Conto de Uma Fada escrita por minsantana


Capítulo 1
Capítulo 1 – O Julgamento em Guhur


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic que comecei a escrever.
Espero que gostem e deixem Reviews!!!!



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Maya é a fada que habita a flor conhecida como botão de ouro. É descrita como uma menina de cabelos cor de mel, aspecto sonhador e romântico. Ela representa toda a doçura do mundo natural das flores. Também é a fada cujo desígnio principal está relacionado ao encontro do amor verdadeiro e realização dos mais belos sonhos...

- Maya, volte já aqui! Deixa de ser teimosa! – Joan gritava enquanto me seguia.
- eu não vou até lá, Joan. Não vou mesmo. – de repente, parei de andar e fiquei de frente pra minha amiga, com os braços cruzados e fazendo cara feia.
- mas se você não for, será pior. Você sabe muito bem o que a Aguane pode fazer.
- mas foi ela que começou essa palhaçada!
- shiiiiii! Não fale isso, Maya! Se Branwen ouve você falar assim... – e soltou um suspiro preocupado - É melhor você ir...
- aiiiiiiiiii! Eu vou, já que não tem jeito...
Bati minhas asinhas e não consegui voar. Eu já devia imaginar que aquele era o início do meu castigo. Fui andando devagar sem olhar pra trás. Eu sabia que Joan estava preocupada com o meu futuro depois do que aconteceria atrás daquela grande porta. Olhei pra frente e me deparei com dois grandes seres usando máscaras guardando o enorme e sagrado portão de ferro.
- com licença, eu fui chamada... – eu disse fazendo a habitual reverência.
O portão se abriu e nenhum dos dois se mexeu, mas mesmo assim consegui passar por eles sem nenhum problema.
- como esses dois são estranhos, eu hein... – resmunguei e continuei andando em frente.
Uma forte luz invadiu meus olhos e logo depois percebi que estava dentro de uma sala com uma mesa no centro e duas cadeiras em frente a ela. Uma das cadeiras já estava ocupada por ninguém menos que Aguane, sorrindo cinicamente para mim.
- fada Maya, por favor queira se sentar. – Branwen disse e eu obedeci sem vontade. – o julgamento vai começar.

Muito, muito longe dali....
- o que você tem, Gerard? Você está bem?
- não sei Frank, to com uma sensação estranha...
- já foi no banheiro? Eu também sinto isso às vezes depois que almoço. – ele começou a rir do amigo.
- pára de bobeira! Não é nada disso...
- então o que é? Você nunca fica com esse olhar perdido... a não ser que... – Frank abriu a boca pra falar alguma coisa mas não saiu nada.
- não inventa. Não tem nada a ver com ela.
- eu duvido que não. Você a Nataly não estão bem há semanas. Anda, diz o que aconteceu.
- ta bom, ta bom. Só vou dizer pra você parar de me encher... Na semana passada, eu fui... – e Gerard contou tudo o que o estava lhe deixando inquieto daquele jeito.

De volta ao julgamento...
Branwen começou a ler um papel com o motivo das duas estarem ali.
- durante o ritual de iniciação, a fada Maya empurrou a fada Aguane na fogueira azul causando um acidente que quase custou a vida de sua companheira, como também as vidas de todas as outras aprendizes, estou certa fada Maya? – Branwen falou ríspida.
- não! Não foi nada disso! – fiquei de pé e tentei me defender. Em vão.
- foi sim, senhora! Ela quis me matar, Branwen! E eu tenho certeza que ela teria conseguido se Anna e Banshee não tivessem a impedido!
- silêncio! As duas! – ela gritou e ficou de pé. Seu tamanho era o dobro do meu, então o máximo que fiz foi me encolher na cadeira e me calar.
Branwen era uma fada também, e mais conhecida como a ‘fada chefe’ de toda Guhur. Todas nós obedecemos a ela, e aprendemos desde que nascemos que nunca, nunca mesmo, devemos levantar o tom de voz com ela senão sofreríamos um grande e temido castigo. Castigo que eu estava prestes a conhecer...

- então você traiu a Nataly??
- sim.
- e ela descobriu tudo?? – Gerard confirmou com a cabeça, bebendo seu terceiro copo de cerveja. – nossa, então foi pior do que eu pensava...
- ela não quer me ver nem pintado de ouro com brilhantes. E ainda jogou minhas coisas pela janela. – Frank deu uma gargalhada.
- desculpe cara, mas é difícil não imaginar a cena.
- pode rir, é a minha vida e não a sua.
- hey, hey! Minha vida também não anda nada boa não, esqueceu? A Jamy ta achando que eu não quero me casar com ela.
- e quer?
- não sei... não tenho certeza. – Frank abaixou a cabeça confuso.
- xiiii... eu conheço essa história... – e bebeu seu último gole. – eu vou pra casa. Preciso buscar o resto das minhas coisas e depois arrumar um lugar pra ficar por enquanto. A gente se vê amanhã no ensaio, ok?
- valeu, brother. Até amanhã.
Os dois se despediram e Gerard seguiu seu caminho sozinho. Aquela noite ainda seria de muitas surpresas...

- mas Branwen, não é justo! Eu não queria machucá-la! Foi tudo uma grande confusão, ela caiu sozinha e...
- você está dizendo que ela se jogou na fogueira apenas para colocar a culpa em você, fada Maya??
- não, senhora... é que...
- julgamento encerrado! – ela gritou e os dois seres estranhos que estavam na porta entraram no salão. – condeno a fada Maya culpada, sem direito a perdão e seu castigo será ser jogada à Terra, onde aprenderá a dar valor às verdadeiras amizades.
- nãoooooooooo! – eu gritava mas já era tarde. Fui agarrada pelos dois e antes de sair, ainda consegui ver a cara de felicidade que Aguane fazia.
Do lado de fora, Joan veio correndo até mim mas fui impedida de falar com ela. Me levaram até um longo corredor e paramos em frente a uma outra porta. Dessa vez ninguém a guardava, ela estava sozinha, como eu. Um dos seres abriu a porta e um clarão quase me cegou. Fui empurrada e senti meus pés flutuarem no ar por um longo tempo. Meu cérebro se apagou e eu desmaiei.

Fada JOAN
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Fada AGUANE
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Fada BRANWEN
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Notas finais do capítulo

PS: eu tô cismada que fui uma fada em outra vida... kkkkkkkk
Eu sou uma fada gente, juro! :P



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