Undisclosed Desires escrita por Larissa Redfield


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hello gente ♥
Não é minha primeira história, mas é a minha primeira Olicity. E Olicity não tem como não gostar.
o primeira capítulo vai ser narrado só pela felicity e o segundo já vai ser pelo Oliver. Então comentem, favoritem e me deixem mais feliz.
Música do capítulo - So What da Pink - https://www.youtube.com/watch?v=FJfFZqTlWrQ



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So What

Eu treinava com um saco de boxe na minha tenda quando vi Roy chegar.

— Hey coração. O general quer falar com você. - Ele disse encostado no batente enquanto me observava treinar.

Estreitei os olhos.

— Já disse para não me chamar assim, Harper.

Ele riu.

— E é por isso que eu continuo chamando. - disse com deboche e saiu da tenda, enquanto eu dava um sorriso mínimo enquanto tirava as luvas.

Roy Harper era como um irmão mais novo para mim. Ele tinha apenas dezessete anos, então era o mais novo daqui. Eu o defendia sempre, por conta das vezes que ele arrumava briga com qualquer outro soldado mais velho. E ele era o único além do meu irmão aqui que não fazia qualquer tipo de piada machista sobre eu ser a única mulher aqui. Com o tempo eu ganhei meu devido respeito aqui, mas nunca o suficiente.

Me dirigi a cabana do meu irmão, estava nevando era a época mais fria na Rússia. Entrei na cabana e encontrei meu irmão encostado na mesa mexendo em alguns papéis, e assim que me viu ele sorriu.

— General. - disse fazendo continência. Por mais que ele fosse meu irmão, aqui ele o General Palmer e eu o Soldado Smoak e eu respeitava isso, por mais que estivéssemos sozinhos.

— Felicity. - Ele deu um sorriso sincero. — Estamos a sós. Pode me chamar de Ray.

Eu apenas assenti e me sentei na cadeira de frente para ele.

— Roy disse que queria falar comigo.

Pela cara que ele estava eu devia presumir que ele ia me pedir um favor. Conhecia Ray o bastante para saber quando ele estava hesitando para me falar algo.

— O que quer me dizer Ray? Sabe que eu odeio rodeios. - Disse um pouco áspera e ele sorriu.

— Sempre doce como um limão, Felicity.

Eu revirei os olhos, odiava quando as pessoas simplesmente não conseguiam me falar algo.

— Sabe Felicity, quando papai morreu , eu tinha apenas dezesseis anos. E você oito. Eu poderia ter te mandado para um abrigo. - Arqueei as sobrancelhas. — Mas eu preferi assumir a frente e te criar feito um pai. E foi o que eu fiz, não foi?

— Por que isso agora , Ray?

— Eu arrumei uma briga e tanto com a Waller para ela deixar eu te trazer junto comigo para o exército Russo. E você provou seu devido valor. Mas ainda é um mero soldado.

Eu odiava quando Ray se referia a mim deste modo. Um mero soldado. Eu havia feito muito mais coisa como soldado do que ele como general. Não que ele não fosse um bom general, porque ele era. Mas as vezes eu achava que simplesmente ele não era mais o mesmo Ray que cuidou de mim durante nove anos.

Ele assumira o posto quando o General Ivan havia sido aposentado. E desde então ele tinha algumas reuniões secretas, e estava cada vez mais severo com todos. Ele até havia dado um tiro no pé de Roy por ele não conseguir ainda atirar direito. Sendo que ele chegou aqui só faz quatro meses.

Ele percebeu pelo meu punho fechado que eu não havia gostado nem um pouco do que ele havia dito.

— Não fique brava, irmãzinha. Chegou a hora de mostrar seu valor.

O olhei incrédula. O que diabos ele estava falando.

— Vai me mandar para a guerra?

Ele sorriu enquanto acariciava meu cabelo.

— Quase isso, Fel.

Ray estendeu uma pasta preta com um adesivo de "extremamente confidencial", e enquanto eu ia folheando mas eu me sentia traída.

— Isso não pode ser verdade ... - murmurei atônita.

