Recomeçando - Peeta e Katniss escrita por Zoey


Capítulo 7
A cerimônia P2


Notas iniciais do capítulo

Parte 2
Bem , aqui é a continuação da parte 1 do capitulo 6. Como eu disse postaria as duas partes juntas. Pois escrevi de mais. O.o



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/635852/chapter/7

Parte 2
/Continuação da parte 1

Ele nos conduz para dentro de uma sala. A sala de audiência onde são celebrados os casamentos. Meus olhos procuraram por Peeta, e lá está ele em pé, usando um terno escuro sem gravata. Os dois primeiros botões de sua camisa estão abertos. Seus cabelos loiros estavam ligeiramente desarrumados, e os seus olhos azuis pareciam emitir luz própria. Olhos que me observavam com intensidade e que corriam dos meus pés à cabeça, ate finalmente sorrir. Observo enquanto ele atravessa a sala e vem ainda sorrindo até a mim. Peeta pega a minha mão e leva até os seus lábios.

— Você parece uma visão do paraíso.- Peeta fala em voz baixa.

Eu me aproximo da sua orelha e respondo sussurrando.

—Eu estava pensando o mesmo ao seu respeito.

Peeta sorrir e me olha de uma maneira que me desarma completamente. E naquele instante olhando para o rosto de Peeta eu percebo o quanto demorei para admitir que ele sempre foi essencial na minha vida. O quanto eu tentei ignorar os meu sentimentos e precisei passar por tantas coisas ruins para pode reconhecer que o amava.

Peeta pegou minha mão e entrelaçou os seus dedos aos meus. Olho em volta da sala e todos os rostos são conhecidos. Plutarch cumpriu sua promessa.
Dentro da sala vejo Tom, Dally, Grasey sae e sua neta, Haymitch, Venia, Flavius, Octavia, Effie e os rapazes de cabelos negros e olhos azuis que trabalham com Peeta na padaria. Nunca consigo lembrar os nomes deles, era incrível o tamanho da minha lerdeza.

Então, com a minha respiração começando a ficar pesada pela ansiedade, fecho os meus olhos para tenta controlar o meu corpo. Quando finalmente abro os meus olhos, vejo Peeta olhando para mim. Ele me da um aperto firme e ao mesmo tempo suave na mão. É um sinal para dizer que tudo vai ficar bem.

Enquanto esperamos nos chamar, Peeta parece perceber pela primeira vez desde que chegamos Effie e a minha equipe tagarelando no meio da sala.

— Eu não sabia que eles viriam. - Ele comenta.

— Nem eu. Mas desconfio que Haymitch esteja por trás disso. - Eu digo.

— Nada de Plutarch?!

—Não.

Peeta suspira aliviado.

Alguns minutos depois somos chamados. E o ar pesa em meus pulmões.

O juiz deu início a cerimônia, lendo uma infinidade de coisas para nos dois e concordamos com tudo. Então ele nós da o espaço para os nosso votos. Eu sou a primeira.

Olhando fundo nos olhos de Peeta e começo.

— Eu, Katniss Everdeen declaro que estou de livre e espontânea vontade, aceitando Peeta Mellark no termo da lei de Panem para ama - lo e respeita - lo todos os dias da minha vida.

Peeta sorrir triunfante e depois faz o mesmo.

—Eu, Peeta Mellark declaro que estou de livre e espontânea vontade, aceitando Katniss Everdeen no termo da lei de Panem para ama - lá ,respeita-lá, proteja-lá e apoiá-la todos os dias da minha vida.

Peeta levanta a minha mão esquerda e coloca a aliança no meu dedo. Eu repito o seu gesto. Peguei o anel e acomodei no seu anelar.
Depois de finalmente trocarmos as nossas alianças, assinamos a documentação. E por fim o juiz encerra dizendo.

— Eu os declaro marido e mulher pela lei de Panem.

— Finalmente você é minha. - Peeta diz e me beija.

Atrás de nos escutamos os aplausos. Apesar dos meus esforços posso sentir as lágrimas se acumulando. Eu aperto o canto dos meus olhos com os dedos. Na tentativa frustrada de impedir que elas desçam. Peeta me envolve em seus braços e beija o meu cabelo. Os aplausos cessam e todos se aproximam para nos parabenizar.

Effie vem em soluços e abraça Peeta e eu ao mesmo tempo.

— Meus meninos. -Ela diz e fica nos apertando em seus braços. Quando ela decide nos soltar, enxuga o canto dos olhos e sai para chorar junto com Octavia , Flavius e Vênia.

