Anna estava compondo uma nova música, essa seria uma resposta para todos os “inimigos”, para todos os que implicaram com ela.

“Eu fico fora até tarde

Não tenho nada na minha cabeça

É isso que as pessoas dizem, hmm, hmm

É isso que as pessoas dizem, hmm, hmm.”

Quem se importa com o que as pessoas dizem? Anna não se importava mais, se ela quer ficar na rua até tarde ela fica, o que os outros tem a ver com isso?

“Eu namoro muitos caras

Mas nunca consigo algo sério

Pelo menos é o que as pessoas dizem, hmm, hmm

É o que as pessoas dizem, hmm, hmm.”

Por Anna ser uma garota “famosa” na cidade as pessoas sempre diziam coisas sobre elas, nem sempre eram reais. Tinha fama de namoradeira, festeira, mas não era verdade, ela só estava procurando a pessoa certa, tinha certeza que ainda a encontraria e ela não se importava com o que as pessoas achavam disso, contando que ela estivesse feliz nada mais importava.

“Mas eu continuo em frente

Não posso parar, e nem vou parar de me mexer

É como se tivesse uma música na minha mente

Dizendo que tudo vai ficar bem.”

Realmente tinha uma música na mente dela, Anna sempre tinha uma música em sua mente, já que era uma dançarina e compositora, a música era sua paixão, não importava o que os outros dissessem ela sempre tinha uma música para ajuda-la, sempre tinha uma música para responder a opinião dos outros e sempre ficava bem por isso.

“Porque os jogadores vão jogar, jogar, jogar, jogar, jogar

E os “haters” vão odiar, odiar, odiar, odiar, odiar

Querido, eu só vou deixar, deixar, deixar, deixar, deixar

Deixar pra lá, deixar pra lá, uh, uh, uh

Partidores de corações vão partir, partir, partir, partir, partir

E os falsos vão fingir, fingir, fingir, fingir, fingir

Querido, eu só vou sacudir, sacudir, sacudir, sacudir, sacudir

Sacudir pra lá, sacudir pra lá, uh, uh, uh.”

As pessoas que são de um jeito sempre serão daquele jeito, não vão mudar, então por que Anna ligaria? Ela não ligava, tinha coisas melhores para fazer, como dançar para deixar pra lá, como estava fazendo agora.

“Eu nunca vou perder uma batida

Eu tenho eletricidade nos meus pés

E é isso que eles não conseguem ver, hmm, hmm

É isso que eles não conseguem ver, hmm, hmm

Estou dançando sozinha

Eu invento os passos enquanto danço

E é isso que eles não sabem, hmm, hmm

É isso que eles não sabem, hmm, hmm.”

Anna jamais perderia uma batida, não era o estilo dela fazer isso, dançar era o que fazia melhor e o que mais gostava de fazer. As pessoas não gostavam do jeito que a garota dançava, mas o que ela poderia fazer? Era o jeito dela, os passos que ela havia criado, eles não precisavam gostar, só respeitar e deixa-la em paz. Por mais que não fizessem isso ela continuava dançando, dançava mesmo que fosse sozinha, não estava nem aí.

“Mas continuo em frente

Não posso parar, e nem vou parar de me mexer

É como se tivesse uma música na minha mente

Dizendo que tudo vai ficar bem.”

Do mesmo jeito que tinha uma música na cabeça tinha os passos também, as coreografias surgiam facilmente e seu corpo movia-se num ritmo incrível, o ritmo não a deixava parar.

“Ei, ei, ei

Agora pense que enquanto esteve chateada por causa dos mentirosos

E trapaceiros do mundo

Você poderia estar se acabando nessa batida incrível.”

Era assim que Anna reagia as críticas: dançando! Ela perderia seu tempo se importando com elas? Nunca!

“Meu ex trouxe sua nova namorada

Ela está tipo ‘Oh, meu Deus!’

Mas eu vou deixar pra lá

E para o cara ali com aquele cabelo lindo

Por que não vem pra cá? Nós poderíamos sacudir, sacudir, sacudir.”

Por que a garota se importaria com seus ex-namorados se eles não eram a pessoa certa? A partir do momento que são ex você deve esquecer, se é ex não era o certo, o que se tem que fazer depois é deletar da vida, ou pelo menos de parte dela e quando estiver na hora certa arranjar outro, se quiser e se estiver pronta.

“Deixo pra lá, deixo pra lá

Eu, eu, eu deixo pra lá, eu deixo pra lá

Eu, eu, eu deixo pra lá, eu deixo pra lá

Eu, eu, eu deixo pra lá, eu deixo pra lá, uh, uh, uh.”

Assim Anna enceraria sua música e sua coreografia, ignorando os outros e seguindo sua vida como queria, todos deveriam fazer como ela estava fazendo, sacudir e deixar pra lá.