Broken Hearts escrita por Agaya


Capítulo 8
Capítulo 6 - Happy society or "Happy society" ? - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIIII ZEEEEEEEENNNTHHHYYYYYYYYYY! Olha eu sei, eu posso explicar, vamos conversar, larga... LARGA A CADEIRA PRA GENTE CONVERSAR POR FAVOR! ;-; iiissso, iss- LARGA A CADEIRA AGORA! N-NÃO, EU DISSE PRA LARGAR A CADEIRA MAS NÃO PEGA A MESA! ISSO, LARGA... NÃÃÃÃÃO, LARGA, TIRA A MÃO, VAMOS CONVERSAR POR FAVOR! Isso... calminha, relaxa, respira e coloca a mesa no chão, isssooooooo *Eu empurro todos os objetos que poderiam ser posiívelmente usados para me matar para uma distância "pequena"*
Agora que todo mundo aqui está calmo (eu espero) I'M BACK MY FANTASTIC WHOVIANS BITCHES! E chegando com mais um fucking capítulooo.
Eu sei que eu demorei mas eu tive vários problemas, tive uns bloqueios, problemas da vida, perdi o arquivo do cap e por aí vai, mas agora ela está divosamente aqui para voceeeeees!
Como eu não achei nenhuma musiquinha de fundo eu vou deixar o link das que apareceram em caps passados. (E podem deixar que em breve eu ireimontar uma playlist com todas as músicas pra facilitar a vida de todo mundo!)
1- https://www.youtube.com/watch?v=5Uzw3RC4_eU
2- https://www.youtube.com/watch?v=Am7eHyJ8_1Y
3- https://www.youtube.com/watch?v=hRFv3t6W2_Y
4- https://www.youtube.com/watch?v=9Rxv58o0-nc
5- https://www.youtube.com/watch?v=Rqz_JyAUZyg
Enjoy ;D



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ANTES:

–Doutor...você acha que minha mãe está bem?

–Eu acho que está Rose...

Doutor...

–Eu estou com medo... medo dos meus sonhos....

–Como são, Rose?

–Eu não lembro, é assustador, mas quando eu acordo, eu só estou me sentindo mal e lembrando de poucos flashes, dói...

Doutor...

Eu estava em um lugar completamente preto e não sabia muito “onde” era isso. Oh sim, tinha aquela voz, aquela voz que sussurrava e ecoava dentro da minha mente, era torturante, meu cérebro gritava para que aquilo parasse... Essa voz... chamava por mim.

Doutor...

O que foi aquilo?

Doutor...

AGORA:

Minha cabeça trabalhava a milhões de quilômetros por hora, eu estava completamente confuso, mas ainda estava meio atordoado, por que eu senti aquele sonho, como se estivesse acontecendo de verdade, meus pensamentos haviam virado um pleno e completo caos, pensei em contar aquilo para a Rose, mas eu achei melhor não, distúrbios de Senhores do Tempo, são apenas para Senhores do Tempo, eu não queria ocupar a cabeça da minha bela humana com isso.

****

Estava de manhã, eu ainda pensava naquele sonho, eu estava curvado para frente na cadeira com meus cotovelos sobre os joelhos e apoiando minha cabeça entre as mãos, meu olhar era frio e ao mesmo tempo confuso, eu esfreguei meu rosto com as mãos, senti meus dedos formigarem, isso queria dizer que minha barba estava precisando ser feita. Rose foi se mexendo e acoradando, ela se sentou na cama, encostando suas costas na parede, ela esfregou seus olhos e começou a olhar em volta, ela pareceu estranhar, até que ela olhou para mim, ficou confusa e levemente corada.

–Como é que eu cheguei aqui? - ela perguntou com um tom confuso e com um pouquinho de irritação na voz.

–Você não se lembra? Você veio aqui no meio da noite dizendo que não conseguia dormir e que estava com medo de seus sonhos.

–Ah... -ela disse como se estivesse se recordando lentamente – Eu lembro um pouco, teve uma hora que tudo ficou escuro, por uns poucos segundos, eu não sei o que aconteceu, ai depois você me disse para dormir no seu quarto...

–Escuro? - eu disse para mim mesmo me lembrando da hora que seus olhos mudaram. - Não foi nada.- menti - creio que foi apenas um delay da sua mente, você provavelmente estava com sono aquela hora da noite.

