Say Something escrita por Clarice Alessandra
Notas iniciais do capítulo
Oi, To postando mais cedo, porque semana que vem vou viajar.
Então irei deixa-los uma semana sem capítulos, mas se eu não postar dois capítulos hoje, posto um amanhã e depois só daqui uma semana.
Ziva e Tony não sabiam o que fazer, claro que eles nunca pensaram que estariam a salvo com Michel andando pro aí, mas ele ir atrás de Caleb foi como uma facada no peito dos dois. Ziva ligou para Dylan e pediu pra ele ir até o NCIS para ajuda-los a pegar Michel antes que ele fizesse alguma coisa ruim:
– Eu posso passar o período que o Caleb fica na escola do lado de fora e observando o local. – Dylan se propôs a vigiar Caleb dentro da escola.
– Caleb sai da escola as 17:00, então vou pedir que liberem ele pelo menos uns vinte minutos mais cedo. – Ziva dizia enquanto observava o filho brincar com Camille.
– Vai ficar tudo bem. – Tony alisou o rosto de Ziva tentando lhe passar tranquilidade.
– Podem ir pra casa, já está ficando tarde e com o Michel por aí, fica mais perigoso. – Gibbs disse dispensando todo o seu pessoal.
Ziva não conseguia dormir, estava preocupada demais, de cinco em cinco minutos ia até o quarto de Caleb para certificar-se se estava tudo bem. Em uma dessas visitas, ela acabou adormecendo na cama do menino:
– Amor, acorda. – Tony sacudia Ziva gentilmente.
– Tony! Quantas horas? – a morena disse sentando-se na cama.
– Ainda são 1:00 da manhã, mas eu não achei certo te deixar aqui. Vamos pra cama.
– Vamos sim. – Tony deu a mão pra Ziva e ajudou ela se levantar da cama. Seguiram para o quarto, onde Ziva se aconchegou no peito do italiano. – Eu estou tão preocupada. Se alguma coisa acontecer com o Caleb eu não vou me perdoar.
– Hey amor, olha pra mim. – Tony disse forçando Ziva olhar em seus olhos. – Nada vai acontecer com o Caleb ou com qualquer um de nós. Porque eu vou proteger vocês. Vamos pegar o Michel e tudo vai ficar bem de novo.
– Eu amo você. – Ziva beijou Tony, ela se sentia segura quando fazia isso. Para ela, os lábios de Anthony eram seu porto seguro, a sua força. Ela sabia que com Tony por perto tudo ficaria bem, ela sabia que ele cuidaria dela e de Caleb. Tony bagunçou o cabelo de Ziva durante o beijo.
– Você consegue ficar linda até com o cabelo bagunçado. Como isso é possível?
– Eu não sei, mas você podia para de fazer perguntas sem fundamento e voltar a me beijar, porque eu preciso muito que você faça isso.
No início, Ziva estava realmente cansada, mas com algumas caricias e beijos de Tony se deixou levar por uma noite longa e incrível que lhe proporcionaram excelentes sonhos:
– Papai, mamãe. Já podem acordar. Está de dia. – Caleb falava enquanto pulava na cama.
– Hey campeão, ta achando que isso aqui e trampolim? – Tony disse pegando o menino pelo pé o fazendo rir absurdamente.
– Tony, você vai machucar ele.
– É papai, eu não sou invencível.
Caleb nunca esqueceu essa frase, toda vez que ele se machucava fazia questão de dizer o que a sua mãe havia lhe falado há anos atrás. Caleb tinha uma boa memória:
– É filho, você não é invencível. – Ziva bagunçou o cabelo do filho, ela sabia que ele realmente não era invencível, ele ainda era uma criança e ela não mediria esforços para protegê-lo.
– O que você acha de ajudar o papai a fazer torradas?
– Humm – Caleb fingiu pensar, mas na verdade ela amava “bagunçar” a cozinha. – SIM!
Meia hora depois estavam todos prontos para irem aos seus respectivos compromissos. Quando o casal foi deixar Caleb na escola, Ziva viu o carro de Dylan estacionando do outro lado da rua e sentiu-se um pouco mais aliviada. A diretora não havia permitido a liberação de Caleb alguns minutos mais cedo, ela alegou que poderia atrapalhar no desempenho dele nas aulas. Ziva contava inteiramente com Dylan para proteger o seu filho no período da escola.
