The Story Of Us escrita por Lady Allen


Capítulo 1
Beijo Maldito


Notas iniciais do capítulo

Heey amores, primeiro capítulo sempre dá aquele maldito friozinho na barriga, não é?! Escrevi esse capítulo com o maior carinho, espero que vocês curtam. Eu fiz um Dream Cast meu, mas isso não impede que vocês imaginem as cenas com a Kat, o Ian, Paul, Nina e etc, é que eu tentei fazer uma coisa diferente, rostos adolescentes, mas está na mão de vocês. Imaginem como quiserem e espero que curtam a história.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/636110/chapter/1

Bonnie colocou uma mecha ruiva atrás da orelha esquerda e depois fez o mesmo do lado direito, suspirou pesadamente vendo Stefan e Elena discutirem, não que isso fosse difícil de acontecer, acontecia todo o tempo, duas ou três vezes ao dia, brigavam por tudo, qualquer besteira.

— Você não concorda comigo? — a voz melódica de Caroline soou preocupada.

A ruiva apenas assentiu com a cabeça.

— Você nem me ouviu, estou certa?

— Ouvi, ouvi sim — mentiu.

Malachai Parker, Kai para os mais íntimos — ou para todos os do colégio —, passou em frente a ela, Bonnie podia jurar que ele havia sorrido para ela, o que fez seu coração acelerar dentro do peito.

Kai era um ano mais velho, mas assim como um dos Salvatore havia perdido um ano, ele bagunçou ainda mais seus fios caramelo, seu olhar se encontrou com o da ruiva, então ele veio caminhando vagarosamente até ela, numa lentidão que poderia ter matado a garota de tanta ansiedade.

— Bonnie — ah meu Deus, ele sabia seu nome.

— Boa noite — ela sorriu sem jeito.

— Nós podíamos conversar só um minutinho?

Ela congelou, sua língua ficou pesada, ela nem conseguia respirar direito.

— Conversar o que? — tremia.

— Sobre — acocou-se em frente a garota sentada na calçada de madeira do chalé — Nós — tomou-lhe as mãos segurando-as com carinho.

Ela se levantou vagarosamente, olhou ao redor e todas as garotas usavam shorts curtos e camisetas e dançavam ao som de música eletrônica ao redor da fogueira.

Ele a puxou para dentro do bosque por uma trilha que levava até a cachoeira que logo mais cedo haviam ido visitar junto ao guia.

O céu estava forrado por estrelas, a lua parecia os observar, o barulho da cachoeira atrás deles era como a trilha sonora de seu romance favorito, ela se imaginou cantando Only Hope acompanhada por uma linda orquestra no topo da montanha.

Kai sorriu ao constatar a camisa como a estampada do escudo do Capitão América, Bonnie passou uma das mãos na calça desbotada e encarou seus pés calçados por uma sandália gladiadora. Um silêncio constrangedor reinava.

— Eu ouvi dizer que você tem sentimentos por mim — ele afirmou e ela corou — É realmente verdade?

Ela apenas confirmou com a cabeça sentindo seus olhos marejarem.

— Você não precisa chorar — segurou seu pequeno e delicado rosto entre suas mãos — Eu não vou te magoar — se inclinou, seus rostos quase colados — Prometo que vou ser delicado e tentarei chegar o mais próximo que sua imaginação imaginou esse momento.

— Espere — colocou uma das mãos no peito de Kai.

— O que aconteceu? Fiz algo errado?

— Não, é só que eu nunca fiz isso — confessou envergonhada.

— Não precisa ter medo.

Kai puxou sua cintura delicadamente e colou seus lábios nos dela, ele era realmente delicado, mas tudo mudou da água para o vinho, o rapaz ficou mais animado, começou a se aproveitar da garota e ela realmente não conseguia parar.

— Diga as palavras — sussurrou ao pé do ouvido da ruiva — Por favor.

— Eu te amo.

Ela se declarou de todo o coração, as palavras que havia guardado toda a sua vida.

— Abre os olhos — Kai pediu e ela o fez.

— E... Corta — a voz de Katherine soou.

Uma multidão de adolescentes rindo saiu de dentro do bosque, Bonnie olhou para Kai que ria como eles, Elena estava com a mão na boca, espantada.

