“Às vezes é difícil ver os limites que criamos. Até atravessá-los. É aí que confiamos em quem amamos para nos impulsionar. E nos dar algo para confiar. Então há os limites claramente demarcados, os que se ousar ultrapassar, talvez nunca ache o caminho de volta.”

Scorpius fez questão de me mostra a casa toda, me levou em todos os cantos da mansão, por último foi seu quarto, que era o lugar, mas simples da casa, que era repleta de objetos luxuosos.
Ele me disse que eu dormiria ali.

— Então aonde você vai dormi?—Perguntei me jogando na cama.

— Como assim? — Me olhou duvidoso com a minha pergunta e coçou a cabeça.

Fechei a Cara e cruzei os braços…
— Você não vai dormi aqui não é. —Me levantei da cama.

—Ah Lily qual é o problema?—Fiquei vermelha. — Tudo que eu tinha que ver eu já vi.

—Para! Não quero falar sobre isso. —Falei nervosa, enquanto fiquei de costas pra ele.

—Lils todo mundo sabe que fizemos sexo. —Ele falou compreensivo. —Lembra você tá grávida.—me abraçou por trás.

Virei-me pra ele e dei-lhe um sorriso meia lua.

—Mesmo assim, eu tenho vergonha. —Me aconcheguei em seus braços.

Que cheiro bom de Maracujá e Menta! Que homem meu deus, e é todo meu. Ele beijou meu pescoço.

—Para Scorp seus pais estão em algum canto da casa.—droga voz tinha que falhar agora.

Estávamos de frente um para o outro enquanto nos escarávamos feitos bobos começamos a nós beijar, não era calmo, era totalmente urgente. Senti minhas pernas vacilarem, ele calmamente me deitou na cama. O ajudei a abri a camisa do uniforme sem quebrar o beijo.

—Você ainda esta com vergonha?—Me perguntou debochado.

Rir e disse:
—Cala a boca.

Meu santo Merlin com cuecas de bolinhas amarelas, eu estava fazendo sexo com um deus grego.

[...]

Scorpius e eu tínhamos acabado de tomar banho juntos ,estávamos enrolados em toalhas de banhos, ele me contou que minhas roupas estavam no lado esquerdo do enorme guarda roupa, estilo medieval.

Vesti uma langerie azul marinho e alcancei uma bata rosa florida ,coloquei por cima um colete preto de franjas,uma calça flare jeans azul, comecei a fazer uma trança de lado no meu cabelo.
Scorpius saiu do banheiro vestido com apenas uma cueca box branca.
Meu deus grego, ele era agora todo meu.

— Vamos ,você ainda tem ir ao consultório trouxa.

Eu e Scorpius descemos as escadas e caminhamos até a sala onde a senhora Malfoy ,tomava o seu chá, ela sorriu levando a xícara a boca com graciosidade, tá ai uma coisa que eu não sou graciosa.

—Aceita uma xícara de chá energizante Lilian?—me perguntou depositando a xícara na mesinha de centro.

—Ah não obrigada, não sou muito fã de chás. —Fui sincera.
Ela riu e disse:

—Idêntica ao meu filho.—Tomou mas um gole do chá e se levantou.—Queridos infelizmente não poderei acompanhar vocês ao consultório hoje, O Draco e eu vamos precisar viajar.

—Justo na páscoa mãe.—Scorpius parecia chateado.

Ela o encarou meio suplicante e disse

—Sinto muito meu filho mas é o trabalho do seu.—Ela levou a mão a cintura.

—Agora vão se não vão se atrasar.

[...]

Ansiedade descrevia o que eu sentia nesse momento, quando nos chamaram e a moça que vestia um jaleco me mandou deitar e levantar a blusa, senti meus pelos enrijecerem quando depositou aquele gel totalmente gelado na minha barriga, que não mostrava sinal nenhum que tinha um ser ali dentro, sorri e apertei a mão de Scorpius quando começou a passa aquele treco na minha barriga.

—Esta tudo certo com a criança, está no tamanho certo, como você e magrinha ela vai demora um pouco de crescer, mas com certeza a partir do quinto mês, vai começar a crescer normalmente. —Fiquei aliviada.— Você esta com quatro meses e meio ,certo?

