The Best Republic escrita por Gih


Capítulo 1
WTF? - Prologo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...
Comentem!
Saindo do forninho!
Welcome!!
Boa leitura
Esse é uma introdução, por isso não está se aprofundando muito.



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Acordo desesperada com a minha mãe gritando-me. Hoje é o meu primeiro dia de aula na faculdade. Vocês acreditando ou não, eu consegui passar com condecorações em várias faculdades, mesmo com o meu incrível histórico de problemas com os professores. Vamos dizer, por enquanto, que os professores de escolas pequenas não aceitam que os seus alunos saibam mais do que eles.

Atualmente, a faculdade que eu escolhi foi a NYU, por ser na cidade que eu amo e por ser na cidade em que eu não vou ter que lavar minhas calcinhas, já que a minha mãe mora aqui. Nosso apartamento é pequeno e bem simples, apesar de meu pai ter morrido e deixado uma herança enorme para nós. Minha mãe insiste que o dinheiro é meu, e que ela não tem direito de usá-lo, apesar de eu falar com ela para descontar, pelo menos, as contas de luz desse dinheiro.

Meu pai foi o meu herói quando criança, eu o amava de mais. Ele servia ao exercito americano, quando recebemos a carta que o meu pai tinha morrido em combate foi terrível. Com treze anos fiquei com responsabilidade de uma mulher de trinta. Minha mãe não parava de chorar no quarto. Ela ficou trancada dentro dele durante meses. Foi quando eu recebi minha primeira detenção, por ter chamado a professora de burra e gorda (o que não é mentira, ela parecia uma rolha de poço).

Voltando, depois que recebi a detenção minha mãe resolveu se mudar e viemos para esse apartamento, desde então minha vida continuou a mesma. Só os esporros pelas detenções durante os anos que foi melhorando, acho que ela foi se acostumando já que eu não conseguia segurar a língua quando ouvia asneiras.

- Se você demorar mais cinco segundos, eu mesma vou ai e te arrasto pelos cabelos. – Essa é a minha mãe, educada como uma égua. Levanto-me na velocidade lesma e começo a mexer nos livros na minha escrivaninha, para ela saber que eu acordei e não encher mais a minha paciência. - Se o Zeke chegar e você não estiver pronta, vai ter que enfrentar aquela diretora falando com você, porque eu vou direto para o trabalho. – O Zeke é, como se fosse, o meu padrasto, ele é bem legal, principalmente quando está com a minha mãe, assim dá para eu fazer coisas que normalmente sou proibida, por exemplo: mexer no computador durante as refeições, não subir na bancada para pegar comida (essa é a regra que eu burlo todos os dias e não vejo como minha culpa, ninguém mandou puxar a minha vó e só ter um metro e cinquenta e três de altura), colocar as coisas que eu como, se sobrar, na geladeira, resumindo ele é aquela pessoa que amancia minha mãe para ela não brigar comigo como se os vizinhos precisassem ouvir.

Movo-me mais rapidamente, eu odeio aquelas introduções chatas de bem vinda a faculdade e blábláblá, para mim não tem sentido algum, ninguém aprende nada a não ser na prática, vai me dizer que alguma vez na sua vida você já leu o manual para aprender a mexer no celular? Isso não me acrescenta em nada, por isso minha mãe faz essa chantagem, o que eu acho bastante injusto, mas se eu reclamar é capaz de ela me jogar pela janela.

Como hoje está um frio do capeta, coloco uma regata vinho com uma jaqueta de couro preto por cima, bem acolchoada por dentro, para eu não sentir frio, coloco uma calça skinni jeans escura, uma botinha pequena preta, pego a minha bolsa de franjas e começo a separa alguns itens que não podem faltar no meu primeiro dia, como absorvente, curativos, buchinha de cabelo, grampo, ipod, celular, pente, e essas coisinhas. Passo a escova nos meus cabelos e passo um lápis para destacar a cor clara dos meus olhos, única coisa positiva que eu herdei de genética da minha mãe.

