Love in Franch escrita por Quinn


Capítulo 1
P r ó l o g o


Notas iniciais do capítulo

Já de início, queria pedir desculpas a todos que acompanhavam essa fanfic. Por razões pessoais (que vocês não devem estar interessados em saber, rs) eu acabei deixando um pouco de lado. Mas voltei com tudo, inclusive fiz alguns ajustes e optei por repostar a fanfic. Minha meta é postar todos os domingos (que aliás, é meu dia de folga), então espero que não me abandonem. Boa leitura! ❤ •(Last Update: 28.O7.2O16)•



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Felicità encarava o céu noturno silenciosa, mentalmente dando nome às estrelas, que enfeitavam a imensidão escura, como pequenas faíscas de luz. Sua família, era como uma grande constelação. O Papa era a estrela maior e mais brilhante, que necessitava das menores, para tecer a grande manta brilhante, que cobria e protegia Regalo. Fel não seria capaz de imaginar nenhum outro lugar onde quisesse estar, se não àquele, próxima das pessoas que realmente importavam pra ela. Nunca havia sentido vontade de se afastar dali e não pretendia fazê-lo.

— Está muito calada, bambina... – sussurrou Debito, virando sua cabeça para o lado e voltando seu olhar a ela.

— Só estou feliz. – ela sorriu, entrelaçando os dedos nos dele.

— Pelo quê? – ele voltou a encarar o céu, sentido o olhar dela sobre ele.

— Bom... Eu tenho pais admiráveis, uma família incrivelmente grande, bons amigos e moro em uma ilha que parece um sonho. – ela deu um longo suspiro – O que mais eu poderia querer?

— Um namorado, talvez. – ele sorriu, daquele jeito malicioso de sempre.

— Está se candidatando à vaga? – ela riu.

— É, talvez.

— E vai deixar de lado suas "bambinas" do cassino, para se prender a mim?

Ele virou o corpo na direção dela bruscamente, sustentando o próprio peso sobre o cotovelo, para que pudesse olhar dentro de seus grandes olhos verdes. Ela ruborizou, com seu atrevimento. Respiravam uníssono. Então ele ergueu a mão e acariciou seu rosto, delineando seu queixo com a ponta do polegar.

— Não seja tola. Só existe uma bambina.

— É? E qual o nome dela?

— Fe-li-ci-tà... – ele silabou seu nome, aproximando ainda mais – Minha bambina.

Trazendo a mão dela a seu peito, para que sentisse as batidas incessantes de seu coração, Debito colou os lábios aos dela, em um beijo terno. Ainda que sentisse seu rosto queimar em vergonha, Fel não relutou. Apenas fechou os olhos, sentindo a maciez dos lábios dele contra os seus. Ela elevou sua mão, enroscando seus dedos naqueles fios cinzentos, que faziam cócegas ao tocar sua pele.

— SEU PERVERTIDO! – gritou uma voz que ela conhecia bem – COMO SE ATREVE A TOCAR NA PRINCESA?!

Naquele instante, algo puxou Debito para longe do alcance de seus dedos. Era Luca. Seguido de Libertà e Nova, que correram até ela, ajoelhando-se a seu lado. Luca segurava Debito pelos cabelos, arrastando-o para o lado oposto ao que ela estava. Ela sentou na grama, tentando fazer com que seu cérebro processasse todo aquele repentino alvoroço.

— Luca... – Debito desvencilhou-se de seus dedos, ajeitando seus cabelos e o paletó – Obrigado por atrapalhar, idiota! – resmungou.

O olhar de Felicità passou por cada um dos rostos a seu redor e sem que pudesse conter, ela começou a rir. E o riso virou uma gargalhada, daquelas de fazer doer a barriga. Ela caiu novamente costas contra a grama e continuou rindo, sentindo todos os olhares presentes sobre ela, certamente com uma grande interrogação.

— Milady? – Luca parecia confuso – Está tudo bem?

Quando a crise riso cessou, percebeu que havia contagiado todos a seu redor. Eles sorriam pra ela, se divertindo junto. Com a ajuda de Nova e Libertà, ela se ergueu, limpando a grama que provavelmente havia alojado à parte de trás de sua saia e ajeitando seu paletó. Ela agarrou os dois pelos pulsos e os puxou na direção de Luca e Debito, fazendo que todos fizessem uma roda.

— Quero que me abracem! – ela pediu.

— De jeito nenhum que eu vou encostar no grão-de-bico. – Libertà cruzou os braços sob o peito.

— EU JÁ DISSE PRA NÃO ME CHAMAR ASSIM! – Nova ergueu o punho cerrado em sua direção, como se fosse lhe dar um soco.

— Andem logo! É uma ordem. – ela insistiu.

Eles se entreolharam, tentando entender o que ela queria com aquilo. Relutaram por alguns segundos, mas entre suspiros de insatisfaçãoeles, cederam e aproximando-se dela, abraçaram-na. Ela suspirou em satisfação e abriu um largo sorriso.

— O que isso significa, Fel? –perguntou Nova, também confuso.

— Que vocês me fazem feliz. – confessou – E que espero nunca perder isso. Não há como imaginar uma vida sem vocês.

— A recíproca é verdadeira, Milady. – disse Luca.

Ficaram assim por alguns segundos, até que ela os permitisse se afastarem. Quando voltavam à mansão, eles caminharam na frente, conversando entre si. Ela caminhava passos atrás, carregando consigo um sorriso bobo, observando cada um deles. Em seguida voltou a encarar as faíscas brilhantes no céu. "Eles são minhas faíscas." pensou, "Não há como ser feliz em outro lugar."

Mas a essa altura, ela não poderia imaginar o que o destino realmente havia lhe designado.


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Notas finais do capítulo

Reviews? ❤



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