The -A Club escrita por PandaRadioativo
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!
Narrado por Aria Montgomery
Desci as escadas, seguindo o cheiro de bacon e ovos.
Alison estava sentada à mesa, pintando as unhas, junto com Emily e Hanna. Spencer era quem fazia o café nas quartas.
- Bom dia, Aria! - disse Alison, sem tirar os olhos das unhas escarlates recém-pintadas.
- Bom dia, meninas. - respondi.
Morar com outras quatro meninas em uma casa era complicado. Principalmente quando se é a mais velha (alguns meses na verdade).
Sentei-me entre Spencer e Hanna, pois sabia que Alison A-M-A-V-A (segundo suas próprias palavras) se sentar entre Spencer e Emily.
- Quantas semanas faltam? - perguntou Alison.
- Duas. - respondeu Emily. - Eu acho.
- Duas e meia, exatamente. - disse Spencer. Ela era a melhor em guardar datas entre nós.
Mas acho que não deve entender nada, não é mesmo?
Bom, é perfeitamente normal.
Eu sou filha de Ártemis. Spencer, filha de Ares. Hanna, filha de Atena. Alison, filha de Afrodite. E Emily, filha de Apolo. Cada uma com um pai Olimpiano.
Na mitologia grega, isso significa que, se um Olimpiano têm filhos com mortais, estes são chamados Meios-sangue, ou Semideuses.
Há somente um lugar seguro para nós, o Acampamento Meio-sangue, por isso, eu e as meninas vamos para lá todos os verões. Lá somos conhecidas como Clube -A por causa de nossos pais. Já tentei falar com minha mãe antes, mas de nada adiantou. A deusa da caça devia estar realmente ocupada.
- Quantos anos faz?
- Do quê, Hanna? - perguntei.
- Ah, vocês sabem. Desde que ele ressurgiu.
- Hanna, não sabemos. Não somos filhas de Atena. Não somos obcecadas. - disse Emily, revirando os olhos.
- É impossível não ser verdade. - ela replicou. - Eu li sobre isso no meu Chalé, verão passado.
- Hanna. - disse gentilmente Alison. - Já pensou em contestar os livros uma única vez?
- Nunca! - Hanna pareceu indignada. - Você sabe que os filhos de Atena nascem dos pensamentos mais lógicos e sábios...
- Tá, tá tá! Não vou discutir isso novamente! - ela olhou para as unhas, e quase começou a chorar. - Elas borraram!
Ela saiu nervosa, e bateu a porta do quarto.
- O que a porta fez para você, Ali? - gritei. Ouvi a porta se abrir e Alison se manifestou:
- Se afoga no rio Estige!
Arqueei as sobrancelhas.
- Uau. Quando a Nutella acabou?
Spencer riu, colocando uma bela (e cheia) travessa com bacon e ovos na mesa.
- Ela tá assim porquê não consegue falar com Ezra Fitz não sei das quantas. - disse Emily.
- Fitzgerald! - corrigiu Spencer.
- Aquele garoto de Dionísio?
- Ele mesmo.
Mordi o bacon, pensando em Alison e Ezra. Eles não combinavam nada.
- O lado positivo? - disse Emily. - Hm... Acho que não tem lado positivo.
Nós rimos, e ouvimos Alison gritar com seu esmalte.
- VOCÊ NÃO VAI BORRAR DESSA VEZ!
- Bom, tenho que ir. - eu disse, pegando minha mochila. - Provas finais.
- Boa sorte! - disse Spencer, antes de eu sair de casa.
Mas é claro que eu não ía ter sossego.
Andei alguns quarteirões, e quando dobrei a esquina, um Leão estava deitado na calçada. Sua pelagem era dourada, e linda. O Leão de Neméia estava de volta. Ele rugiu e se levantou, passando os seis metros de altura. Pensei em voltar correndo para casa, mas com aquele leão me encarando, não seria boa ideia. O que será que os mortais viam agora? Um gatinho fofo ronronando para mim? O Leão rugiu novamente. Levei a mão até minha mochila e peguei meu medalhão. Ao meu toque, o medalhão se expandiu em um arco de prata, e a aljava apareceu em meu ombro direito. Antes que o Leão pudesse raciocinar direito, posicionei o arco e atirei uma flecha. Mas não fez nem cócegas.
Agora é uma ótima hora para correr.
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