Say Something escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 9
I Promise


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Eu disse que não ia demorar.
Bom eu PRECISO da opinião de vocês.
O que vocês preferem : Eu faço um final para essa fanfic ( coisa que deixaria a história um pouca maior, tipo mais 15 capítulos) ou... eu faço uma segunda temporada. Termino essa misteriosamente e termino na segunda temporada. ( aí eu demoraria tipo umas 2 semanas para postar que é pra deixar a curiosidade no ar.)
Bom, preciso de respostas pra já ir preparando tudo.



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Ziva desligou o telefone e voltou a sua atenção para McGee:

– Me desculpa.

– Pelo que?

– Eu molhei a sua camisa inteira. – Ziva disse apontando para o lugar na camiseta de McGee que ela apoiou seu rosto. Os dois se olharam e começaram a rir.

– Eu não ligo. Hey fica bem. – McGee disse dando um abraço em Ziva e depois saindo da cafeteria.

Quando Ziva pensou que teria um pouco de paz, só por um minuto, Tony apareceu segurando dois copos de café e entregando um dos copos pra ela. Ziva balbuciou alguma coisa como “obrigada”. Tony se sentou e fez sinal para ela se sentar também:

– Ziva, me desculpa por estar sempre gritando com você esses dias. É só que eu queria entender o que está acontecendo.

– Tudo bem, eu também me odeio.

Tony olha assustado para Ziva e pega as mãos dela e aperta entre as suas próprias mãos:

– Hey, eu não te odeio. Eu nunca seria capaz de te odiar.

– Você tem certeza? Porque não é isso que eu vejo.

– Mas é que eu sinto que só existo em metade da sua vida e isso não é o suficiente pra mim. – Tony diz olhando nos olhos de Ziva.

– Tony, você é a razão por eu estar aqui, por eu não ter desistido de tudo. Eu tento consertar as coisas mais eu não consigo, eu apenas pioro tudo. Eu queria que tudo tivesse sido diferente. Eu pensei em você cada segundo que eu estive fora, mas também pensei nas consequências. Eu descobri um jeito de resolver tudo isso, mas todos que eu amo acabam se machucando.

– Então me deixa te ajudar com isso. Vamos seguir em frente, eu quero isso. Mas preciso que você confie em mim.

– Eu só preciso ir em um lugar primeiro. Eu vou falar com alguém e depois eu volto pra casa. Volto pra você com todas as verdades que você quiser ouvir.

– Você jura?

– Eu juro!

Tony sorriu e soltou as mãos de Ziva para poder acariciar o seu rosto. Ela sorriu e fechou os olhos. Tony se aproximou de Ziva e quando ia beija-la o celular dele tocou:

– É melhor você atender.

Tony soltou o rosto de Ziva e pegou o celular, mas o sorriso dele se fechou na hora.

– Tony? O que foi?

Tony pega o celular e entrega pra Ziva:

“O gato brica com o rato horas antes de come-lo, quando o rato morre a diversão acaba. Tome cuidado.”

Ziva pegou o telefone e devolveu pra ele, Tony levantou nervoso e saiu. Depois de alguns minutos Ziva saiu também, mas pra outra direção. Ela foi até a rua e pediu um táxi. Em 20 minutos havia chegado ao seu destino. Ela desceu e entrou na C.S.W.

Quando Dylan a viu na empresa, ele não sabia o que fazer. Olhou de um lado para o outro e percebeu que estava sozinho lá:

– Ziva, o que você está fazendo aqui?

– A gente, precisa conversar.

– Vamos até o escritório. – Ziva o segue, quando ela entra na sala ele tranca a porta e senta em uma cadeira. – Sente-se. O que foi?

– Você precisa parar que fazer isso? As mensagens, Dylan. Você precisa parar.

– Eu não posso fazer isso, ele está com a minha mãe.

– Eu sei, o NCIS pode te ajudar e você sabe disso. Vamos contar a verdade pra eles.

– VOCÊ ACHA QUE A VERDADE É UM DISCO BRILHANTE DE PUREZA? ME DESCULPE, MAS VOCÊ ESTÁ ERRADA. A VERDADE NÃO LIBERTA. Você está se sentindo melhor por ter voltado? – Ziva não diz nada, apenas desvia o seu olhar que antes estavam fixos em Dylan. – Foi o que eu pensei. Às vezes dizer a verdade piora as coisas. – Ziva mais uma vez permaneceu calada. – Lembra como foi o primeiro mês da sua “morte”?

– Claro que eu me lembro.

– Você só falava do DiNozzo e hoje vocês só brigam. – Ziva ia dizer algo, mas Dylan a impediu. – Não precisa dizer nada, eu sei que sente saudades de como as coisas eram antes disso tudo. Eu acho que é por isso que somos tão apegados em memórias. Elas nunca mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado.

– Dylan, eu agradeço por tudo o que você já fez e faz por mim, mas eu não posso continuar mentindo, eu nunca fui boa nisso. Olha, eu amo você, mas eu não posso fazer isso. E se você me ama também não deve me pedir pra mentir.

