Oi, meu nome é Jake, e eu vou contar uma história que mudou a minha vida...
Quando eu tinha quinze anos, me apaixonei por uma simples garota... Maya Sttivet, uma garota quetinha do meu curso de música. Ela não falava a aula toda, mas quando tocava em seu violoncelo... valia mais que mil palavras. Me apaixonei logo na primeira vez que a vi tocar, quando ela foi toda envergonhada, e terminou arrasando, tocando em plena sintonia com as notas. Ela estava usando um vestido vermelho, que destacavam seus cabelos loiros escuros e olhos verdes. Seus lábios se fechavam tão firme, que ás vezes perdiam toda a cor, como se o sangue fosse para as mãos. Ela estava com total concentração sobre sua música, mas tocava com a maior naturalidade. Eu não gosto muito de violino, sou mais pra guitarra, rock in roll, porém admito, que quando a conheci, parti a gostar mais de Mozart, e dos clássicos...
Mas não era apenas eu que admirava, notei que ela também curtia minhas notas. E assim começamos a nos falar, combinamos um encontro e... começamos a namorar. No começo era muito difícil, pois somos de mundos completamente diferentes, até o tipo de música que gostamos indica nossas diferenças. O que música clássica tem haver com Rock? Nada... Mas parece que isso é que nos torna especial, que a torna especial... Ela é completamente diferente de mim, é meio chatinha (em sentido bom), é bem alegre (eu sou mais careta), e o principal... Ela toca de uma forma que, nem eu, nem ninguém toca - ela é muito boa no violino. Mas algo que nós dois temos em comum, é que somos apaixonados por música.
Tive muita dificuldade com o pai dela, pois ele não me achava uma boa influência pra ela. Ele não gosta do fato de eu tocar Rock, não gosta do meu cabelo em forma de topete, não gosta que eu apareça Domingo á noite na hora do almoço na janela de Maya enquanto canto e toco violão... Ou seja, ele já deixou bem claro que não gosta de mim. Mas esse não é um motivo para eu terminar com Maya. Teve muitas dificuldades no caminho... Ela tinha ciúme das mulheres que gritavam nos meus shows (que eram shows de rua, ou em festas), ela também não gostava quando eu discutia com o pai dela, eu tinha ciúme do ex dela, que queria voltar com ela... Resumindo – houve muitos obstáculos para nos separar, porém o nosso amor falou mais alto, e nada nos distanciou.

Bom... quando falo que nada nos separou... foi até agora.