— Vamos? Temos um jantar para ir. E daqui a pouco Effie volta e tenta nos sufocar de novo. - Ele diz rindo

—Você nem imagina o quanto eles me torturaram hoje. - murmuro sorrindo.

Peeta gargalha sacudindo a cabeça. E juntos damos as mãos e seguimos todos de volta para a nossa casa na vila dos vitoriosos.

Se fossemos seguir a tradição ao pé da letra o certo seria que todos cantassem uma canção tradicional assim que o "novo" casal cruzasse a porta de sua "nova" casa. Mas Peeta e eu decidimos pular essa parte. São poucos os amigos presentes e nem todos que estão aqui conhecem nosso costumes do distrito 12. Então para ninguém ficar de fora preferimos jantar e pular a canção.

Nós sentamos a mesa e nós servimos de uma bela refeição de ensopado de carneiro e peru selvagem assado que Greasy Sae preparou.
Depois que todos terminamos de jantar, Peeta pede um momento e agradece a presença de todos. Me olhando nos olhos ele faz um breve resumo de nossa jornada e encerra dizendo o quanto esta feliz e o quanto me ama. É difícil não chorar depois disso. E todos brindamos.

Já saciados nos juntamos todos na sala de estar. Desfrutamos do delicioso bolo que Peeta fez e confeitou. Um bolo branco cercado de flores de cerejeira feitas de pasta americana e com alguns detalhes sobre elas de açúcar cristalizado. Eu não sei que horas trouxeram o bolo, porque quando saímos não tinha nem sombra dele. Mas eu sei que para Peeta isso não é nenhum problema.
As horas começam a passar e eles riem e se divertem uns com os outros. Flavius começa a contar piadas horríveis e todos caem na gargalhada. Realmente não conseguir achar graça em nenhuma, mas rir de suas expressões medonhas enquanto ele falava.
É bom vê-los tao à vontade.
Haymitch logo se empolgou com o vinho. E sua sobriedade não durou muito. Não se conformando em ficar quieto, ele tentou fazer um discurso em homenagem a Peeta e eu, mas tropeçou nas próprias pernas e caiu de cara no chão. Peeta correu para ajudá - lo, mas em questão de minutos, ele já estava com outra garrafa virando na boca. Não tinha jeito. Quando os meus pés começaram a doer, caminhei ate poltrona que ficava próxima a janela, e sentei olhando todos todos presentes com os seus sorrisos e suas gargalhadas. E percebi o quanto estava feliz. Feliz de verdade. Raramente eu tive momento como esses em minha vida. Depois da morte do meu pai, os únicos momento felizes eram com Gale na floresta. Agora me sinto bem só em estar na presença dessas pessoas. Pessoas que se tornaram de uma maneira ou de outra a minha verdadeira família.

Já é tarde quando Effie, Flavius, Octavia e Vênia decidem ir dormir na antiga casa de Peeta e arrastam Haymitch com eles. Grasye Sae e os outros foram mas cedo para as suas casas. Então, já sozinhos Peeta e eu começamos nossa própria cerimônia. Tiro os meus sapatos e nos sentamos juntos no chão em frente a lareira. Peeta coloca alguns pedaços de lenha e a acende. Eu lhe entrego um pão semi assado e ele o espeta em um gancho para terminar de torrar nas chamas.

— Sabe o que é engraçado? Nossa primeira interação um com outro foi exatamente com pão torrado.- Ele rir. - Bem, não foi diretamente, mas foi nossa primeira comunicação. - Ele diz e olha para mim desviando seus olhos da lareira.

Eu sei o que ele esta se referindo. Quando Peeta queimou os pães de propósito e jogou para matar à minha fome, salvando não só a mim, como também a minha mãe e Prim. Três vidas salvas pelo garoto do pão.

E pensando assim faz todo o sentindo. Por que para nós no distrito 12, o pão torrado simboliza a união de um casal. É através dele que é celada a união dos dois.

— Nunca tinha pensado nisso, mas você falando agora eu tenho que concordar.

Peeta volta os seus olhos para chamas.

— Acho que você sempre esteve destinada a mim. - Ele murmura e me olhar serio novamente. -Hoje você me fez o homem mais feliz do mundo, Katniss. Obrigada. E tenha certeza que vou retribuir te amando até o meu último suspiro de vida.

Olho para o rosto de Peeta, o rosto do meu marido. E me vem à mente a lembrança do choque que eu tive ao ouvir ele confessar o seu amor por mim pela primeira vez. Nem sei descrever o tamanho do susto e da fúria que sentir. Eu não sabia o que pensar e nem o que fazer naquele momento. Mas agora é diferente.

