La Mer Et L'Enfant escrita por AhPalasAthena


Capítulo 2
Uma Reação Estranha


Notas iniciais do capítulo

Estou dentro do prazo de 15 dias né kkkkk Ainda bem. Enfim, tá aí. Pequeno, mas acho que ficou até legalzinho kkkk Kisses babys



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Acordei no outro dia um pouco irritada. Como eu havia imaginado meu corpo estava todo roxo, mas só em pensar em toda a minha noite com Carlisle aqueles hematomas se tornavam nada. Aquela tinha sido a melhor noite da minha vida e, talvez pela velocidade de Carlisle ser bem superior à minha, eu nunca havia sentido tanto prazer como naquela noite.

–Senhorita? – Ouvi meu filho Edward me chamar. – Pode reduzir esses pensamentos? Eu agradeceria.

Soltei uma gargalhada e ele se sentou ao meu lado.

–Perdão, não sabia que você estava aí. Aliás, por que está aqui?

Ele sorriu e falou:

–Vim pedir uma coisa. – Assenti para que ele prosseguisse. – Converse com Carlisle. Ele está se sentindo tão culpado.

Mais culpado que você quando isso aconteceu com Bella? Você está brincando né?

–Não mãe. – Edward respondeu ao meu pensamento. – Ele está muito mal.

–Tá. Irei conversar com ele assim que tomar um banho. Você bem que poderia fazer aquele café da manhã caprichado para sua mãezinha.

Ele sorriu e beijou minha testa. Saiu correndo do quarto e fui para o banho. Prolonguei meu banho o máximo que pude e depois de escolher uma roupa mais quentinha, o dia estava bem frio, penteei meus cachos e fui para a cozinha. No caminho passei no escritório de Carl e sussurrei pondo apenas a cabeça para dentro:

–Posso entrar?

Ele já havia sentindo minha presença antes, mas só olhou para mim naquele momento.

–Claro. – Respondeu quase inaudível.

Entrei, fechei a porta e sentei-me em seu colo. Olhei no fundo de seus olhos esboçando um breve sorriso e falei:

–Você é o homem mais perfeito do mundo. Já falei isso?

Ele não conseguiu conter o sorriso e falou:

–Só você para me fazer rir depois de tudo que aprontei.

Revirei os olhos e respondi:

–Meu bem, você me fez a mulher mais feliz na noite passada. Por favor, não se culpe.

Ele passou a mão no meu rosto e eu depositei um beijinho em seus lábios. Ele tentou aprofundar o beijo, mas logo me pronunciei:

–Primeiro comida amor. Estou com muita fome. Muita. Muita. MUITA!

Ele soltou uma gargalhada gostosa.

Assim nós fomos para a cozinha abraçados e eu comi bastante. Depois de me ajudar com as louças sujas Carl fez questão de me levar para dar uma volta na nossa clareira – Não a de Ed e Bel, a nossa mesmo – e quando chegamos ele se deitou ao meu lado enquanto dizia:

–Acho que Jake não vai gostar muito de saber que logo teremos mesmo que nos mudar.

Suspirei. Esse era um assunto delicado.

–Acredito que ele irá vir conosco, não? – Perguntei.

Carl pensou por alguns segundos e logo me respondeu:

–Acho difícil Es, ele tem a tribo, não é?

–Mas a vida dele é Nessie. Não faz muito sentido ficar longe dela. – Tentei argumentar.

Foi a vez de Carl suspirar e falar:

–Não sei meu bem, só sei que ele terá de fazer uma escolha em breve. Me dói ter que avisar que em menos de dois anos estaremos longe daqui, mas ele precisa entender que nosso segredo é sério demais.

–Ele já sabe disso, querido. – Falei tentando confortá-lo. – Precisamos lembra-lo dos Volturi, apenas isso.

Carl me olhou e não resistimos. Nos beijamos. Se você quer saber se virou algo a mais, sim! Nunca havíamos feito amor fora de quatro paredes bem seguras e, quando terminamos muito tempo depois, Carl disse ofegante:

–Você me deixa louco. Olha só onde nós fizemos amor Es.

Soltei uma gargalhada e começamos a nos vestir. Ficamos mais algum tempo ali até voltarmos para casa. Cheguei faminta e cansada. Carl não tinha plantão então fez algo para eu comer e depois me levou para um belo banho.

–Sabe de uma coisa? – Ele disse assim que me deitei ao seu lado me aninhando nele. Neguei com a cabeça. – Te ver dormindo é tão bom. Uma sensação maravilhosa. Você é um anjo.

Sorri e resolvi brincar:

–Não foi o que eu ouvi hoje na clareira.

Ele pôs o dedo indicador nos meus lábios e sussurrou:

–Xiu. É segredo.

Revirei os olhos e ele sorriu. Começamos a nos beijar e antes que ele ficasse animadinho eu voltei a me deitar no peito dele. Assim que bocejei ele disse:

–Alguém aqui vai acordar bem tarde amanhã, em?

Sorri e fechando os olhos respondi:

–Prometo estar de pé antes de você chegar.

Ele começou um carinho bom em mim até que adormeci. Tive um sonho belíssimo. Meus filhos de branco dançando em volta de dois bebezinhos lindos e impecáveis. Alice os olhava com uma admiração absurda enquanto Jasper apenas sorria. Edward rodopiava a menina ao passo que Rose era a parceira de dança do pequeno que sorria tanto.

