Say Something escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 12
Caleb David


Notas iniciais do capítulo

Eu tenho um comunicado. EU vou continuar a fic normal sem segunda temporada, mas vou colocar tudo que eu iria colocar na segunda. Se eu parar essa pra fazer outra, vou acabar perdendo o ritmo e não postando.
Espero que me entendam.



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Ziva estava desesperada, ela parecia que havia se esquecido de como respirar. Seus pulmões não queriam fazer a sua função.

Ziva estava completamente vermelha, Tony só não sabia se era por ela não estar conseguindo respirar ou por estar nua alí na frente de toda a equipe, inclusive Gibbs – apesar de ela estar cobrindo algumas partes de seu corpo com o pano que Ducky colocava em cima dos corpos:

– Ziva, se acalme. Inspire pelo nariz e expire pela boca. – Ducky dizia alisando as costas de Ziva.

Ziva obedeceu Ducky e a sua respiração pareceu se normalizar, Ziva estava mais calma:

– Isso, muito bem. Está se sentindo melhor agora? – Ziva balançou a cabeça afirmativamente.

– Você quer água? – McGee pergunta se aproximando da amiga.

– Sim, mas eu gostaria de ter as minhas roupas também. – Ziva disse subindo o lençol tentado cobrir mais partes do seu corpo.

– Precisamos leva-la a um médico. – Tony disse olhando para o chão.

– Pode ser depois que eu me vestir?

Gibbs veio até Ziva com uma sacola nas mãos, era a roupa que Tony tinha separado para enterrarem ela:

– Vá depressa com isso. Precisamos ver se está tudo bem com você. – Gibbs a intimou antes de todos saírem do necrotério.

Ziva desceu da cama fria e gelada ainda se cobrindo, olhou em voltou e começou a se vestir. Muita coisa havia acontecido, ela estava morta, mas voltou do nada e ela tinha certeza que isso era coisa do Dylan. Mas uma única coisa veio em sua cabeça: Caleb.

Terminou de se vestir rapidamente e não aguentou esperar o elevador, subiu até a sala dos agentes pela escada. Quando estava chegando ao topo parou um pouco, seus pulmões ainda pareciam estar mortos. Com uma certa dificuldade, Ziva conseguiu chegar até a sala dos agentes e foi surpreendida por um pequeno ser pulando no seu colo:

– MAMÃE! – Ziva pegou Caleb no colo e o apertou contra seu corpo e afagava o cabelo castanho do garotinho.

Abby se aproximou do ouvido de Tony:

– Agora você vai me explicar o que está acontecendo?

Ziva colocou seu filho no chão, mas o garoto fez questão de não soltar a mão dele:

– Esse é o Caleb.

– E ele é quem? – Gibbs já sabia a resposta, na verdade todos sabiam. O garoto deixou bem claro que ela era sua mãe, mas eles queriam ouvir da boca dela.

– Ele é meu filho.

– A gente explica depois, agora precisamos te levar para um hospital, Ziva. – Tony disse se aproximando dela.

– “Nós”?

– Claro. Você acha que esse menino puxou esses lindos olhos verde de quem, McLento?

Algumas horas depois

– Senhorita David, de novo aqui. – o médico disse sem olhar pra Ziva, apenas para os papeis em suas mãos. – De acordo com esse relatório, você morreu há quatro dias atrás. Como isso é possível.

– Surpresa! – Ziva disse em meio de um sorriso envergonhado.

– Tudo bem, vamos ver o que deu aqui no seu exame de sangue. Parece que uma espécie de droga que simula a morte foi injetada em você para que pensássemos que você estava morta. Bom e deu certo. Você precisa de descanso. Acho que essas duas horas aqui já conseguimos injetar muito soro em você. Pode ir pra casa, mas sugiro um repouso por uma semana. Mês que vem te quero aqui de novo para ver se está tudo bem. E Ziva, relaxe.

– Obrigada, doutor.

O médico saiu e Ziva já se levantou da cama e foi arrumando suas coisas para ir embora:

– Está com pressa? – Tony perguntou pegando a bolsa dela.

– Você sabe que eu odeio hospitais.

– A gente precisa conversar. Sobre o Caleb.

– Tudo bem, mas pode não ser aqui.

Terminaram de pegar as coisas e foram para o NCIS. Toda a equipe estava no mesmo lugar de antes de Tony e Ziva terem saído. Abby estava sentada ao lado de McGee, que fazia carinhos na barriga dela, enquanto Gibbs estava ajudando Caleb com alguns desenhos. Mas Abby notou a presença deles ali:

– Finalmente chegaram. O que o médico disse?

– Que eu estou bem.

– E que você tem que ficar de repouso. – Tony a completou.

– É e isso também.

– Mas e o menino? – Abby insistia no assunto.

Ziva sentou-se na mesa que costumava ser sua:

– Depois que o Dylan me ajudou fugir eu descobri que estava grávida e esse foi o maior motivo para eu ter me escondido todo esse tempo. Não era só mais eu, tinha o Caleb agora. Quando o Michel foi preso eu estava de oito meses, foi quando eu fui para o México e ele nasceu lá. Quando ele fez um ano eu voltei com ele e Dylan nos ajudou mais uma vez, mas quando vocês começaram a sofrer ameaças eu soube que estava na hora de fazer alguma coisa, mas eu não podia deixar Michel descobrir sobre ele. Dylan foi incrível, ele me ajudou de todas as formas.

– Ziva, ele atirou em você. – McGee disse meio incrédulo.

– Vocês não conhecem o Dylan como eu. Ele me ensinou que às vezes é melhor ter as perguntas certas do que as melhores respostas. Então eu nunca o questionava sobre seus planos malucos e ele nunca me exigia nenhuma resposta sobre nada. Ele só estava me ajudando. Michel atiraria no meio da minha cabeça, Dylan atirou na minha barriga. Ele fez vocês acharem que eu tinha morrido, ele fez isso duas vezes, apenas pra me ajudar, mas agora ele está... Onde o Dylan está?

– Preso. – Tony disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Não, vocês precisam solta-lo, ele não pode ficar preso...

– Não podemos fazer nada ainda. Dylan vai ser julgado semana que vem.

– Então vamos arrumar um bom advogado pra ele e ajuda-lo a sair de lá.

– Faremos isso depois, agora você precisa descansar. Lembra-se do que o médico disse?

– Repouso e descanso.

Caleb veio em direção a Ziva com um desenho:

– Mamãe, eu que fiz. – o garoto entregou o desenho de um menino e uma mulher, que provavelmente eram Caleb e Ziva.

– Que lindo, meu amor. E você fez sozinho?

– Não. O vovô alí me ajudou. – Caleb sorriu para Gibbs que devolveu o sorriso.

– O que você acha da gente ir pra casa agora? – Ziva se abaixou um pouco para olhar nos olhos do menino.

– Com o tio Dy?

– Não. – Ziva travou um pouco, mas depois pegou na mão de Tony e entrelaçou os seus dedos. – Vamos pra casa com o papai.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu puxei muito o saco do Dylan, mas caramba ele é o cara das filosofia nessa história, ele merece ser amado



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