- Pensei que você não tinha começado a se arrumar! – Essa é a dona Alexia estressada entrando no meu quarto como um furacão. Minha mãe, ao contrário de mim, é bem alta, tem cabelos pretos escorridos, pele branca, mas bronzeada, músculos bem definidos, devido aos anos de academia, olhos azuis como os meus. Ela marca presença em qualquer lugar em que ela esteja pelo seu jeito explosivo e pela sua aparência. Já eu pareço mais uma sombra dela.

Sou baixa, não tenho músculos definidos, até porque nunca fiz academia e não pretendo, minha pele é muito branca, por mais que eu tome sol, apenas o que eu consigo é ficar igual a um camarão e o que mais lembra o meu pai: o meu cabelo, eles são ondulados e ruivos, o bom disso tudo é que eu não tenho sardas, só algumas pintinhas espalhadas pelo rosto, que sempre quando saio faço questão de esconder com um corretivo e uma base. Eu sou basicamente a nerd que se esconde atrás das tecnologias. Gosto de estudar, por isso pesquiso muito e também é por isso que escolhi direito, não tenho jeito explosivo, sou mais calma e amena, igual ao meu pai

- Como pode ver, estou prontinha – Minha mãe sai do quarto e eu pego algumas coisas para que meu dia seja perfeito e abençoado. Só não esperava que eu tivesse que rezar mais forte do que isso...

Chegamos à faculdade no carro do Zeke. Saio do carro e bato a porta olhando a movimentação dos alunos entrando e saindo da faculdade, vejo também aquelas pessoas com a mesma camisa indicando que são de uma mesma republica. Aqui dá para perceber que os grupos não são tão bem definidos como a escola, mas é claro que há. Zeke abre a porta do carro para minha mãe descer, ando até a entrada da faculdade, nos informamos e fomos direto para a sala da diretora.

Ela começa a falar o que todos os diretores dizem para dar medo, diz que se você não estudar e tentar acompanhar você não consegue, entre outras coisas feita para assustar os alunos. Só aceno com a cabeça para ela achar que eu estou entendendo alguma coisa, quando na verdade eu quero dar o fora daqui.

- ...ome? – Meus olhos focam nela e percebo que ela está esperando alguma resposta. Merda, já vou me queimar com a diretora? Faço que sim novamente com cabeça, torcendo para que a pergunta exija essa mesma resposta.

- Desculpa, ela está meio nervosa – Zeke fala me socorrendo do que seria o pior dia de primeiro dia do mundo, já disse que o adoro? – Querida, ela perguntou qual é o seu nome. – Ahh... Claro que ela ia ter que perguntar alguma hora, provavelmente ela deve ter dado a desculpa de que se esqueceu e fez isso o dia todo pedindo em seguida desculpas pelo seu comportamento inadequado e em seguida perguntado o meu nome.

- Meu nome é Teddy – Digo convicta esperando o olhar surpreso dela, quem vem logo em seguida, acho que com esses meus chutes da para eu virar espiã da CIA, quem sabe algum dia?

- Teddy de que? – Pergunta ela levantando-se e abrindo a gaveta com “t” escrito na maçaneta.

- Teddy Ludemberg – Digo alto e claro, tentando soar pacifica, mas minha voz sai meio entediada, eu já pensei que eu tenho que melhorar isso... A diretora puxa a minha fixa e começa a analisá-la, pelas caras que ela faz, provavelmente está querendo rir, mas seu papel como diretor a impede de fazer o mesmo.

- Desculpa Teddy – Lá vem bomba – Mas achamos que você era, bem, um menino e a colocamos nas aulas definidas para esse gênero, incluindo educação física avançada – Isso existe mesmo? – Também te incluímos na republica masculina e você foi escolhida pelos Alphas, Deltas e Tigres, sendo que os tigres são a republica mais requisitada aqui na faculdade. – Como assim republica? Eu não ia pra casa? E que tipo de diferenciamento é esse? Homens e Mulheres não têm o mesmo direito?

- Desculpa diretora, mas minha filha e eu moramos em um apartamento, creio que a republica não será necessária – Diz minha mãe intervindo e olhando para a diretora com cara pena.

