Pequenas coisas escrita por Victor Cruz


Capítulo 5
A grande terça


Notas iniciais do capítulo

Galera estou em processo migratorio, caso queira ler também , estarei no spirit e no wttp
sou conhecido como: eufumavalivros



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                O meu dia começou com a porra do Steppenwolf tocando “Born To Be Wild” incansavelmente, então ainda abrindo meus olhos, cacei o maldito celular a todo custo tateando a cama pra desligar o bendito despertador e quando consegui, voltei a dormir, porém, instantes depois eu recebi duas notificações de mensagens e quando fui verificar eram do Noah pedindo para me encontrar com ele urgentemente no mesmo local de antes. Eu estava com uma baita dor de cabeça por causa do choro e eu queria dormir o dia todo para esquecer aquele maldito dia e aquela humilhação que eu passei, mas , voltei a pensar no Noah e o quanto ver ele seria bom, então tomei um banho muito rápido e fui me encontrar com ele. Quando cheguei no local, lá estava ele, usando a mesma roupa da manhã anterior, parecia até um cosplay mal feito do Rocky Balboa.

—O que houve? Por que tanta urgência? – perguntei de maneira direta, tentando encurtar o tempo e ir para meu quarto logo.

—Nada-respondeu ele de maneira direta, o que já começou a desencadear uma espécie de fúria em mim.

—COMO ASSIM NADA? – perdi a razão e gritei – VOCÊ ME MANDA UMA MENSAGEM, ESCRITO “URGENTE” E A URGENCIA É NADA?

—CALMA! – aumentou a voz abafando a minha enquanto eu já praticava mil caras de fúria pra cima dele – sente-se e vamos ter uma conversa ok?

                Sentei ao seu lado e ele me encarou com um rosto de preocupação, então ele começou a desembuchar.

—Eu estou sabendo de ontem, praticamente de tudo inclusive do lance entre você e a Chloe.

—Então o nome dela é Chlo... Ei! Como você ficou sabendo? Quem te contou?

—Ninguém, exatamente ninguém. Sabe... existe um ditado no campus, ele é assim:” O que acontece em Stanford, jamais ficará preso somente a uma pessoa”— disse ele com bastante seriedade- Não demorou muito para eu ficar ciente do seu lance com a Baby no corredor e muito menos da “briga”  entre você a Chloe.

—Briga? Estão espalhando o que aconteceu como uma briga? Mais que merda- completei bastante chateada e com a cabeça doendo-nunca imaginei que seria prejudicada por praticar uma coisa que gosto tanto.

—Bem...sinto muito continuar, mas, briga é o que alguns estão falando. Outros estão dizendo que você cometeu assédio e infelizmente você se tornou o assunto mais falado do campus.

—Merda! – não foram precisas muitas palavras para eu me sentir sobrecarregada e querer fugir, para bem longe, porém, foram algumas boas palavras para mudar completamente meu dia e de uma maneira positiva.

—Mas a questão pela qual te chamei não é somente essa ok? – continuou o Noah olhando diretamente pra mim – em primeiro lugar, gostaria que você me contasse, como se sente, eu quero que você solte tudo que você acumulou nessa segunda.

                Foi preciso uns breves segundos para captar tudo que passei naquela segunda e como as coisas foram desandando até o famoso ápice da derrota com a Chloe me demolindo em pleno centro do campus.

—Então...o dia começou aparentemente bem correndo com você e tomando um café com a Molly, mas, depois me sentir uma burra não encontrando minha sala e ainda fui chamada de menino pela Baby Archbaund, eu conheci a Diane que foi uma menina super meiga  que me protegeu e me contou tudo que sabe sobre a Baby, eu estava exausta e queria apenas chegar no meu dormitório e criar um plano de estudo, porém no caminho eu vi a Chloe e eu..(PORRA O QUE EU FALO PRO NOAH EM?JÁ SEI!!!) e eu achei ela bem sincronizada com a nossa árvore ai decidir tirar uma foto porque parecia bonito e um bom teste pro clube de fotografia e o resto você já sabe.