Acordei feliz. O sonho havia me feito despertar livre, leve, solta e faminta. A casa estava vazia então desci as escadas correndo e fui para a cozinha. Fiz um sanduiche com tudo que tinha na geladeira e o devorei acompanhado de um suco de maracujá. Não me satisfiz com apenas um e fiz outro. Quando estava na metade Edward chegou e perguntou:

–O segundo?

Sorri e assenti. Assim que dei mais algumas mordidas senti meu estomago protestar e fui direto para o banheiro. Edward veio atrás tentando me ajudar.

–Mãe?

Me ajoelhei no chão em frente ao vaso sanitário e coloquei tudo o que tinha acabado de pôr no estômago para fora. Assim que acabou respirei fundo e me sentei no chão.

–Mãe – Edward disse se aproximando de mim – É possível que a senhora

–Mãe! – Alice disse interrompendo Edward assim que chegou ao banheiro com uma expressão preocupada. – Vai ficar tudo bem.

Os olhos de Edward se iluminaram enquanto Alice me abraçava.

–Alice... – Edward sorriu enquanto sussurrava.

–Carl vai... Você sabe... Não vai... Es. Nem eu... você... Necessário. – Ela disse tão rápido que só consegui entender essas palavras.

–Carl precisa... É uma... Esme... Decisão... só ela...

–Dá para me explicar? – Interrompi-os. – Vocês estão falando de mim, lembram?

Eles se entreolharam e Alice disse:

–Carl está chegando. Vamos esperar por ele.

Olhei intrigada. Edward me pegou no colo e me levou para a sala. Ficou ali comigo até Carl chegar, o que não demorou muito. Toda a família estava ali, reunida, e ao nos ver ele perguntou:

–Algum problema?

Olhei confusa para ele. Tinha certeza que ele não precisaria do dom de Edward para saber o que se passava na minha cabeça.

–Precisamos conversar, pai. – Alice disse.

Ele ficou parado esperando e logo Edward me abraçou mais em seu abraço.

–Pai. – Alice começou, mas parecia não saber como dar a tal notícia. – A... É... Esme está grávida.

OI? COMO QUE É? EU ESTOU O QUE? GRÁVIDA? ISSO É MESMO REAL?

Carl ficou imóvel enquanto eu colocava a mão na barriga extremamente feliz. Meus olhos se encheram de lágrimas que permiti escorrer por meu rosto. Eu seria, novamente, mãe. Mãe! MÃE.

–Mãe, essa é a sua decisão? Vai ter esse bebê? – Edward disse.

Olhei para Carl que permanecia imóvel ali. Eu precisava arriscar minha vida. Não poderia tirar aquela vidinha que estava crescendo dentro de mim. Não conseguiria viver com isso.

–Sim. Vou ter esse bebê.

Todos olharam para Carl que permanecia paralisado. Qual seria a reação dele?

–Eu não quero, Esme! – Carlisle quase gritou para mim algumas horas depois da notícia de Alice. – Não entende? Eu posso ficar sem você!

Estreitei os olhos. Aquele não era o meu Carlisle.

–Eu vou conseguir, Carl. Confia em mim.

Ele me olhou com um olhar de ironia enquanto falava:

–Eu confio em você, não confio nessa coisa.

Apontou minha barriga. Coisa?

–Essa coisa é o meu filho, Carl. Se você não o quiser, tudo bem. Mas eu o quero. E eu vou trazê-lo ao mundo.

Ele balançou a cabeça negativamente.

–Você não vai! Nem que para isso eu tenha que te obrigar a abortar.

Minha boca ficou em um “O” perfeito. Naquele momento ele veio andando até mim e a única coisa que consegui pensar foi: “Edward, me ajuda!” e logo meu filho estava ali, na minha frente, me protegendo de Carl. Isso soa tão estranho. Me protegendo do homem da minha vida.

–Carl, é a decisão dela. Respeite. – Edward disse.

–Saia da frente Edward. – Carl pediu.

Rose surgiu ao lado de Edward, Bella no outro, Emmett ao meu lado.

–Você não vai chegar perto dela. – Rose disse quando em um rosnado.

Carlisle olhou para mim e falou:

–Você está acabando com um ‘nós dois’, espero que não se arrependa.

Olhei para ele desafiadoramente e respondi:

–Não me arrependerei Carlisle. Talvez eu me arrependa do dia em que te conheci.

Sim, ao ver a expressão dele eu me arrependi amargamente de proferir aquelas palavras, mas tudo isso era necessário.

–Eu... – Ele tentou, mas nada saiu. Virou as costas e se foi. Assim que os ombros tensos de Edward relaxaram eu comecei a chorar. Por que Carl?

–Mãe. Se acalma. Por favor. – Bella pediu e eu fiquei extremamente assustada. Era a primeira vez que ela me chamava de mãe e eu havia sido pega de surpresa com isso. – Vai ficar tudo bem.

Assenti enquanto todos eles me abraçavam. Naquela noite eu não dormi nada, Carl não saia da minha mente. Virei a noite chorando e quando o dia amanheceu Edward veio conversar comigo, perguntar se era exatamente aquilo que eu queria. Quando respondi que sim ele respondeu:

–Então nós todos estaremos aqui do seu lado. Não somos médicos, mas conhecemos pouco de muito.

Sorri e o abracei apertado. Era muito bom ter filhos como aqueles...


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Notas finais do capítulo

E aííííííí? Merece comentários? Até o próximo babys



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