Humanos vs Robôs escrita por Andreza13
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora. No próximo capítulo entraremos de fato na reta final, falta pouquíssimo. Mas não tenho ideia de quantos exatamente faltam.
Boa Leitura!!
—-------------------Cap 35-----------------------------------
*Pov: Edward
— O que iremos fazer? Temos coisas mais importantes pra fazer, não podemos ficar aqui batendo papo. – Tanya me encarou impaciente. Estávamos sozinhos na sala, amarrados em duas cadeiras um na frente do outro.
— Consegue se livrar das cordas? – Perguntei forçando as minhas.
— Acho que sim, eles deram nós meio frouxos a minha. – Ela continuo a forçar e me olhou sorrindo. – Consegui... – Antes que eu falasse algo escutei passos.
— Droga, enrola a corda no pulso. – Ela rapidamente fez.
— Está tudo bem aqui? – Vladimir entrou nos encarando.
— Não está do jeito que eu gostaria, mas acho que irei sobreviver.
— Quero lhe perguntar algo. – O encarei curioso esperando a pergunta. – O quê você tem na cabeça para sair de moto? – Ele me encarou como se eu fosse idiota e virou para Tanya a encarando da mesma forma. – E você concordou com essa ideia de acéfalos ? – Ele suspirou fazendo sinal de negação com a cabeça. – Moto legal. – Disse por fim.
— E então? Iremos ficar presos aqui mesmo? – Ele me encarou respirando fundo.
— Já sabemos o que fazer com vocês! – Tanya me olhou apreensiva e eu a encarei da mesma forma.
*Pov: Bella
Aproximei-me deles devagar. - Não consegui ficar esperando no carro. – Sussurrei. Eles lançaram olhares repreensivos, Jessica veio até mim e colocou uma arma em minha mão.
— Essa é uma pistola semiautomática calibre 22, é mais fácil já que você nunca usou uma. – Ela começou a falar a linguagem estranha, eu não entendia nada só a olhava assustada. – Então, sempre se lembre de olhar se ela está carregada! Essa é a trava de segurança, tire quando for atirar. – Ela explicava tudo calmamente como se eu fosse uma criança. – Abra sua mão dominante para segurar a arma com a pele que fica entre seu dedo indicador e polegar, com a outra mão você dá o apoio. – Ela ajeitou meus dedos na arma. – Coloque o dedo no gatilho e pronto! Se der merda, senta o dedo nessa porra! – Ela falou piscando o olhou e se afastou.
— O quê? - Olhei para a arma na minha mão e comecei a tremer. –Repeti. – Pedi nervosa.
— Qual parte você não entendeu? – Ela voltou me encarando com tédio.
— Só lembro que você falou que era uma pistola... – A encarei mordendo os lábios. Jessica respirou fundo fazendo sinal de negação.
— Vai dá merda! – Falou tirando um pequeno controle do bolso. – Posso destruir a porta?
— Claro... – Jasper respondeu empunhando a arma e começou a contagem. – Um, dois... – Escutei a explosão e me abaixei assustada. – Mãos para cima, agora! – Escutei Jasper gritar já dentro do hotel. – Mas... Quê merda essa?
Entrei apontando a arma para frente e olhei ao redor. Tinha uma mesa no centro do pequeno hall de entrada, com pessoas ao redor e... – Vocês estão jogando poker? – Olhei para Edward que tinha uma carta na testa e me encarava assustado. Além dele está a maldita da Tanya com uma garrafa de cerveja na mão e dois caras estranhos. Encarei Edward com ódio. – Como usa isso mesmo? – Perguntei a Jessica que riu.
— Só podem está de brincadeira, pensei que estavam em perigo. – Jasper falou irritado.
— O quê porra está acontecendo aqui? – Um homem que parecia ser albino esbravejou irritado. – Quem são vocês? – Ele levantou e colocou a mão atrás do corpo, rapidamente todos apontaram as armas em sua direção.
— Fique parado! – Jasper falou em um tom ameaçador e ele rapidamente levantou os braços.