                Noah colocou a mão sobre meu queixo de maneira sutil, e virou meu rosto em direção a ele e proferiu palavras que tornou o meu dia menos negativo.

—Sabe Charlie, te chamei para conversar porque eu suspeitava o quão impactante foi esses acontecimentos e de que forma iria afetar o seu estado físico e emocional – iniciou o Noah enquanto me encarava- Eu mesmo já passei por diversas situações absurdas e que me causou uma imensa desestabilidade geral, mas , comecei a aplicar o pensamento de que esses acontecimentos me moldaram e que aprendi e me fortaleci através deles, de forma que hoje agradeço pelas dificuldades passadas, então , eu sei como isso está te afetando e que é uma baita dor de cabeça(LITERALMENTE NOAH VOCÊ NEM FAZ IDEIA DA DOR), porém , não a primeira batalha perdida te convencer que você está fadada ao fracasso ou algo assim, primeira batalha perdida é sinônimo de uma guerra vencida e que quem moldou a estratégia da vitória foi você Charlie.

                Aquelas palavras soaram como um absorvente noturno, absorvendo o meu grande fluxo emocional e deixando minha mente pronta para a limpeza. Após a minha Noahterapia, dei um grande abraço nele, voltei para meu dormitório, tomei um remédio de dor de cabeça, tomei uma ducha esplendorosa e vesti minha nova armadura emocional rumo a mais um dia da semana. Hoje enquanto me arrumava, tomei a decisão de retribuir o favor a Molly e deixei um bilhete para ela, solicitando encontrar-nos  no mesmo local e que eu iria tomar posse dos cafés da manhã dessa vez, então, eu fui desbravar a terra do café expresso e das batatas fritas no MacLaren’s Coffee. Aquela cafeteria era perfeita, tinha de tudo e eu estava afim de novidade então, pedi um Mocha pra mim com torradinhas e para a Molly um cappuccino e fritas, coloquei tudo na sacola e me encontrei com ela na entrada onde podemos conversar um pouco depois de ficar umas 10h sem se falar devido a minha crise.

—Como minha liten (é pequena em sueco, achei tãoooo fofo ela falando assim comigo) está em? você quer desabafar comigo? - falou enquanto me olhava com uma carinha de preocupada misturado com aquele sotaquezinho sueco.

—Eu realmente não estava muito bem mais cedo, porém, o Noah insistiu em conversar comigo e ele me ajudou bastante, agora eu sinto que não estou afetada por tudo que aconteceu- tentei acalmar a Molly, porém ela começou a expressar confusão.

—Que? Como assim liten? O que aconteceu afinal? - é ela realmente estava confusa.                       

—Oh... então você não está sabendo né? – perguntei enquanto a mesma acenava com a cabeça negando- Ok, então vou te contar tudo bem rápido porque já estamos próximos do início da aula.

     Contei tudo no melhor tempo possível e a Molly ficou bastante surpresa com tudo que passei na tarde anterior, então ela me deu um abraço forte e nos separamos rumo a mais um dia de aula. Durante minha ida pra sala me deparei com a Baby no corredor conversando com seu trio até que ela me olhou com a cabeça pra cima tentando mostrar uma superioridade que não havia necessidade nenhuma, então eu simplesmente ignorei e acelerei meu passo pra tentar passar por ela, porém, eu pude notar ela projetando o corpo pra me empurrar e então a vingança surgiu doce na minha frente e num golpe de misericórdia eu antecipei uma perna pisando sobre o pé exposto dela naquele sapato branco que provavelmente custou toda a minha vestimenta de hoje. Após a minha “pisada acidental”, eu forcei o joelho contra o dela e ela acabou se estabacando no chão dando um grito súbito e agudo com os braços e pernas espalhados pra todo canto.

—Ai! me desculpa menino, eu não vi você passando – disse olhando diretamente pra Baby – ah não! Me desculpa Baby, por um breve momento me confundi com um garoto, eu sou tão estabanada que nem percebi que vocês estavam vindo, melhoras tá? Agora estou atrasada beijos – e acelerei o passe cortando qualquer tentativa dela de falar alguma coisa, porém ainda deu pra ouvir ela balbuciar umas palavrinhas.

