Erza tinha acabado de ser aceita na empresa que sempre sonhara trabalhar, essa empresa trabalha com advocacia, Erza era uma mulher que não aceitava injustiças e odiava pessoas que se achavam superiores aos outros. Ela estava a caminho da empresa.

Jellal olhava pela janela de seu escritório entediado, não havia ido para cama com uma mulher já fazia duas semanas. Ele também teve de demitir dois de seus melhores advogados e quem ficou com seu cargo era Mirajane uma antiga advogada daquela empresa e a nova advogada Erza Scarlet , ele não gostava da companhia de mulheres já que ele sofreu muito na mão de uma mulher traiçoeira. “Bom até que ela é bonitinha, cabelos curtos e vermelhos e corpo não muito formado” pensou o azulado.

Erza havia chegado na empresa e viu um tumulto na frente desta.

-Eu exijo falar com o Jella. – Uma mulher de cabelos roxos gritava enquanto dois homens a seguravam.

-Senhora Ultear, não tem como falar com o patrão a esse horário, ele está em uma reunião. – Um segurança falou.

-Reunião o cassete, aposto que ele está fazendo safadezas com outra na sala dele. Apenas avise ao seu tão honorável chefe que se ele não mandar as despesas daquela criança eu o denunciarei. – A mulher ia saindo quando esbarra em Erza. – Me desculpe.

-Está tudo bem. – A ruiva responde e se direciona aos guardas. – Eu sou a nova advogada, podia avisar a senhorita Meredy que cheguei.

-Coitada, mais uma que só vai servir para os prazeres pessoais daquele homem desprezível. – Ultear diz amargamente e vai embora.

-Quem era ela? – Erza pergunta intrigada.

-Uma ex-advogada nossa. – Uma jovem garota de cabelos rosa fala chegando à porta. – A propósito, sou Meredy, secretária chefe do senhor Jellal, e você é a senhorita Scarlet certo?

-Eu mesma, aquela moça está bem? Quero dizer ela parecia não ter boas recordações do patrão. – Erza fala tentando arrancar alguma informação da rosada, Meredy suspira.

-Te contarei no caminho então. – A rosada começou a caminhar e Erza foi apressada logo atrás. – Bom, a mulher que você viu era Ultear, ela era uma das nossas melhores advogadas, e apaixonada pelo nosso chefe, do dia para noite eles estavam ficando, nada sério, mas eles sempre depois do trabalho se encontravam e passavam a noite juntos. Quando eu fui perguntar para ele se ia assumir a relação e a pedir em namoro ou logo em casamento ele disse que ia parar com essa brincadeira, que ela era apenas mais um brinquedo da coleção dele, daí Ul chegou chorando com o aviso de que ela estava grávida, Jellal se desesperou, mas manteve a postura, ele ficou duas horas trancado na sala e quando saiu demitiu Ul dizendo que ela era o pior tipo de mulher, que só estava interessada no dinheiro dele e outras barbaridades. Ul foi embora com ódio dele e nove meses depois um menino nasceu, nesse tempo de gravidez ela infernizou a vida de Jellal, e quando o filho nasceu ele se recusou a criar ou mandar uma quantia de dinheiro para eles, não que ela precisasse já que tem dinheiro de sobra, mas a vida dela foi acabada por causa da criança, ela agora não pode seguir seu trabalho porque tem de cuidar do bebê. Por causa disso ela resolveu infernizar o resto da vida do Jellal. – Meredy termina de explicar quando elas chegam no escritório do azulado.

-Ele é tão ruim assim? – Erza pergunta calma, mas por dentro seu peito arde, ela tinha muita raiva acumulada, ela não acreditava que seu patrão fosse tão horrivel assim.