–Deve ser. - ela disse levemente aliviada. - Aliás, eu estou melhor, onte deve ter sido apenas um resfriado passageiro. - eu sorri para ela e ela para mim.

Não falamos muito mais, eu apenas pedi para que ela se trocasse para tomarmos café e depois partíssemos para algum lugar interessante, em compensação, eu teria tempo de colocar aquele pijama para lavar, fazer a barba, escovar os dentes e por fim, vestir meu amado traje composto por uma camisa simples, uma gravata, meu terno risca de giz, e a melhor parte: o sobretudo, os converses e o cabelo spike. Assim que eu acabei de fazer a barba eu olhei para o espelho avaliando se eu tinha feito aquilo direto, nesse meio tempo, eu olhei para trás, para as minhas roupas que estavam na cama, quando voltei meu rosto para frente e os espelho estava embaçado e tinha algo escrito, mas como eu fiquei um pouco assustado, eu olhei para tras de novo sentindo a possibilidade de ter alguém atrás de mim, mas não tinha nada, assim como o espelho não estava mais embaçado, mesmo assim eu olhei muito de relance, não consegui ver o que estava escrito, só sei que era uma palavra pequena.

Eu apoiei minhas mãos na pia, arqueando meus ombros e observando meu reflexo, olhei para o meu rosto de novo, eu olhei para o meu reflexo, depois olhei para um ponto fixo: meus olhos, fiquei observando, não estava ali apenas o reflexo de um corpo físico, também havia ali o reflexo de uma alma perdida, que vaga entre as estrelas procurando pelo impossível, sua felicidade, eu vi um homem que tinha muitos adjetivos, um genocida de sangue frio, um homem perdido na guerra, a busca infinita pela redenção, mas nenhum desses infinitos adjetivos conseguiria expressar o que aquele “homem” era, mas uma coisa era certa, aquela alma desesperada era eu, meus olhos podiam ter um brilho constante, mas por dentro estavam mortos, por que assim como eu já matei muitas pessoas banhando minhas mãos em seu sangue sem qualquer tipo de remorso, esses dias em atormentam, cada dia da minha vida eu me culpo, eu também tive a atrocidade mais hipócrita conhecida, eu já matei a mim mesmo e continuo andando por aí, quantas pessoas mais esse homem... não, esta não é a palavra, quantas pessoas mais essa coisa irá ferir?

Fui tirado desses pensamentos por uma doce voz me chamando, na verdade, essa voz já estava me chamando a alguns minutos, eu só me toquei depois de um tempo, quando ela parou, foi quando eu vi Rose parada na porta do meu quarto, encostada no batente olhando para mim com um ar preocupado.

–Você está bem? - ela pergntou com um brilho inconfundível de preocupação em seus olhos.

–Sim... sim eu estou, só estava... pensando. - Logo após que disse isso, esfreguei meu rosto com as mãos para tentar afastar um puco estes pensamentos e mostrei um sorriso. - O que houve? - disse como se nada tivesse acontecido.

–É que... - ela ficou meio vermelha ao falar. - Eu ia tomar banho mas não estou conseguindo esquentar a água....

–Ah sim, eh... Eu vou te ajudar... - nesse momento os dois ficaram meio sem jeito, eu não entendi o porque mas aconteceu, eu dei um sorriso para ela quebrando a tensão e logo ela respondeu com outro sorriso, fomos até o quarto dela e eu mexi um pouco na torneira da banheira, como eu não soube o que estava acontecendo, voltei para o meu quarto, peguei minha chave de fenda sônica e voltei para lá, apontei para as torneira que automaticamente foi consertada (é isso que a sônica faz, né).

Voltei para o meu quarto para terminar de me arrumar, fui escovar os dentes, tomar um banho, colocar minhas roupas e por fim levar a roupa suja para lavar. Depois que já estava vestido eu peguei as coisas que precisava e coloquei nos bolsos do sobretudo, peguei a roupa suja e levei para a lavanderia, quando voltei, bati na porta do quarto da Rose, ela disse que eu podia já ir para a cozinha enquanto ela terminava, e foi o que eu fiz, fui para a cozinha para espera-la. Não demorou muito, cinco minutos depois ela já estava na cozinha, eu fiz suco de laranja para nós dois, eu comi pão com geléia e ela uma tigela de mingau de aveia.

–Então, onde vamos hoje? - disse ela vindo para a mesa com a tigela de mingau e uma colher nas mãos.

