O quadro escrita por Alexandra Monte


Capítulo 8
Família.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu passei um tempo sem atualizar a fic, é que o meu livro me tomou algum tempo, ainda não cheguei a conclui-lo,mas eu pensei que já judiei demais com vocês, por tanto está aqui um capítulo maior que os outros.DEIXEM COMENTÁRIOS NOS CAPÍTULOS, MANDEM MENSAGENS PARA MIM,RESPONDEREI A TODOS (AS).



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Cosima estava mais disposta, isso era um bom sinal. Eu levantei da cama pelo menos umas três vezes para atender meu celular e ela permaneceu dormindo; meu pai e o médico responsável por Nicole ligavam constantemente, “Drª Cormier, estou ligando para informa-la que sua mãe melhorou hoje pela manhã”, “Delphine, sua mãe está comendo”, “Del... Você poderia falar com ela pelo telefone ao menos?”.

Disse a ele que pensaria sobre isso, mas que antes eu deveria esclarecer tudo com a Cosima. Acariciei o rosto dela, que sorriu.

_ Eu dormi muito?

_ Você precisava dormir.

Cosima colocou os óculos e ficou um tempo me observando, sentei na cama ao lado dela, ela ficou sentada recostada na cabeceira da cama.

_ Tem algo para me dizer...

_ Sim, mas não sei como começar.

_ Quando eu precisava dizer algo a Carol e ela sabia que era algo sério, deitava minha cabeça no seu colo.

Deitei no colo dela, enquanto Cosima passava a mão no meu cabelo.

_ Tem algumas coisas que não sabe sobre mim, precisamos nos conhecer melhor. Lembra que te disse da ameaça que fiz a Shay?

Cosima assentiu com a cabeça.

_ Eu já fiz o mesmo com outra pessoa, mas essa eu não só ameacei como cumpri a ameaça. _ Cosima permaneceu calada, mostrei para ela meu braço, olhando de longe ninguém veria e muito menos tocando, graças a técnicas avançadas de remoção de cicatriz, mas se ela olhasse de perto veria uma pequena linha.

_ Delphine...O que...Tem certeza que está pronta para me falar sobre?

_ Eu preciso, tenho que fazer uma ligação essa tarde e quero que esteja comigo, ainda que a pessoa com quem irei falar não seja agradável provavelmente ouvirei duras. O motivo de ter feito isso foi ofender Nicole, minha mãe, ela é uma fanática, ela arranjou um casamento para mim logo que soube que havia conseguido entrar na universidade, disse que me afastaria do meu pai, eu era fraca... Meu pai me achou na banheira e Nicole me internou em um hospício, fiquei lá até aprender a encenar, até ela achar que eu estava “curada”, voltei para casa, pedi á amigos que me ajudassem e fui embora.

_ Ambas temos problemas com as nossas mães.

_ Adel é um doce perto de Nicole. Ela queria que eu ficasse presa naquele lugar até curar minha “doença”. Agora ela está em um hospital ao qual eu paguei o tratamento e terei que ligar para ela a tarde.

_ Delphine_ Cosima continuou passando a mão pelos meus cabelos, mas dessa vez ela tocou meus lábios_ Como a Ellen não encontrou nada sobre você?

_ Quando entrei na Dyad Aldous sabia que estive na instituição, ele me ofereceu destruir essa parte da minha vida. Seria um recomeço , ele estava certo.

Continuava olhando para Cosima, estava esperando o momento onde tudo daria errado, o momento em que os meus segredos acabariam com o que tínhamos construído.

_ A que horas vai falar com a sua mãe?

_ Três horas.

_ Faremos no escritório da Adel, temos que fechar bem a porta porque Ellen não entende o conceito de privacidade_ Cosima riu.

_ Você reagiu muito bem...Na verdade melhor do que eu pensei.

_ Você sempre esteve do meu lado, mesmo quando suas ações não fazem sentido sempre é para me proteger, a mim e as minhas irmãs, eu não poderia ter outra reação. E eu quero ouvir mais sobre tudo isso, quando estiver pronta. Talvez tenha percebido que sempre que tentamos ficar mais intimas alguém atrapalha, bem Drª Cormier, a casa está calma agora.

Toquei o rosto dela. Cosima beijou meu nariz, meu rosto, meu pescoço, depois ela tirou a blusa, foi quando ouvimos batidas na porta.

_ Cosima estamos lhe esperando há um bom tempo para tomar café da manhã, desça agora! O que você está fazendo, pode ser feito a noite.

Ouvimos ela descendo as escadas.

_ Ela tem razão podemos continuar a noite.

­_ A menos que elas decidam vir para uma noite do pijama no meu quarto.

Carol estava sentada a mesa, estava com uma boa aparência o que indica que estava se recuperando muito bem, Cosima deu um beijo em Adel, depois outro em Carol e voltou para sentar ao meu lado. Ellen lançava olhares nervosos para mim, percebi que as unhas da sua mão estavam roídas e ela batia a mão na mesa fazendo os talheres tilintarem.

