.- ele pediu e virei para ver seus olhos castanhos.

–Você não pensa em como ou quando irá morrer? Afinal, Gaia disse que vamos morrer.

–Não me preocupo com isso, já vive o bastante e quando minha hora chegar estarei preparado.- ele disse suave e o olhei incrédula.

–Você não devia desistir da nossa família ou de mim. Lukas, você jamais se entregou na vida, por que está fazendo isso agora?!

–Por que estou em paz, meu anjo. Depois de viver anos em guerra, e encontrei a paz nos braços da filha do homem que matou meus pais.- ele sussurrou com amor enquanto acariciava meu rosto de leve.- Você, meu anjo, me deu os melhores momentos da minha vida. Me amou com toda a força do seu ser e ainda me presenteou com cinco filhos maravilhosos. Tudo que quero fazer até o resto dos meus últimos dias é desfrutar de cada momento com você e com nossos filhos.

–Eu amo você, mais do que tudo Lukas.- sussurrei entre lagrimas.

–Eu também te amo, meu anjo. Amo mais do que tudo no mundo.- ele sussurrou apaixonado antes de nos beijarmos.

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Após a visita de minha tia, soube que ela se união aos Volturi para destruir Florença o que me deixou temerosa.

E agora estávamos em guerra com Aro.

–Eles não podem entrar nesse castelo em hipótese alguma.- disse a Magnus e ele concordou.

–Sei disso, vou mantê-los o mais longe que puder.

–E eu vou esconder a espada, por que se ela cair nas mãos deles não teremos como reagir.- sussurrei apreensiva antes de me aproximar de Magnus.- Tome cuidado.

–Vou tomar e tente se manter segura.- ele pediu antes de me beijar.

–Eu te amo.- sussurrei assim que nos separamos para respirar.

–E também te amo.- ele sussurrou antes de me dá um último beijo e caminhar em direção ao seu destino certo que seria a morte.


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Notas finais do capítulo

E com esse capitulo encerro a parte das vidas passadas de Lukas e Lanna, amanhã voltarei com um capitulo nos dias atuais.
Beijos gente.



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