–Não faço a mínima ideia. - sorri divertidamente e ela achou graça e foi se sentando. Ficamos em silêncio por um curto minuto.

–Eu estava mechendo nas minhas coisas e achei uma foto do dia em que fomos para o dia da coroação da rainha!

–O meu deus, você se lembra disso? - disse rindo com um pedaço de pão na boca.

–Claro que sim! Foi hilário!

–Exeto pela parte que você ficou pres em uma TV! - arqueei uma das sobrancelhas

–Sim, claro, tirando essa parte... Mas foi muito engraçado, vai, a gente brigou com um idiota que mandava na mulher e no filho com toda a autoridade do mundo, eu não fui com a cara dele...

–Muito menos eu... - falamos isso em um tom meio irritado até que nos olhamos e começamos a rir.

–Pior que ele tentou gritar com você e nem por isso ele conseguiu alguma autoridade. - disse ela rindo.

–Você se deu o luxo de mandar nele! Nem venha falar de mim senhorita Tyler!

Continuamos a conversar sobre aventuras passadas enquanto comíamos o café, foi bem divertido, depois que acabamos, eu fui lavar a louça e Rose foi escovar os dentes, depois fui para o meu quarto fazer o mesmo. Assim que ela terminou e foi falar comigo perguntando aonde iríamos eu disse que não sabia muito bem e que iria pensar aonde podíamos ir, ela concordou e voltou para o quarto dela. Eu fui pra biblioteca para arrumar uma bagunça que eu tinha feito lá procurando um livro, depois de arrumar tudo, quando estava no corredor do meu quarto, eu senti um estrondo, a TARDIS balançou como se fosse um pouso forçado, se é que não foi.

Rose saiu do quarto rapidamente e fez uma cara de “o que esta acontecendo” para mim, já que dessa vez eu não tinha feito nada, fomos correndo juntos para a sala de controles e olhamos a volta, eu disse para ela ficar na TARDIS para eu ir verificar se estava seguro. Fui indo devagar até a porta e dei uma espiada para fora, estávamos em uma espécie de estação de ônibus, olhei para as pessoas que passavam, eram pessoas normais, mas elas eram assustadoramente organizadas, felizes e parecidas, mulheres usavam vestidos azuis e homens uma camisa e calça azuis também, mas todas as roupas tinham um padrão igual, com a aparência incrívelmente saudável, eu fiz sinal para Rose se aproximar.

Saímos da TARDIS que, pela primeira vez, era um objeto extremamente aparente e incomum no cenário, eu fiquei um pouco desconfortável com isso mas eu a deixei lá, eu não conhecia o lugar então não tinha ideia melhor de onde estacionar. Rose que ficou atrás de mim, pegou na minha mão enquanto caminhávamos e eu a olhei sorrindo, ela sorriu de volta, foi um sorriso tímido. Eu olhei no cenário a volta, era realmente uma estação de ônibus , fui passando os olhos pela paisagem até ver uma grande placa na parde, estava escrito: “Estar feliz é bom; Estar triste é ruim; Sorria, Sorria.” Essa placa me causou sérios arrepios. Eu peguei a chave de fenda sônica e fiz praticamente um escaneamento da área, eu fiquei mais assustado do que já estava ao ver que coisas como o ar, as árvores e até mesmo a luz do sol eram artificiais.

–Rose, tem algo bem errado aqui... deve ser perigoso, acho que devíamos ir embora... - eu falei seriamente, logo depois nós dois nos entre olhamos e começamos a rir, por que independente do quão perigosas sejam nossas aventuras, nós sempre vamos, por que se não, além de que não teríamos senso de aventura também não seriam nem mesmo aventuras.

Dei um sorriso para Rose e peguei em sua mão, fomos andando mas como estávamos completamente desinformados e não haviam mapas por ali (eu odeio mapas mas ninguém aqui gosta de se informar ou todo mundo já sabe onde está? Isso esta cada vez mais estranho) eu parei uma das pessoas, um homem que andava por ali.

–Desculpe, mas você poderia nos dizer aonde estamos?

–Sim, claro, esta é a cidade de R3B47225A – disse ele simpáticamente.

–Obrigada, e só mais uma pergunta... - falou Rose antes que eu falasse algo – Por que vocês todos estão sempre sorrindo?

–São as regras! Sempre diga sim, nunca diga não, sempre esteja feliz, nunca esteja triste.

