Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

tá aí o tão grande esperado capítulo 5 HUAOSHAOSUAHO
espero que gostem, dei duro nesse cap. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/63497/chapter/6

Melissa P.O.V

Chegamos ao gramado e tinha muitas pessoas lá. Eu queria encontrar Camy, mas não conseguia. Era muito barulho, muita gente, muito empurra-empurra.

Guilherme e Luck ainda estavam ao meu lado.

- Gui, me ajuda a procurar a Camy? – Gritei no ouvido dele, para que possa me entender.

- Claro! Mas tem muita gente aqui não acha? Vamos sair dessa budega...!

- Não, sem a Camy eu não vou em bora daqui!

- Já a achei. – Disse Luck no meu ouvido.

Olhei para trás e ele estava segurando Camy pelo braço, para que ela não fugisse. Eu também faria isso.

- GENTE VAMOS EM BORA DAQUI LOGO EU NAÕ AGUENTO MAIS! – Camy gritava e puxava Guilherme. Guilherme me puxava e eu puxava Luck.

Andamos e andamos, até que chegamos a uma praça não tão distante da escola.

Não tinha absolutamente ninguém lá, só nós. Havia alguns bancos, muito verde e um sol de rachar.

Joguei-me literalmente na grama gelada e fiquei olhando para as arvores que balançavam ao vento.

Camy fez o mesmo.

- Duas loucas – Guilherme riu e sentou em um banco.

- Ai que calor, cara. – Eu disse. – Me ajuda a levantar Luck? – Disse me sentando.

Ele estendeu a mão. Havia um pentagrama tatuado no pulso dele. Ele é o que? Um macumbeiro?

Apertei a mão dele e ele me levantou.

- Nossa! Você é forte em!- Disse.

- Obrigado. – Ele disse se direcionando para um banco.

Gui se levantou do lugar onde estava sentado e veio correndo em minha direção.

Eu fiquei muito assustada, e sai correndo dele.

Não agüentei e comecei a rir correndo em círculos na praça.

- AH VOLTA AQUI MOCINHA! – Gritava Gui correndo e rindo atrás de mim

Parei de correr do nada e ele me agarrou pela cintura.

- Sabia que eu ia te pegar! – Disse ele rindo.

Não conseguia conter meu riso.

- Tá bom, agora me solta.

 Guilherme P.O.V

Soltei-a, e ela se virou. Dei um selinho nela.

Um selinho que me despertou sentimentos. Eu sei que eu a conheci hoje, mas já gostei dela de primeira.

Ela olhou pra mim totalmente pálida e assustada. Depois olhou por trás de mim e me deu um abraço.

- Não está muito cedo pra isso, Gui? A gente se conheceu hoje. – Ela sussurrou.

- Não. – Larguei-a. – Foi só um selinho.

- Tá bom, agora vamos acordar a Camy e voltar para a escola. Eu quero minhas coisas.

- Beleza.

Fomos em direção a Camy e Melissa se ajoelhou ao lado dela.

- ACOOOOOOOORDA MENINAAAA! – Ela gritou, no ouvido de Camy.

Camy deu um pulo.

- MAS O QUE É ISSO GAROTA? QUER ME MATAR? – Pediu.

- Vamos voltar a escola, pegar nossas coisas. – Respondi.

Camy se levantou, tirou grama do cabelo, olhou pra mim e disse:

- Vamos então. Depois nós vamos matar aula na casa da Mely.

- QUE? COMO ASSIM NA MINHA CASA? – Gritou Melissa.

- Seus pais e seu irmão gato só chegam na sua casa de noite. – Falou calma.

- Tá bom então. Vamos fazer o que lá?

- Tirar da tomada seu telefone, fazer pipoca e assistir algum filme.

- Pra mim tá beleza. – Disse Mely. – Você vai? – Olhou pra mim.

- Posso? – Pedi.

- Claro! – Exclamou.

- Então eu vou.

Melissa foi em direção ao metaleiro bizarro que eu não sei o nome, e se sentou do lado dele.

- Mas o que é... – Me interrompeu.

- SHIIIIIIIIIIU! Eu quero ouvir o que eles estão falando... – Disse Camy.

Fiquei prestando atenção nos dois. Mely parecia estar feliz.