_ Adel estava me dizendo que você trabalha com a Cosima.

_ Sim, no mesmo prédio inclusive.

_ Isso é bom_ Disse Adel_ Cosima é uma boa menina, mas precisa ser vigiada de perto.

_ Adel Cosima não é mais uma menina, tão pouco alguém que não sabe se cuidar.

Meu celular tocou.

_ Pode atender, não precisa se retirar da mesa.

Meu pai fala inglês, mas não quis que todos a mesa soubessem do conteúdo da nossa conversa.

_ Père lui dire que je vais appeler trois heures parce que tout cet intérêt pour me parler maintenant? De Ameli il? Dites que vous mandeium câlin, lui dire que je vais leur rendre visite tous les jours, je vous remercie père. Oui, trois heures.

[Pai diga a ela que ligarei as três horas, porque todo esse interesse em falar comigo agora? Améli está ai? Diga que lhe mandei um abraço, diga que vou visita-los qualquer dia, obrigada pai. Sim, as três horas.]

Todas estavam comendo, e eu pensei que tudo ficaria bem, peguei uma faca para passar geleia na minha torrada, Cosima me pediu que passasse na dela também, quando levantei a faca Ellen surtou.

_ Cosima você tem que ter cuidado!_ Adel pegou no braço dela.

_ Sente-se Eleonor!

_ Você defende essa mulher, mas você não a conhece tia como eu conheço. Ela é louca! Tão louca que já esteve em um hospício, e eu não sei porque, pode ter sido qualquer coisa, ela pode ter assassinado alguém. Ela também tem uma filha, o nome da criança é Kira, e vejamos ela estava na sua mesa, tocando em facas, pior ainda ela dorme com a sua filha.

Eu mantive a calma, continuei comendo minha torrada, Cosima tocou minha mão atrás da mesa, eu tentei acalma-la com um olhar. Adel levantou e largou o guardanapo na mesa .

_Você está descontrolada, olhe para você , eu sabia que usa drogas, mas a idiota da minha irmã que não vê nada lhe defendeu.

_ Acho que preciso me defender, nenhuma afirmação da Eleonor são verdadeiras, Kira é minha sobrinha.

_ Nós sabemos Delphine, a sobrinha da Adel deve estar cansada, melhor se retirar agora Ellen.

_ Está bem, eu já entendi você é uma boa manipuladora, mas eu não permitirei que você machuque a Cosima.

As três horas eu liguei para o meu pai.

_ Não te preocupa Ellen saber de tudo?

_ Eu me preocuparia se você não soubesse de nada. Papa, vou colocar no viva voz, estou aqui com a Cosima.

_Oi Cosima.

_ Oi senhor Cormier.

_ Louis, pode me chamar assim. Del me disse que você é muito bonita e inteligente, e eu disse a ela que essa combinação é rara por tanto nada de deixar a Cosima escapar entendeu Del?

_ Papa..._ Cosima sorriu. Nicole?

_ Vou passar pra ela, muito bom falar com você Cosima_ Ouvi a voz fraca de Nicole_ Je dois parler anglais?[ tenho que falar inglês?].

_ Oui Nicole, tem alguém aqui comigo que está te ouvindo.

_ Seu pai me disse...Uma namorada, não era o que eu imaginei para minha filha.

“ Não sou algo que possa ser moldado”.

_ Mas Louis disse que você está feliz, depois do seu acidente eu me culpei, tentei ver o que estava fazendo de errado, então pensei que sua falta de fá havia levado aquela noite, e que você precisava ser curada, mas ao que parece a louca era eu. E quando fiquei doente Louis não tinha como pagar meu tratamento, mas você fez isso, poderia me deixar morrer, mas me ajudou.

_ Você sempre será minha mãe Nicole_ Ela estava se controlando para não chorar.

_ Louis me disse nome dela, é...Katrina não é?

_ Cosima .

_ Claro, obrigada Cosima por estar ao lado da minha filha, eu percebo que ela é uma Delphine diferente.

_ Eu acho que ambas nos ajudamos ultimamente...

Quando entrei no quarto ele estava iluminado por velas, procurei Cosima pelo quarto achei-a em uma banheira com espuma, uma banheira que cabia duas pessoas, quando me viu ela abriu os olhos.

_ Quer tomar banho?

Tirei minhas roubas e me posicionei entre Cosima e a banheira, molhei seu pescoço, toquei seus seios em um abraço, e desci minhas mão carinhosamente por todo o seu corpo.

_ Nossas famílias são bem complicadas.

_ São sim. Famílias sempre são complicadas.

_ Ainda assim, quero construir uma família complicada com você.

Isso foi à forma da Cosima me pedir_ discretamente e ao seu modo_ Em casamento.

_ É o que eu mais quero.


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Notas finais do capítulo

Estou pensando em depois de concluir essa Fanfic escrever uma história original, se eu decidir escreve-la, deixarei o nome no último capítulo da fic.



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