–Tudo bem, obrigada, tenha um bom dia... - eu disse estranhando.

Eu e Rose nos entre olhamos com uma cara de: “não sei se fico com medo ou se começo a rir”. Fomos andando até o ônibus e vimos que ele estava indo para três lugares diferentes: A escola, a empresa e a central, entramos no ônibus para irmos a central. Dentro do ônibus era uma completa harmonia, as pessoas cantavam e conversavam, todas felizes e sorrindo, as cadeiras mostravam os destinos das pessoas, apenas eu, Rose e mais uma moça iam para a empresa, a moça era quase igual a todos, porém ela tinha olhos castanhos ao invés de verdes como o de todas as outras pessoas.

****

Não demorou muito tempo para o ônibus chegar até a central contando que era a última parada, só sobrávamos nós três e todos saímos deixando o veículo vazio, apenas com o motorista. A Central era um tanto afastada da cidade, eu sabia que aquele lugar não era a Terra, mas estava bem estranho. A moça saiu na nossa frente logo quando chegamos, já eu, sem entender muito o por que daquele lugar ser tão estranho, virei para Rose e sorri tal como ela fez em seguida, dei meu braço a ela e ela entrelaçou seu braço no meu. Fomos andando em direção ao edifício, não muito atrás daquela moça, quando entramos o lugar era um tanto escuro, havia uma placa holográfica com alguns botões mostrando opções, aquela moça estava mechendo em uma e outra apareceu para nós.As opções eram curtas e diretas:

1.Insatisfação com a Cidade

2.Felicidade

3.Imperfeição reparável

4.Falar com a Central

Observamos as opções um pouco abismados e escolhemos 4, logo a placa deu-nos uma senha, mostrou um sinal para aguardarmos e sumiu, nós fomos nos sentar e a moça, que parecia triste, parecia estar indecisa, ela escolheu a opção 1 pelo que consegui ver de relance, em pouco tempo uma senha foi chamada, e como haviam apenas três pessoas naquela sala (sendo que eu e Rose tínhamos apenas uma senha) e aquela senha não era a nossa, a moça olhou com os olhos um pouco amedrontados e respirou bem fundo antes de se levantar. Rose e eu estranhamos e nos entre olhamos acenando com a cabeça um para o outro, concordando em seguir aquela moça furtivamente.

Assim que ela se afastou um pouco, nós nos levantamos e fomos atrás dela sem que ela percebesse. Ela andou por um corredor meio escuro que dava para três portas numeradas de um a três, ela entrou na porta com o número um, nós espreitamos por uma pequena frestinha que mantivemos aberta, a sala era escura e tinha algo no teto que minha visão não pode alcançar, então ouvimos uma voz masculina, era uma gravação.

–Boa Tarde, aparentemente você não está apto a viver em nossa sociedade.Você já despediu-se de seus amigos?

Sim, eu fiquei um pouco triste por ter de despedir-me deles, mas acho que isso será o melhor para mim, vou poder recomeçar em outra cidade. – Disse ela reanimando o olhar - Pode me mostrar o caminho?

Você não é apto a viver em nossa cidade. O único caminho a seguir-se é a desimação, espero que tenha aproveitado sua estadia em R3B47225A, boa morte. - A moça se desesperou e começou a procurar uma saída mas aquela sala era completamente fechada e aquela porta em que espreitávamos se fechou abruptamente, tornando-se impossível de ser aberta.

Depois disso tudo o que ouvimos foi um grito longo e completamente doloroso, provavelmente daquela moça, não conseguimos ver nada, mas foi melhor assim. Quando o grito se sessou a porta foi aberta e a sala estava exatamente igual a antes, olhei desconfiado para Rose, ela parecia surpresa e ao mesmo tempo um pouco assustada, olhei nos olhos dela e disse que ia ficar tudo bem, como sempre, ela assentiu com a cabeça e nós voltamos para a sala de espera. Eu fiquei bem inquieto enquanto estavamos voltando, mas quando chegamos vimos que nossa senha já estava sendo chamada. Não tinha uma exata indicação do caminho, sendo assim, só tivémos que nos virar (ainda mais por que tinham apenas as salas 1, 2 e 3 naquele corredor).

Pensamos que a melhor opção fosse o elevador, fomos subindo até o segundo andar já que ele era o único que não estava bloqueado por algum tipo de senha e por mais que a sônica conseguisse nos dar acesso aos outros andares, optamos por ir logo no segundo andar para que ninguém estranhasse, investigaríamos os outros andares depois. Assim que chegamos, vimos que o lugar era até que pequeno, havia apenas um comunicador lá.