— Calma, não queremos machucar ninguém. – Edward limpou a garganta saindo do torpor.
— Vamos manter a calma, deixe-me explicar. – Edward levantou e caminhou em nossa direção. – Esses são Vladimir e Stefan. – Apontou para os dois. – Vladimir e Stefan essas são as pessoas de quem falei. – Ele falou para os dois que assentiram. Ficamos nos encarado durante um tempo.
— Tenho duas perguntas... – Jessica falou desconfiada. – Primeiro: Você é albino? – Ele arqueou a sobrancelha. – E segundo: Que sotaque estranho é esse?
— Somos russos e não sou albino! – Ele levantou o queixo.
— Tem certeza? Porque você parece ser albino! – Ela retrucou.
— Seguindo a explicação... – Edward tentou quebrar o clima estranho que formou entre eles. – Os encontramos aqui, estão vivendo aqui. Tivemos alguns contratempos, mas já está tudo resolvido. – Ele terminou sorrindo como se nada tivesse acontecido.
— Argh... – Jasper parecia mais irritado ainda. – Vamos para casa!
— Err... Podemos leva-los? – Tanya perguntou.
— O QUÊ? Claro que não! – Falei cruzando os braços. Edward veio até mim e me puxou para o canto da sala.
— Por favor, temos que ajuda-los. Eles não são daqui, já sofreram bastante. Estão sem noticias da fami... – Cortei o assunto dando um tapa em seu rosto, antes que ele falasse algo o beijei.
Agarrei seu rosto o puxando para mim, demorou alguns segundos para ele perceber o que estava acontecendo. Mas quando percebeu respondeu o beijo afoito, só paramos quando o ar se fez necessário. – Você é um idiota, retardado, imbe... – Não completei meus adjetivos, ele me interrompeu com um beijo.
— Tem alguma coisa me cutucando... – Ele me encarou com o cenho franzido, olhei para minha mão que segurava a arma e mostrei. – Ufa, ainda bem. Pensei que você era homem... – Dei um tapa no seu braço e ele riu. – Desculpe, acho que fiz novamente. –Ele falou chateado.
— Tudo bem, eu peguei pesado dessa vez!
— Só dessa vez? – O encarei com raiva e ele riu. – Calma... – Suspirou e segurou meu rosto. – Bella, eles não tem ninguém! E eles podem ajudar, temos robôs, mas ainda precisamos de pessoas ao nosso lado. – O encarei pensativa.
— Temos que falar com o Jasper. – Cedi por fim e ele me contemplou com um lindo sorriso torto.
— Eu te amo! – O encarei sorrindo. Não iria mais fugir, chega dessa novela mexicana.
— Eu também te amo! – Ele me abraçou e me deu um selinho.
Voltamos até os outros e percebi Tanya triste, no fundo eu não a odiava, na verdade sentia pena dela. Porque gostar de alguém e não ser correspondida é horrível.
— Jasper, posso falar com você? – Edward perguntou e ele assentiu. Eles foram para o mesmo lugar onde nós tínhamos ido para conversar em particular.
Jasper parecia bastante irritado com o rumo da conversa, mas Edward sempre soube ser convincente quando queria. Mais algumas palavras e eles voltaram. Pelo rosto de Edward já dava pra saber a decisão de Jasper.
— Vocês podem vim conosco. – Edward falou sorrindo. O albino assentiu feliz, já o outro eu não sabia dizer, ele sempre tinha a mesma cara. – Tudo está resolvido! Peguem suas coisas. – Eles saíram apressadamente. – Como nos acharam?
— A moto tem GPS! – Dei de ombros e ele aproximou-se me abraçando pela cintura. Não demorou muito e os dois apareceram com mochilas enormes.
Saímos do hotel e percebemos que estávamos cercados. Tinham robôs de todo os lados, olhei na direção do jeep temendo os que ficaram.
— Nunca tinha visto tantos... – O moreno estranho arfou. – A não ser quando isso começou! Não temos armas suficientes para lutar contra eles.
— Eu tenho um plano...
— NÃO! – Jasper e eu gritamos interrompendo Edward.
— Não é um plano ruim...