Eu me aproximo e fico rosto a rosto com Peeta. Estamos tão perto que sinto nossas respirações se fundindo.

— Eu te amo agora, amanhã e depois de amanhã e para sempre. - Sussurro. - Você é tudo o que eu preciso, Peeta. Não quero mais nada.

Peeta se curva e me beija nos lábios. Então ele sorrir com os olhos marejados e tira o pão do gancho.

— Isso tudo é mesmo real? As vezes é tão difícil de acreditar.

Eu acaricio os seus lábios com os dedos.

—Sim. Essa é a única coisa que eu sei que é real.

Peeta sorrir com os olhos marejados.

— Quer um pedaço, senhora Mellark?! - Ele sussurra emocionado .

— Sempre. - Digo e Peeta me olha como se estivesse me vendo pela primeira vez. Completamente encantado.

Peeta olha o pequeno pão em suas mãos e o divide em dois. Ele me entrega um pedaço enquanto segura o seu. E comemos juntos. Em seguida brindamos para encerrar.

— Agora estamos oficialmente casados. - Eu digo.

— Sim e não. Só falta mas uma coisa.

Peeta levanta do chão e me pega em seus braços.

— O que você está fazendo?! - Pergunto rindo.

— Carregando minha esposa até o nosso quarto. - Ele sorrir e esfrega o nariz em minha orelha. Eu coloco os meus braços em volta do seu pescoço e encosto minha cabeça em seu ombro.

Quando chegamos no quarto Peeta me coloca no chão e procura imediatamente os meus lábios. Lentamente eu me viro lhe dando melhor acesso para abrir o meu vestido. Peeta chega por trás de mim e nosso olhos se encontram no reflexo do espelho que está em nossa frente. Ele afasta o meu cabelo e passa os dedos levemente pela borda do vestido. Quando suas mãos alcançam o zíper ele o abre e a roupa cai em um círculo branco ao redor dos meus pés. Ele desenrola a minha trança e meu cabelo vai caindo sobre os meus ombros em formas de ondas cobrindo minhas costas e os meus seios.

— Você é tão linda. - Ele sussurra no meu ouvido.

Peeta vai deixando trilhas de beijos no meu pescoço descendo para o meu corpo. Eu fecho os meus olhos saboreando cada sensação. Os meus lábios se separam e um gemido me escapa. Eu volto a me virar e fico de frente para Peeta.

— Agora eu quero despir o meu marido. - Digo também sussurrando.

Os seus olhos brilham.

—Eu sou todo seu. Sempre fui. Então pode fazer o que quiser - Ele diz com a voz rouca.

Completamente fascinada, começo a desfazer cada botão de suas roupas. Lentamente eu tiro peça por peça do seu corpo e em pouco tempo não existe mais nenhuma barreira entre nós dois. Peeta suspira pesado quando eu puxo devagar o seu lábio inferior com os dentes. Ele geme e sinto o seu corpo tremer. Ele volta a me carregar e me leva para cama. Ele deita sobre mim e começa a me beijar sedento. Seus lábios deslizam para o meu pescoço e depois sua boca alcançou o lóbulo da minha orelha me fazendo tremer. Eu inalo o cheiro do seu cabelo e da sua pele. É embriagador. Outro gemido sai da garganta de Peeta quando passo minhas mãos em suas costas e depois subo com as unhas.

— Quero você. - Peeta sussurra com a voz suave.

É assim que me perco completamente em seus beijos que vagueiam da minha boca e por todo o meu corpo.
Não demora muito para estarmos unidos, perdidos um no outro. Nos amando. Nos tornando somente um de corpo, alma, coração e para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então foi isso.
Por favor comentem a opinião de vocês. Mesmo que não tenham gostado do capitulo comentem sempre! Preciso saber o que acharam. Por favor :)

Gente vamos conversar agora.
Velho serio
A morte de Prim é triste, mas eu entendo que era necessário acontecer. Agora Finnick me doeu até a alma.
Eu estou tentando preparar meu psicológico para ver Finnick morrer no cinema. Gente no livro eu chorei igual a uma condenada. Agora imagina no filme! E tem mas, eu tenho tipo aqueles soluços de Katniss. Aqueles horríveis! Affff
Triste de mais. Se eu me emocionar muito já sabe.
Imagina eu tendo uma crise daquelas lá! Vixiii! Nem quero pensar.
Kkkkkkkk

Então é isso ! Beijaoooooo
Muita luz para vocês!
E comentem. :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Recomeçando - Peeta e Katniss" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.