Cidade 12 escrita por vinidantas


Capítulo 11
Capítulo 11: E Linch ataca


Notas iniciais do capítulo

Cidade 12 anda, como sempre, UMA DROGA.
Mas eu acho que é isso que me faz feliz aqui no Nyah, eu posso escrever as coisas ruins que sempre escrevi, desde pequeno, e pelo menos alguem pode ler e pensar: "me arrependo"



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Sem a mínima dúvida, tempos sombrios permeavam a equipe de batedores da Cidade 12.

Naquele momento, Roland, sua equipe e Midas estavam atravessando silenciosamente as pequenas estradas de barro dos Campos de Yalom, uma área verde muito grande para ser um bosque mas muito pequena para ser floresta. Os Campos ficavam perto das Cidades 34 e 33, por isso que aqueles soldados tinham que usar as estradas menos utilizadas (e algumas até já abandonadas) para não dar de cara com um soldado superior.

O grande problema não era nem a passagem próxima aquelas cidades, o verdadeiro problema eram as Minas de Sauron, o grande campo de minas pertencentes aos Anões, era de lá que praticamente todo o ouro da Terra vinha. Os Anões não se aliaram nem com os superiores e nem com os inferiores, muito ao contrário! A raça Anã guerreava com as cidades próximas de seus territórios.

Daqui a mais ou menos um dia, a equipe de batedores iria adentrar secretamente esse território, e ninguém sabia ao certo como seria a reação dos Anões.

– Eu só bebo café com leite. – falou repentinamente Midas, enquanto Roland colocava café (sem leite) numa xícara de porcelana destinada ao estrategista da Cidade 12.

Eh... Midas, você atrapalhou minha narração.

– Fica quieto aí que talvez eu pense em parar de atrapalhar!

Mas... Midas!

– Talvez eu não te incomode se você me chamar de Midas, o Descolado .

Me demito!

– Ah, droga Midas, viu o que você fez! – falou Roland, irritado – Agora a gente vai ter que ficar só no diálogo mesmo!

– ah, não! Vai parecer redação de retardado mental do primário!

Oi gente!

– De quem é essa voz? – perguntou Midas, olhando para todos os cantos.

– Sei lá! – respondeu Roland.

– Roland, não me diga que você invocou o diabo com uma dessas suas macumbas doidas aí.

Não galera, eu sou o novo narrador, fui contratado de última hora porque o outro se demitiu, bem, continuando a história: Midas e Roland, depois de uma boa noite de sono, partiram com a equipe de batedores, e logo chegaram na fronteira de Mina Sauron e...

– Mas a gente ainda tá aqui bebendo café. – intrometeu-se Midas.

Foi mal, é que, na verdade, eu nunca fui narrador, eu só narrei algumas partidas de RPG.

– Aaahhh... – falaram Roland e Midas, em uníssono.

– Bem, - começou Roland – então, com toda essa confusão sem sentido e piadas ruins, acho melhor a gente reiniciar o capítulo ou algo assim, sei lá!

E bem na hora em que Roland acabou de falar isso, um grupo de no mínimo 70 guerreiros surgiram da escuridão além das árvores, infiltrando-se na clareira e cercando o pequeno grupo de batedores. Todos os soldados portavam armas, alguns tinham lanças, outros espadas e uma pequena minoria tinha facas, mas todos já tinham uma vitória garantida só por causa do ataque surpresa.

– Droga, narrador! Acaba de chegar e já começa a botar coisa ruim pra gente! E pior de tudo, tinha que ser na hora do café, é sempre na hora do café, né?! Quando a galera tá fazendo uma coisa chata ninguém quer atacar, agora começa a hora do café pra tu veres! – falou Midas, ignorando os soldados que apontavam lanças para ele.

– Desde quando você fala no “tu”? - perguntou Roland.

– Eu também estudei, tá legal? Eu só nunca fui pra escola, só isso.

– Ora, ora, ora... olha só quem encontramos aqui! – falou uma voz já conhecida pelo grupo da Cidade 12, interrompendo a conversa entre Roland e Midas.

A voz vinha de trás dos soldados, mas, à medida que a frase era falada, o dono da voz chegava cada vez mais perto, até que apareceu entre dois soldados.

– Essa voz! – falou Roland, sem mexer um músculo por fora, mas fervendo de raiva por dentro – Não pode ser... Linch!

– Eh, na verdade sou eu mesmo. – falou Linch, olhando para Roland – Eu queria fazer uma entrada legal, uma surpresa ou alguma coisa assim, mas você sempre estraga o que eu faço, Roland!

Linch avançou bravamente para cima do grupo de batedores, tirou a espada da bainha, parou de andar, ergueu a espada no ar e desceu a lâmina com um golpe avassaladoramente forte, matando um membro do grupo.

– Matem eles. – ordenou Linch, como se não se importasse com o fato de ter acabado de tirar uma vida e ainda planejar tirar mais. Pior ainda, ele nem ao menos tinha percebido que acabara de tirar uma vida.

Os soldados já avançavam com as armas em punho quando outro grupo surgiu da escuridão. Eram várias pessoas. Menos numerosas que os soldados de Linch, mas visivelmente muito mais fortes e grandes. Por causa da névoa noturna, do sangue e da fumaça de árvores queimando por culpa das tochas caídas.

Midas não pode ver nada, não conseguiu nem saber quem eram os seus salvadores. Midas só se lembra de ter recebido um golpe na cabeça e de ter caído no chão, sem forças, alguns minutos depois da luta começar.


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