— Desculpe lindinha — Kai sorriu de canto e abraçou Katherine, sua namorada.

— Que feio freirinha — a morena mordeu o lábio — Tsc, tsc, tsc... O que você acha que seu pai vai achar disso?

— O que? — Elena ficou ao lado de Bonnie.

— É querida irmã, vamos colocar isso na internet e todos saberão que nossa freirinha Bennettt fica com o namorado das outras no meio da escuridão de um bosque.

— Você não pode... — Elena tentou falar.

— Você não me impediu — Katherine arqueou a sobrancelha.

— Achei que ele estava sendo sincero — se defendeu.

Bonnie apenas olhou para Kai com os olhos lacrimejando e saiu correndo no meio da multidão que ainda ria dela, a ruiva bateu de frente com certo rapaz alto de olhos intensamente azuis, mas o ignorou e continuou correndo embrenhando-se na escuridão.

— Bennettt — a voz masculina soou na escuridão.

— Você é como eles — acusou — Volte pra lá Salvatore, ria de mim como todos eles.

O rapaz moveu-se em silêncio e apenas puxou a pequena ruiva para entre seus braços, envolvendo-a, protegendo-a. Bonnie segurou sua camisa azul marinho e agarrou-se a ele sentindo suas lágrimas escorrerem ainda mais.

— Ah Damon — novamente Katherine fez-se presente — Sempre querendo fingir ser uma alma caridosa — balançou a cabeça.

— Vai beija-la também? — Kai riu — Quer que filmemos? — arqueou a sobrancelha — A Freirinha Safada Parte II — gargalhou.

Stefan apareceu sendo seguido por Caroline, Damon afastou Bonnie e a posicionou entre Stefan e Caroline que a abraçou de lado.

Sem dizer nenhuma palavra Damon socou o nariz que Kai e o sangue escorreu, todos ao redor gritavam em um coro ecoante.

— Briga! Briga!

Kai revidou o soco de Damon que devolveu fazendo com que Kai caísse no chão, ambos os dois rapazes começaram a se socar caídos no chão.

— O que está acontecendo aqui?

As lanternas de professoras e guias iluminaram a briga de Damon e Kai e as lágrimas de Bonnie.

— A culpa foi dela — Katherine acusou a ruiva.

— Senhorita Bennett, senhor Salvatore e senhor Parker direto para a sala da diretoria — a diretora apontou para a trilha.

— Diretora, aqui não tem sala de diretoria — Elena lembrou.

— Obrigada por me lembrar senhorita Gilbert — sorriu para a morena — Todos para os seus respectivos chalés — todos o fizeram — Menos Bennett, Salvatore e Parker — os três voltaram como cachorrinhos com o rabo entre as pernas.

*

Estar no quarto da diretora de sua escola não era algo muito confortável, Bonnie se mantinha pensando em como seus pais ficariam decepcionados com ela, Damon pensava em como poderia ter acabado com a vida Kai de uma maneira majestosa e Kai pensava em como se tornaria ainda mais popular depois da briga e do vídeo.

— Senhorita Bennett nunca pensei em ter que reclamar com a senhorita — disse a mulher decepcionada — Vamos pensar em um castigo para vocês — Bonnie se encolheu envergonhada — Senhorita Bennett agora ficará responsável pela biblioteca todas as tardes.

— Isso não é castigo pra ela, ela passa todos os dias lá — Kai revirou os olhos.

— Senhor Salvatore está encarregado de ajuda-la a arrumar todos os livros em seus devidos departamentos todas as tardes.

— Eu tenho treino de futebol — o rapaz incomodou-se.

— O transferirei para o time de basquete — anunciou e Damon bufou contrariado — Já você senhor Parker... Será tirado do time de futebol e tranferido para o jornal da escola.

— Não, não, não — levantou-se irado — Isso é suicídio social.

— Pensasse antes de envergonhar a menina Bonnie e tranformar tudo isso em uma confusão — retrucou.

— Ele começou a me esmurrar — acusou á Damon.

— Você mereceu — a diretora sorriu vitoriosa — Só não deixo a surra passar em branco para que não se repita.