Confirmei balançando a cabeça.

— Podem ir não se preocupem tudo dará certo. — nos encorajou e sorriu maternalmente.

Limpei minha barriga com um lenço de papel quê ela meu deu ,me levantei ajeitando a roupa.

—Tome vai precisar dessas vitaminas.—Me entregou o papel .
—Obrigada .—Saudamos.

Scorpius e eu e saímos do consultório, caminhávamos abraçados, pelas ruas em um final de tarde e nos sentamos em uma mesa da sorveteria.

— Os trouxas são muito estranhos. —Scorpius comentou me fazendo rir.
Tudo que eu sabia sobre eles eu tinha aprendido dos livros.

—Qual o seu lado bom da vida?— Perguntei.

Ele me encarou confuso gargalhei:

— Seu final feliz. — O incentivei .

—Não sei quem sabe eu e você os nossos filhos morando em uma fazenda.

—Ele colocou sua mão em cima da minha.— Você e eu nadando pelados em um rio próximo a nossa fazenda, fazendo amor loucamente.
Dei um tapa de leve no seu ombro rindo.

—E mesmo?—perguntei fazendo carinho no seu rosto.

—Hurum.

O beijei mesmo morrendo de vergonha por fazer isso em público, fizemos nossos pedidos e logo veio os sorvetes, Scorpius pediu de chocolate e eu de morango.

O mas estranho de tudo isso era que em menos de 48h ,tudo na minha vida deu um giro de 180° graus, Ontem pela manhã eu estava confusa entre Scorpius e Fernando, até que um deles me beijou e tudo se esclareceu.

Eu amava Scorpius Malfoy ,o pai do meu bebê, e dessa vez eu torcia para não esta enganada por que eu lutaria por esse amor.
Sorrir e tentei puxar outro assunto.

— Scorp daqui a dois meses temos as N.I.E.Ms.—Falei e ele balançou a cabeça concordando.—Já sabe o que profissão vai seguir?

Ele ficou serio derrepente e disse :

— Gostaria ser auror.—Seus olhos brilharam quando falou a profissão que meu pai e meu irmão James seguiam.

—Uma boa escolha .—falei sorrindo.

—E você Lily,o que gostaria de fazer?—Scorpius perguntou tomando uma colher de seu sorvete.

Abaixei a cabeça e sorrir fraco.

—Eu gostaria ser Medibruxa.—Confessei.
Ele ficou serio de repente.

—Gostaria?—Perguntou serio engolindo em seco.

Vi culpa em seus olhos cinzentos.

— È sei lá, com o bebe agora eu tenho que pensar nele, quem sabe quando ele ficar mais velho.—falei forçando um sorriso.

—Vamos enfrentar tudo junto, meu amor. —Acho que me derreti toda quando me chamou de meu amor.

—O que você quer que o bebe seja?—Perguntei empolgada.

Ele riu e disse:

—O importante e que venha com saúde, mas ficaria feliz com um menino.—Balancei a cabeça em negação.

—Sinto lhe informa “godzilla” mas será uma menina.—falei convicta.

—Como pode ter certeza “malinha”?—

—Eu sei disso, segundo uma das minhas colegas de quarto mulheres sabem dessa coisas.—ele riu.

—Já reparou que esta me chamando de Godzilla desde ontem?—Ele falou sujando meu nariz com sorvete.

—E você me chamando de mala.—rir fingindo esta ofendida.

Ele lambeu meu nariz me fazendo gargalhar alto chamando a atenção de algumas pessoas.

—Quer dizer que sou um mostro?—fiz uma careta.—O que eu gostava de desenhos quando criança.

—O Albus é o James me forçavam a assistir ver essas coisas.—respirei fundo quando as lembranças me invadiram.

Ele me beijou.

—Acho que esta na hora de irmos “godzilla”.—Fiz questão de frizar seu novo apelido.

—Vamos, malinha —Também destacou meu apelido.

Ele pagou a conta e caminhamos até sua casa de mãos dadas, hora ou outra ria de suas piadas.Eu queria isso pra mim eu queria ser feliz com o homem da minha vida e junto criaríamos nosso bebe...