Semideuses escrita por ClaryJackson


Capítulo 4
Luke Castellan


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Eu posto diariamente, ou dia sim dia não.
Beijos...



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P.O.V Lance

Eu odeio quando a Taisa faz isso. Você diz uma coisa, ela faz outra, como se não te escutasse. Ela age como se fosse uma criança. Não percebi como estava gritando hoje, eu realmente me exaltei. Mais a Taisa... To cansado de ser a babá dela.

"celular tocando"

Lance: Alô?

XxX: Alô, er... A Taísa ta ai?

Droga eu atendi o celular dela.

Lance: Hum... Só um minuto.

fui até o quarto da minha irmãnzinha entregar o celular.

Taísa?

—É Tai, droga!—disse ela sentada na cama. De costas pra mim.

—Ok, Tai... Telefone!

—Hum...—ela se virou e depois se levantou. Pegou o celular da minha mão e voltou para onde estava.—Obrigado.

—Denada, se precisar...—eu era um idiota. Há minutos atrás eu estava brigando com ela e agora sou todo carinhoso. Por isso essa menina é tão mimada. Tem tudo que quer na hora que quer.

Sai do quarto, não iria atrapalhar sua conversa.

P.O.V Taisa

Taisa: Angie, oi.

Angelli: Oi, quem foi que atendeu?

Taisa: Meu irmão.

Angelli: O que estava gritando com você?

Taísa: Exatamente.

Angelli: Você ta bem? Ele brigou depois que eu fui embora?

Taísa: Isso não importa. Não mesmo.

Angelli: Ok, eu liguei pra saber se você quer vir na minha casa.

Taísa: Parece uma boa ideia.

Angelli: Olha, eu vou te mandar uma mensagem com o endereço... Te vejo mais tarde. Tchau.

Taísa: Ok, tchau.

Vou me arrumar... Pelo menos vou fazer algo divertido. O que não faço á semanas.

Fui até o guarda roupa e escolhi uma roupa qualquer, peguei meu skate que eu tanto amo e desci.

—Onde você vai filha?—perguntou meu pai.

—Na casa de uma amiga...—respondi e sai.

***

*Tom Dom*

—Er... Oi, você deve ser a amiga da Angie... Pode entrar.—disse a mulher de cabelos pretos e olhos castanhos que atendeu a porta.

—Obrigada.—ela me deu passagem e eu entrei. A casa era incrívelmente aconchegante. Tão detalhada e tão linda. Senti até cheiro de biscoitos. Não por que ela estava fazendo-os, mais por que a casa cheirava assim.

—Hei, Tai.—disse Angie saindo de algum lugar que eu imaginei ser o corredor. Ela me abraçou.

—Oi Angie.

—Vamos pro meu quarto, é melhor lá.—disse e puxou a minha mão... Me levando para seu quarto.—Deixe seu Skate ali no canto.—disse assim que chegamos. O quarto dela era bonitinho, organizado e cheiroso. Percebi que ela tinha algumas prateleiras, com algumas fotos e um nome Luke Castellan.

—Quem é?—perguntei curiosa.

—Meu... Pai.—senti uma pontada de dor em sua voz. Talvez não devesse ter perguntado.

—Oh, Er... Ele...

—Sim. Não sei como, pois minha mãe não me diz mais sim, ele morreu.—me senti mal por ela, deve ser ruim não ter um pai. E eu sabia disso. Eu ainda me lembro daquele dia.

Flashback On

—Mãe, onde está meu pai?

—Não sei... Querida, eu realmente não sei.—ela dizia as palavras com dificuldade, como se tivesse medo, e desespero.

—Não o vejo há dias...—disse Lance. Que no momento estava chorando. Desconfiava que ele sabia de algo e eu não. Afinal, ele sabia de tanta coisa.

—Calma querido... Ele vai voltar, tenho certeza que sim...—e foi assim durante dias... Minha mãe e meu irmão andavam juntos, fiquei com ciúmes. Afinal, se tivesse que esconder algo, escondia dele, que era o mais novo.

—Mãe... Me diga a verdade! Eu preciso saber...—ela e meu irmão trocaram olhares de relance e eu pude ver que ela estava pedindo permissão dele. Por que?

—Taisa, o papai está em uma... Missão. Ele é como um super herói.—disse Lance.—Como agente.

—Como assim?

—Ele cuida dos monstros... Que tem no mar.

—Não entendi.

—Olha, você já tem 13 anos, merece saber.—disse minha mãe.—Sente -se aqui no sofá.—pediu e assim fiz.—Bom... Você sabe sobre aqueles seres mitologicos, deuses e tal, não sabe?—perguntou e eu assenti. Aprendi isso na escola.—Seu pai e eu somos semideuses. Filho, desses deuses.

—Jura?

—Sim.—respondeu Lance.—Assim como nós, filhos deles.

—Seu pai é filho do deus dos mares, por isso ele cuida desses monstros lá.—completou minha mãe.

—Mas ele tá bem?

—Nã sabemos, ele não manda mensagem há dias...—e assim eu soube que era uma semideusa.

Meu pai continuou desaparecido por dias, foi como se algum buraco se abrisse no meu peito. Me corroia a cada instante... Minha mãe tentava ser forte, mais eu sentia que ela estava destriuda. A cada hora, era pior.

Flashback Off

—Eu sinto muito.—disse a ela.

—Tudo bem, ele morreu antes de eu nascer... Isso ajuda na dor.—uma vez meu pai me disse que quando eramos filhos de deuses ou semideuses, ficavamos muito ligados a nossas origens. Isto é, a dor de perder alguém da família era grande demais. Mais ela era humana, devia ser mais facil.

Sorri um sorriso torto e me sentei ao lado dela. Logo começamos a conversar animadamente.

***

Fui embora por volta das 7 da noite, com meu Skate. De repente avistei um pista. Não fará mal nenhum se eu ficar aqui um pouquinho.

Cheguei perto e desisti assim que o vi. Esse garoto estava em todo lugar? Queria ir embora sem que ele me visse, mais como eu não tenho sorte.

—Taísa... Taísa...

—É Tai, eu já falei.

—O que faz aqui essa hora?

—Fugindo de jantar com você.

—Pra sua alegria isso não vai funcionar, por que já já eu vou lá, estou esperando minha mãe chegar.—revirei os olhos.—Você anda de Skate.

—Não, o que esta na minha mão é só de enfeite mesmo.

—Calma.... Vem andar com agente. Quem sabe fazer uma competição—Olhei ao redor e vi seus amigos. Um deles estava no canto escrevendo. Senti algo ao ve-lo.

—Não.

—Ta com medo... Taisa?—o olhei e revirei os olhos novamente.

—Claro que não... Até por que eu ganharia.—ele soltou um risada e me encarou.

—Você não ganharia, ninguém nunca ganhou de mim.

—Isto é um desafio?

—Se você quiser.

—Então tá.—disse e peguei o Skate na mão, indo até a pista.—Vamos ver quem vai ganhar...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Comenten...
Recomendem...
Eu ficaria muito agradecida se fisessem isso!
Beijos...



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