Chegaram até o NCIS e Ziva só sabia olhar para o relógio, não via a hora de poder buscar o seu filho. A última coisa que ela queria era deixa-lo sozinho, ainda mais quando ele corria perigo.
Tony estava tão preocupado quando Ziva, mas procurava se manter firme para poder apoiar a namorada-esposa quando ela estava nesses momentos de crise. Ele sabia muito bem que dois desesperados não iriam conseguir cuidar do menino. Tony levantou-se de sua cadeira e foi buscar um café e encontrou o novato fazendo a mesma coisa:
– Também está tenso, novato?
– Sim. Não querendo me fazer de vítima, mas eu me importo muito com o Caleb e ele é o melhor amigo da minha filha, eles estudam juntos e eu não paro de pensar na possibilidade de Michel conseguir fazer qualquer coisa com um dos dois ou pior, com os dois.
– Hey Timmy, nada vai acontecer com o Caleb ou com a Camille. Eu e você vamos cuidar dos nossos filhos, porque somos pais incríveis. Tudo bem que eu sou um pouco mais incrível que você, mas isso não vem ao caso. – McGee nem se importou com a implicância do amigo, até porque, ele sabia que esse era o jeito que Tony tinha de se manter forte quando o assunto realmente o preocupava. – O Dylan está vigiando a escola, nada vai acontecer. Eu e Ziva vamos buscar o Caleb, nós dois juntos, muito bem armados e o Dylan que também está armado e vamos trazer a Camille com a gente.
– Obrigado, cara. Seu filho está correndo perigo e você ainda me ajuda com a minha filha.
– É pra isso que caras especiais como eu servem. Mas como a Abby está?
– Bem cansada. Os últimos meses da gravides são exaustivos.
– Você tem sorte novato.
– Por que?
– Você acompanhou as duas gravidez da sua mulher e viu a sua filha crescer.
– Você vai ter outra chance.
– Estou trabalhando pra isso. – Tony em um movimento inconsequente olhou para o relógio. – Timmy eu vou lá buscar as crianças, já volto.
– Toma cuidado.
– Cuidado é o meu nome do meio.
Tony subiu para a sala de agentes, onde pegou Ziva e foram até a escola buscar Caleb e Camille. Quando chegaram nem um sinal de Michel e nem de Dylan, o carro de Dylan estava lá, mas Dylan não estava. Ziva e Tony desceram do carro e Caleb já veio correndo e Camille veio logo atrás dele:
– MAMÃE!
– Oi meu amor. – Ziva disse beijando o filho. – Oi Camz. – fez a mesma coisa com a menina.
– Oi titia.
– Mamãe, deixa eu e a Cami brincar na pracinha, só um pouquinho.
– Não, sem chances. Amanhã eu peço pra tia Abby deixar a Camz dormir lá em casa, mas agora vamos sair daqui.
– Por favorzinho, deixa mamãe.
– É titia, deixa.
As duas crianças olhavam para Ziva com a carinha mais fofa do mundo:
– Tony, me ajuda.
– Deixa eles, amor. Nós estamos aqui.
– Tudo bem, mas apenas vinte minutos.
Os dois saíram correndo na frente e foram para o meio da pracinha, Ziva e Tony ficaram sentados em um banco da praça bem próximo as crianças. De vez em quando se beijavam e trocavam carinhos, mas sempre de olho nos dois pestinhas. Até que o celular de Ziva tocou:
– David!
– Ziva, é o Dylan. Onde você está?
– Eu estou na praça em frente a escola com as crianças. Por quê?
– Sai dai agora!
– Dylan, o que foi? – Ziva já se levantava do banco procurando por Caleb e Camille que haviam saído do seu campo de visão.
– Eu vi o Michel rodeando a escola, corri atrás dele, mas o perdi. Ziva ele está armado. Some dai com as crianças agora.
– Mamãe!? – Ziva viu Caleb se aproximar com Camille e então o menino tirou a mão do peito e Ziva pode ver a mancha vermelha se formando no uniforme branco.
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'-' nada a declarar.
Beijos da tia :*