— NÃO... – O interrompemos novamente.
— Tá, chega. Não está mais aqui quem falou! – Edward levantou os braços em sinal de rendimento. - O quê iremos fazer? – Olhamos para os robôs que agora avançavam em nossa direção.
— Merda! – Jasper atirou em alguns que ameaçavam avançar. - Edward, fala a droga do plano. – Jasper resmungou.
— É bem simples. Iremos leva-los até o hotel e destruí-los lá. – Ele falou me puxando para trás do seu corpo.
— Que plano bosta é esse? – Jessica retrucou.
— Cala a boca. Você será vital para a operação. – Ela o encarou desanimada. – Vocês atraem os robôs! Já eu e Jessica espalhamos os explosivos pelo hotel.
— Irei morrer e não apareceu uma garota interessante. – Ela resmungou. Todos a encararam assustados. – O quê? Tem preconceito? – Ela falava tirando alguns explosivos da bolsa. – O mundo está na merda e as pessoas ainda se importam com que as outras ficam... – Resmungou saindo com Edward.
— Vamos entrem... – Jasper gritou e todos nós entramos. Corri para perto deles, mas muitos robôs apareceram e acabei indo sozinha para outra parte.
— Droga... – Entrei na cozinha com vários atrás de mim. – Socorro... – Gritei. Olhei para a arma na minha mão e apontei na direção deles. Apertei o gatilho, mas nada aconteceu. – Ótimo... – Resmunguei e joguei a arma na cabeça de um que se aproximava.
Olhei para o fogão e tive uma ideia. Não é só o Edward que tem ideias péssimas.
— Isabella? – Escutei Jasper gritar próximo.
— Cozinha... – Gritei de volta. Aproximei-me do botijão de gás e liguei a válvula. Empurrei uma pequena mesa de madeira na direção deles e corri para fora da cozinha. Jasper me encarou aliviado. – ATIRA! – Mandei com as mãos na cabeça, um dos robôs apareceu na porta.
Ele nem perguntou o porquê, rapidamente atirou. Toda a cozinha explodiu e partes do lugar estavam em chamas.
- CORRAM... – O lugar estava em chamas e tinham vários robôs dentro. Corremos em direção à saída, muitos robôs apareceram, mas Alice e Jasper rapidamente acabaram com eles.
— O quê diabos aconteceu? – Edward se aproximou tocando meu rosto.
— Calma estou bem... – Respirei fundo. – Meu deus, isso foi louco. – Edward me encarou e riu. Olhei ao redor e tinha vários robôs no chão. – Liguei a válvula do botijão de gás na cozinha e Jasper atirou. – Falei calmamente. Ele me encarou pasmo e depois sorriu.
— Minha garota... – Me beijou.
— Gente... Está tudo muito bonito, mas temos que ir. Isso chamará a atenção de outros. – Erick aproximou-se.
— O quê aconteceu com vocês?
— Quando percebemos eles já era tarde demais e ficamos escondidos no carro. – Olhei Edward se afastar e ir até Tanya. Meu sangue ferveu quando ele a abraçou.
— Edward, venha aqui! – Chamei irritada.
— Sim, mamãe. – Ele aproximou-se revirando os olhos.
— Não quero você perto dela... – Falei quando entramos no carro.
— Tanya é minha amiga.
— Mas ela não quer ser... – Resmunguei me encostando no banco do passageiro o observando dirigir. - Ela quer mais...
— Mas se depender de mim é só isso que ela terá, minha amizade. – Ele deu um sorriso tranquilizador.
— Atenção... – Pulamos de susto ao escutar a voz do Jasper, afinal ele estava em outro carro. Edward pegou o comunicador.
— Pensei que não usaríamos isso...
— É importante. Na verdade irei dá um aviso... – Olhei para os outros pelo retrovisor confusa. – Para evitar qualquer outro tipo de distração, iremos amanhã mesmo para a fabrica sede.
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Eita, o próximo cap já é a porta de entrada para o final. Serão momentos decisivos e tensos. Então terá um pouco violento. Já aviso!
Até mais...