Olá! Você gostaria de entrar em contato com a central ou com a assistência? - disse uma voz gravada feminina e logo, duas opções apareceram no comunicador, nós escolhemos “Central” Deseja falar em linha direta ou prefere que uma pessoa física o atenda? - Escolhemos a pessoa física. - Identifique-se, por favor.

Eu sou o Doutor. - eu disse com um sorriso olhando para Rose.

O silêncio pairou por um segundo, mas logo as portas fecharam, trancando-se, o elevador esteve inacessível, e todas as alternativas de se sair daquele lugar se extinguiram, pareceu uma espécie de sistema de segurança. Uma única opção apareceu no comunicador: “Teleporte” era o que dizia. Eu rapidamente peguei a sônica e tentei abrir qualquer coisa, mas sem resultado. Peguei na mão de Rose e olhei em seus olhos.

–Pronta?

–Vamos nessa! - ela disse sorrindo para mim.

Eu toquei aonde aparecia a opção no comunicador e fui teleportado para um lugar escuro, eu não senti mais a mão da Rose, ela talvez tenha ficado lá, ou talvez tenha sido teletransportada para outro lugar. Uma luz se acendeu e uma voz começou a ecoar, esta não era gravada, alguém estava realmente falando comigo, era uma voz estranha, eu não lembrava de já te-la ouvido alguma vez, mas eu sou conhecido através de todo o universo, tempo e espaço, então eu não tinha muito o que ficar surpreso. Peguei minha chave de fenda sônica e analisei o local, vendo logo em seguida no que deu.

–Olá, Doutor. - disse a voz que, sinceramente, eu não fazia ideia de onde vinha.

–Olá.

–Doutor, você provavelmente não sabe onde está nem quem eu sou.

–Nem ideia. - respondi

–Meu nome é Raxion, e... – antes que ele completasse a frase eu o interrompi.

–Você é o “dono” dessa... sociedade feliz?

–Bem, eu acho que ... obviamente sou eu! Tudo isso, uma grande sociedade, todos humanos e completamente humanos.

–Para que exatamente você quer fazer isso?

–Controle.

–Mas são só... pessoas felizes... - nesse momento eu comecei a ligar as coisas. - pessoas felizes, não, não é só isso...

–Pessoas felizes que atendem a normas. - ele me interrompeu. - fazem, dizem e agem exatamente como as normas dizem: Seja feliz, não seja triste; sempre diga sim, nunca diga não. Por que acha que seria tão fácil controlar pessoas felizes? Elas atendem a todas e cada uma das normas, seguindo a risca cada uma das regras por que elas imaginam que aquilo fará um mundo perfeito. Eles não precisam procriar, aqueles que querem ter um filho apenas precisam ir ao banco de dados e doar algumas células, apenas isso, o pai e a mãe doam uma única gota de seu sangue para terem um filho que é gerado facilmente e em poucos dias do jeito que eles querem, mas claro que o sistema tem algumas regras para as crianças, é claro.

–Não, não, não, não, não, não, isso não é certo, pessoas não são assim, elas tem opiniões, ficam tristes e felizem quando recebem estímulos. Tem raiva e prazer, eles tem filhos! Filhos que vem da barriga de suas mães, que podem ser gêmeos e qualquer coisa que não pode ser pré definida e que ficam dentro do organismo de suas mães por nove meses! Você não pode fazer isso! Não pode acelerar os processos de evolução, isso é contra a natureza, eles não tem vidas... lá fora, eles estão lá sorrindo mas eles não estão vivendo, eles não tem livre arbítrio! E isso... ah sim, isso é completamente cruel! - eu disse me extressando e começando a andar frenéticamente de um lado ao outro a medida que falava.

–Mas eles são felizes! Eles não precisam de prazer ou qualquer uma dessas bobagens, eles são felizes, tem as vidas perfeitas, tem amigos, família, não precisam de amor ou afeto! Apenas felicidade e sempre estarem de acordo um com o outro, eles não precisam de uma vida. Assim como essas pessoas; essas milhões de pessoas lá fora, todas elas, estão seguindo regras, e se elas já deixam que estas pequenas e simples regras controlem completamente suas vidas, uma “pequena mudança” nessas regras...

