Earth and Griffen: Two interconnected worlds escrita por CorujaMor


Capítulo 13
Capítulo 12 - De volta ao lar


Notas iniciais do capítulo

Estamos em reta final agora, acho que mais uns 5 capítulos e a fic acaba. Espero que gostem :)



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–Olá, eu sou Hylla, o que deseja?

–Preciso falar com Circe.

A garota ficou séria após eu tocar no nome de Circe, como se eu não devesse saber que a bruxa existisse.

–O que quer com minha senhora?

–Só quero fazer um acordo.

–O que uma garotinha como você pode oferecer a grande Circe? – ela zombou. A conversa não estava indo pelo rumo que eu queria, e isso estava me preocupando.

–Olha Hylla, não precisamos partir pra agressão. Só preciso falar com Circe e ficamos de boa.

–Por que eu deixaria você entrar no Spa? Até onde sei você poderia ser uma inimiga de Circe disfarçada. – ela ergueu as mãos e chamas verdes dançaram em suas palmas – É mais seguro eu te eliminar, não é nada pessoal.

–Hylla! – disse uma voz vinda do Spa, olhei para a porta de entrada e uma garota estava parada com os braços cruzados – O que está fazendo? Sabe que Circe sempre vai atrás de novas recrutas.

–Esta aqui quer fazer um acordo com ela, não quer se recrutar.

–Deixe que eu veja o que a garota quer, Circe está te chamando, dois garotos chegaram ontem e ela quer que você aprenda o ritual.

Hylla sorriu diabolicamente e fez as chamas em suas mãos se apagarem. Em seguida foi para dentro do Spa, me deixando sozinha com a garota estranha da porta.

–Olá – ela disse descruzando os braços e enrolando uma mecha de seu cabelo castanho – Eu sou Emma, irmã de Circe.

–Eu estou em uma corrida contra o tempo garota – resmunguei impaciente – Preciso falar com Circe.

–Minha irmã está ocupada no momento, fale comigo e talvez eu mesma possa te ajudar.

Bufei irritada, mas contei toda a minha história para Emma, que se manteve calada durante os vários minutos em que eu falava. Quando terminei, ela me olhava num misto de admiração e descrença.

–Circe já comentou alguma coisa sobre um tal de Paul Black. Pelo que sei o sangue desse cara era muito poderoso, e ele o trocou por um portal para um outro mundo. Pediu um para a esposa também.

–Preciso que Circe faça um portal para mim também, e preciso que seja rápido.

–Calminha Helena, o que te faz pensar que Circe ira ajudá-la?

–Eu sou uma alfa como meu avô, então meu sangue pode ser útil para vocês.

Emma pensou por um instante antes de me responder. Nisso eu já estava pensando em me transformar e correr até Circe, e obriga-la a me escutar.

–Tudo bem, espere aqui que eu vou chama-la.

Alguns minutos depois, eu estava diante da bruxa, e praticamente podia sentir o seu poder. Já Circe me olhava como quem observava uma mercadoria.

–Emma me disse que quer fazer um acordo. Bem, eu consigo fazer um portal para você até amanhã, mas em troca quero seu sangue.

–Feito, mas se ousar me enganar...

–Não se preocupe querida, eu jamais iria ficar contra uma alfa.

Não entendi o que ela quis dizer, mas eu também não entendia o que ser alfa tinha de diferente e o porquê de eu ser uma, mas assenti e peguei o colar de Poseidon. Apertei a pérola e logo a espada estava em minhas mãos. O problema foi que quando cortei minha mão nem deu tempo o sangue escorrer, já tinha cicatrizado.

–Tente com uma adaga de prata. – opinou Emma, e me entregou um punhal.

Sério, esse corte doeu muito mais do que o previsto, mas pelo menos a bruxa guardou meu sangue em um frasco, e o acordo estava selado.

Fiquei o resto da tarde conversando com Emma, que se mostrou uma pessoa bem legal. Ela contou que tinha sido enviada por sua mãe Hécate até Circe, para ajudá-la a encontrar novas bruxas. Mesmo tendo apenas 14 anos, Emma era bem madura.

Decidi dormir na praia mesmo, afinal não confiava nas bruxas. Me transformei em loba (causando muitos olhares espantados das garotas) e encontrei um canto para capotar. Não sei se por causa da minha grande preocupação com meu pai, tive meu terceiro pesadelo desde que cheguei aqui na Terra.