-Sim, digamos que o Jellal é um homem que só se interessa em seus próprios prazeres e quando se cansa joga fora como um brinquedo estragado, ele é realmente uma pessoa desprezível. Bom, mas não o culpo, ele teve uma vida difícil, nossos pais sempre quiseram o melhor dele e colocavam um peso enorme, então ele sempre foi muito solitário, sem falar que ele têm muitos motivos para desconfiar das pessoas, principalmente das mulheres. – Erza ainda estava surpresa por Meredy proferir tais palavras do patrão. – Ah, eu disse tudo isso porque sou irmã mais nova dele.

-Está explicado. – Depois de algum tempo que Erza responde, a ruiva sorri, mas ainda está tensa por ter de entrar na sala daquele homem que tinha uma fama horrível, sendo que ela ainda nem tinha entrado realmente no trabalho.

Na sala de Jellal estava tudo calmo até que recebe batidas na sua porta.

-Entre. – Ele já imaginava quem era, e não estava nem um pouco contente por ter de trabalhar mais.

-Com licença. – Da porta sai sua irmã mais nova e detrás dela uma figura muito bela, altura mediana, pele clara, cabelos lisos e longos de um tom estranhamente vermelho vivo, e um corpo muito bem definido, com seios e coxas fartos “ela não era tão bonita assim na foto” o homem pensou. – Essa é nossa nova advogada, Erza Scarlet.

-Prazer. – A ruiva estendeu a mão e o homem aceitou com um sorriso simples, “que pele macia” ambos pensaram.

-Sou Jellal Fernandes. – Ele disse formalmente.

Os dois conversaram durante meia hora sobre as especializações de Erza e chegaram a um acordo, Erza não abriu nenhuma brecha para ter de ser gentil com aquele homem, a formalidade reinou sobre eles.

Meredy entrou na sala quando eles finalizaram a conversa, ela tinha uma cara de preocupação.

-Senhor, a senhora Ul ameaça abrir um processo contra você amanhã. – A rosada fala seriamente.

-Ela não vai me deixar em paz, não é? – Ele pergunta dando um pequeno sorriso e Meredy suspira, ela já conhecia as atitudes do irmão.

-Se me permite a intromissão, Meredy está certa, o senhor pode ter inúmeros advogados competentes, mas a senhorita Ul tem provas suficientes para lhe mandar para a penitencia por algum tempo, ou fazer o senhor arcar com as consequências e pagar a pensão ou simplesmente assumir o filho. – Erza diz calma, porém formal e Jellal dá uma risada.

-Então já conhece a história? Entretanto, ela não me ouviria caso eu tentasse entrar em um acordo, mas cadeia ou assumir o filho é uma das últimas escolhas que o juiz terá para mim, meu poder é suficiente para garantir que ela fique longe, e do meu bolso nada irá sair, ela que foi uma canalha em engravidar apenas para eu assumir o filho e ela subir de classe social. – Ele fala com desgosto e Erza com fúria se levanta bruscamente da cadeira.

-Acha que seu poder pode ganhar da justiça? Acha que um juiz se venderia por tão pouco? Acha que é só estalar os dedos que tudo acontece para você? Pois então está enganado, aquela mulher têm todas as razões para odiar você, pois você que é o canalha da história. Se quiser me despedir tudo bem, ainda tenho chances em outros lugares, mas ao menos dormirei bem sabendo que não terei de aturar um chefe tão...

-Está contratada. – Ele disse calmo com um sorrisinho no rosto e a ruiva o olhou interrogativa. – Sim, gostei de você, é o tipo de mulher que ousa que não têm limites, que não tem medo de se expressar nem medo do desconhecido. Por favor, comesse amanhã.