Aquilo era documentos sobre a morte do meu pai. Havia fotos, cena do crime ... E eu simplesmente não podia acreditar.

Durante anos acreditei que a morte do meu pai fora numa missão na Nicarágua junto do exército Chinês. Pelo que eu sabia o terrorista Raul Menendez havia o matado com um tiro na cabeça. Mas pelo que eu lia naquele momento.

— Ele foi assassinado Felicity. Ele foi contra as próprias regras para salvar aquele filho da puta americano. E adivinhe só quem o matou?

Deu um riso sem humor.

— Robert era o melhor amigo do papai, Ray. Como é possível?

Disse sentindo um nó se formando na minha garganta por ter de reviver essas lembranças.

— Seu próprio País acima da amizade ... Lembra? - ele engoliu em seco. — Eu também não acreditei de inicio. O General Ivan estava lá Felicity. E além do mais, Robert não comparecer ao enterro do papai foi a prova final de que ele é um traidor.

Ficamos alguns minutos em silêncio até que eu me pronunciei.

— Por que me contar isso agora, Ray? - ele abriu a boca para falar, mas eu o interrompi. — Não me venha dizer que achava que eu deveria saber. O conheço bem o bastante para saber o quanto você sabe ser persuasivo sobre algo.

Ele ponderou então começou a andar em círculos na cabana.

— Quando eu finalmente aceitei a verdade, Felicity, eu quis vingança, eu quis ir até os EUA e matar Robert com as minhas próprias mãos. - eu também estava me sentindo assim naquele momento. — Mas Ivan colocou minha cabeça no lugar. Eu era só um moleque de dezesseis anos contra um exército americano. Ele me convenceu a esperar o momento certo para acabar com ele de uma vez por todas. E esse momento é agora.

— O que vai fazer Ray? Começar uma guerra contra os EUA?

Disse sarcástica.

— Esse seria o Plano A Felicity. Mas o filho da puta morreu na Dinamarca há um mês.

— Problema resolvido. - Disse me levantando e me dirigindo a saída.

— Não Felicity. Eu tenho um Plano B. Minha vingança ainda não está completa. Oliver Queen é novo general.

— Aquele Playboy americano? Quem diria.

Nunca cheguei a conhecer Oliver por nunca ter ido aos EUA. Mas até alguns anos atrás ele estava sempre nos jornais por estar metido em qualquer confusão envolvendo festas, mulheres, álcool e drogas.

— Pois é. Parece que o pequeno Queen amadureceu. E por isso ele será nossa fonte de vingança.

— Nós o mataremos?

— Nós não Felicity. Você o matará. - Ray sorriu maldosamente.

— Sozinha? - perguntei baixo. Não que eu tivesse com medo. Já que eu nunca tinha medo. Mas parecia realmente arriscado.

— Você se infiltrará no exército americano, vai descobrir todas as táticas, missões e informações que souber deles e os enfraquecerá e por fim, matará Oliver Queen.

— Mulheres não são permitidas como soldado no exercito americano! - disse exasperada.

— Você será uma exceção. Eles te encontraram a beira da morte numa missão daqui a três semanas na Somália. Você conquistará a confiança deles como a boa soldado que você é.

Eu neguei o olhando atônita. Como ele podia me colocar sozinha numa missão tão arriscada?

— Pode não dar certo Ray. Por quê eu? Mande o Petrik, ou vá você mesmo.

— Eu planejo isso a anos Felicity. Vai dar certo. Essa missão é de família. Não posso envolver qualquer outro soldado. E Oliver me conhece, mas não conhece você.

— Serei executada em praça pública ...

— Só se eles descobrirem. Seja cuidadosa e tudo correra bem. Ele matou nosso pai Felicity. Quantas noites passamos chorando por não ter ninguém alem de nós mesmos? Chegou a hora deles pagarem.

Ponderei, era minha vez de mostrar meu valor a meu irmão. E eu tinha que vingar a morte de meu pai. O melhor homem que eu conheci.

— Eu topo.

Ray sorriu e pegou duas taças enchendo com vinho.

— A vingança. - ele disse me entregando a taça.

— A vingança. - Sorri maldosa batendo contra sua taça.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.