Erik estava observando algo do terraço do palácio real de Griffen. Estranhamente ele sorria quase que... Carinhosamente. Mas logo ficou sério outra vez, pois Ryan apareceu.

–Majestade, nossos homens estão prontos para conquistar Promatéria.

–Ótimo Ryan, qual a previsão de chegada das tropas?

–Amanhã de manhã nosso exercito estará massacrando os lobos. – os dois sorriram diabolicamente.

–Está vendo Ryan, não existe nação mais poderosa que a nossa. Em apenas 4 meses conquistamos os 3 maiores reinos da galáxia. Amanhã César será executado junto com seu filho, e não existirá mais nenhum herdeiro ao trono assim que eu arrancar a cabeça de Melody.

–Devo admitir majestade, o plano que o senhor fez contra a rainha, em usar o ódio da filha, foi épico.

–Eu sou filho de Vladmir Black, ninguém é mais maligno que eu. Foi fácil matar John e fazer nascer a sede de vingança em minha sobrinha com as informações que nossa espiã nos deu.

–O senhor acha que Helena voltará para tentar salvar o pai?

–Eu sei que aqueles pilares são o portal de onde surgiram os primeiros lobisomens, séculos atrás. Eles vieram de algum lugar, e apenas os que têm sangue nobre podem atravessá-lo. Eu apostaria minha cabeça que ela irá voltar para salvar o pai e o irmão. E quando a princesinha fazer isso eu a matarei, como fiz com sua mãe, mas não antes de obriga-la a contar como atravessar o portal. Pretendo estender nossos domínios.

–Excelente majestade.

–Agora me deixe sozinho Ryan, e chame minha filha para conversarmos.

Acordei com Emma me sacudindo. Estava totalmente aflita e confusa, desde quando ele tinha uma filha?

–O que foi? – ela perguntou após eu voltar a forma humana.

–Problemas, muito problemas. – antes de irmos até Circe, decidi telefonar para Taylor, já que eu queria me despedir do meu melhor amigo antes de ir nessa missão impossível. Encontramos Circe com uma expressão um pouco cansada.

–Trabalhei a noite toda para criar isso, então cuidado. – ele me estendeu uma pulseira.

–Isso é um portal?

–É. Aperte esse botão e você será mandada para sua galáxia, só não sei bem para qual reino.

–Se der certo, ficarei te devendo algo bruxa.

Não tive tempo de ouvir a resposta, fui transportada em meio galáxias até cair em três pilares, mas não os de Griffen. Depois de acalmar meu estômago e controlar meu nervosismo, me dei conta que estava em Promatéria.

–Melody! – Transformei-me em loba e corri até o palácio real. Nesses meses na Terra meu olfato ficou mais apurado, então rapidamente senti o cheiro de minha prima, então bastou segui-lo.

O quanto mais me aproximei mais vampiros lutando com lobos eu encontrei. Mesmo morrendo de vontade arrancar algumas cabeças, continuei correndo até chegar no palácio. Com grande dificuldade, e matando alguns vampiros no processo, consegui entrar e ir até a sala do trono.

Quando cheguei encontrei Ryan lutando contra Alexander, o rei Jorge estava caído no chão sendo amparado por Natalie a Melody.

–Acha que pode me vencer? –gritou o vampiro socando o focinho cinza de meu cunhado – Eu sou o general do rei Erick, o mais forte de seus guerreiros.

Ele arremessou Alexander para o outro lado da sala, causando gritos de minha prima e Natalie.

–Por favor, não o machuque – gritou Melody, antes de levar um tapa de Ryan.

–Cale a boca vira-latas! Você vem comigo até Griffen, mas antes verá sua amiga e seu marido morrerem!

–Não ouse tocar em Melody outra vez! – rosnei arrepiando os pelos de minhas costas e me aproximando do vampiro.

–Que beleza, a princesa perdida retornou. Bem, acho que receberei um prêmio de meu rei após levá-la para morrer. – ele disse antes de vir até mim com suas garras e presas, e começarmos a lutar.


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Notas finais do capítulo

Não tive muito tempo para revisar (estava fazendo faxina com minha mãe) então desculpem se tiver muitos erros de ortografia. Comentem galera, só um "ta legal" ajuda muito :)



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