— Eu me recuso — Kai cruzou os braços.

— Seus pais me deram carta branca para coloca-lo nos trilhos senhor Parker, você sabe exatamente o motivo para eles acreditarem que um colégio interno como o meu mudará sua vida e suas escolhas — a mulher suspirou — O Internato Mikaelson é o mais seguro e o mais confiável de todos do país, eles estão confiantes em nós.

— Mas diretora Esther...

— Sem isso de “mas” — a loira levantou-se — Podem se retirar — mostrou o caminho da porta — E senhor Parker — ele se virou de volta, seus olhos queimavam de ódio — Tenho certeza que senhorita Freya será uma boa companhia — assegurou.

— Tenho certeza que sim — ironizou e saiu do quarto.

Damon e Bonnie caminhavam um ao lado do outro em silêncio.

— Onde você indo? — Bonnie cortou o silêncio.

— Te levando até seu quarto, não acho que seja bom você andar sozinha hoje — respondeu — Katherine é um perigo.

— É, eu sei — Bonnie puxou a manga da blusa para o lado descobrindo uma pequena cicatriz no ombro.

— O que foi isso? — questionou.

— No sexto ano Katherine resolveu me mostrar que mandava em todos e usou um caco de vidro para me convencer — deu de ombros.

— Você contou aos seus pais?

— Digamos que meu pai estava ocupado fazendo as malas e minha mãe estava mais preocupada em tentar se jogar da janela do trabalho dela.

— Eu sinto muito, não queria relembrar isso.

— Tudo bem, já perdoei mamãe por isso e hoje nós temos uma relação silenciosa e distante, mas estamos bem.

— Está entregue — Damon parou em frente a ela.

— Obrigada por tudo Salvatore — estendeu a mão.

— Me chame só Damon, seremos colegas de biblioteca agora — riu.

Bonnie então se lançou nos braços do rapaz e o abraçou, ele ficou um pouco desconcertado.

— Nos vemos por aí colega — beijou-lhe a bochecha.

— Não faz assim.

— Por quê?

— Vai que eu me apaixono?! — Damon brincou e Bonnie riu — Tá vendo, já te fiz sorrir.

— Boa noite Salv... — Damon olhou feio — Damon — corrigiu.

— Boa noite freirinha — provoca.

Bonnie estremamente irritada bate a porta na cara de Damon que ri e sai andando sem perceber a ruiva o assistindo partir escondida atrás da cortina da janela.

— Bon? — Caroline senta na cama.

— Diga.

— Me perdoe por ter impedido — Elena abraça a ruiva — Achei que ele estivesse sendo sincero.

— Tudo bem, no final de tudo as coisas acabaram bem.

— Acabaram bem? — Caroline questiona.

— Meu castigo é só passar as tardes na biblioteca.

— E o de Damon? — Elena logo pergunta do cunhado e Caroline revira os olhos.

— Ele será meu colega de biblioteca.

— Colega é? — Caroline brinca.

— Não se apaixone por ele Bonnie — Elena muda o semblante — Ele não é o tipo de cara que se apaixonaria por você.

— Por você se apaixonaria? — Bonnie questiona.

— Se Stefan te ouve falar assim el...

— Pare de falar sobre Stefan — Elena repreende a Caroline — Todos já percebemos que você é apaixonadinha por ele, ele não se sente bem com isso, pare de demonstrar.

— Vamos dormir — Bonnie sugere ao perceber que Caroline está prestes a chorar.

Elena volta para a cama, Caroline se deita virada para a parede e Bonnie desliga o abajur.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou muito tensa, roendo as unhas. O que acharam do capítulo? & do banner? & da capa e da Fanfic? E da sinopse? E tudo mais? O que precisa melhorar? O que escrevi que não condiz? Sempre aceitarei sugestões, Se vocês gostarem do meu DC, quem vocês gostariam que "interpretasse" nosso King Klaus? Estejam a vontade. Preciso da opinião de vocês :3 Comentem & Favoritem. Amo vocês ♥ Link do DC (Ainda não completo): http://spoilerfanfics.tumblr.com/post/125539142693/dream-cast-de-the-story-of-us



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Story Of Us" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.