– Admito, gosto de viver a vida na área cinza, mas o que sinto por você é claro como um cristal. Tudo bem, não posso te forçar a nada. Mas não posso mais garantir a sua segurança e nem a de Caleb.

Dylan diz se levantando, Ziva se levantou também e o abraçou. Dylan devolveu o abraço e apoiou a sua cabeça no pescoço de Ziva:

– Obrigada.

– Sempre.

Ziva saiu de lá e pegou outro táxi, mas dessa vez ela voltava pra casa. Chegou lá ainda era cedo. Pensou em tomar um banho e foi o que fez. Saiu do banho e foi ler um pouco, quando se deu conta já eram 21:00 e Tony já havia chegado em casa:

– Hey, você já chegou. – Ziva disse se levantando do sofá e mordendo o lábio inferior.

– Sim, mas onde você estava?

– Eu fui falar com um amigo. Nada importante.

Tony colocou a sua mochila no sofá e ficou parado olhando pra Ziva:

– O que foi?- ela se irritou com a situação.

– É só que você está me devendo um beijo. – Ziva sorri. – E uma explicação também. – ela abre a boca para se pronunciar, mas Tony a impedi quando coloca seu dedo nos lábios dela e com a outra mão puxa a sua cintura colando seus corpos. – Mas eu quero o beijo primeiro.

Eles se olham por mais alguns segundos até que Tony segura nos cabelos da morena e a beija com uma intensidade tão forte que fez Ziva se assustar. Como em um instinto, Ziva coloca seus braços entre o pescoço de Tony e fazia carinhos em seu cabelo. Quando o ar foi necessário, os dois se separaram com pequenos beijos, mas continuaram colados um ao outro:

– Você não sabe como eu sentia falta disso. – Tony disse tirando uma mecha do cabelo de Ziva que insistia em cair na face dela. – Eu te amo.

Tony volta a beijar Ziva só que com mais força e aos pouco a prensa na parede perto do sofá. Tony desceu seus lábios para o pescoço da morena que gemia levemente. Tony explorava o pescoço dela como se precisasse beija-la para sobreviver:

– Se isso ficar marcado, eu mato você. – Ziva disse puxando os cabelos de Tony e levando-o de volta para a sua boca.

Ziva conseguiu desabotoar a camisa de Tony e a jogou em algum canto qualquer. Como uma facilidade surpreendente, Tony a pega no colo e a leva para o quarto e ainda se beijando Tony a joga na cama:

– Hey! Isso doeu.

– Eu só estou com um pouco de pressa. – Tony disse tirando a blusa de Ziva e voltando a beijar o pescoço da mesma.

– Eu não vou embora, nunca mais.

Ziva sentiu Tony sorrir em seu pescoço, gesto que a fez sorrir também.

Em alguns minutos não existia mais nenhuma peça de roupa que impediria os dois de se amarem intensamente. Tony ainda beijava o corpo de Ziva. Com uma das mãos ele apertava um dos seios dela e com a outra alisava a coxa da mesma. Fazendo ela dar alguns gemidos baixos:

– Tony... Chega!

Tony se aproximou do ouvido de Ziva e sussurrou:

– Calma, eu não vou embora.

Ziva em resposta crava suas unhas nas costas de Anthony.

E sem mais provocações Tony finalmente penetra Ziva lentamente fazendo a mesma gritar e apertar mais ainda as unhas nas costas dele.

Como algum tempo os movimentos se tornaram mais intenso e rápidos enlouquecendo os dois.

Em pouco tempo os dois chegaram no nível máximo do prazer. E Tony deitou-se ao lado de Ziva apertado ele em seu peito. Ficaram assim por um bom tempo até que Ziva quebrou o silêncio:

– Eu não queria dormir sozinha hoje.

– Eu nem estava pensando em fazer isso. – Tony disse e deu um selinho em Ziva e começou a fazer carinho na cabeça dela. – Agora, você me deve a explicação.

– Tony, estamos aqui, não podemos apenas sermos felizes com isso?

– Ziva, você prometeu.

– Tudo bem. – Ziva disse se sentado e puxando o lençol para cobrir o seu corpo. – Pode perguntar.

– Você disse que é Michel que está machucando a gente, mas não disse quem envia as mensagens.

– É o Dylan.

– O Hassan? – Ziva balançou a cabeça de forma afirmativa. – O que? Mas porque?

– Michel está com a mãe dele. Ele está usando o Dylan para ferir vocês e a mim.

– Mas por que o Dylan? Quero dizer, como o Michel sabe que ele te conhecia?

– Porque o Dylan é meu irmão.


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Notas finais do capítulo

Nossaaa.... usei muito o "...mente"
Finalmente Tiva, eu já estava sofrendo.
Eu gosto do Dylan, eu queria que vocês achassem ele um cara legal. Eu consegui?
Beijos da Tia Cla :*



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