CyberPunk - L Chronicles escrita por Lburlani


Capítulo 2
O Caso




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Ao escutar o que James disse, L respondeu:

– Outro caso morto?

– Na verdade L..... ninguém quer pegar essa caso.

L ficou confuso por um momento, mas respondeu logo:

– Ou o crime foi aqui nos andares baixos e ninguém daí se importa, ou é algo muito bizarro.

James suspirou e disse:

– Apenas venha. - e desligou.

L começou a excluir a hipótese do crime ter sido nos andares baixos já que James não falou nada. L pegou seu "café da manhã", comeu o mais rápido que pode e foi ao banheiro. Foi direto na torneira e lavou o rosto, e olhou para o espelho e viu seu rosto, a barba mal feita, seus olhos vermelhos, L embora seja um homem atraente para muitas mulheres, ele nunca se preocupou muito com sua aparência. Abriu o espelho, pegou 3 frascos de remédios diferentes, um para dor de cabeça, um para dores musculares (embora não sentia dor nenhuma, ele se dopava para não sentir dor no corpo caso ele brigue com alguém, algo muito perigoso) e um sem nenhuma identificação no frasco. Pegou um punhado de cada um e engoliu todos de uma vez e saiu do banheiro.

Ao chegar na sua sala, pegou uma regata branca no chão e a vestiu, foi em direção a porta e pendurado em um mancebo ao lado pegou seu sobretudo bege, um sobretudo velho, cheio de rasgos e buracos de bala, é um sobretudo que acompanhou L por muito tempo. Vestiu ele e saiu de seu apartamento.

No corredor, podia se notar que todos os outros apartamentos tinham portas velhas e com a pintura descascada, igual a dele. Andou pelo corredor e desceu as escadas, como morava no primeiro andar chegou logo na recepção e saiu do prédio.

Ao sair do prédio reparou que James, um senhor de cabelos brancos e muitas rugas no rosto, um velho gordo como L chamava ele quando era pequeno, já o esperava do lado de fora, quando James notou que L chegou disse:

– Entre - e entrou em seu carro. Embora nessa época tenha carros voadores, todos eles ainda andam no asfalto, já que para levantar voo as rodas viravam em direção ao chão e impulsionava o carro para se locomover no ar.

L entrou no velho carro do James, um carro estilo anos 70 de cor preto, embora seja notável que o tempo não foi gentil com ele . Ao entrar disse logo:

– Qual é o caso?

James suspirou e com uma expressão cansada e assustada disse:

– No andar mais alto, está ocorrendo uma série de crimes ondeee - James parou um pouco e pensou no que ia dizer - diversos corpos de pessoas comuns para o padrão do andar mais alto, ninguém em especial, são encontrados com os corpos desmembrados e com membros faltando. Embora muita coisa ainda fica na cena do crime.

James pegou seu smart-watch, projetou um arquivo no ar e com seu dedo ele, literalmente, jogou o arquivo para o smart-watch de L e disse:

–Apenas isso.

L confirmou com a cabeça e saiu do carro. Se despediu de James e voltou para seu apartamento.

De volta para seu apartamento, L começou a olhar as fotos do caso, embora ele já viu muitas coisas horríveis em sua vida, ele se surpreendeu ao ver as fotos das vitimas antes do crime e pós crime. São o total de nove vitimas, oito mulheres e um homem, todos com o mesmo padrão. Os corpos não estavam simplesmente desmembrados e sim rasgados, como se uma fera selvagem pegasse alguém e o destroçasse. Porém cada corpo tinha algo especifico faltando, um corpo faltando um seio, o outro alguns dedos e por aí vai.

L começou a deduzir que as vitimas em potencial eram as mulheres, mas o que explicaria a única vitima masculina, simples, ao ver a foto da vitima antes do crime, dava para notar que ele possuía traços muito femininos e delicados em seu rosto. L confundiria facilmente como uma mulher, e chegou a conclusão que essa vitima foi um acidente. O assassino deve ter confundido ele como uma mulher, foi a única coisa que ele poderia concluir. Olhou o perfil da ultima vitima e viu que o local do crime foi o quarto número 99 de um hotel "barato" para os padrões do andar alto.

Como era muito raro pessoas como ele irem para os andares altos, ele mandou uma mensagem para James para poder liberar a entrada dele nos andares altos e saiu novamente de seu apartamento.

Ao sair se deparou com uma mulher de cabelos curtos verde neon, uma moda muito comum nessa época de pintar o cabelo com neon, rosto bonito, piercing nos lábios, vestia uma regata cinza com as alças folgadas, caindo de seus ombros, e um mini short e uma sandália. Era Tália, sua vizinha.

Como tava com pressa, L cumprimentou com a cabeça rapidamente e foi em direção as escadas, Tália se virou para falar algo, mais era tarde demais, L já havia descido as escadas.

Ao sair do prédio, respirou fundo e começou a planejar o que ia fazer, parou um pouco e foi a pé em direção a estação de nave-metrô mais próxima.


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Notas finais do capítulo

Ai mais um capítulo, este adiantado, espero que tenham gostado e por favor comente, Valeu!!!