—Desgraçada! ela pisou na minha Prada! agora está praticamente encardida – disse a Baby num tom de desespero.

—Calma Baby... a gente compra outra pra você no dia de ação de graças – tentou acalmar a Trisha enquanto a Ally acenava com a cabeça sorrindo como se fosse um dos pinguins de Madagascar.

                 Após minha sessão particular de esculacho a Burguesia, eu segui rumo a minha primeira aula de filosofia e cá entre nós, eu não queria detalhar muito os professores não (vai que vira um Best Seller e aí que o filme fica caro porque o elenco é vasto demais?) mas esse chamou minha atenção em especial . Começando pelos cabelos longos deles meio cacheado, como se fosse uma espécie de Semi-anjo, partindo pro rosto com aqueles olhos verdes cristal, sobrancelhas quase finas totalmente alinhadas ( me questiono se ele vai ao salão uma vez por semana) bochechas gordinhas e bem rosadas misturado com aquele rosto liso e perfeitamente definido, um bigode longo que enrolava no fim, um corpo normal, porem estava de terno e sua grava era azul estampada com vários Sonics rolando o que era bem engraçado. Pra finalizar ele parecia uma espécie de Keanu Reeves exportado de Portugal. Eu não sei se ele possui algum poder, porém a aula dele passou num piscar de olhos e quando eu vi já estava com os meus objetos de estudo na mão enquanto conversava com Diane até o refeitório.

—Garota, vou te falar, eu faria 10 semestres de filosofias sem pausa só pra olhar para o professor – disse Diane extremamente empolgada – que homem gostoso, olha eu digo pra você, se ele algum dia propor aula particular eu já entro na casa dele sem roupa.

—Ai meu deus! Eu admito que ele é bonitinho, porém, não faz meu tipo – disse a ela mostrando meu desinteresse pelo professor.

—É, eu sei... seu tipo todo dia tem mandando mensagens de texto – respondeu ela com uma espécie de cara de deboche – acha que não vi você distraída na aula dando uns sorrisinhos para o celular, ou melhor para a pessoa que te mandou mensagem.

—Então... O Dylan é o homem perfeito, disse que ia me ligar hoje e estou até um pouco ansioso – respondi ela abrindo jogo, até porque não vi motivo pra esconder algo que geralmente eu anuncio sempre – Veja, esse é o meu namorado o Dylan – abrir meu celular e mostrei fotos dele e algumas nossas também.

—É garota... agora eu sei porque o pouco interesse pelo professor – respondeu ela com uma cara de surpresa – esse aí eu não deixava sair de casa jamais.

—Mas ele é meu ok? Você terá que procurar o seu hahaha – respondi meio sem jeito após perceber que estava parecendo uma maluca compulsiva pelo meu namorado.

—Relaxa garota! – Disse Diane tentando me confortar – mas e um irmão? Por acaso ele tem? Se tiver me indica pra essa família, caso contrário, conversa com a mãe dele sobre a possibilidade ter mais um membro incluso.

—Ele tem um irmão, porém o pequeno George tem apenas 11 anos, você terá que esperar mais 7 anos.

—Droga, serei paciente então – completou enquanto mudava o assunto de maneira repentina – Aí garota, você vai pra festa hoje?

—Como assim? Não fazia ideia que teria uma festa – respondi surpresa.

—Pelo que eu entendi, os líderes das 10 casas de fraternidade decidiram criar uma festa com todos os calouros para avaliar eles e quem sabe enviar um convite para participar das fraternidades, não é nada obrigatório, mas,  caso queira impressionar uma das 10 casas, acho melhor ir e tentar se destacar.

—E você vai? –  Perguntei meio tímida.

—Sim! Mas é porque eu quero curtir uma noite de terça, eu realmente não curto esse lance de fraternidade, mas eu curto bastante comida e bebida de graça. Enfim, foi bom o papo, mas já deu minha hora, até mais tarde.

—Até!

                Ajeitei a mochila nas costas e fui para meu dormitório, no caminho até ele, eu acabei me esbarrando com o Noah que estava meio apressado.