Ela deu um beijo na bochecha deles e eles se levantaram. Vieram em nossa direção.

- O Luck vai também. – Disse ela.

- Mas olha, eu não quero ninguém “se comendo” na minha frente ou do meu lado. – Disse o metaleiro encapetado.

Mely e Camy caíram no riso.

- Relaxa Luck. – Disse Mely com um enorme sorriso no rosto. Gostei disso não! Se eu quiser beijá-la, não pode? – Vamos então. – Disse ela segurando a mão de Luck. Também não gostei disso!

Andamos um pouco e chegamos à escola. Havia poucas pessoas, que já estavam indo matar aula. Mas que escola é essa? Bando de vândalos.

- Que idiotas, roubaram a idéia da Camy. – Disse Mely. Já não estava mais de mão dada com Luck. Acho muito bom.

- Vamos pegar nossas coisas e sair correndo desse lugar. – Disse Camy.

- Por mim beleza. – Mely subiu de cavalinho nas costas do Luck – Mas só se o Luck me levar. – Caiu no riso.

Senti meu rosto queimar, meus dedos se estralarem, e meus dentes rangerem.

Melissa saiu de cima de Luck. Me acalmei e disse:

- Vamos então. – Disse já andando.

- Hey, Gui! Espera aí... – Disse Mely correndo para me alcançar. Ela segurou meu braço e eu parei de andar. – Nossa. Essa escola estava pegando fogo ou não? Parece estar normal, pra mim.

- Pra mim também. – Voltei a andar.

Chegamos todos na sala, pegamos nossas coisas no maior silencio e fomos embora.

Sem nenhuma palavra. Parecia que até tinha morrido alguém.

Quando estávamos virando a quinta esquina, vi um professor vindo em nossa direção.

- O que? Ah mas eu não creio! Gente, vamos sair correndo. Mely aonde é sua casa?

- Por que sair correndo? Tá louco? Minha casa é por ali – Apontou o local.

- Tem um professor vindo aí.

- Que? Vamos voar então. – Atravessou a rua e saiu correndo em direção á uma casa azul, pegou uma chave do bolso da calça, abriu a porta e fez um sinal para entrarmos logo.

Tampei minha cara e corri até a casa dela. Camy e Luck fizeram o mesmo.

Camy chegou a casa, jogou o fichário dela no chão e se jogou no sofá:

- AH SE AQUELE PROFESSOR NOS PEGAR... ESTAMOS LASCADOS!

- Não estamos não. Fora da escola ele não é nada relacionado a nós, e não é superior. – Disse Luck.

- Eita, você é foda cara! – Eu disse.

Mely subiu as escadas de madeira e depois de alguns minutos voltou.

- Pessoal, vocês querem alguma coisa? – Disse ela tirando o casaco que estava amarrado na cintura. – Tipo, água, coca-cola...?

- Não, não... – Disse Camy.

- Eu também não. – Luck.

- Eu quero água. – Eu disse, com segundas intenções.

- Vem comigo então, Gui. – Ela disse vindo em minha direção e segurando minha mão.

Fomos até a cozinha, ela abriu a geladeira branca e enorme, pegou uma garrafa e colocou em cima da mesa.

Mely pegou no armário um copo, colocou água e me entregou.

Peguei o copo, tomei um pouco e coloquei em cima da mesa.

- Mely... – Disse se aproximando mais dela. – Me dá um beijo.

- Por quê? – Disse ela, e me beijou.

Coloquei minhas mãos na cintura dela e ela começou a mexer no meu cabelo.

Logo ouvimos um grito da Camy e um barulho estranho.

Soltei-a e perguntei:

- Mas o que aconteceu?

- Nada, deve ser só ela dando mais um pití, tentando ligar a televisão. Ela SEMPRE faz isso.

- AHH UMA BARATA! MATA, LUCK, MATA! – Camy gritava.

- É melhor a gente ir lá.

- Nem é. – Ela me deu um selinho.

- É sim. – Disse indo até a sala, e Mely me seguindo.

Quando chegamos à sala, vi uma cena totalmente estranha. Acho que seria a primeira e única vez que viria uma coisa daquelas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ohh, o que será que eles viram? O:
quer muitos reviews Õ/
Obrigada por ler.