A Bela e a Fera-Captain Swan escrita por darthfangirl


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

--LEIAM ESSA NOTA, POR FAVOR!
Oiee ~desvia de pedra
oi, gente. De verdade, do fundo do meu coração, me desculpem pelo atraso!!!! eu ainda quero postar uma vez por semana, mas eu tive alguns (vários) imprevistos. Eu sabia exatamente o que eu queria pro 2º capítulo, mas simplesmente não conseguia escrever! eu escrevia e tinha que apagar por que ficava uma porcaria! e quando eu finalmente consegui voltar a escrever, eu deletei o arquivo sem querer :( aí eu comecei a escrever na última folha do caderno durante as aulas para postar logo. aí eu perdi a folha! aí tive que escrever de novo. e, finalmente aqui está o novo cap!!!! :) :) eu queria agradecer a linda da Heloisa pelo acompanhamento e pelo comentário! sua divaaa te



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Eu simplesmente congelei. Olhei nos olhos do meu pai esperando encontrar um vestígio de mentira ou piada, mas tudo o que encontrei foi dureza e imparcialidade. Eu não conseguia acreditar. Como assim eu ia me casar?! Isso não podia estar acontecendo. Eu encarei meu pai incrédula. Ele apenas desviou o olhar e voltou a se sentar em sua poltrona em frente à lareira.

–Senhorita Swan? -me virei para encarar o outro homem sentado na sala, lembrando apenas naquele momento que ele estava ali. –Eu sou o Sr. Smith. Trabalho para o Sr. Jones, seu futuro esposo. -Ele completou, se levantando e fazendo uma pequena reverência. -Acredito que a senhorita esteja confusa em relação a tudo que está acontecendo, mas se seu pai permitir, creio que possamos tomar ou comer algo enquanto lhe explico tudo. Não creio que seu pai se importe se sairmos a sós, não é, Sr. Swan? –Sr. Smith disse, olhando meu pai, quase que o desafiando a retrucar. Na verdade, a sua última frase me pareceu mais como uma afirmação do que como uma pergunta.

–Hum, é claro, é claro Sr. Smith. –Meu pai respondeu prontamente.

–Ótimo. Senhorita Swan –Sr. Smith me chamou abrindo a porta da casa e segurando-a para que eu pudesse passar.

Eu o segui para fora ainda meio atordoada, digerindo aos poucos a informação.

–Vamos entrar em algum lugar pra comer. Está muito frio. –Ele disse enquanto se encaminhava para a praça da vila.

Nevava. Eu seguia o tal de Sr. Smith. Ele ia em direção ao único bar da vila. Eu seguia ele e ia em direção ao bar. E ele me guiava até o bar enquanto eu seguia ele e nevava. Confuso? Não mais do que a minha cabeça.

Nós contornamos a fonte da praça, e eu paro para observá-la. Parece que fazem dias que estive ali, sentada com August e Neal. Tanta coisa aconteceu nessas últimas horas…

Com esse pensamento, corro para alcançar o Sr. Smith, que já se encontra abrindo a porta do bar, “Caldeirão Furado”, de um cara chamado Tom (qualquer-GRANDE-semelhança com Harry Potter é porque eu sou Potterhead e tirei de lá mesmo. Além disso não vinha um nome bom na cabeça). Nós nos sentamos em uma mesa num local mais reservado do bar, ele chamou o garçom e pediu duas bebidas. Quando os dois copos de cerveja chegaram, ele me empurrou um e indicou que eu bebesse. O olhei meio impressionada, já que normalmente os adultos não me davam bebidas alcoólicas, mas beberiquei a cerveja enquanto o Sr. Smith tomava um gole de seu copo. O observei procurar alguma coisa nos bolsos internos do grosso casaco. Dali ele retirou um envelope branco e me entregou.

–Leia, é para a senhorita. Ao final pode me perguntar alguma coisa, se ainda tiver dúvidas.

Eu tomei o envelope em minhas mãos, o examinando cuidadosamente. Na frente, meu nome numa letra caprichada: “Emma Victoire Margareth Swan”. Eu franzi a testa. Além de John, August e Neal, ninguém sabia meu verdadeiro nome. Marie, minha mãe adotiva, contava que no cobertor no qual eu estava enrolada, no dia em que ela e John me encontravam, estava meu nome bordado. Um nome muito comprido na minha opinião, então para a sociedade eu era apenas Emma Swan. Eu me virei para o Sr. Smith para perguntar como sabiam meu nome completo, mas ele estava virado para a janela ao lado da mesa, bebendo sua cerveja. Decidi deixar a pergunta para depois. Virei o envelope. No outro lado estava escrito “Killian Jones”, e em baixo “Jolly Rogers, Neverland”.

–O que é Never...

–Não!-o Sr. Smith me interrompeu-Não diga o nome em voz alta. Pode ter gente escutando.

–Mas o que é?

–Isso não é algo para discutirmos aqui e agora. Alguém pode escutar. E nunca é bom saber demais. –Ele respondeu misteriosamente, enquanto olhava para os lados nervosamente. Eu dei de ombros e abri o envelope, retirando uma carta cuidadosamente dobrada.