Dito isso Jellal se levanta e pede licença porque tem uma reunião, então vai embora deixando uma Erza e uma Meredy confusas. Já Jellal está no seu carro quando pensa sorridente “vai ser divertido”. No dia seguinte Erza vai ao trabalho, ela conhece seus novos colegas, todos gentis, sem perceber as semanas passam depressa. Erza nunca abaixou a guarda na presença do azulado e sempre direcionou a ele olhares frios e um tom de voz seco, todos podiam notar que ela não gostava dele. Já tinha passado três semanas desde que ela começara a trabalhar e a ruiva teve de ficar até mais tarde por causa de algumas papeladas, não tinha mais ninguém além dela de seu chefe. Quando ela terminou notou que estava chuviscando e foi rápido a sala do azulado, ela entrou lá e notou que ele bebia um vinho com o olhar vazio.

-Terminei com as papeladas, se me der licença já estou indo. – Erza ia sair, mas é agarrada por trás, mãos começam a massagear sua cintura e lábios vão para seu pescoço, a ruiva sente seus pelos erriçarem.

-Me faça companhia, isso é um desejo de seu chefe. – Erza pensou em pará-lo a força, mas teve uma ideia e logo sorriu, “vamos fazer esse infeliz sofrer”.

-Erza cedeu as massagens do azulado e ele começou a subir as mãos e chegou aos seios da ruiva, ele os apertou com uma força que a fez gemer alto, isso o deixou excitado, ele a virou e começou e beijá-la com ferocidade, uma mão começou a massagear os seios e a outra a apertar a bunda da ruiva, apesar de ela soltar gemidos eram abafados, ele começou a chupar o pescoço dela e quando chegou no vale dos seios ela o empurrou até a cadeira sem nunca parar de beijá-lo, ele se sentou na cadeira e ela sentou encima, roçando as intimidades, ele ficou entediado “eu achei que ela fosse mais difícil, que merda, bom mais ela deve valer a diversão” ele sorriu e continuou a chupar o vale dos seios da ruiva quando esse abriu a blusa da ruiva sentiu seu membro pulsar, eram enormes, e ele os queria, ambos voltaram a se beijar e agora ele apertava suas coxas, até que quando foi abrir o sutiã recebeu um tapa bem forte, Erza o olhou sedutora e deu um típico sorriso filho da puta, Jellal a olha confuso, ela começou a abotoar a blusa e logo falou:

-Achou mesmo que eu ia para cama com você? Ou você é uma pessoa muito iludida, ou aquele vinho te fez mal, ou eu estaria doida para me rebaixar a você. Espero que agora entenda que o mundo não gira ao seu redor, que todos não estão em seus pés e que você não controla nada da vida dos outros, se enxergue antes de tirar conclusões dos outros. Estarei esperando que me demita.

Erza saiu da sala de cabeça erguida deixando um Jellal confuso para trás, a ruiva saiu do prédio com a intenção de pegar um táxi, o carro dela estava no concerto, hoje ela dormiria feliz. Como chovia ela se molhou um pouco, mas logo chegou ao ponto. Cinco minutos depois chega um Jellal todo encharcado com uma cara de desespero, ela se surpreende em vê-lo, mas nem teve tempo de questionar porque ele a beijou, mas esse beijo não foi igual os outros, era quente, confortável e a deixava feliz, “ele teve uma vida difícil, nossos pais sempre quiseram o melhor dele e colocavam um peso enorme, então ele sempre foi muito solitário, sem falar que ele têm muitos motivos para desconfiar das pessoas, principalmente das mulheres” as palavras de Meredy vieram como um flash e Erza sorriu ainda no beijo “entendo” a ruiva pensou, aquele beijo a deixou surpresa, mas também feliz, por ter descoberto que ele não era tão canalha.

-Obrigado. – Ele se curva o que a surpreende mais ainda, e vai embora pela chuva, agora ela entendia um pouco daquele homem solitário, e se sentia feliz.

As semanas passaram e Erza continuou na empresa, mas o que deixou todos intrigados foi o jeito da ruiva tratar o patrão, agora ela falava formalmente com ele, mas com um toque de gentileza, e quando eles trocavam olhares não pareciam que um dia se olharam de um jeito gélido, mas o olhar agora deles mais parecia como o de amantes de olhar.