–Poderia formar um grande exército. - completei a frase antes que ele terminasse de falar começando a compreender tudo completamente. - Um exército capaz de controlar e matar. Como elas não tem sentimentos além de serem felizes elas matarão sem remorso e continuarão em frente. Corpos fortes e saudáveis sendo estocados pouco a pouco para se tornarem soldados, elimina-se os fracos e se aperfeiçoa os fortes... você não pode fazer isso!

–Mas eu posso! Assim como você disse e mais um pouco até: quando crianças são geradas nos bancos de dados pelas cidades, mais de uma criança é feita, várias, com todas as células possíveis no sangue, os fracos são descartados e posteriormente eliminados sem a consciência maior do público e são escolhidos os melhores e mais fortes, sendo que ao “nascerem”, chips são implantados em seus cérebros. Estes chips alteram algumas funções que o ser humano tem.

–E quais funções seriam? - aquela conversa tornava-se cada vez mais absurda para mim.

–Os chips fazem um tipo de programação no cérebro deles. Programam para seguirem ordens, para sentirem o que lhes é mandado sentir, para não dirigir ordens a respeito de sentimentos e muito mais coisas complexas que não vem ao caso agora.

D-Sim, você está certo, o que vem ao caso agora é: Onde está a Rose? - eu falei com a maior seriedade do Universo.

–Aquela menina loira? Eu resolvi arrumar alguma diversão para ela. - disse elecom uma certa malícia na voz. - Mas enfim, agora que você esta aqui Doutor, nós podemos ir para a parte interessante...

P.O.V Rose

Assim que fomos teleportados eu percebi que não estava mais com o Doutor, eu não senti sua mão segurar a minha, eu não senti sua respiração, eu não senti sua presença. Fiquei um pouco assustada neste momento, como eu não tinha alternativa do que fazer e estava muito escuro, tudo o que pude foi gritar “Doutor”, esperei no silêncio por pouco tempo depois disso, na esperança de que ele responderia, mas eu não ouvi nada.

Desde então, eu apaguei, eu não sei o que aconteceu, não sei como aconteceu, mas eu não me lembro de nada, e também... eu não sei onde estou, o desespero corre pelas minhas veias, eu estou assustada, aqui é escuro, é frio, eu não sei onde estou. Doutor? Por favor me ajude, eu não sei onde eu estou. Eu não entendo. Alguém? Doutor? Me ajude, eu não sei onde eu estou! EU NÃO SEI ONDE EU ESTOU!

[Continua...]


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Notas finais do capítulo

Acabouuuuu! Gostaram? Espero que sim, eu estou me esforçando pra trazer algo aqui pra vcs! s2
Se teve alguns erros ou ficou muito curto me perdoem e eu espero que saia muito brevemente o próximo. Ah sim, esse vai ser um compilado de capítulos, não sei em quantas partes mas quantas forem necessárias, eu espero que estejam gostando! Comentem aí e mandem a fic para amigos que vcs acham que vão gostar, sério, ajuda muito!

AVISOS MUITO IMPORTANTES, GENTE!
1-Aqui está meu Twitter, por favor me sigam, lá eu comecei a postar novidades da fanfic e da minha vida! Quem quiser conversar pode mandar um TT que eu respondo assim que puder! Podem me perguntar qualquer coisa, mesmo, independente se seja da fic ou não! (claro que algumas coisas não dá pra responder, mas eu vou fazer de tudo para responder todo mundo o quanto antes.): https://twitter.com/Mecatrice me sigam lá que eu vejo se consigo seguir de volta.
2- Notícias da fic no TT eu vou começar a usar a tag #BrokenHDW
3-Eu vou tentar demorar o menos possível pra postar o próximo cap mas eu tenho uma infeliz notícia pra dar: Eu vou estar fora por um tempinho para fazer um super projeto de estudo, não vai ser muito tempo e em uma semana eu estou de volta, vejo se arrumo algumas brechas pra escrever e já deixar tudo pré-pronto e chegar pra estar quase tudo feito pra postar, qualquer coisa eu vou tentar me manter a postos no TT pra responder vcs e informar o que está acontecendo, viu

Pronto, agora que eu terminei de falar tudo, podem pegar amesa ou a cadeira e o que quiserem, eu só vou fugir aqui... uahsuahsauhsau
Obrigada a todos que tem me acompanhado, tem sido incrível!
Bjos muito especiais a todos!