—Oi Charlie Brown (eu simplesmente desisto do Noah, já me conformei com esse apelido tosco) você está se sentindo melhor? – perguntou ele meio sem jeito.

—Estou sim, muito obrigado pela conversa Noah, sem sua ajuda eu estaria mofando lá – respondi com sinceridade.

—Fico feliz que esteja bem – disse enquanto virava o olhar e já emendava outro assunto – então... não sei você está sabendo da festa.

—Estou sim, a Diane me notificou.

—Olha eu vou, porque tem um lance de família com fraternidade e eu preciso entrar em alguma pra “satisfazer” o meu pai – disse ele meio desmotivado – caso você tenha interesse em ir, me dá um aviso, a gente vai junto pode ser?

—Pode sim.

—Então já vou indo – disse ele enquanto corria para algum lugar e eu acenava.

Chegando no meu dormitório, tirei meus sapatos e me joguei na cama para limpar mochila e reorganizar as coisas quando minha câmera acaba saindo da mochila e decido ver qual foi o estrago. A lente tinha quebrado e estava só os cacos, fora isso o botão de tirar foto também foi esmagado e não tinha como clickar mais, agora uma coisa curiosa, a foto da Chloe ficou presa na câmera e não tinha como tirar e dando uma boa olhada ela parecia em perfeito estado.

—É amiguinho – falei olhando pra câmera – você vai ficar um tempinho inativo, eu vou procurar um emprego que cubra um horário bom e tudo que receber dele eu gasto no teu conserto.

   Coloquei a câmera na mesinha e arrumei a mochila para quarta-feira, quando eu recebo uma chamada no celular, era o Dylan, quando eu vi a notificação eu atendi logo de imediato, eu estava tão ansiosa para contar desse começo de aula absurdo que eu estava tendo.

—Oiiiii meu amor! – falei quase berrando, extremamente empolgada – como estão as coisas aí?

—Estão ótimas meu amor – respondeu Dylan, empolgado – as aulas começam semana que vem então estou me preparando enquanto sua amiga ela está trabalhando e juntando dinheiro pra ano que vem, mas, vamos ao que importa... e você? Como está?

—Eu estou bem, hoje foi melhor que ontem.

a nossa conversa durou bastante, afinal eu contei sobre alguns problemas e eu também omiti outros (ele não precisa saber da Chloe e nem da câmera né), ele também me apoiou para ir para a festa e citou Noah de uma maneira hostil, mas, ciúmes é normal então eu simplesmente ignorei. Pouco tempo após o termino da chamada a Molly entra no quarto, extremamente abatida pelo cansaço foi tirando a roupa (Eu não sei se é estranho da minha parte eu ver ela nua ou se é super comum para ela ficar pelada na frente dos outros, só sei que em 18 anos de existência ela é a segunda mulher que vejo pelada depois da minha mãe, PORQUE DIABOS EU TO FALANDO ISSO!) entrou no banheiro e tomou um banho de pelo menos 10 minutos.

liten? – me chamou Molly enquanto estava se arrumando no banheiro – você está sabendo sobre a festa?

—Sei sim, porque?

—É que eu pretendo ir sabe e queria saber se você não iria junto comigo?

—Sei não – disse com indecisão – as aulas mal começaram, eu não quero ter que me envolver em festas assim toda semana.

Então a Molly veio de shortinho curto e sutiã correndo e se ajoelhou ao lado da cama onde eu estava, fazendo uma carinha de cachorro faminto.

—Vamos liten – pediu com carinho – é exatamente por isso que temos que ir para essa festa, é início do ano, tempo de conhecer gente e aproveitar o momento, após isso só nos resta estudar e além do mais eu juro de dedinho que se você quiser ir embora cedo eu vou contigo.

Aquela carinha fofinha, olhando pra mim com tanta força me chantageou de maneira tão absurda que eu não conseguia pensar na Molly triste por ir sem mim e simplesmente cai na tentação.

—Certo Molly, eu vou com você! – disse olhando com uma cara de conformismo que somente eu sei fazer – mas não vamos demorar muito ok?