“Cara Emma (é um nome realmente bonito, mas não acho que este seja o momento ideal para cantadas e elogios). A senhorita deve estar estranhando minha falta de formalidade, e não a culpo, porém esse não é o meu forte, e se vamos nos casar, não acho correto nos tratarmos como perfeitos estranhos (afinal é um laço matrimonial, não uma condena de prisão perpétua). Enfim, é sobre isso que eu gostaria de falar (ou, melhor, escrever). Provavelmente o Sr. Smith já te explicou a situação, mas, caso não, aí está: eu preciso de uma noiva. Como você deve saber, na sociedade não são bem vistos casamentos com avançada idade. Não que eu seja velho, tenho apenas um ano a mais que você. Mas também sinto falta de uma companhia, uma amiga, uma confidente. Enfim, mandei o Sr. Smith conversar com seu pai a respeito, afinal tenho que admitir que você é uma garota muito atraente. Se você está lendo isto, é por que seu pai aceitou as condições propostas: nos casamos, e você vem morar comigo. Porém, quero deixar bem claro que não aprovo casamento arranjado e sem amor, então quero lhe propor uma coisa: um casamento de “aparências”, digamos assim. Eu preciso de uma noiva, você não vai precisar se preocupar em acabar casada com alguém chato, sem escrúpulos ou feio (o que pode ter certeza, eu não sou). Nós dois vamos ter companhia, e se um de nós dois se apaixonar por outra pessoa, damos um jeito de anular o “casamento”. Pode pensar, mas, sinceramente, acho que é a melhor proposta que você poderia aceitar. Então, pense nisso, por favor.

Com carinho,

Killian Jones.”

Eu lentamente levantei os olhos da carta e olhei para o Sr. Smith.

–Terminou?-ele perguntou. Eu apenas acenei com a cabeça, me encontrava atordoada demais para falar qualquer coisa. -Ótimo. Vamos. -Ele se levantou e deixou umas moedas na mesa. Eu o segui para fora do bar e me sentei com ele em frente a fonte do parque.

–Olha eu sei que é uma decisão difícil, mas preciso que você me dê uma resposta logo. Vou partir amanhã pela manhã. Tem que decidir até lá. Voltamos para a sua casa?-ele perguntou.

–Se importa se eu ficar um pouco por aqui? Preciso pensar. Avise meu pai que não demorarei.-ele concordou e se afastou pela rua em passos largos. Assim que ele sumiu da minha vista, eu corri entrando em outra rua. Parei em frente à casa do carpinteiro e bati na porta. Um “Entre!” foi ouvido. Eu empurrei a porta e vi o pai de August trabalhando (a loja era dele).

–Boa noite, Sr. Gepeto.

–Boa noite Emma, querida. Como vai?

–Bem.-Eu menti, evitando olhar em seus olhos. Quando eu mentia se percebia isso nos meus olhos. Era melhor evitar.

–August está?-perguntei.

–No quarto, com Neal. Quando subir, leve estes biscoitos para eles, por favor.

–Claro -eu respondi pegando o prato e subindo as escadas.

Entrei no quarto de August, e o encontrei deitado na cama conversando com Neal, que estava sentado no chão.

–Hey –eu disse, chamando a atenção dos dois. -Estão falando do que?

–Oi Emma! –disse Neal pegando o prato de biscoitos enquanto eu me sentava ao seu lado. –Não sabíamos que vinha. Estávamos falando sobre o desfile da cavalaria deste ano, Né August? –mas August parecia perdido em seus próprios pensamentos, me olhando como um médico examinando um paciente.

–Você não está bem. –ele finalmente se pronunciou.

–Eu estou sim –respondi tentando dar um sorriso convincente enquanto cravava o olhar no chão.

–Não foi uma pergunta, foi uma afirmação. Emma, nós te conhecemos desde sempre, sabemos quando você está mentindo, sabemos quando você não está bem. Somos seus amigos, pode contar com a gente pra qualquer coisa! O que aconteceu?

Eu olhei para o chão novamente. August tinha razão, eles eram meus amigos, podiam me dar apoio, e isso era tudo o que eu precisava naquele momento.

–Eu...eu vou me casar. –desabafei de uma vez só, começando a chorar.

Contei toda a história a eles. Porém, quando cheguei à parte do segredo, do “casamento de aparências”, hesitei. Eu não podia contar para ninguém. Por algum motivo desconhecido, eu sabia que aquele homem merecia confiança e eu queria que ele confiasse em mim.

–Mas ele não te deu opção? –Neal perguntou, me abraçando.

–Deu, eu sei que ele deu. Mas ele tem razão. Já tenho 17 anos, e nem arranjei pretendentes ainda. Se não me casar logo, vou ficar solteira eternamente. Não que eu me importe, mas também tem John. Ele está muito velho e cansado, não pode mas me sustentar. Preciso dar esse descanso a ele.

–Você tem certeza do que está fazendo, Emma? –August perguntou- Casamentos são para a vida toda.

Não este,” eu pensei “não este.” Eu não podia estar mais enganada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! quero comentários, viu?!



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