Humanos vs Robôs escrita por Andreza13


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Adorei a recomendação Erika Anjos, bom saber que está gostando e obrigada. E a Jade por se manter fiel a fic, obrigada. :D
Esse capítulo é dedicado as duas!! ;D
Boa Leitura!!



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– Todos irão ter uma noção básica, praticamente só irão colocar a bateria. Eu e Rose que já tem uma noção de mecânica, iremos fazer uma rápida manutenção em todos.

– A maioria dos robôs estão com a parte física intacta, apenas sem bateria o que o faz ficar desativado e as peças do sistema operacional. – Rose completou.

Dividimos os robôs em grupos para cada dupla trabalhar, ensinei a todos a limpar e colocar a bateria.

– Achei mais duas caixas com baterias... – Tyler aproximou-se.

– Ótimo, irei dar uma olhada nelas. – Abri as caixas olhando as baterias.

– Estão boas para uso? – Alice perguntou olhando para as caixas no chão.

– As dessas caixas estão, irei olhar as outras ainda. – Abri a outra caixa. – Está tudo em ordem. Isso é ótimo, irá sobrar. – Voltei para a sala dos robôs. – Temos muitas baterias...

– Podemos usar para outras coisas também. – Rose comentou.

– Sim, pensei o mesmo. – Olhei para os robôs e suspirei. – Vamos começar, esses antigos não são tão complicados quanto os novos.

Comecei a trabalhar em um para mostrar a todos como funciona, troquei as peças danificadas e coloquei a bateria. – A bateria fica nessa parte das costas, é só encaixar com cuidado. – Encaixei e fechei os robôs, rapidamente as luzes dele se acenderam e ele moveu a cabeça em minha direção.

Percebi todos atrás de mim recuarem um passo.

– Não se preocupem, os antigos estão livres do imperador. – Virei o corpo na direção deles rindo, levantei sendo seguido pelo robô.

– Em que posso ajuda-lo, senhor? – O robô perguntou parando na minha frente.

– Lutará ao nosso lado, salvaremos a humanidade juntos. Humanos e robôs.

Vendo o progresso que tivemos todos se animaram, começamos a montar e conserta-los no começo da tarde.

– Contagem... – Tyler passou com uma folha, a cada uma hora ele passava para atualizar a contagem.

– Mais seis meus... – Respondi limpando o suor do rosto com a barra da camisa. Michael suspirou na minha frente assentindo.

– Quatro... – Alice respondeu e Jasper assentiu voltando a montar a bateria.

– Seis, também... – Rose me encarou com uma expressão de desafio. Talvez, mas só talvez nós dois estivéssemos competindo. Olhei para Jessica ao lado dela quase desmaiando de sono e cansaço.

– Erick e eu fizemos quatros também... – Tyler falou anotando na folha. – Nossa... Já temos sessenta robôs funcionando. – Nos entreolhamos surpresos e felizes.

– Ótimo, iremos para casa antes do planejado.

– Alguém sabe que horas são? – Michael perguntou bocejando.

– Uou, exatamente três e meia da manhã. – Arfamos surpresos. – Não vimos o tempo passar...

– É porque estamos ansiosos e empolgados. – Jasper respondeu com um sorriso.

– Acho melhor irmos dormir ou então a Jessica vai desmaiar no chão mesmo. – Todos riram, mas ela nem escutou, estava de cabeça baixa. Acho que ela já tinha dormido sentada mesmo.

Rose tentou acorda-la com o seu jeito delicado de ser, sacudindo-a com força.

– Para com isso sua psicótica! – A repreendi me aproximando.

– Sim, senhor capitão. – Revirei os olhos sem animo para retrucar.

– Jessica... – Toquei seu braço. – Jessica...

– Será que ela morreu? – Pulei de susto quando escutei uma voz atrás de mim, olhei irritado e vi Michael me encarando curioso.

– Se você não sair de perto de mim, você que estará logo, logo... – Estreitei os olhos em sua direção e ele quase correu para longe. – JESSICA... – Perdi a paciência e chamei alto.

– O QUÊ? GANHAMOS? – Olhou para os lados assustada, como se procurasse alguma coisa. Acabamos caindo na gargalhada olhando para ela.

– Ainda não... – Respondi ainda rindo, ela continuava a nós encarar confusa. – Vem, vamos dormir. - Foi então que ela pareceu voltar para a realidade e observou ao redor.

– Terminamos?

– Não, mas estamos perto. Se continuarmos dessa forma, amanhã mesmo terminamos.

Todos foram levantando devagar, encarando os robôs já prontos com um suspiro, abrindo um largo sorriso e saindo.

Fiquei sozinho na sala encarando os robôs durante um tempo. Pela primeira vez sinto que estou dando um sentido na minha vida, estou servindo para alguma coisa. Como não iriamos sair agora, os desativamos. Mas sem tirar a bateria, apenas pelos painéis de controle deles.

Com um suspirou e um grande sorriso no rosto, sai da sala indo para o acampamento.

Sentei na minha cama improvisada, Angela apareceu com uma lata de comida e água. – Obrigado. – Senti o cheiro da comida e só então percebi que estava com fome. Rose sentou ao meu lado com a sua comida e água.

– E então... Que loucura... – Falou mexendo a colher na lata.

– É... – Concordei. - Sabe, eu estava pensando em uma coisa bem louca... – Ela me fitou curiosa. – Não sei se isso já aconteceu com você, acho que não... Eu que sou esquisito.

– Fala logo. – Ela me olhou impaciente.

– Tinha momentos em que eu estava no carro, apenas olhando pela janela... Pensando na droga da rotina entediante que eu tinha e desejando que algo grande acontecesse. Algo que fizesse o mundo nunca mais ser o mesmo, que o mudasse de uma maneira e que tudo virasse do avesso.

– Tem razão, você é esquisito. – Suspirei, já sabia que ela não iria levar a serio. Não sei por quê ainda insisto. – Isso pode ser por vários motivos, eu acho que você só odiava a sua vida. – Completou seria. Fitei-a assustado, ela parecia estar seria e sendo sincera.

– Com toda certeza, eu odiava a minha vida. Me sentia um idiota fracassado, que perdeu a família e tinha um emprego chato.

– E foi tudo sua escolha... – Assenti torturado. – Não pense muito nisso, já passou. Agora você é diferente, pode reescrever sua historia quanto tudo isso acabar.

– É nisso que eu estou me agarrando, no possível futuro. – Balancei minha cabeça com um sorriso sem graça no rosto. – Agora não tenho mais um emprego chato...

– Não, agora seu trabalho é ajudar a salvar o mundo... – Respondeu com uma piscadela. – E está lutando para ter sua família de volta. Agora finalmente, quando olho para você vejo um homem. – Ela falou tocando o meu ombro, virei sorrindo e a abracei. – Mas convenhamos... Vocês homens demoram muito para crescer. – Gargalhei já prevendo que ela faria piada.

– Cala a boca.

– Que coisa louca, nada nesse mundo faz sentido. Robôs irão nós ajudar a destruir robôs. – Ela falou levantando.

– Na verdade é bem mais irônico, porque são robôs antigos, descartados e ditos como imprestáveis. – Respondi deitando na cama e me cobrindo. – Até mais tarde, Rose.

– Tenha bons sonhos, capitão. - Respondeu saindo.


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Notas finais do capítulo

Tivemos enormes avanços hoje, já estão em contagem regressiva para voltar para casa.



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