 Molly fez uma cara de surpresa e pulou em mim na cama me sufocando com seu abraço enquanto me agradecia com sua voz abafada.

—Eu sabia que poderia contar com você – disse Molly me enquanto se ajeitava depois do ataque de abraço.

—Vou apenas tomar um banho e me arrumar ok?

—Certo!! Vou separar minhas roupas – cantarolou enquanto procurava roupas para se vestir.

Após eu tomar meu banho e me arrumar, me juntei com Molly e fomos caminhando até o complexo de casas da universidade que fica do outro lado da universidade, passando por locais que nem eu mesmo fazia ideia. Quando chegamos no complexo, tinha uma extensa rua com vários casarões( no caso essas eram as fraternidades) lindos e bem elaborados, entramos em um totalmente branco e que bem na entrada acima de um portão imenso de madeira estava escrito ΖΨN(ZETA PSI NU, em grego) num tom de rosa claro e após entrar nos deparamos com uma imensa quantidade de adolescentes calouros espalhados por aquela imensa mansão e acima dela subindo as escadas olhando para baixo, outros 9 adolescentes, olhavam para a gente, como se estivesse anotando o comportamento de todos que estavam ali embaixo. Havia se passado apenas meia hora e já haviam me oferecido uns 7 copos de vodca e uns 3 de cerveja, eu nunca bebi então eu passei esse tempo todo dizendo “Não obrigado” quando me esbarro com a Molly no meio daquela galera toda.

—Liten! – disse ela meio bêbada eu suponho – está gostando? Conheceu alguém?

—Ninguém, apenas rejeitando bebidas e passeando pela casa.

—Se cuida certo? – disse ela enquanto apertava meu rosto com suas mãos e se enfiava no meio da multidão.

As coisas até que estavam correndo bem, mas ai eu me deparei com a Chloe e ela olhou bem fundo nos meus olhos, pude sentir minha pele ficar arrepiada, só que essa sensação passou no momento em que tudo que aconteceu no dia anterior me passou pela cabeça, então comecei a ficar ansiosa e perder a linha de raciocínio, no que me ocasionou a primeira decisão errada do semestre, eu simplesmente corri para cozinha peguei copo enchi ele com vodca e virei.

...CONTINUA

“NOTA DA CHARLIE: SE TODA VEZ QUE UM CAPITULO SURGIR A MENSAGEM ACIMA, SIGNFICA QUE HAVERÁ UMA CENA POS CREDITOS, DA QUAL EU NÃO ESTAREI FAZENDO PARTE E ALGUEM VAI NARRAR POR MIM”

Algumas horas mais tarde no parque da universidade, em cima de uma árvore, alguém está em uma ligação telefônica.

—Garoto! Espero que você tenha prestado a atenção de maneira total nas ordens que foram dadas a você – disse alguém mais velho num tom severo – qualquer erro você pode comprometer a missão.

—Não se preocupe – Respondeu o garoto de maneira tranquila – eu vou ficar na cola dela e nenhum problema vai acontecer.

—Vou crer na sua palavra – disse o senhor – mas se falhar, já sabe as consequências – terminou a frase desligando a ligação.

Na mesma noite uma limosine branca estaciona na entrada da universidade e acompanhada de 4 seguranças, uma Jovem é levada até um dos dormitórios onde um senhor de terno e gravata estava a sua espera. 

—Boa noite senhorita, é um imenso prazer recebe-la em nossa Universidade – disse o senhor totalmente cordial – daremos o nosso melhor para mantê-la em segurança e ao mesmo tempo com a devida privacidade merecida.

—Não precisa de tanta cordialidade, meu senhor, eu estou bastante agradecida por essa oportunidade de provar meu valor para essa universidade – disse ela com um sorriso no rosto – agora se não se importa eu gostaria de subir e esvaziar minhas coisas.

O senhor fez um comprimento gentil e se retirou junto com os seguranças, a limosine deu partida e sumiu das áreas da universidade e a moça... foi se preparar para seu primeiro dia na universidade.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem



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