- Creio que o melhor para sua filha é ela ficar na republica, já que só terá essa experiência uma vez, além do mais, é bom que as republicas são perto do campus e isso é bom até para aprendizado próprio – Faço uma careta, esperando que Zeke ou minha mãe entre em minha defesa

- Realmente, concordo com o que a senhora está falando - WTF? Que merda a minha mãe pensa que está fazendo? – Mas ela ficaria em uma republica de meninos? – Zeke, aparece e me socorre pelo amor de todos os brigadeiros que eu tive que fazer para você!

- Não acho que essa seja uma boa atitude... – Isso Zeke, continua

- Zeke – Minha mãe o olha como se estivesse mandando calar a boca e é o que ele faz. – Acho que a diretora está correta, estou esperando ela tomar alguma decisão com o mal entendido. – Próximo passo, deserdar a minha própria mãe!

- Se a minha opinião contar, eu escolho continuar morando com você mãe, por isso eu não fui para outra universidade! – Esbravejo com raiva contida em cada palavra.

- Também queria que fosse assim, filha, mas você tem que entender que você precisa aprender a se virar sozinha – Ia contestar dizendo que eu já sabia, mas ela me corta antes do meu próprio corte – Você sabe que eu moro aqui e isso vai te dar estabilidade, mas é hora de você caminhar com as próprias pernas a partir de agora, eu queria te proteger, mas amadureci esse tempo, por isso gosto dessa idéia. – Olho com raiva para a minha mãe e olho ao redor, a diretora parece entretida com os olhos curiosos e o Zeke parece assustado, temendo algo, não entendo esse olhar, mas esqueço e o foco novamente em minha mãe.

- Tudo bem, pode escolher por mim, não tem problema, só não se esquece de me avisar depois o que ficou decidido para eu cumprir as suas promessas sobre a minha vida! – Falo e minha voz suou mais fria do que eu pensava que soaria realmente. Pego a minha bolsa e saio, explorando a faculdade, entro nas salas e finalmente escuto meu celular tocando. No visor aparece o Zeke. Atendo, pois ele é o meu único defensor nesse mundo de acusadores do capeta, até mesma a minha mãe se converteu ao lado do mal da força.

“- Oi – atendo

- Sua mãe está preocupada – Diz ele com a voz de como se tivesse pisando em ovos, com cuidado de que eu faça alguma coisa.

- Zeke, se me ligou para falar dela, esqueça o que vai acontecer? – Pergunto querendo saber o futuro da minha vida, uma grande vida de bosta.

- Tudo bem, você vai entrar na republica masculina mesmo, assim que abrir uma vaga você vai ser trocada para a republica feminina, se não se adaptar vai poder voltar para casa, mas você vai ter que tentar já que à diretora vai ficar te observando. Eu e sua mãe estamos indo em casa para buscar algumas coisas sua, para você poder ficar direto – Ele diz exasperado jogando todas as informações

- Aquela traidora está do seu lado? – Pergunto referindo-me a minha mãe

- Sim, ela está te pedindo mil desculpas, mas acha que essa é a melhor solução para a sua vida agora – Duvido que ela pense assim, provavelmente ela está imaginando como é ter um apartamento somente para ela, ela sempre pensou nela mesma e colocava o resto em segundo plano.

- Tudo bem, eu a desculpo, fala isso com ela, quando chegarem vão direto para a republica e deixem as minhas coisas lá, eu vou aparecer qualquer hora – Digo por fim, querendo encerrar a ligação e achar a biblioteca.

- Nem vou perguntar aonde você vai – Diz ele rindo.

- Tchau, Zeke – Despeço-me

- Tchau Teddy – Diz ele por fim”

Desligo o celular e começo a explorar a minha mais nova tortura. Como dizem quando tudo da errado e as pessoas tomam atitudes mais erradas com você:

- Bem vinda a New York, Teddy, a New York dos leões!


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Comentem, e isso é uma exigência, mesmo se não gostou, me fale, a tendencia é melhorar para vocês!!
Bjs
by: Gio



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